terça-feira, 29 de setembro de 2015

Polícia alemã encontra mulher dada como morta há quase 30 anos

A polícia alemã afirma ter encontrado uma mulher dada como morta desde 1989, cinco anos depois de ela ter desaparecido da residência estudantil onde morava, em Braunschweig. Petra Pazsitika tinha 24 anos e estudava Ciências da Computação. Segundo informações do tablóide britânico Daily Mail, ela foi localizada em Düsseldorf, após acionar a polícia por um roubo que teria ocorrido em sua casa. Sem documentos, sem apresentou como “Mrs. Schneider”, mas acabou confessando à polícia que usava uma identidade falsa. Petra revelou que viveu em diversas cidades alemãs ao longo dos últimos 30 anos e que nenhum familiar sabia que estava viva. “Seu irmão e sua mãe ficaram em choque e em lágrimas quando souberam das notícias”, disse um policial de Braunschweig, Joachim Grande.  Para a polícia, Petra se escondia da família por estar envolvida em alguma atividade ilícita ainda não esclarecida, que garantia a ela alta lucratividade.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/179374-policia-alema-encontra-mulher-dada-como-morta-ha-quase-30-anos.html

Bahia terá centro contra câncer em região de mina

O governo baiano anunciou que vai implementar um centro especializado em tratamento de câncer no município de Caetité, na Bahia, onde está em atividade a única mina de exploração de urânio em toda a América Latina. A previsão, segundo a diretora da atenção especializada da Secretária de Saúde da Bahia, Alcina Romero, é de que a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) esteja em operação no ano que vem. Serão investidos cerca de R$ 2 milhões em equipamentos e o custo mensal da unidade é estimado em R$ 1 milhão. O local vai oferecer desde cirurgias até tratamento por quimioterapia. "A média de casos de câncer nesta região está acima da que vemos em toda a Bahia", disse Alcina Romero. "Enquanto o câncer é a terceira causa de óbitos no Estado, nessa região é a segunda causa. Temos de reconhecer que é o momento de ampliar o tratamento ao câncer". A mineração de urânio de Caetité ocorre a apenas 20 quilômetros do local onde foi detectada a presença de alto teor de urânio na água de um poço, no município vizinho de Lagoa Real, conforme denúncia publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo em 22 de agosto. Desde então, o governo baiano tem se mobilizado para dar início a um programa de monitoramento constante da qualidade da água consumida pela população rural do município. Na reportagem, o secretário municipal de Meio Ambiente de Lagoa Real, Willike Fernandes Moreira, disse que os casos de câncer passaram a ser tão frequentes, que hoje absorvem a maior parte dos recursos da prefeitura para saúde. A estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que explora urânio na região, afirma que realiza os procedimentos de segurança necessários ao tratamento do metal e que não há nenhuma relação com os casos de contaminação e suas atividades na região.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/99530-bahia-tera-centro-contra-cancer-em-regiao-de-mina.html

Ministério Público denuncia duas mulheres pela compra e venda de bebê por R$ 2,5 mil

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou duas mulheres por suspeita de envolvimento na compra e venda de um recém-nascido. A negociação foi feita por meio do aplicativo de mensagens Whatsapp. De acordo com informações do portal G1, uma das mulheres, de 31 anos, é mãe biológica da criança. O parto aconteceu no dia 31 de agosto em Caruaru. A mãe biológica do bebê foi ouvida em Pernambuco e liberada em seguida – o delegado Pedro Santana de Araújo afirma que ela não demonstrou emoção ao falar sobre o caso. A mulher que comprou a criança por R$ 2,5 mil, residente em Minaçu (GO) foi presa no último dia 8 e está detida no Centro de Inserção Social (CIS) da cidade. O bebê foi encaminhado a uma entidade de acolhimento da cidade e está à disposição da Justiça. A suspeita de ter comprado a criança foi a dois hospitais e obteve a Certidão de Nascido Vivo após afirmar que era mãe biológica da criança, podendo responder por falsidade ideológica.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/179381-ministerio-publico-denuncia-duas-mulheres-pela-compra-e-venda-de-bebe-por-r-25-mil.html

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Bahia produz até um milhão de litros de leite por dia

