quarta-feira, 29 de abril de 2020

Brasil chega a 78.162 casos e 5.466 mortes de coronavírus; são 449 mortes nas últimas 24h

O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta quarta-feira, 29 de abril, a informação de que o Brasil tem 78.162 casos confirmados de novo coronavírus. São, ao todo, 5.466 mortes. Até o último levantamento feito, na data de ontem (28), 32.544 pessoas já haviam se curado. A taxa de letalidade é de 7%.
Na terça, ontem, 28 de abril, foram 5.466 mortes e 78.162 casos confirmados de coronavírus no Brasil. Segundo com o Ministério da Saúde, todos os estados brasileiros já tem casos e mortes por coronavírus.
Segundo informações da pasta, São Paulo tem o maior número de notificações da pandemia, com 26.158 casos e 2.247 mortes.
De acordo com o ministro da Saúde, Nelson Teich, o Governo Federal está acompanhando a evolução dos casos, que estão crescendo em determinadas regiões. “Como a gente tem uma manutenção desses números elevados e crescentes, a gente tem que abordar isso como um agravamento fora da curva da situação. Isso continua restrito aos lugares que a gente sabe que estão vivendo as maiores dificuldades como Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo”, explicou. “O Brasil tem que ser tratado de forma diferente para as diferentes regiões e vamos continuar acompanhando”, finalizou Teich.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, boa parte das mortes registradas nas últimas 24 horas já estavam em investigação, mas tiveram investigação concluída e atualizada no sistema nacional de segunda (27) para terça-feira (28).
“Nas últimas 24h nós tivemos 185 óbitos novos em São Paulo, 73 no Rio de Janeiro, 24 em Pernambuco, 19 no Ceará e 32 no Amazonas. No entanto, destes 474 novos óbitos, 146 foram registrados nos últimos 3 dias, sendo 8 no dia de hoje, 41 ontem e 97 antes de ontem”, esclareceu o secretário.

Ministério da Saúde ajuda os estados

O Ministério da Saúde vem acompanhado a evolução dos casos no Brasil e, principalmente, nas regiões mais críticas. A pasta, para isso, está tomando decisões estratégicas para auxiliar na assistência à população e reforçar medidas de ação no combate ao coronavírus.
“Uma das medidas está na aquisição de respiradores, equipamentos de proteção individual e contratação de recursos humanos para atuar na linha de frente onde há maior necessidade. a partir desta quarta-feira (29) serão distribuídos mais 185 respiradores para as regiões mais afetadas”, disse o Ministério em nota.
O Ministro Nelson Teich realiza, nesta semana, reuniões com os governadores das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste para alinhamento das ações de enfrentamento ao coronavírus para as diferentes áreas do país, conforme cada necessidade.
“Estamos buscando entender o que está acontecendo nos diferentes lugares. A centralização na aquisição dos equipamentos pela União é fundamental para que a distribuição seja baseada na necessidade mais imediata de cada cidade”, explicou o ministro da Saúde, Nelson Teich.

Ministério da Saúde: Grupos de risco

Segundo o Ministério da Saúde, pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comorbidades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma e puérperas, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
Fonte: https://noticiasconcursos.com.br/noticias-concursos/brasil-chega-a-78-162-casos-e-5-466-mortes-de-coronavirus-sao-449-mortes-nas-ultimas-24h/

Em Alagoinhas, estátuas e monumentos históricos alertam para a importância do uso de máscaras no enfrentamento ao coronavírus; iniciativa visa ampliar a conscientização

Em Alagoinhas, monumentos e estátuas amanheceram paramentados com máscaras, nas praças públicas. A iniciativa é uma forma de chamar a atenção e de conscientizar as pessoas que é preciso agir para conter o avanço do coronavírus. No semblante de figuras célebres, como John Kennedy e Rui Barbosa, a máscara de proteção – que, desde o dia 20 de abril é obrigatoriedade entre todos os funcionários e clientes, nos estabelecimentos de Alagoinhas – ganha uma conotação simbólica, diante do enfrentamento à pandemia.

