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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Ivete conta bastidores de desfile e agradece homenagem: ‘Minha Bahia me dá tudo’


Ivete conta bastidores de desfile e agradece homenagem: ‘Minha Bahia me dá tudo’
Foto: Reprodução / Twitter
 
A cantora Ivete Sangalo terminou o desfile da Grande Rio que a homenageava, mas não conseguiu ficar parada. Ao subir para a cabine de transmissão da TV Globo, ela fez questão de abraçar a todos da escola antes de falar com Fátima Bernardes e Alex Escobar. "Que história linda você contou. Obrigada, você foi maravilhoso pra mim. Entendeu minha história de uma forma tão especial”, agradeceu ao carnavalesco Fábio Ricardo, que chorava de emoção. “É um sonho, olha que energia linda. Ai, minha Bahia me dá tudo”, agradeceu. Ao ser questionada sobre o peso de ser a figura central da história, a baiana rebateu: “Isso é oportunidade, não é responsabilidade. Responsabilidade a gente tem com coisas do dia a dia, essa foi uma oportunidade única”. Ivete contou ainda bastidores do desfile da criação da apresentação. Segundo ela, Fabinho ele “compreendeu a história de uma forma tão linda, de um prisma tão poético, que eu descobria dentro da história coisas íntimas”. Ivete se emocionou com a comissão de frente, em que relembrou o tempo em que lavava roupas no rio em Juazeiro, e frisou que foi ela que pediu para abrir e fechar o desfile. “Eles queriam que eu aparecesse na frente e depois só no final. Logo eu, que sou exibida?”, brincou. Ela também passou por um momento dramático: ao encerrar a apresentação da comissão de frente, ela entrou em um carro e deveria atravessar a Sapucaí inteira até o último carro. Mas o motorista parou ao lado da terceira alegoria, o que a fez sair correndo para chegar a tempo. "Eu corri igual coelho de colchete. Cheguei lá em um minuto, ainda bem que eu treino”, disse aos risos. O filho Marcelo, que a acompanhou no último carro, foi flagrado sentado no estúdio, com cara de cansado. “Ele dorme 20h. Segurou por causa da mãe. Mas já tô vendo que amanhã ele vai me pedir pra ir no trio”, explicou. Ivete se apresenta nesta segunda-feira (27) no Bloco Coruja, no circuito Dodô (Barra Ondina).
Fonte:http://www.bahianoticias.com.br/noticia/203693-ivete-conta-bastidores-de-desfile-e-agradece-homenagem-minha-bahia-me-da-tudo.html

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Morre folião baleado por sargento da PM em circuito do carnaval na Bahia

  Vítima tinha 39 anos e foi baleada no quarto dia de folia em Salvador.
Sargento da Polícia Militar foi preso em flagrante e alegou legítima defesa.

O folião baleado por um sargento da Polícia Militar (PM) no carnaval de Salvador, na noite de sábado (25), morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), na madrugada deste domingo (26). A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). A vítima foi identificada como um homem de 39 anos.

A vítima foi baelada próximo a um camarote na Barra, início do circuito Dodô, no quarto dia de folia em Salvador. O homem chegou a ser socorrido para o HGE, mas não resistiu ao ferimento e morreu por volta das 3h deste domingo.

O sargento da Polícia Militar, José Eduardo Neves Rodrigues, lotado na 11ª Companhia Independente da Polícia Militar, foi preso em flagrante. Em depoimento para polícia, ele contou ter agido em legítima defesa, depois que a vítima tentou o assaltar.

Ainda de acordo com a SSP-BA, o homem morto respondia a cinco inquéritos por arrombamento, um por porte ilegal de arma de fogo, e outro por tráfico de drogas. O caso é acompanhado pelas corregedorias da SSP-BA e da  PM, e pela Polícia Civil. O sargento, que permanece detido, teve a arma apreendida para perícia.
O caso
Um sargento da Polícia Militar foi preso em flagrante após balear o folião na Barra, no circuito do carnaval de Salvador, na noite de sábado (25). O caso aconteceu em frente a um dos camarotes da folia, no momento em que a cantora Alinne Rosa passava pelo local em um trio sem cordas.
A SSP informou que a arma do policial preso foi apreendida. Ele foi conduzido por PMs da Companhia Independente para um posto da Polícia Civil na Barra. A secretaria informou que está avaliando se câmeras da região registraram a ação, que será investigada pela Corregedoria da PM e pela Polícia Civil.