A Bahia produz cerca de 950 mil a um milhão de litros de leite inspecionados produzidos por dia, ocupando a sexta posição nacional na indústria láctea, bem como de derivados do leite - queijos, iogurte, requeijão e outros itens. A afirmação foi feita pelo novo presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado da Bahia (SindiLeite), Lutz Viana. Ele tomou posse, para o triênio 2015-2018, junto com os demais membros da diretoria, durante a abertura do 6° Encontro Baiano de Laticinistas. O evento contou com a presença do governador Rui Costa, que frisou que é necessário aumentar a produção rural para que a Bahia deixe de importar itens como leite, frango e ovos, por exemplo. "Precisamos montar uma estratégia para fazer com que produtos lácteos sejam adquiridos pelo poder público e distribuídos a unidades públicas de ensino. Juntamente com o SindiLeite, devemos convencer os prefeitos a fazerem a aquisição do produto e, para isso, organizar a comercialização", prometeu. De acordo com Lutz, a indústria de laticínios na Bahia, apesar da longa estiagem dos últimos anos, teve as perspectivas ampliadas a partir de 2007, por meio de ações desenvolvidas pelo Governo do Estado. "Tivemos atendidas nossas necessidades sobre tributação, incentivo aos produtores, políticas voltadas para o campo, a pequenos, médios e grandes negócios. Houve uma evolução muito grande nestes oito anos". 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/179333-bahia-produz-ate-um-milhao-de-litros-de-leite-por-dia.html

Governo do Estado quer reduzir multas e parcelar dívidas para aumentar arrecadação

O governador Rui Costa deve encaminhar à Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (28), o projeto de lei que institui o Concilia Bahia – Programa de Transação Judicial e Extrajudicial de Créditos Tributários, voltado para a recuperação de créditos tributários inscritos em processos de execução fiscal. O programa prevê a atuação coordenada entre a Secretaria estadual da Fazenda (Sefaz), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e o Tribunal de Justiça.O objetivo é realizar um mutirão de negociação e agendar audiências de conciliação. Os atrativos para os devedores incluem redução de multas e acréscimos moratórios, além do parcelamento dos débitos em até 36 vezes. O período de conciliação previsto no projeto irá de 3 de novembro a 18 de dezembro. Para os débitos do ICM e ICMS, o Concilia Bahia prevê redução de 85% na multa por infração e nos acréscimos quando o pagamento for feito integralmente, à vista. O desconto será de 60% para quem fizer o parcelamento em até 36 meses, e de 25% para parcelamento em até 48 meses. Para os débitos de IPVA, ITD e taxas, os descontos em multas e acréscimos serão os seguintes: 85% para pagamento integral à vista, e 60% para parcelamento em até quatro meses. O valor de cada parcela deverá ser de no mínimo R$ 200. Para o governo, facilitar a regularização da situação dos contribuintes com o fisco implicará na recuperação de créditos tributários pelo Estado e na redução do acervo de processos das Varas da Fazenda Pública. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/179341-governo-do-estado-quer-reduzir-multas-e-parcelar-dividas-para-aumentar-arrecadacao.html

domingo, 27 de setembro de 2015

Os 28 bancos que controlam o dinheiro do mundohttp://outraspalavras.net/capa/os-28-bancos-que-controlam-o-dinheiro-do-mundo/

150922-Crise3
Para Morin, resistência à oligarquia financeira terá de ser feita “por ator coletivo, de legitimidade democrática incontestável e disposto a organizar o financiamento da atividade econômica mundial”

Livro aponta: oligarquia financeira subjugou bancos centrais, transferiu a Estados dívidas tóxicas e está prestes a provocar crise global ainda mais grave

