
Fonte: Curiosidades da internet
É um verdadeiro mistério, talvez um dos maiores, onde e como surgiu a primeira forma de vida em nosso planeta. Esta questão motivou a investigação de um grupo de cientistas, liderada por especialistas da Universidade de Lyon, e agora publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Ainda que não tenham conseguido a resposta completa (isso talvez nunca se consiga), os pesquisadores deram um grande passo: eles são os primeiros a encontrar o ambiente certo para o surgimento de vida na Terra, há 4.000 milhões de anos.
Onde se localiza esse lugar, possível berço da vida? Na Groenlândia, mais precisamente ao sudoeste, perto das Ilhas Mariana, em vulcões de lama que se encontram no fundo do mar. A composição química das rochas deste local tem as características necessárias para a formação das primeiras biomoléculas em um ambiente adequado.
Após a exclusão de outros possíveis cenários, tais como as fontes hidrotermais no fundo do oceano, por seu grau de acidez, os geólogos se fixaram nos vulcões por causa da presença do mineral conhecido como serpentinita. Este mineral é geralmente encontrado nas paredes das fontes hidrotermais e favorecem a estabilização de aminoácidos, de modo que poderia ter sido decisivo para o surgimento das primeiras moléculas orgânicas. Deste modo, embora não possamos ter certeza ainda de onde surgiu a vida na Terra, já temos um forte candidato: os vulcões de lama.
Fonte
apostoloronilto.com.br
Na escola, você aprendeu que os fusos horários são definidos por um ponto comum: o Meridiano de Greenwich, uma linha imaginária que passa sobre Londres. Locais ao leste perdem uma hora em relação ao "tempo zero”, enquanto os países do lado oriental somam esse mesmo período. Mas uma discussão recente entre dezenas de cientistas no Reino Unido pode acabar com essa padronização.
A mudança trocaria a referência, que não seria mais a rotação da Terra e o ponto no Observatório de Greenwich, mas o período calculado entre 400 relógios atômicos espalhados pelo mundo, que seria mais exato que o anterior. De acordo com o Physorg, isso é necessário para sincronizar perfeitamente o sistema mundial de horários com redes de telecomunicação e outros serviços que dependem de precisão, como os aparelhos GPS.
O horário dos relógios atômicos, o Universal Coordinate Time (UTC), foi adotado por uma conferência internacional em 1972 e varia do sistema GMT em um minuto em cada 60 a 90 anos, o equivalente a uma hora a cada 600 anos. Apesar de parecer uma diferença pequena, ela acaba criando mais de uma referência para o tempo – e é isso que estaria prejudicando os aparelhos eletrônicos.
Em 2012, a União Internacional de Telecomunicações vai votar sobre a mudança de referência. Além de ser um padrão há 120 anos, o GMT é uma questão histórica para a Inglaterra, que na época da consolidação da Hora Média de Greenwich se firmava como potência europeia e rivalizava contra França e Estados Unidos.