Fonte: http://g1.globo.com/bahia/carnaval/2017/noticia/2017/02/morre-foliao-baleado-por-sargento-da-pm-em-circuito-do-carnaval-na-bahia.html

Netinho volta ao carnaval da BA após 4 anos longe por conta de doença

  Cantor fez show em um camarote localizado em Ondina, em Salvador.

Ovacionado pelo público, o artista cantou clássicos do axé dos anos 80 e 90.

O cantor Netinho voltou se apresentar no carnaval de Salvador, neste sábado (25), quatro anos após se afastar da festa por conta de problemas de saúde. O artista baiano fez um show de cerca de duas horas em um camarote localizado em Ondina, no circuito Dodô.

Netinho no Carnaval  (Foto: Júnior Improta/Ag Haack)Netinho se ajoelhou no palco para falar com fãs
(Foto: Júnior Improta/Ag Haack)
 
Ovacionado pelo público, o artista cantou clássicos do axé dos anos 80 e 90 e emocionou a plateia, que gritava o nome do artista. Canções como "Haja amor", "Praieiro", "Estrela primeira", "Baianidade Nagô" e "Prefixo de Verão" estavam no repertório. "Mila", canção de maior sucesso da carreira do cantor, foi acompanhada em coro pelo público.
Descalço, Netinho subiu ao palco vestido com bermuda branca, camiseta preta, um colete e um turbante. Ele ainda agregou ao figurino uma marca registrada: o apito que sempre usou nos shows e também nos trios.
Durante a apresentação, ele se emocionou com a receptividade do público e ainda se ajoelhou no palco para falar com alguns fãs. "Foi um show lindíssimo porque teve muita positividade. Hoje tudo está cheio de sofrimento e revolta, é preciso que exista felicidade em algo", disse Netinho após o show.

Netinho se emocionou durante a apresentação na Ondina (Foto: Júnior Improta/Ag Haack)Netinho se emocionou durante a apresentação na
Ondina (Foto: Júnior Improta/Ag Haack)
 
A apresentação marcou o retorno do artista ao cenário musical baiano. Em 2013, o músico teve três acidentes vasculares cerebrais que causaram, entre outros problemas, perda da voz, principal instrumento de trabalho dele. Além disso, Netinho viu sua rotina mudar de repente com um longo período de internações. O médico do cantor acompanhou todo o show no camnarote.
"Essa é uma vitória de todos, não só minha. Há certas coisas que você precisa querer. A medicina pode tudo, mas não adianta nada se a pessoa não quiser dar a volta por cima e se recuperar", revelou.
Em bate-papo com a imprensa após o show, Netinho falou que ainda se mostra insatisfeito com os rumos do Axé Music. "Hoje eu não gosto de quase nada produzida aqui [ Salvador]. Saí daqui em 2012 insatisfeito com os rumos do Axé e do Carnaval. Hoje tudo segue da mesma forma",
Em 2013 Netinho foi internado pela primeira vez, quando iniciou uma sequência de idas e vindas aos hospitais. Sofreu três acidentes vasculares cerebrais, perdeu a voz algumas vezes, encarou a depressão e acreditou que havia chegado no fim da vida. Assumiu os problemas causados pelo uso de anabolizantes, resistiu, encarou uma maratona de tratamentos e hoje celebra o retorno à música e, muito mais que isso, "o fato de estar de pé, com voz, vivo”.  
Saúde
“Acordei no hospital e, além de não ter memória e movimentos do corpo, tentei falar, perguntar o que era aquilo. Quando abri a boca não saia nada. Imagine a pessoa que viveu a maior parte da vida em função da sua voz se ver sem voz. Eu acho que teria enlouquecido se não tivesse tão cheio de remédios que me tiravam a consciência. Comecei o tratamento ainda no hospital, e quando tava recuperando a voz, tive três AVCs em uma semana. Tudo me levava a não acreditar”, lembra.
Ainda em São Paulo, encontrou um especialista que desenvolveu uma técnica para recuperar pacientes que sofreram AVC e ali retomou a esperança, a princípio de conseguir voltar a falar. “Não tenho a voz como era antes, cantando ainda não. Terei, mas entendo e aceito que é um processo longo”, pontuou.
Netinho usou turbante durante apresentação na Ondina (Foto: Júnior Improta/Ag Haack) 
Netinho usou turbante durante apresentação na Ondina (Foto: Júnior Improta/Ag Haack)