François Morin, entrevistado por Vittorio De Filippis | Tradução: Inês Castilho

A transferência, para os Estados, das dívidas privadas tóxicas de 28 grandes bancos “sistêmicos”, durante a última crise financeira, explica as políticas de austeridade praticas na Europa.
Francesas, europeias ou norte-americanas, todas as autoridades bancárias asseguram: se o mundo viver uma nova crise financeira, comparável à de 2007-08, nem os Estados, nem os contribuintes vão pagar as consequências. É possível acreditar?
O economista François Morin, professor emérito da Universidade de Toulouse e membro do conselho do Banco Central francês, tem uma resposta categórica: não. Em L’Hydre Mondial [A Hidra mundial], um livro publicado em maio, e no qual ele menciona dados inéditos, Morin mostra como 28 bancos de porte mundial constituem um oligopólio totalmente distanciado do interesse público.
Para colocar os cidadãos a salvo de desastres financeiros futuros, o autor considera que é necessário destruir estes bancos, que ele compara a uma hidra, e resgatar a moeda para a esfera pública. Eis sua entrevista:
Como um punhado de bancos tomou a forma de uma hidra mundial?
O processo é perfeitamente claro. Depois da liberalização da esfera financeira iniciada nos anos 1970 (taxas de câmbio e de juros definidas pelo mercado e não mais pelos Estados, e liberalização de movimento do capital), os mercados monetários e financeiros tornaram-se globais em meados dos anos 1990. Os maiores bancos tiveram então de adaptar a sua dimensão a esse novo espaço de intercâmbio, por meio de fusões e reestruturações. Reuniram-se as condições para o surgimento de um oligopólio em escala global. O processo assumiu rapidamente escala internacional e tornou-se gigantesco: o balanço total dos 28 bancos do oligopólio (50,341 trilhões de dólares) é superior, em 2012, à dívida pública global (48,957 trilhões de dólares)!
Desde 2012, descobriu-se também que esses bancos muito grandes se entenderam entre si de forma fraudulenta a partir de meados dos anos 2000. A partir desse momento, esse oligopólio transformou-se numa hidra devastadora para a economia mundial.
Em que esses bancos são sistêmicos?
150922-HidraEstes 28 bancos foram declarados, acertadamente, “sistêmicos” pela reunião do G20 de Cannes, em 2011. A análise das causas da crise financeira da crise iniciada em 2007-2008 não podia deixar pairar qualquer dúvida sobre a responsabilidade desses bancos no desencadeamento do processo. Estão em causa os produtos financeiros “derivativos”, que espalharam-se na época e ainda continuam a ser difundidos em todo o mundo. Lembremo-nos de que estes derivativos são produtos que visam oferecer garantias a seus possuidores, em caso de dificuldades econômicas – e alguns deles têm caráter muito especulativo. Sua conversão em dinheiro pode tornar-se catastrófica, em caso de uma crise. No entanto, apenas 14 bancos com importância sistêmica “fabricam” estes produtos, cujo valor imaginário (o montante dos valores segurados) chega a 710 trilhões de dólares — ou seja, mais de 10 vezes o PIB mundial!
E você afirma que eles praticam acordos fraudulentos?
Múltiplas análises demonstraram que esses bancos ocupam posições dominantes sobre vários grandes mercados (de câmbio, de títulos de dívida e de produtos derivados). É característico de um oligopólio. Mas desde 2012, as autoridades judiciais dos Estados Unidos, britânicas e a Comissão Europeia aumentaram investigações e multas que demostram que muitos desses bancos – sobretudo onze entre eles (Bank of America, BNP-Paribas, Barclays, Citigroup, Crédit Suisse, Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, JP Morgan Chase, Royal Bank of Scotland, UBS) – montaram sistematicamente “acordos organizado em bandas”. A imposição de multas de muitos bilhões de dólares, contra a manipulação do mercado de câmbio ou da Libor [taxa de referência para juros interbancários, estabelecida em Londres], demonstra que esta prática existe.
O mundo está sentado sobre uma montanha de bombas-relógio financeiras montadas unicamente por este punhado de bancos?
Há várias evidências de muitas bolhas financeiras que podem estourar a qualquer momento. As bolha do mercado de ações só pode ser explicada pelas enormes injeções de liquidez, por parte dos bancos centrais. Mas, acima de tudo, há a bolha da dívida pública que atingiu todas as grandes economias. As dívidas privadas tóxicas do oligopólio bancário foram maciçamente transferidas para os Estados, na última crise financeira. Este superendividamento público, devido exclusivamente à crise e a esses bancos, explica as políticas de “rigor” e “austeridade” praticadas em cada vez mais países. Este superendividamento é a ameaça principal, como se vê na Grécia.