De um dos mais importantes espaços de convivência de Alagoinhas, no centro da cidade, o diplomata, intelectual, advogado, escritor e jornalista Rui Barbosa – de máscara – convida os transeuntes ao espanto e à reflexão. Completamente restaurada, a estátua, que segura, com as mãos, o “pórtico de ouro do sertão”, em analogia à cidade, mantém os óculos, a postura, e, diante da pandemia, também a máscara. Com Kennedy, não é diferente. Em praça pública, no interior baiano, o busto do ex-presidente dos Estados Unidos, que virou ícone das esperanças e aspirações americanas dos anos 60, faz coro – no século XXI – à luta que não é isolada, e segue uma mobilização mundial pelo enfrentamento à COVID-19.

Para conscientizar a população sobre a importância das medidas preventivas, a Prefeitura de Alagoinhas investe em formas de sensibilizar as pessoas a continuarem se cuidando. O poder público municipal destaca a responsabilidade social com que devem ser encarados os desafios e convida o cidadão a mecanismos simbólicos de conexão, em tempos de isolamento. Quem passa por esses locais, ou se depara com os monumentos, é cotidianamente lembrado que também pode se juntar à “onda de conscientização”.

Na Praça Kennedy, o busto do ex-presidente americano também recebeu máscara, como parte da campanha de conscientização. (Foto: Divulgação)

“Unindo esforços, conseguiremos avançar para o achatamento da curva. Se cada um fizer a sua parte, estaremos dando um grande passo para o enfrentamento à COVID-19. Nas praças, nos monumentos, a gente lembra que uma simples atitude faz uma grande diferença no combate ao coronavírus”, destacou o prefeito Joaquim Neto. De acordo com a gestão municipal, máscaras produzidas artesanalmente estão sendo distribuídas, com previsão de continuidade da entrega nos próximos dias. Mais de 500 unidades foram distribuídas, na última semana, nas filas de bancos, lotéricas, correio e Calçadão.



Anvisa autoriza importação de equipamentos usados em UTI

Até então a importação desses equipamentos não era permitida


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação e a doação de equipamentos indispensáveis em unidades de terapia intensiva (UTIs). 
A medida, aprovada ontem (28), foi tomada em função da emergência de saúde pública relacionada à Covid-19. Até então a importação desses equipamentos não era permitida. A medida também visa aumentar a oferta de equipamentos usados no tratamento de pacientes graves com o novo coronavírus.
“A medida só vale para equipamentos que possuam ou que já tenham possuído registro na Anvisa, ou seja, produtos que já foram avaliados pela Agência em algum momento”, informou a Anvisa.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/saude/91248,anvisa-autoriza-importacao-de-equipamentos-usados-em-uti

Câmara aprova suspensão de dívidas de estudantes com o Fies por 60 dias

[Câmara aprova suspensão de dívidas de estudantes com o Fies por 60 dias]
O plenário da Câmara concluiu ontem (28) a votação do projeto de lei que suspende os pagamentos devidos pelos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante a vigência do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia de Covid-19. A matéria segue para aprovação do Senado.
O texto prevê a suspensão do pagamento por dois meses prorrogáveis por mais dois meses. A medida alcançará alunos adimplentes ou com atraso por, no máximo, 180 dias. Deputados de partidos da oposição tentam ampliar a proposta para todos os estudantes que têm o financiamento. O projeto não especifica se os valores suspensos deverão ser pagos logo após o fim do prazo, seja no montante total ou mensalmente, junto com as parcelas normais.
O projeto de lei prevê a suspensão dos seguintes pagamentos: amortização do saldo devedor; juros incidentes sobre o financiamento; quitação das parcelas oriundas de renegociações de contratos.
Na votação de ontem, deputados aprovaram a possibilidade de que os profissionais da área de saúde atuantes no enfrentamento ao novo coronavírus que foram financiados pelo Fies tenham direito à suspensão do pagamento.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/91245,camara-aprova-suspensao-de-dividas-de-estudantes-com-o-fies-por-60-dias

Presidente da FBF diz que Campeonato Baiano não deve retornar na data sugerida pela CBF



Após a sugestão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de retorno dos estaduais no dia 17 de maio, o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ricardo Lima, declarou que é inviável que o Campeonato Baiano volte nesta data. A data foi cogitada durante a reunião entre a CBF e a Comissão Nacional de Clubes na tarde da última terça-feira (29), mas o representante da FBF acha que ainda é cedo para o estado retomar os jogos.