Segundo ele, além da vontade de retomar a carreira, a volta aos palcos faz parte do tratamento. “Isso envolve um pouco de mente, também. Mesmo fazendo os exercícios em minha casa, ou no médico, a minha mente diz pra mim mesmo que aquilo não é de verdade”, conta. O primeiro show completo após 2013 ele fez em uma festa no réveillon do Rio de Janeiro: “na última música eu gritava no palco de felicidade”, conta.

Os longos períodos no hospital levaram Netinho aos estudos da neurociência e da física, disciplinas que, segundo ele, foram primordiais no seu processo de recuperação. “Como eu estudei engenharia, sempre gostei de matemática e voltei a estudar na internet. E conversando com um estudante ele me enviou um livro de física quântica. E aí não parei mais. Um livro atrás do outro, pesquisa atrás da outra. E, quem diria, uma disciplina cartesiana me levou a Deus e à espiritualidade”, conta o artista que pretende colocar a positividade e a mensagem que aprendeu sobre a força da mente no seu novo trabalho, que deve sair para o verão de 2018.

“O que tenho em mente ainda é muito difícil de expressar em palavras. Vai levar um tempo até começar a gravar músicas novas, porque quero que elas venham com o significado do que eu sou hoje”, diz ele, que “não se enxerga no atual mercado da música baiana” e quer produzir "algo diferente".

 
Fonte: http://g1.globo.com/bahia/carnaval/2017/noticia/2017/02/netinho-volta-ao-carnaval-da-ba-apos-4-anos-longe-por-conta-de-doenca.html 
 
 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Império de Casa Verde é a vencedora do Carnaval de São Paulo

A Império de Casa Verde sagrou-se campeã do Carnaval de São Paulo em 2016 ao cantar as civilizações antigas e mitos de sociedades perdidas com o enredo Império dos Mistérios. Após uma apuração conturbada, com direito a pancadaria e diretor de escola preso, a representante da zona norte paulista somou 239,4 pontos e superou Mocidade Alegre e Acadêmicos do Tatuapé por apenas dois décimos. Para explorar o universo dos mistérios, a escola apostou em um desfile visual, com fantasias trabalhadas e carros luxuosos.
Este é o terceiro título da Império, que havia conquistado o bicampeonato em 2005 e 2006. Para o desfile de 2016, o carnavalesco Jorge Freitas apostou no luxo. Liderada pelo Mestre Zoinho, a bateria teve à sua frente a rainha Valeska Reis e a madrinha Lívia Andrade, que não passaram por contratempos na avenida. No desfile, chamaram a atenção os dois tigres do abre-alas, animal que é símbolo da escola, com 70 metros de comprimento.

Fonte:  http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2016/02/imperio-de-casa-verde-e-a-vencedora-do-carnaval-de-sao-paulo-4971472.html

As 10 festas de Carnaval de rua mais agitadas do Brasil

 Brasileiro – aquele que gosta de Carnaval, claro – não precisa de desculpa nem de lugar certo para cair na folia. Por isso, nessa época, uma multidão toma as ruas das cidades grandes e pequenas pelo país afora para fazer a sua festa.
Por Pollyane Lima e Silva
1. Salvador

Impossível falar de Carnaval de rua no Brasil sem dar devido valor a Salvador, onde trios elétricos com os maiores artistas da música baiana vão e vêm em um rodízio frenético pelos três principais circuitos da cidade – Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Barra Avenida-Campo Grande) e Batatinha (Centro Histórico). Seja com abadá, como “pipoca” ou nos camarotes, é tudo imperdível. Apesar do sucesso inegável das musas Ivete Sangalo e Claudia Leitte, os mais procurados (e caros) são Bell Marques (foto acima) e Asa de Águia. Mas para quem gosta de blocos carnavalescos, a cidade também não deixa nada a dever, com Timbalada, Eva, Coruja e companhia.
2. Recife (PE)

Foto: Moacyr Lopes Júnior/Folhapress
Para Recife, quantidade é qualidade – pelo menos no que diz respeito ao Galo da Madrugada, o maior e mais famoso bloco carnavalesco do mundo (devidamente registrado no Guinness Book). Todos os anos, são mais de 1,5 milhão de foliões pulando ao som de muito frevo atrás do galináceo imponente, no alto de seus 27 metros e pesando mais de 2 toneladas. E quem prefere trio elétrico, pode se esbaldar com mais de 20 a sua escolha, além de palanques com cantores e grupos musicais.