Regulação de derivativos – inclusive de crédito –, luta contra o “sistema bancário da sombra”, reforço dos fundos próprios, separação entre bancos de depósito e de investimento… não se pode dizer que nada foi feito para estabelecer algum controle sobre os bancos.
Vamos olhar mais de perto. O “sistema bancário sombra”, ou seja, o sistema financeiro não regulamentado, não pare de crescer – notadamente através do oligopólio bancário – para escapar das normas de supervisão e, em primeiro lugar, para negociar com derivativos. O reforço de capital próprio dos maiores bancos foi ridiculamente baixo. E em nenhuma legislação em vigor há uma verdadeira separação “patrimonial” das atividades bancárias. Em suma, o lobby bancário, muito organizado em escala internacional, tem sido eficaz, e o oligopólio pode continuar na mesma lógica financeira deletéria que praticava antes da crise.
Como os Estados tornaram-se reféns do oligopólio sistêmico que são os bancos?
Depois dos anos 1970, os Estados perderam toda a soberania monetária. Eles são responsáveis. A moeda agora é criada pelos bancos, na proporção de cerca de 90%, e pelos bancos centrais (em muitos países, independentes dos Estados) para os restantes 10%. Além disso, a gestão da moeda, através de seus dois preços fundamentais (as taxas de câmbio e taxas de juros) está inteiramente nas mãos do oligopólio bancário, que tem todas as condições para manipulá-los. Assim, os grandes bancos têm nas mãos as condições monetárias para o financiamento dos investimentos, mas sobretudo do para o financiamento dos déficits públicos. Os Estados não são apenas disciplinados pelos mercados, mas sobretudo reféns da hidra mundial.
Há portanto uma relação quase destrutiva desses bancos com relação aos Estados
Essa relação é, de fato, devastadora. Nossas democracias esvaziam-se progressivamente, em razão da redução (ou da ausência) de margem de manobra para a ação pública. Além disso, o oligopólio bancário deseja instrumentalizar os poderes dos Estados, para evitar eventuais regulações financeiras, ou limitar o peso das multas às quais deve fazer face quando é pego com a boca na botija. Quer evitar especialmente processos de repercussão pública.
Mas os bancos não permitem aos Estados financiar os déficits orçamentários?
Não devemos esperar que os bancos privados defendam interesses sociais! Os bancos veem primeiro os seus lucros, que eles podem realizar por meio de suas atividades financeiras particulares, ou de suas atividades especulativas. Seus gestores olham para os Estados como para qualquer outro ator econômico endividado. Medem os riscos e a rentabilidade de um investimento financeiro. As dívidas do Estado são vistas por eles como um ativo financeiro, tal como qualquer outro – que se compra ou se vende, e sobre o qual é igualmente permitido especular.
Na mitologia grega, Hércules é o encarregado deve matar a hidra. E em nosso mundo: onde está o Hércules capaz de matar a hidra bancária mundial?
Sobre isso, não há dúvidas. Nosso Hércules de amanhã será um ator coletivo, uma futura comunidade internacional, de legitimidade democrática incontestável, libertada de seus dogmas neoliberais, e suficientemente consciente de seus interesses de longo prazo para organizar o financiamento da atividade econômica mundial. Dito de outra forma, um ser ainda imaginário! Um primeiro passo seria dado, contudo, se um novo Bretton Woods fosse convocado para criar uma moeda comum em escala internacional, e não apenas no contexto das soberanias monetárias nacionais restauradas.
Você aposta na inteligência política?
Sim, certamente! Mas, sobretudo, aposto na inteligência dos cidadãos do nosso planeta. As redes sociais podem ser instrumentos formidáveis para criar esta inteligência política, de que temos extrema necessidade hoje.
Estariamos caminhando para um desastre de escala sem precedentes?
Ele está diante de nós. Todas as condições estão maduras para um novo terremoto financeiro ocorrer, quando os Estados estão exangues. Ele será ainda mais grave do que o precedente. Ninguém pode desejá-lo, porque seus efeitos econômicos e financeiros serão desastrosos e suas consequências políticas e sociais podem ser dramáticas. Podemos vê-los na Grécia. Urgência democrática e lucidez política tornaram-se indispensáveis e urgentes.
Os bancos estão todos podres? As finanças, necessariamente perversas?
Quando um oligopólio superpoderoso administra o dinheiro como um bem privado, não podemos ser surpreendidos pela lógica financeira que resulta daí. Os bancos buscam metas de lucro, com a tentação recorrente, entre os maiores, de fazer acordos oligopolistas. A hidra bancária nasceu há cerca de dez anos, e já tomou conta de todo o planeta. O confronto de poderes, entre bancos avassaladores e poderes políticos enfraquecidos, parece agora inevitável. Um resultado positivo desta luta – a priori desigual – só pode ocorrer por meio mobilização de cidadãos que estejam plenamente conscientes do que está em jogo.