Em entrevista para o GloboEsporte.com, Ricardo Lima esclareceu seu posicionamento. “É uma orientação. A gente está vendo uma política de isolamento e precisa dialogar com governo e prefeituras para que eles possam nos balizar. No dia 17, por tudo que estamos vendo no estado, a gente percebe que é inviável” explicou o presidente.

Ele ainda garantiu que o campeonato será concluído, mas ainda não tem previsões de datas. “Vamos ter cautela, prudência e buscar dialogar para ter segurança e, só assim, fazer com que o campeonato retorne”, completou. 

A FBF divulgou a suspensão do Campeonato Baiano no dia 17 de março. Alguns clubes estão com suas atividades paradas, enquanto os treinos e competições estão interrompidos e os atletas estão em casa, e outros precisaram dissolver as equipes por falta de recursos para manter os salários dos atletas durante a paralisação do estadual. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/54646-presidente-da-fbf-diz-que-campeonato-baiano-nao-deve-retornar-na-data-sugerida-pela-cbf.html

Vídeo distorce falas de Rui sobre investimentos no combate ao coronavírus em Porto Seguro

É falso o vídeo que tem circulado nas redes sociais, o qual sugere que o governador Rui Costa (PT) incentiva a prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira, a "produzir" casos ativos de coronavírus para receber investimentos. 

A montagem, que já recebeu mais de 21 mil visualizações no Youtube, utiliza imagens de uma reunião entre o governador e mais 12 prefeitos de regiões distintas da Bahia, realizada há pouco mais de uma semana, em que o governador explicou os métodos e cálculos aplicados pelo Estado para justificar maior ou menor investimento em determinada cidade. 

No trecho extraído, Rui explica como se dá a média do uso de UTIs em relação ao número de casos: "Para ocupar os dez leitos de UTI aí precisavam ter 200 pessoas simultaneamente ativos com a doença. Evidente que não é suficiente nenhuma quantidade de UTI". 

Em seguida, o governador apresenta a realidade de outros países e demonstra que os 10 leitos leitos já existentes no município deverá, inicialmente, atender a demanda local, já que para ocupá-los integralmente deveriam existir os 200 casos ativos da Covid-19.

Após descontextualizar o trecho utilizado, o narrador do vídeo induz o espectador ao erro, afirmando que "governadores estão pegando o dinheiro do governo federal" para investir em hospitais de campanha ao invés de investir em "hospitais reais". 

Ao ser questionado sobre o diálogo durante o programa semanal Papo Correria, o governador falou sobre a "milícia digital da fake news" e afirmou ser algo que "destrói o país". 

"A última mentira foi com uma reunião em Porto Seguro. Denunciamos ao Ministério Público para identificar e processar criminalmente os autores. Peço que ajudem a desmentir. Já temos muito trabalho contra a Covid-19", enfatizou após ser questionado por um espectador. 

"Infelizmente, todos os dias há uma fábrica interminável de calúnias, difamação, de fakes, de mentiras pelo escritório do mal, por milicianos que passaram a se sentir livres para realizar atividades criminosas no Brasil", acrescentou. Veja a resposta do governador:


 
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247662-video-distorce-falas-de-rui-sobre-investimentos-no-combate-ao-coronavirus-em-porto-seguro.html

Covid-19: Brasil tem mais de 6,2 mil novos casos e 449 novas mortes por coronavírus em 24h

Nas últimas 24h o Brasil registrou 6.276 novos casos da Covid-19 e mais 449 óbitos em decorrência da doença. Os dados são do boletim do Ministério da Saúde, divulgados na tarde desta quarta-feira (29). 

De acordo com o novo boletim, o país tem um total de 78.162 casos da doença e um total de 5.466 mortes pela doença. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247665-covid-19-brasil-tem-mais-de-62-mil-novos-casos-e-449-novas-mortes-por-coronavirus-em-24h.html

Justiça determina afastamento do prefeito de Madre de Deus



A 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), determinou nesta quarta-feira (29) o afastamento por 180 dias do prefeito de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, Jeferson Andrade (PP).  

