
Fonte:http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=97602
Na escola, você aprendeu que os fusos horários são definidos por um ponto comum: o Meridiano de Greenwich, uma linha imaginária que passa sobre Londres. Locais ao leste perdem uma hora em relação ao "tempo zero”, enquanto os países do lado oriental somam esse mesmo período. Mas uma discussão recente entre dezenas de cientistas no Reino Unido pode acabar com essa padronização.
A mudança trocaria a referência, que não seria mais a rotação da Terra e o ponto no Observatório de Greenwich, mas o período calculado entre 400 relógios atômicos espalhados pelo mundo, que seria mais exato que o anterior. De acordo com o Physorg, isso é necessário para sincronizar perfeitamente o sistema mundial de horários com redes de telecomunicação e outros serviços que dependem de precisão, como os aparelhos GPS.
O horário dos relógios atômicos, o Universal Coordinate Time (UTC), foi adotado por uma conferência internacional em 1972 e varia do sistema GMT em um minuto em cada 60 a 90 anos, o equivalente a uma hora a cada 600 anos. Apesar de parecer uma diferença pequena, ela acaba criando mais de uma referência para o tempo – e é isso que estaria prejudicando os aparelhos eletrônicos.
Em 2012, a União Internacional de Telecomunicações vai votar sobre a mudança de referência. Além de ser um padrão há 120 anos, o GMT é uma questão histórica para a Inglaterra, que na época da consolidação da Hora Média de Greenwich se firmava como potência europeia e rivalizava contra França e Estados Unidos.
Chegamos à marca de 500 mil ou Meio Milhão de acessos.
Obrigado a todos os visitantes.
Inhambupe é visto aqui.
blogcaicara.com
Ubiratan Lustosa
Dia de Todos os Santos - dia de se reverenciar aqueles que pelas suas virtudes alcançaram à glória da santidade.
Esse é um dia propício para a meditação, para um momento de recolhimento, para um retorno às coisas espirituais.
O que será santidade?
Quem poderá atingi-la? De que forma poderá alguém se tornar santo?
Santidade é a vida cristã completa e perfeita.
Certamente ninguém nasce santo; a sua maneira de viver o santifica.
Para alguém alcançar uma vida cristã completa, perfeita, há um imenso trabalho a ser desenvolvido. Muita doação, renúncia permanente, conformidade total com a vontade de Deus.
Por certo qualquer um de nós pode ser santo, mas poucos conseguem.
Todo aperfeiçoamento exige trabalho constante.
Em tudo é assim.
Um músico, para se tornar um virtuose, emprega muitas horas diárias, anos a fio, com exercícios no instrumento a que se dedica. Ele busca, aos poucos, uma técnica aprimorada, um desenvolvimento contínuo de sua arte para o total aproveitamento do seu talento.
Um atleta, para se tornar um campeão, realiza treinamentos diários e renuncia a muitos prazeres, dedicando-se inteiramente àquela modalidade esportiva que escolheu.
Um cientista, para alcançar um estágio de conhecimento que o torne capaz de novas descobertas, afunda-se nos livros, fechado em laboratórios perde horas incontáveis em pesquisas, entregando-se totalmente aos estudos e aprofundando-se naquele ramo da ciência que preferiu.
Todo aquele que deseja atingir um elevado estágio de aperfeiçoamento precisa de muito esforço e trabalho.
Assim, para se atingir a santidade há necessidade de esforço, dedicação, renúncia, como se fora um músico, um atleta, um cientista. Há um pensamento de Monsenhor Escrivá que ensina o caminho:
"A santidade grande está em cumprir os deveres pequenos de cada instante".
Tomando esse ensinamento como norma de vida, e com muita oração, a santidade fica ao alcance de todos.
A união permanente da criatura com o Criador é que conduz à plenitude da vida cristã, e a plenitude da vida cristã é a santidade.
Qualquer um de nós pode tentar melhorar começando por aí, cumprindo todos os nossos deveres de cristãos. O mundo precisa de pessoas santas, não apenas aquelas que alcançam a glória dos altares através da canonização, pois sempre houve e haverá uma infinidade de santos que nem sequer conhecemos, mas que são exemplos nos círculos em que atuam, que servem a Deus com total dedicação, que amam ao próximo e que - por palavras ou atos - atingem essa santidade acessível a todos, mas que nem todos buscam.
Sempre houve e haverá muitos santos, humildes, escondidos, santificados na sombra e no silêncio. No Dia de Todos os Santos pensemos neles, dispondo-nos, ainda que longinquamente, a seguir o seu exemplo.
Fonte: http://www.ulustosa.com/Cronicas/DIA_DE_TODOS_OS_SANTOS.htm