Fonte:  http://outraspalavras.net/capa/os-28-bancos-que-controlam-o-dinheiro-do-mundo/

sábado, 26 de setembro de 2015

Força-tarefa da Lava Jato, que desmantelou Petrolão, recebe prêmio internacional de combate à corrupção em Nova York

As investigações da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato tiveram reconhecimento internacional na noite desta quinta-feira, 24 de setembro, com o recebimento do prêmio anual da Global Investigations Review (GIR), na categoria "órgão de persecução criminal ou membro do Ministério Público do ano". Os procuradores Deltan Martinazzo Dallagnol, Carlos Fernando dos Santos Lima e Roberson Henrique Pozzobon representaram a equipe de 11 membros na cerimônia realizada em Nova Iorque.
O Global Investigations Review (GIR) é um site de notícias que tem se firmado no cenário internacional como um dos principais canais sobre investigações contra a corrupção e instituiu o prêmio para celebrar os investigadores e as práticas de combate à corrupção e compliance que mais impressionaram no último ano. Em seis categorias, foram reconhecidas práticas investigatórias respeitadas e admiradas em todo o mundo. A força-tarefa concorreu com investigações famosas como a do caso Fifa. Os países que disputaram o prêmio com o Brasil foram Estados Unidos, Noruega, Reino Unido e Romênia.