A decisão, assinada pelo juiz Rui Eduardo Almeida Britto, também exige a posse do vice-prefeitom Jailton Polícia (PTB), no primeiro dia útil após a prolação da decisão. 

Na primeira decisão pelo afastamento do prefeito, a determinação da 1ª Instância foi revertida pelo então presidente do TJ-BA, Gesivaldo Brito. Segundo informações de bastidores, as articulações para a decisão favorável ao gestor de Madre de Deus teria passado pelo secretário Judiciário, Antonio Roques Nunes. Gesivaldo foi afastado do cargo e da função por suposta participação em um esquema de venda de sentenças em casos de grilagem de terra no oeste baiano. Já Antonio Roque foi preso durante a Operação Faroeste, que afastou o ex-presidente do TJ-BA.

A Justiça também determinou que o Banco do Brasil bloqueie de forma imediata as credenciais e/ou senhas bancárias de Andrade para as contas da prefeitura. 

Os réus podem recorrer da decisão. Além do prefeito, são acusados na ação de improbidade administrativa de autoria do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) os então secretário de infraestrutura, João Gustavo de Cerqueira Lima Márcio Garrido Gonçalves Braga; o então assessor técnico de coordenação de obras, José Carlos Barreto da Silva; e o então presidente da comissão de licitação, Celestino Souza Filho. 

O MP-BA apurou duas irregularidade no contrato firmado entre o município e a empresa Ferreira Lima Construções LTDA-ME em 2014, para a execução de via de acesso, com pavimentação asfáltica, drenagem pluvial e terraplanagem para a implantação do parque industrial, pelo prazo de dez dias, pelo valor de R$ 3.795.119,95, com posterior aditivo. 

De acordo com a denúncia, no entanto, Andrade procedeu distrato no contrato, sem, no entanto, ter havido fiscalização na devida construção, que estavam inacabadas, em 2015. A investigação ainda constatou que foram desembolsados pela gestão municipal R$ 2.424.574,70 para a obra. Contudo, “não foi encontrado qualquer pavimentação asfáltica ou dispositivos de drenagem”. Foi verificado, ainda, que foi pago um valor, sem justificativa, 26% acima do observado no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi).

Na planilha, ainda havia um serviço de escavação de fogo”, cujo calor isolado era de R$ 926.876,61, sem comprovações técnicas da real necessidade. A decisão judicial que afasta o prefeito ainda exige que o município apresente em até 15 dias as cópias integrais dos contratos com a Ferreira Lima Construções, “desde a licitação ao distrado, do processo administrativo vinculado ao contrato administrativo n.º 093/2014”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/20485-justica-determina-afastamento-do-prefeito-de-madre-de-deus.html

Bolsonaro chama de 'palhaçada' medidas de isolamento mantidas por Rui Costa na Bahia



"Não adianta Rui Costa ficar nessa palhaçada". Foi essa a resposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (29), na saída do Alvorada, ao ser questionado sobre as medidas de isolamento como tática de prevenção ao coronavírus.

O presidente criticou, mais uma vez, a ações dos estados e manutenção das restrições sociais. "Não adianta [João] Dória ficar nessa palhaçada. Não adianta Rui Costa ficar nessa palhaçada", disse Bolsonaro à CNN Brasil. O governador de São Paulo é considerado adversário político de Bolsonaro nas eleições de 2022, já o baiano é um dos expoentes do PT no Brasil.

Na manhã desta quarta, em entrevista na mesma rede de televisão, Rui afirmou: "O meu desejo é que o presidente parasse de agredir prefeitos e governadores e passasse a governar. "Eu vi que o presidente ontem, perguntado sobre o número de mortes [da Covid-19], disse 'e daí?' (lembre aqui). E daí, presidente, comece a governar com serenidade, seriedade e pare de agredir prefeitos e governadores, todos eles foram eleitos democraticamente".

O petista ainda pediu respeito às famílias e às vítimas. "Temos que unir o povo brasileiro a favor da vida e da sobrevivência. Desejo que o presidente seja infectado pelo vírus da paz, da responsabilidade e tenha sensibilidade com o povo brasileiro".