Foto: Lalo de Almeida/Folhapress3. Rio de Janeiro (RJ)
Nem só de Sapucaí é feito o Carnaval do Rio de Janeiro. Toda a cidade entra no clima da festa nessa época, e as ruas são tomadas por blocos e bandas – são mais de 400 esse ano, desfilando sua animação pela zona sul e pelo centro – que atraem centenas de milhares de pessoas. E quem entende de muvuca é o Cordão da Bola Preta, o bloco carioca mais tradicional que tem entre sua grande leva de foliões – vestidos, claro, de roupa branca com bolas pretas – muitas celebridades, como a cantora Maria Rita e a atriz Leandra Leal, que é porta-estandart. 


Foto: Divulgação/Prefeitura de Ouro Preto
4. Ouro Preto (MG)
O público universitário – que anda tão aclamado hoje em dia – tem lugar cativo na festa de rua de Ouro Preto. Os blocos das repúblicas de estudantes dançam no embalo do axé por essa cidade histórica. E os mineiros também herdaram do Carnaval baiano o uso de abadás para a folia, que se esgotam muito rápido. Bandas locais também têm vez, em alguns pontos mais descentralizados, onde o agito é bem menor, e o preço, mais barato.

5. Olinda (PE)
Foto: Aldo Carneiro/FolhapressQuem também aboliu o axé e o samba do seu Carnaval foi Olinda. Em Pernambuco, o povo só dança ao som do frevo e do maracatu. Entre as dezenas de blocos que desfilam pelas ladeiras da cidade, os principais atrativos são os famosos bonecos gigantes vestidos com as mais diferentes e criativas fantasias. No Enquanto Isso na Sala de Justiça, por exemplo, são heróis como o Homem Aranha que estão à frente da festa.


Foto: Divulgação
6. São Luís do Paraitinga (SP)

Se você gosta das tradicionais marchinhas, São Luís do Paraitinga é o seu lugar. E pode até chamá-los de radicais: lá, é totalmente proibido tocar axé, funk e pagode – mesmo que seja na garagem de uma casa alugada. Este é inclusive o primeiro – e o segundo – item dos 10 Mandamentos do Folião da cidade. Depois de ver o centro histórico destruído por uma enchente em 2010 – que impediu a realização da festa naquele ano – eles apostam neste como o Carnaval da Reconstrução, que deve atrair 10.000 pessoas por dia.

7. Diamantina (MG)
Foto: DivulgaçãoQuem decide pular o Carnaval em Diamantina precisa de preparo físico: são 24 horas de folia durante os cinco dias de festa entre as ruas estreitas e os casarões antigos da cidade. De dia, a animação fica por conta dos blocos caricatos, e à noite quem comanda são as duas famosas batucadas: a Bartucada e a Bat Caverna, na Praça do Mercado Velho, que chega a reunir mais de 15.000 pessoas por dia.


Foto: Divulgação
8. Manaus (AM)

Na terra do Boi-Bumbá, o Carnaval não poderia ser uma festa longe de suas raízes culturais. Por isso, Manaus decidiu misturar a batida carnavalesca com as toadas de Parintins para criar o Carnaboi. Na região norte do país, não tem para mais ninguém. E até os arqui-inimigos Garantido e Caprichoso deixam a rivalidade de lado para aproveitar juntos. A folia é no sambódromo, mas ao som de trios elétricos que são seguidos por uma multidão – já chegou a reunir mais de 200.000 pessoas.
9. Florianópolis (SC)
Foto: Glaicon Covre/FolhapressO Carnaval de Floripa é tipo “coração de mãe”. Sem preconceitos nem restrições, recebe de braços abertos quem chega para festejar do jeito que bem entender. Tem desfile de escola de samba, festas pelos clubes da cidade, além de blocos carnavalescos passando de um bairro a outro e levando consigo uma penca de foliões e simpatizantes. O desfile mais aguardado é o do famoso Bloco dos Sujos (foto acima), onde os homens ficam livres para soltar o seu lado mais feminino.
 