Fonte: http://www.politicanarede.com/2015/09/forca-tarefa-da-lava-jato-que.html 
 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Se o mundo fosse habitado por apenas 100 pessoas, como seria dividido?



A população mundial atingiu 7 bilhões de pessoas. Mas, se o mundo fosse habitado por apenas 100 pessoas, como seria dividido?
A população seria exatamente dividida em 50 homens e 50 mulheres. Já a diferença de idade seria maior: 26 crianças e 74 adultos, sendo que 8 destes teriam mais de 65 anos.
Na distribuição geográfica, haveria um domínio asiático, com 60 pessoas, e outras 15 africanas, 14 americanas e 11 europeias. Na religião, seriam 33 cristãos, 22 muçulmanos, 14 hindus e 7 budistas. Além disso, 12 seriam praticantes de outras religiões e 12 não estariam ligadas a nenhuma religião.
Com a superioridade asiática, a maior parte da população falaria chinês: 12. Haveria ainda 5 falantes do espanhol, 5 do inglês, 3 do árabe, 3 do hindi, 3 do bengali, 3 do português, 2 do russo, 2 do japonês e ainda 62 pessoas que falariam outras línguas além das mencionadas.
Felizmente, 83 pessoas seriam capazes de ler e escrever, mas a taxa de analfabetismo ainda seria de 17%, e apenas 7 seres humanos teriam um diploma universitário. O uso de computador também seria restrito a 22 pessoas.
Na questão moradia, 77 teriam um lugar para se abrigar do vento e da chuva, mas 23 seriam sem-teto. Haveria ainda 13 pessoas sem acesso à água potável.
Entre estas 100 pessoas, uma estaria morrendo de fome, 15 estariam desnutridas e 21 com excesso de peso – situação que vem preocupando cada vez mais. [100people, Jack Hagley]
Fonte: http://equattoria.blogspot.com.br/2013/05/se-no-mundo-todo-houvesse-apenas-100.html

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Diálogo sobre Políticas de Saúde para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travetis e transexuais na tarde de hoje(24) no Centro de Convenções de Inhambupe


SINDSERPI convoca associados para a Assembleia Geral no dia 03 de outubro na Câmara de Vereadores


Eclipse lunar total vai coincidir com a superlua no domingo

Pela primeira vez desde 1982, de acordo com a agência espacial norte-americana (Nasa), ocorrerá no próximo domingo, 27, um eclipse lunar total simultaneamente a uma superlua.Trata-se de uma coincidência o fato de a lua estar se aproximando da fase cheia, e também do seu ponto mais próximo da Terra, disse nesta quarta-feira, 23, à Agência Brasil o astrônomo Eugênio Reis Neto, coordenador de Educação em Ciências do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), do Rio de Janeiro.
No domingo, esse fenômeno vai coincidir com o fato de o satélite da Terra também passar na sombra da Terra. "Ela vai ser eclipsada pela Terra. É um espetáculo muito bonito que a gente vai ver". O eclipse começará por volta das 23h de domingo e entrará pela noite. "O Brasil inteiro vai ver esse eclipse em todo o seu processo de entrada e saída da lua na sombra da Terra".
Segundo Eugênio Reis Neto, o eclipse da lua ocorre todos os anos, da mesma forma que a superlua. Ele disse que o próximo eclipse total lunar será visto no Brasil somente daqui a quatro anos.
Em relação à superlua, ele disse que não é raridade, porque costuma acontecer uma vez por ano, "pelo menos". Acrescentou que "astronomicamente mesmo", a superlua vai ocorrer nesse domingo. "Ela vai chegar na sua fase cheia com poucos minutos de diferença de onde ela chega no ponto mais próximo da Terra. E vai coincidir este ano com o eclipse".
Segundo o astrônomo do Mast, o fator que favorece essa coincidência de fenômenos é a geometria das órbitas, que ocorre de tempos em tempos. "É um fator geométrico."

