Esse acordo foi ratificado em 7 de junho de 1929, e estabeleceu a soberania da Santa Sé no estado da Cidade do Vaticano, regulou a posição da Igreja Católica e a religião católica no Estado italiano e concedeu a propriedade territorial do Vaticano à igreja.
A Igreja Católica, que antes relutava, em 1929 aceita as condições estabelecidas pelo Reino da Itália, por meio do Tratado de São João de Latrão, que criou um novo estado. Esse acordo foi assinado pelo ditador fascista Benito Mussolini, e pelo cardeal Pietro Gasparri.
Pode-se dizer que este tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano, sob a autoridade do papa. Em contrapartida, a igreja teve que renunciar a territórios que havia possuído desde a Idade Média e teve que reconhecer Roma como capital da Itália.
O tratado foi incorporado à Constituição italiana em 1947, com a condição de que o papa deveria jurar neutralidade eterna em relação a assuntos políticos.
Anos depois da assinatura do tratado, as relações entre Vaticano e Itália começaram a perder forças, com a determinação de que o país se tornaria Estado Laico, respeitando a existência de outras religiões, além da católica, e também permitindo o divórcio.
O tratado foi modificado em fevereiro de 1984, quando a Santa Fé e o governo italiano firmaram alguns termos abolindo a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas, e tirando de Roma o título de cidade sagrada. Esta revisão, no entanto, manteve o Vaticano como estado soberano.
Juliana Miranda, Equipe do SitedeCuriosidades.com.