10. Fortaleza (CE)

Como acontece em quase toda a região nordeste do país, o Carnaval em Fortaleza não fica restrito a cinco dias. A festa começa semanas antes, ainda em janeiro muitas vezes, ao som dos mais variados ritmos – de bandas locais a músicos populares, rap e, claro, samba. Assim como não se ouve uma coisa só, a folia também não fica concentrada em um único lugar. A cidade tem seis polos carnavalescos pulsantes, entre eles a Praia de Iracema e a Avenida Domingos Olímpio, por onde desfilam agremiações como o Maracatu.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/diversao/as-10-festas-de-carnaval-de-rua-mais-agitadas-do-brasil/#ancoratopo 
Foto de Bell: www.correio24horas.com.br
 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Conheça um pouco da História do Carnaval


Por Monique Cardoso 

Das festas populares do Brasil, o Carnaval é, sem dúvidas, a mais grandiosa delas e uma das poucas manifestações folclóricas que ainda sobrevivem e conseguem envolver o grande público. A história do Carnaval começa há mais de 4 mil anos antes de Cristo, com festas promovidas no antigo Egito, como as festas de culto a Ísis. Eram principalmente eventos relacionadas a acontecimentos religiosos e rituais agrários, na época da colheita de grandes safras. Desde essa época as pessoas já pintavam os rostos, dançavam e bebiam. Há também indícios que o Carnaval tem origem em festas pagãs e rituais de orgia. Em Roma, as raízes deste acontecimento estão ligadas a danças em homenagem ao Deus Pã e Baco, eram as chamadas Lupercais e Bacanais ou Dionísicas.

Com o advento da Era Cristã, a Igreja começou a tentar conter os excessos do povo nestas festas pagãs. Uma solução foi a inclusão do período momesco no calendário religioso. Antecedendo a Quaresma, o Carnaval ficou sendo uma festa que termina em penitência na quarta feira de cinzas. Os cristãos costumavam iniciar as comemorações do Carnaval na época de Natal, Ano Novo e festa de Reis. Mas estas se acentuavam no período que antecedia a Terça-feira Gorda, chamada assim porque era o último dia em que os cristãos comiam carne antes do jejum da quaresma, no qual também havia, tradicionalmente, a abstinência de sexo e até mesmo das diversões, como circo, teatro ou festas.

No Corso, os carros abertos desfilavam nas principais ruas das grandes cidades
De acordo com o calendário gregoriano, utilizado oficialmente na maior parte do mundo, o Carnaval é uma festa móvel porque é indicado pelo domingo de Páscoa, também uma data comemorativa móvel para que não coincida com a páscoa dos judeus. Para saber em que dia cairá as duas festas, determina-se primeiro o equinócio da Primavera (no Brasil é Outono). Não se pode esquecer que o calendário segue as estações do ano de acordo com o hemisfério norte, onde foi criado. O primeiro domingo após a lua cheia posterior ao equinócio da primavera é o domingo de Páscoa. Face a essa regra, o domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede à Páscoa. A quaresma tem início na quarta feira de cinzas e como o próprio nome diz, tem duração de 40 dias.

Em 1938, as grandes sociedades, ainda famosas, desfilavam com carros alegóricos
Na Idade Média, predominavam nos festejos de Carnaval os jogos e disfarces. Em Roma havia corridas de cavalos, desfiles de carros alegóricos e divertimentos inocentes como a briga de confetes pelas ruas. O baile de máscaras foi introduzido pelo papa Paulo II, no século XV, mas ganhou força e tradição no século seguinte, por causa do sucesso da Commedia dell'Arte. As mais famosas máscaras são as confeccionadas em Veneza e Florença, muito utilizadas pelas damas da nobreza no século XVIII como símbolo máximo da sedução.

Ala de baianas numa primitiva escola de samba aguardando o desfile, em 1931
Datam dessa época três grandes personagens do Carnaval. A Colombina, o Pierrô e o Arlequim tem origem na Comédia Italiana, companhia de atores que se instalou na França pra difundir a Commedia dell'Arte. O Pierrô é uma figura ingênua, sentimental e romântica. É apaixonado pela Colombina, que era uma caricatura das antigas criadas de quarto, sedutoras e volúveis. Mas ela é a amante de Arlequim, rival do Pierrô, que representa o palhaço farsante e cômico.