Fonte: http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/noticias/1714408-eclipse-lunar-total-vai-coincidir-com-a-superlua-no-domingo

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Vídeos da Sessão da Câmara de Vereadores de Inhambupe dessa terça-feira (22-09-2015)


Veja como foi a Sessão da Câmara de Vereadores de Inhambupe dessa terça-feira(22-09-2015)









A sessão da Câmara dessa terça-feira(22) começou às 17h14min e durou cerca de 1h44min com a presença de quase todos vereadores com exceção do Vereador Dr. Miguel.
O Vereador Cloves falou sobre o povoado Monte Alegre 2 que há 15 dias não tem água, falou sobre o pagamento dos efetivo que já chega um mês de atraso, falou do projeto dele que é preciso padronizar os colégios que cores da bandeira e que seja independente de partido.
O Vereador Eliezer falou que está sabendo que o Prefeito dizia que não tinha bomba, e que parabenizou o Secretário Ageandro(Gel) por comprar três bombas que será usado nos povoados de Monte Alegre 2, Saquinho e Colônia; disse também que muitos Secretários estão fazendo tripas em corações para fazer o que é necessário, disse que o povoado do Formoso já tinha 7 anos que não tinha passado um máquina para melhorar as estradas que serão contemplado também os povoados de Flechas, Flores e Juazeiro.
O Vereador Jeovan lamentou sobre a morte de uma criança e falou que foi negligência por não ter ambulância e do sucateamento da Samu que se encontra na cidade de Rio Real, falou que ainda tem sorte por receber o plano Safra e a SAMU na gestão passada, falou que essa é a pior gestão onde o município vem sendo destruído, não tem condições para a Saúde, pois não tem transporte para deslocar a população que não tem como socorrer e ter os primeiros socorros não existe no município, falou de quem manda no município é a Secretária de Educação e a de Ação Social, falou que muitos efetivos ainda não receberam os seus salários, no qual será empurrado para o dia 30, disse que o Prefeito não é digno de permanecer no cargo.

O Vereador Marcos falou irá reforçar o que os vereadores falou anteriormente com as queixas sobre a atuação da gestão, falou que o Prefeito pode perder a popularidade, mas nunca a sua credibilidade, disse que a Gestão consegue atropelar o certo com o errado, disse que Inhambupe tem a pior gestão da região, disse que a Gestão esqueceu o que são Políticas Públicas, chamou o Prefeito de Palhaço e que ninguém respeita como Gestor e que ele deve renunciar.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Funasa faz pesquisa para avaliar satisfação dos usuários de cisternas em Inhambupe

Uma equipe da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) está em Inhambupe desenvolvendo uma pesquisa sobre a satisfação dos moradores dos distritos e povoados do município onde foram implantadas um total de 587 cisternas pelo órgão no ano passado. Ao todo, serão entrevistados 80 usuários, cerca de 15% do total, número suficiente para, segundo os técnicos, apresentar uma abrangente representatividade quanto ao universo pesquisado.
Segundo o funcionário da Funasa José Alves Farias, do setor de Educação à Saúde, a pesquisa visa avaliar o estado real das cisternas, se elas estão atendendo de fato as necessidades da população e se a captação da água está ocorrendo da forma como foi planejada, entre outras questões. Eles foram recebidos pelo prefeito Benoni Leys e pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente Nélio Costa, que estão dando o suporte necessário para o desenvolvimento da pesquisa.
Além da observação acerca da forma como a água é captada e tratada, a pesquisa pretende ainda observar o comportamento da população na parte social e com relação à aquisição de serviços de saúde. “Será um pesquisa bem ampla, que avaliará também a forma como as pessoas se divertem e os transportes que usam para se locomover no município, por exemplo”, ressalta Farias.
O técnico ressalva que a pesquisa vai determinar ainda possíveis alterações no projeto original, caso seja constatada essa necessidade. Ele também disse que o órgão vai tentar agilizar entraves na conclusão do Complexo de Distribuição e Tratamento de Água do Boqueirão, que está praticamente concluído, faltando apenas pequenos detalhes técnicos para que possa ser entregue à população da região.
Completam a equipe da Funasa a técnica em Educação e saúde ambiental Maria Consuelo e o auxiliar de saneamento Antonio Carlos. O trabalho de pesquisa foi concluído nessa sexta-feira (dia 17).