O Brasil atingiu, nesta quarta, o recorde de novos casos da doença em 24h, quando regristrou mais de 2,6 mil novas ocorrências, além de 449 novas mortes. 

O país tem um total de 78.162 casos da doença e um total de 5.466 mortes pela doença, de acordo com boletim do Ministério da Saúde.  

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247668-bolsonaro-chama-de-palhacada-medidas-de-isolamento-mantidas-por-rui-costa-na-bahia.html

Bahia atinge marca de 100 óbitos por coronavírus; total de casos é 2.676



A Bahia registra 2.676 casos confirmados de Covid-19 e 100 óbitos em consequência da doença. A informação foi atualizada no final desta atrde (29) pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).  

O número de recuperados, segundo boletim, é de 564 e outras 2.012 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.

Os casos confirmados ocorreram em 134 municípios do estado. O boletim epidemiológico registra ainda 7.929 casos descartados e 14.306 notificações em toda a Bahia. 

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 100 mortes pelo coronavírus nos seguintes municípios: Adustina (1); Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1); Camaçari (1); Capim Grosso (1); Catu (1), sendo que a paciente foi contaminada na capital baiana; Feira de Santana (1); Gongogi (2); Ilhéus (4); Ipiaú (2); Itabuna (3); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (2); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5), um dos óbitos era residente no Rio de Janeiro; Nilo Peçanha (1); Salvador (62); Uruçuca (4); Utinga (1); Vitória da Conquista (3). Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até às 17h horas desta quarta-feira (29).

Boletim desta tarde descreve ainda os três novos óbitos:
98º óbito: Homem de 67 anos, com histórico de hipertensão e AVC. Admitido em hospital filantrópico de Salvador em 10 de abril, vindo a óbito no último dia 27.

99º óbito: Homem de 43 anos, com histórico de hipertensão e diabetes. Admitido em Unidade de saúde de Salvador em 23 de abril, vindo a óbito no último dia 25.

100º óbito: Mulher de 55 anos, com histórico de hipertensão e Câncer do Colo do Útero. O óbito foi registrado no último dia 23.

LEITOS
Na Bahia, dos 785 leitos disponíveis do Sistema único de Saúde (SUS) exclusivos para Covid-19, 276 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 35%. No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 318 leitos exclusivos para o coronavírus, 137 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 43%. Cabe ressaltar que novos leitos serão abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247669-bahia-atinge-marca-de-100-obitos-por-coronavirus-total-de-casos-e-2676.html

Governo do estado solicita ajuda do Exército para conter aglomerações em Ilhéus e Itabuna



O governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou que solicitou ajuda do Exército e da Marinha do Brasil para conter aglomerações nos municípios de Ilhéus e Itabuna, na Costa do Cacau. A região tem a maior concentração de casos de Covid-19 no interior do estado e o governo já considera a possibilidade de decretar “lockdown” nas cidades.

“Amanhã, [a ação para evitar aglomerações] vai continuar com a Polícia Militar. Nós tivemos uma reunião também com o Exército e com a Marinha e pedimos a eles para colocar pessoas na rua e nos ajudar. E eles estarão nos ajudando em Ilhéus e Itabuna a partir de amanhã também, para poder manter esse número [taxa de contaminação do novo coronavírus] no patamar, na pior das hipóteses, da média do estado”, disse Rui, em entrevista à Rádio Ilhéus FM.

Rui também disse que enviou barracas padronizadas para os dois municípios, visando organizar as feiras livres e evitar o amontoado de feirantes e clientes, garantindo um distanciamento mínimo entre as pessoas e combatendo a proliferação do novo coronavírus.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/20478-governo-do-estado-solicita-ajuda-do-exercito-para-conter-aglomeracoes-em-ilheus-e-itabuna.html

Em 24h, mais 48 pacientes com Covid-19 necessitaram de UTI na Bahia



Nas últimas 24h, 48 pessoas infectadas por coronavírus na Bahia tiveram quadro de saúde agravado, passando a necessitar de cuidados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O dado consta no último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, segundo o qual, 137 pessoas ocupam leitos de UTI. 