O Rancho Flor de Abacate, vencedor do carnaval carioca de 1932
Na Europa um dos principais rituais de Carnaval foi o Entrudo. A palavra vem do latim e significa início, começo, a abertura da Quaresma. Existe desde 590 d.C., quando o carnaval cristão foi oficializado. O povo comemorava comendo e bebendo para compensar o jejum. Mas, aos poucos, o ritual foi se tornando bruto e grosseiro e o máximo de sua violência e falta de respeito aconteceu em Portugal, nos séculos XVII e XVIII. Homens e mulheres atiravam água suja e ovos das janelas dos velhos sobrados e balcões. Nas ruas havia guerra de laranjas podres e restos de comida e se cometia todo tipo de abusos e atrocidades.
O Carnaval no Brasil
Por causa das atuais maneiras de se brincar o Carnaval. muita gente pensa que esta festa tem origem na cultura trazida pelos escravos. Mas, ao contrário disso, o carnaval brasileiro se origina no entrudo português e aqui chegou com as primeiras caravelas da colonização. Recebeu também muitas influências das mascaradas italianas e somente no século XX é que recebeu elementos africanos, considerados fundamentais para seu desenvolvimento. Com essa mistura de costumes e tradições tão diferentes, o Carnaval do Brasil é um dos mais famosos do mundo e, todos os anos, atrai milhares de turistas dos cinco continentes.
Mais precisamente, o entrudo desembarcou no Brasil em 1641, na cidade do Rio de Janeiro. Assim como em Portugal, era uma festa cheia de inconveniências da qual participavam tanto os escravos quanto as famílias brancas. Após insistentes intervenções e advertências da Igreja Católica, os banhos de água suja foram sendo substituídos por limões de cheiro, esferas de cera com água perfumada ou água de rosas e bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Esses frascos deram origem ao lança-perfume, bisnaga ou vidro de éter perfumado de origem francesa. Criado em 1885, chegou ao Brasil nos primeiros anos do século XX. Também substituindo as grosserias, vieram então as batalhas de flores e os desfiles em carros alegóricos, de origem européia.
Uma das figuras mais marcantes da festa é a do Rei Momo, inspirada nos bufos, atores portugueses que costumavam representar comédias teatrais para divertir os nobres. Há também o Zé Pereira, tocador de bumbo que apareceu em 1846 e revolucionou o carnaval carioca. Tem origem portuguesa e, tendo sido esquecido no começo do século XX, deixou como sucessores os ritimistas que acompanhavam os blocos dos sujos tocando cuíca, pandeiro, reco-reco e outros instrumentos.
As máscaras e fantasias começaram a ser difundidas aqui ainda na primeira metade do século XIX. O primeiro baile de máscaras do Brasil foi realizado pelo Hotel Itália, no Largo do Rocio, RJ. A idéia logo virou um hábito e contagiou a cidade. Mas, apesar de ser uma maneira sadia e alegre de se brincar o carnaval, contribuiu para marcar as já gritantes diferenças sociais que aqui sempre existiram. O carnaval dos salões veio para agradar a elite e a classe emergente do país, o povo ficava do lado de fora, nas festas de rua ao ar livre. E mesmo com o grande sucesso dos bailes de salão, foi na esfera popular que o carnaval adquiriu formas genuinamente autênticas e brasileiras.
Um dos itens mais importantes do carnaval brasileiro também obedece à evolução histórica. Na falta de um gênero próprio de música carnavalesca, inicialmente as brincadeiras eram acompanhadas pela Polca. Depois o ritmo passou a ser ditado pelas quadrilhas, valsas, tangos, charleston e maxixe, sempre em versão instrumental. Somente em 1880 as versões cantadas - entoadas por coros - invadiram os bailes. A primeira música feita exclusivamente para o carnaval foi uma marchinha, "Ó abre alas", composta para o cordão Rosa de Ouro pela maestrina Chiquinha Gonzaga em 1899 e inspirada pela cadência rítmica dos ranchos e cordões. Desde então este gênero, que rapidamente caiu no gosto popular, passou a animar os carnavais cariocas. Elas sobreviveram por um longo tempo, mas foram substituídas pelo samba, que na década de 60 passou a ocupar definitivamente o lugar das velhas marchinhas populares de carnaval nas rádios, nas gravadoras de discos e na recente televisão.