Fonte: https://prefeituradeinhambupe.wordpress.com/2015/09/22/funasa-faz-pesquisa-para-avaliar-satisfacao-dos-usuarios-de-cisternas-em-inhambupe/

“Precisamos acabar com a corrupção da opinião pública feita pela mídia”, diz Venício Lima

A corrupção promovida pela mídia, as intenções golpistas, a concentração dos meios e as novas leis para promover a democracia no setor foram os temas que marcaram o Seminário Internacional "Mídia e Democracia nas Américas", promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Os debates ocorreram com transmissão online, entre a sexta-feira (18) e o domingo (20), na cidade de São Paulo. Estiveram presentem representantes de dez países do continente americano.
Fazendo uma referência aos noticiários dos grandes meios de comunicação, o professor da Universidade de Brasília (UnB) e membro do Conselho Curador da empresa pública de comunicação, a EBC, Venício Lima iniciou o debate falando a respeito do caso brasileiro.
“Se corrupção é a prevalência de interesses privados sobre os públicos, quando a mídia seletivamente apresenta interesses seus, privados, como se fossem públicos, ela está desenvolvendo um processo sistemático de corrupção da opinião pública”, afirmou.
A homogeneidade do discurso midiático no Brasil foi outro fator problemático apresentado pelo teórico. “A narrativa da mídia é tão homogênea que é como se tivesse um único editor para todas as notícias de todos os meios", disse. E citando um exemplo recente, Venício traz o tema da “mediatização penal”: “A mídia denuncia, julga, condena e quando se prova a inocência, a mídia não recua e continua condenando”, avaliou.
O professor ainda cobrou do governo federal a saída para a “armadilha que ele próprio caiu”. Ele apontou que “os governos populares eleitos nas quatro últimas eleições acreditaram, de forma equivocada, que poderia ser feita uma aliança entre o governo e os oligopólios de mídia. E por acreditar nessa possibilidade foram se perdendo as oportunidades de fazer o mínimo” para democratizar a comunicação no Brasil através da promoção da “pluralidade e diversidade”.
A crítica à política promovida pelos governos PT também veio de outros palestrantes e do público. Para Osvaldo León, da Agência Latino-americana de Informação (Alai-Equador), “é incrível como em quatro governos do PT, o partido ainda não tem uma política democrática de comunicação”.
Governo brasileiro
Representando o Ministério das Comunicações do Brasil, estava Emiliano José, Secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica. Ele apontou que: “Tivéssemos nós regulamentado os artigos da Constituição, do 220 ao 224, teríamos uma mídia mais democrática que a de hoje”, reconhecendo que o governo não avançou muito na democratização da comunicação.
Ao falar do livro que pretende lançar em breve, e reafirmando que esta é uma análise feita em seu próprio nome, ele declarou que “a mídia brasileira sempre teve lado. Ela nunca tergiversou em que lado ela situa e não é do lado do povo brasileiro. Ela sempre teve posições extremamente conservadoras”. Sobre a atual conjuntura política do país, José alertou que “os grupos hegemônicos da mídia desempenham um papel essencial nesse intento golpista”.
“Nesse momento, na conjuntura que nós vivemos, pedir uma regulação da mídia é uma contradição com a correlação de forças que vivemos, sobretudo com um Congresso com essa composição”, sinalizou José. Esta afirmação causou polêmica entre os participantes e alguns reagiram apontando que a luta pelo democratização da mídia não cessaria, como foi o caso de Rosane Bertotti, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Direito à comunicação
“O Brasil está atrasado na discussão da democratização dos meios”, foi o ponto de partida pelo qual o Relator Especial para Liberdade de Expressão na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Edson Lanza fez sua apresentação.
Abordando a liberdade de expressão em sua dimensão individual – direito de cada pessoa em buscar, receber, compartilhar e produzir informação - e coletiva – que tem a ver com a garantia da democracia -, Lanza sustentou sua argumentação. Dentro disso, ele afirmou que “os oligopólios ou monopólios [dos meios] atentam contra a liberdade de expressão e a democracia”.
Lanza também apontou que é papel do Estado assegurar a democracia no país, garantindo a presença dos três setores: público, privado e comunitário nos meios de comunicação.
Nesse sentido, Néstor Busso, ex-presidente do Conselho Federal de Comunicação da Argentina e ativista das rádios comunitárias, abordou o processo de construção da Lei de Meios em seu país. “O central é que a comunicação é um direito, não um negócio. A liberdade de expressão é um direito de todas as pessoas, não dos donos dos meios”, apontou.
“O Estado para garantir o direito à comunicação e à liberdade de expressão, deve assegurar diversidade e pluralismo. Isso significa que o Estado tem que atuar com políticas públicas para garantir esse direito, se faz isso colocando limites aos poderosos e promovendo a palavra e expressão dos setores mais postergados e pobres”, explicou.
Leis de Meios
Sobre o caso argentino, Busso ainda contou que as licenças de rádio e TV são divididas igualmente em três tipos de prestadoras: privada ou comercial, social (sem fins de lucros ou comunitária) e pública (que pode ser estatal ou não-estatal).
Assim como na Argentina, o Equador possui um modelo de participação dividido em um terço para cada setor. Segundo Osvaldo León, da Alai, um tema importante na legislação equatoriana é sobre a publicidade estatal. “Se a Constituição reconhece três setores, a publicidade estatal deve distribuir-se em três porções iguais”. Isso serve, em especial, para os comunitários, que possuem dificuldades de autossustentação.
Apesar de existir há dois anos na lei do Equador, León aponta que não há muitos avanços de democratização dos meios, e afirmou que “não tem nenhuma frequência outorgada para o setor comunitário”.
Ainda no capítulo sobre Leis de Meios, experiências do Uruguai, Venezuela, Equador e Bolívia também foram apresentadas. Guardadas as particularidades, em comum pode-se apontar que as mudanças legais foram possíveis pela vontade política dos governos, mas, principalmente, pela mobilização popular, como recordaram todos os representantes destes países.
“A lei não muda a realidade do dia para a noite, mas precisa uma profunda mudança cultural. É um processo que estamos fazendo, mas ainda há muito o que fazer”, refletiu Néstor Busso, da Argentina.
Oligopólio da mídia
“Antes nós vimos como funciona no paraíso, agora cabe a mim levá-los ao inferno”, brincou Luis Hernández Navarro, editor do jornal mexicano La Jornada, referindo-se às apresentações dos países onde há lei de meios, e abrindo o caminho para apresentar uma realidade de oligopólio midiático, como é a do México, Chile, Colômbia e Brasil, entre outros.
“No México, 96% das concessionárias comerciais de televisão pertencem a duas empresas. E 80% das emissoras de rádio são propriedade de três círculos comerciais. Estamos falando de uma concentração monopolista que vai acompanhando de um projeto de hegemonia semântica”, afirmou Navarro.
“Não é somente hegemonia informativa, não é só que os noticiários se informem o que querem informar, e que se oculte o que se quer ocultar; tem a ver como todo o sentido que se dá. Porque a indústria midiática forma parte de um conjunto de entretenimento, de tal forma que estes grupos controlam a principal quantidade de revistas, teatros, salas de cinema”, apontou Navarro sobre a concentração no México.
A conversão dos grande grupos midiáticos em atores políticos, “em organismos ideológicos dirigentes, que acabam articulando protestos, convocando a população contra governos progressistas em dois grandes eixos: o da segurança pública e o da corrupção”, foi outro tema abordado pelo mexicano, que sentenciou que esse “é um fenômeno latino-americano”, citando casos como o de seu país e o de Guatemala, por exemplo.
Golpe
Imersos na realidade brasileira, comentários em referência às tentativas golpistas dos meios de comunicação no Brasil, como o inicialmente falado pelo professor brasileiro Venício Lima, foi marcante ao longo do seminário.
“O debate da lei no Brasil não é importante só para o Brasil, mas para toda a América Latina. Queremos uma democracia com governos eleitos pelo povo e não governadas pelo poder econômico e pela mídia”, disse o argentino Busso.
“Não é mais preciso o fuzil dos militares para promover o golpe, há os meios de comunicação que o fazem”, afirmou Amanda Dávila, ex-ministra das Comunicações da Bolívia.
Ela ainda comparou seu país ao Brasil. “Na Bolívia temos maioria no Congresso, quem apoia o governo do presidente Evo são mais de dois terços. No Brasil, o cenário é adverso, no Congresso como está é difícil promover mudanças. É preciso um processo de mudança cultural e política, construído a partir do povo, das mobilizações populares”, salientou Amanda.
A ex-ministra boliviana ainda indicou que “se há um golpe no Brasil, o impacto não seria só para o Brasil, mas para todos os países da região. Não gostaria de pensar numa situação como essa, pois seria o fim de muito dos nossos processos”.
“O embate entre mercadoria e direito é central para a análise dos meios de comunicação no Chile”, apontou Javiera Olivares, presidenta do Colégio de Jornalistas do Chile.
Fonte: http://www.carosamigos.com.br/index.php/cotidiano/5387-precisamos-acabar-com-a-corrupcao-da-opiniao-publica-feita-pela-midia-diz-venicio-lima