Até ontem, o total de pacientes em UTIs era de 89. A Bahia possui 318 leitos de UTI adulto e pediátrico exclusivos para pacientes com coronavírus. A taxa de ocupação atual é de 43%.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247672-em-24h-mais-48-pacientes-com-covid-19-necessitaram-de-uti-na-bahia.html

Como é o tratamento do novo coronavírus, dos cuidados em casa à UTI


Ainda não há remédios específicos para a Covid-19. Veja como se trata o novo coronavírus, seus sintomas e suas complicações

Apesar dos testes em andamento com vários remédios, ainda não existe um tratamento oficial contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Por enquanto, a estratégia dos médicos é basicamente controlar os sintomas enquanto o próprio corpo se cura da infecção.
Quando os sinais são leves — o que ocorre em mais de 80% dos casos — a recomendação é ficar em casa. “O paciente, mesmo sem diagnóstico confirmado do coronavírus, deve permanecer por 14 dias isolado em casa, tomar bastante líquidos e monitorar a evolução do quadro”, explica Tânia Chaves, infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Os sinais mais brandos geralmente envolvem febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Analgésicos e antitérmicos podem ser utilizados para controlar a temperatura e aliviar incômodos no corpo. É preciso tomar cuidado, entretanto, com a automedicação, principalmente diante de uma enfermidade nova. Converse com o médico antes de engolir qualquer comprimido, em especial ibuprofeno e anti-inflamatórios.

Quando ir ao hospital por causa do coronavírus
Só deve buscar atendimento presencial quem apresentar febre alta (acima de 39°C) e dificuldade para respirar. O Ministério da Saúde tira dúvidas sobre a necessidade de procurar o pronto atendimento pelo telefone 136. A ligação é gratuita — diversos convênios estão oferecendo serviços semelhantes.
Chegando lá, nem sempre o médico solicita o teste, que no momento está sendo direcionado apenas aos casos que exigem internação. “O exame ajuda a determinar as medidas de isolamento e a acompanhar a evolução da epidemia. Ele não necessariamente altera o protocolo de tratamento”, aponta Roberto Muniz Jr., infectologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Além dos remédios para aliviar os sintomas, os médicos podem prescrever fármacos contra o vírus da gripe (que também está em circulação, apresenta sintomas semelhantes e é mais comum) até terem certeza de que não se trata dele.
A pneumonia é uma complicação frequente do novo coronavírus, e exige a complementação do tratamento com antibióticos específicos. Não que essas drogas ataquem diretamente o Sars-Cov-2 — na verdade, elas eliminam bactérias oportunistas que se aproveitam do cenário para agravar o quadro respiratório.
Se o indivíduo é orientado a retornar para casa, deve ficar atento à possibilidade de piora tardia. Pois é: há relatos de pacientes que passam dias bem e, então, voltam a sofrer com a infecção.
“A doença parece ter duas fases. Em um primeiro momento, a pessoa sente febre, tosse e mal-estar e vai para casa. Por volta do oitavo ou nono dia [não há um período exato], pode sentir falta de ar e dificuldade para respirar. Aí, ela precisa ser reavaliada”, explica Tânia.

Quando o coronavírus exige internação

É a dificuldade para respirar que pesa mais nessa decisão. Para bater o martelo, os médicos medem a saturação de oxigênio, a frequência respiratória e alterações na ausculta pulmonar — aquela famosa “escutada do peito” feita com o estetoscópio.
Nessa situação, o internado recebe oxigênio suplementar para auxiliar o trabalho dos pulmões. Ele pode ser ofertado tanto por um cateter nasal quanto por ventilação mecânica, quando o paciente é conectado por um tubo a uma máquina que faz a respiração de forma artificial. Essa segunda estratégia precisa ser feita na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Não existe uma sequência óbvia para isso. A pessoa pode chegar no pronto-socorro e já precisar da ventilação mecânica. Tudo depende do seu estado, que é avaliado pela equipe médica”, destaca Tânia.