A evolução do carnaval carioca
No carnaval Carioca os cortejos carnavalescos eram organizados pelas "sociedades", clubes ou agremiações que competiam entre si em desfiles de alegorias que geralmente satirizavam o governo. A primeira surgiu em 1855 e se chamava "Congresso das Sumidades Carnavalescas", tendo José de Alencar como um de seus fundadores. Depois vieram a União Veneziana e muitas outras que eram uma verdadeira coqueluche durante o Império. Uma das poucas que de fato se consolidaram foi a Democráticos. Outro importante movimento foi o dos Cordões, surgidos em 1885, que originaram os blocos e posteriormente as escolas de samba. Eram formados por negros, mulatos e pessoas humildes em geral, que saíam às ruas animando o povo ao som de instrumentos de percussão e músicas compostas especialmente para os desfiles comandados pelo apito do mestre que estava sempre à frente dos músicos. Cada Cordão era identificado por um estandarte. É a primeira manifestação de carnaval bastante influenciada pela cultura e religião africana. A religião, desta vez a católica, também deu origem ao Rancho, semelhante aos Cordões, que inicialmente desfilavam no Dia de Reis, quando as pessoas se fantasiavam de pastores e pastoras e saíam em procissão, simulando um rumo à Belém. E assim como os cordões, os ranchos tiveram de ceder espaço às escolas de samba.
O século XX chega com novidades também para o carnaval. Logo depois da inauguração da Av. Central surgiu o Corso, um desfile de caminhões e carros abertos, com ou sem decoração conduzindo famílias e grupos de foliões pelo centro da cidade. Era uma brincadeira animada entre as pessoas que estavam nos carros e as que acompanhavam a pé o cortejo, com direito à guerra de confete e serpentina. O Corso foi ficando para trás na medida em que o progresso e o trânsito iam para frente.
As famosas matinês tiveram início praticamente na mesma época do Corso, com a realização do primeiro baile infantil em 1907. Também se multiplicavam os bailes nas casas das famílias mais abastadas da cidade. Em 1909 surgiu o primeiro concurso num baile de carnaval. Somente os homens tinham direito à voto e os prêmios eram valiosas jóias. Premiava-se a melhor fantasia, a mais bela mulher e a mais criativa dança.

Surgimento das Escolas de Samba
Foi no bairro do Estácio que surgiu o ritmo que iria dar um novo tom ao Carnaval e viria, em pouco tempo, a se consagrar como uma das marcas registradas da música brasileira, o samba. Com notas mais longas e um andamento bem mais rápido que os ritmos amaxixados que o antecederam, o samba fora criado especialmente para arrebanhar as massas durantes os desfiles de um dos mais famosos blocos de carnaval, o Deixa Falar. A maior novidade estava por conta da evidente marcação que a música apresentava, graças a um novo instrumento, o surdo, criado por um dos bambas do Estácio, Alcebíades Barcelos, o Bide.
O surgimento de tantas novidades provocou uma verdadeira revolução, trazidas pelos compositores do Deixa Falar. Foi Ismael Silva o primeiro a atribuir ao bloco a expressão "escola de samba", e devido ao prestígio que gozavam, os sambistas eram chamados de professores. Há, porém, uma outra versão para o emprego da expressão "escola de samba". Bem próximo à sede do Deixa Falar, fundado em agosto de 1927, havia uma Escola Normal, formadora de professores. Como muitos sambistas de outros locais procuravam os compositores do Largo do Estácio para conhecerem as novidades do samba, estes também eram chamados "professores" e a sede do bloco, "escola de samba".
A Deixa falar foi então, a primeira escola a desfilar, no carnaval de 1929, ano em que surgiu a Estação Primeira, que até os dias de hoje reivindica para si o pioneirismo entre as escolas de samba. A primeira competição entre as escolas teve início em 1932, na Praça Onze, concurso promovido pelo jornal Mundo Sportivo, do jornalista Mário Filho. Devido à grande repercussão, o Jornal O Globo assumiu o concurso no ano seguinte. Somente em 1935 a Prefeitura do Rio tomou frente na organização do evento que é hoje, um dos maiores espetáculos do mundo.