A chegada na UTI por causa do coronavírus
A permanência na UTI tende a ser longa. Alguns estudos falam em até um mês sob cuidados intensivos. No Brasil, a média tem sido de oito dias na rede pública, como informa o Ministério da Saúde, com uma mortalidade de 2,4%.
Em situações mais graves, os médicos até podem lançar mãos de drogas prescritas para outras condições. Trata-se, contudo, de um uso experimental, que exige autorização de familiares e precisa ser reportado para as autoridades de saúde. O governo brasileiro anunciou que disponibilizará a hidroxicloroquina para esse fim — nós apuramos se isso faz sentido hoje em dia neste link.
“É uma decisão criteriosa e um recurso extremo, geralmente aplicado como última tentativa de salvar a vida daquela pessoa”, aponta Tânia. Isso porque os possíveis medicamentos contra o novo coronavírus precisam ter seus efeitos comprovados em estudos — e podem ser mais tóxicos do que a própria doença.


Na maioria dos casos, o respirador artificial recupera os pacientes. Depois da alta, o acompanhamento continua, porque há indícios iniciais de que a Covid-19 deixa sequelas no pulmão. “Algumas pessoas podem ter fibroses, isto é, ficarem com áreas inativas, que não funcionam mais”, explica Tânia. Isso culminaria em menor capacidade respiratória.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/tratamento-do-novo-coronavirus/

Os 7 principais erros dos brasileiros na prevenção do coronavírus

Governantes e autoridades mundo afora têm repetido que a humanidade está em guerra contra o coronavírus. Levando a metáfora adiante, cada cidadão é também um soldado nessa batalha. Na luta para conter a epidemia, não adianta esperar que os governos e os cientistas resolvam o problema. Cada um tem de fazer sua parte e se prevenir.
Diante dos temores despertados pela crise, e ainda mais devido ao seu impacto socioeconômico, nem todas as medidas de prevenção acabam sendo cumpridas a rigor. Mas prestar atenção e seguir as recomendações corretas é determinante para escaparmos da epidemia mais rapidamente — e, o principal, evitar que casos graves e mortes se multipliquem.
Com base em nossas entrevistas e conteúdos, mapeamos a seguir sete atitudes equivocadas que, muitas vezes inconscientemente, os brasileiros podem cometer. A hora de rever esses erros é agora.

1. Não respeitar o isolamento social

Eis uma orientação unânime de médicos, biólogos e outros especialistas ouvidos por SAÚDE. Evitar ou reduzir contato social é uma das medidas mais eficientes para minimizar a circulação do vírus, reduzir a incidência de episódios graves e, assim, não deixar o sistema de saúde entrar em colapso.
Alguns estados, como São Paulo, já determinaram a quarentena, que restringe obrigatoriamente atividades e o tráfego de pessoas. Mesmo que a sua cidade ainda não passe por isso, a recomendação é manter o isolamento social. Isso não significa ficar 100% recluso em casa: as saídas para ir ao mercado ou à farmácia podem ocorrer, desde que em menor frequência e seguidas de boa higiene das mãos.
No caso de idosos ou pessoas que já tenham a imunidade comprometida, a orientação é fazer de tudo para não botar o pé pra fora. Pelo menos na fase de pico da epidemia.
Quem não está nem aí para essa orientação não só corre maior risco de ser infectado como de transmitir o vírus para familiares, vizinhos e companhia. Lembremos que oito em cada dez casos de infecção pelo coronavírus não têm sintomas ou apresentam apenas manifestações mais brandas. Mesmo assim, o patógeno pode ser transmitido por essas pessoas.

2. Não lavar as mãos direito

Talvez nunca você tenha ouvido tanto falar no assunto. E não é pra menos: a higiene correta das mãos é crucial para não pegar a doença ou distribui-la aos quatro cantos. Mas o uso de água e sabão têm de ser adequado. Não adianta só passar uma água ou dar aquela ensaboada de leve.
Os especialistas recomendam que a lavagem dure algo em torno de 20 segundos e cubra palmas, dorsos, dedos, unhas e punhos. Não precisa recorrer a sabão antimicrobiano. As versões convencionais dão conta do recado (seja em barra, seja em líquido). Se estiver fora de casa, ao desligar a torneira, tente usar um papel. Em casa, não custa recordar, toalhas devem ser trocadas com maior constância.
Lavar as mãos é rotina obrigatória ao sair e voltar de casa, especialmente se você tiver contato com alguém com sintomas gripais ou suspeita da infecção.

3. Usar as máscaras fora de contexto
O estoque de máscaras cirúrgicas e álcool em gel nas farmácias desabou. Mas tem indicação certa para usar o utensílio no rosto. Como infectologistas já ressaltaram por aqui, o uso é recomendado sobretudo para profissionais de saúde e pessoas com a confirmação ou suspeita de Covid-19. Outra situação em que ela pode ser útil é quando o indivíduo, sobretudo se não estiver com a saúde 100%, tem de se deslocar e se expor a locais com maior número de pessoas.
Fora desses contextos, não dá pra garantir uma proteção extra e ainda desfalcamos os cidadãos que têm maior necessidade do item. Outro ponto: as máscaras também possuem prazo de validade. Se ficarem úmidas, é hora de trocar e jogar fora. Mas tem de ser no lixo. Uma espiada pelas ruas de cidades da Grande São Paulo não raro se depara com máscaras descartadas no chão. Mau exemplo de cidadania.

4. Comprar remédios para prevenir ou tratar a Covid-19 em casa

O desabastecimento de medicamentos como cloriquina e hidroxicloriquina — prescritos para o tratamento de malária e doenças autoimunes — acendeu esse alerta. Já tem gente comprando drogas que supostamente conteriam a infecção pelo novo coronavírus. Erro grave!
Esses remédios estão em fase de estudo de emergência e ainda não há provas de que funcionam para essa finalidade. A Sociedade Brasileira de Infectologia ressalta que, até o momento, não há medicação comprovadamente segura e eficaz contra a Covid-19. O uso se restringe a ambiente hospitalar e em caráter experimental.
Aliás, não existem evidências de que nenhum remédio previna a infecção. Assim como chás e suplementos vitamínicos.

5. Compartilhar tudo que recebe pelo WhatsApp

As redes sociais têm exercido um papel positivo e outro negativo em meio à pandemia. Se por um lado ajudam a disseminar informações corretas e atualizar a população, por outro replicam conteúdos fajutos ou sem embasamento científico.
A primeira regra em tempos de coronavírus é: verifique a origem do texto, do vídeo ou do áudio antes de acreditar ou sair compartilhando. Priorize o material elaborado pelo Ministério da Saúde e pelos veículos de comunicação qualificados. E desconfie de qualquer solução milagrosa.
Um estudo já clássico do Instituto de Tecnologia de Massachussets descobriu que uma notícia falsa tem uma probabilidade 70% maior de ser compartilhada. Cuidado com mensagens apocalípticas, mágicas ou fora de contexto. Na dúvida, não passe adiante.

6. Estocar comida ou outros artigos

O governo brasileiro já divulgou que, pelos cálculos atuais, não enfrentaremos desabastecimento de alimentos. Não há, portanto, motivo para ficar em pânico e montar um estoque de comida, artigos médicos e afins em casa. Inclusive porque muitos itens têm prazo de validade.
Mesmo que todo o país entre em regime de quarentena, saídas para comprar mantimentos serão permitidas. Certifique-se, nesse período, de estruturar uma dieta equilibrada — a saúde vai sofrer se você largar mão de vegetais e viver à base de embutidos, congelados e outros produtos industrializados — e não compre em excesso itens que poderão faltar aos outros. Precisamos pensar coletivamente.

7. Ir ao hospital diante de qualquer sintoma

Não custa repetir a orientação do Ministério da Saúde e dos especialistas: a maioria dos casos de Covid-19 não tem manifestações severas nem ameaça a vida. Desse modo, a recuperação pode ocorrer em casa, lembrando, claro, de se evitar ao máximo contato com outros familiares e amigos. Além disso, outros vírus por trás de sintomas respiratórios estão em circulação, caso dos causadores da gripe e do resfriado comum.

Contudo, é fundamental procurar o atendimento médico se houver febre, falta de ar, fadiga excessiva ou o agravamento de sintomas como tosses e dores no corpo. O governo está capacitando e atualizando os profissionais de pronto-atendimentos para agilizar a triagem e encaminhar os casos realmente suspeitos para acompanhamento adequado.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/erros-brasileiros-prevencao-coronavirus/