O Carnaval da Bahia
Em Recife e Olinda o carnaval é dominado pelos imensos bonecos embalados pelo frevo
O Carnaval de Rua foi desaparecendo à medida que as Escolas de Samba ganhavam popularidade e apresentavam à público desfiles cada vez mais grandiosos. Na Bahia aconteceu exatamente o contrário. O carnaval de Salvador, a primeira capital do Brasil, evoluiu como no Rio de janeiro e em diversas outras partes do país. As iniciativas tomadas para conter os abusos do entrudo português fizeram surgir os bailes dos salões, com grande destaque para as festas à fantasia do teatro São João, o corso, os cordões e blocos diversos. O ano de 1884 é considerado um marco pelos baianos devido a organização apresentada pelas manifestações populares a partir deste ano.
No finalzinho do século XIX, por volta de 1894, 1895, surgiu o Afoxé, um tipo de grupo formado por negros que representavam casas de culto de herança africana e saíam às ruas cantando e recitando seqüências de músicas e letras. Os afoxés exibiam-se na Baixa dos Sapateiros, Taboão, Barroquinha e Pelourinho, enquanto os grandes clubes desfilavam em áreas mais nobres. O mais famoso afoxé é o "Filhos de Gandhy", criado em 1949 - ano do IV centenário da cidade - pelos estivadores do Porto de Salvador. O nome é uma homenagem ao pacifista indiano Mahatma Gandhy, assassinado um ano antes.
A maior inovação do Carnaval da Bahia porém, foi o Trio Elétrico de Dodô e Osmar, que surgiu em 1950 e representa a consagração do carnaval de rua. A primeira apresentação foi feita em cima de um Ford 1929, com guitarras elétricas e som amplificado por auto-falantes, às cinco da tarde do Domingo de carnaval. O desfile aconteceu no Centro da cidade arrastando uma verdadeira multidão. Na verdade, o nome "trio elétrico" só surgiu mesmo no ano seguinte, quando três músicos se apresentaram em cima do tal carro.
Nos anos 70 o carnaval presenciou o nascimento de grupos históricos, como os Novos Baianos e o bloco afro Ilê Aiyê, além do renascimento do Filhos de Gandhy. Era o começo do crescimento cultural do Carnaval de Salvador, que passou a enfatizar os conflitos e a protestar contra o racismo. Na década de 80, grupos como Camaleão, Eva e Olodum escreveram seus nomes na história da festa mais popular da Bahia.

Curiosidades do Carnaval no mundo
O carnaval de Veneza reúne, até hoje, os mais elegantes mascarados da Europa
A festa mais tradicional acontece, sem dúvida, na cidade de Veneza, na Itália, onde os foliões invadem as ruas e salões com luxuosas fantasias e as mais belas máscaras de carnaval. Mas em outros pontos da Europa e Américas há muito que comemorar. Com uma tradição de mais de 800 anos, o carnaval na cidade suíça da Basiléia ainda mantém as tradições seculares. Às quatro horas da madrugada da terça-feira gorda, chamados pelo sino da catedral e pelo rufar dos Schnitzelankler (tambores), os foliões mascarados invadem as ruas com lanternas coloridas cantando sátiras dos temas mais diversos, embalados pelo som de pífanos e flautas. Em Nice, na França, duzentas mil lâmpadas iluminam o desfile de carros alegóricos, liderado por aquele que leva o Rei do Carnaval. Os carros levam ainda enormes bonecos de papelão e moças ornamentadas de flores. Um tradição mantida é a queima do Rei do Carnaval em meio a um show de fogos de artifício na madrugada da quarta-feira de cinzas. Na capital, Paris, o carnaval se resume à terça-feira gorda, quando os estudantes espalham-se pelas ruas, praças e cafés. Além de cantar e dançar, eles promovem uma verdadeira guerra de ovos e farinhas, cujas maiores vítimas são os motoristas e ocupantes de automóveis, que não têm como escapar.
Na Alemanha, o carnaval mais animado acontece na cidade de Colônia. As tradições param nos desfiles de fantasias, pois a celebração maior é o encontro das pessoas nas ruas, quando os jovens tomam as cervejarias, adegas e salões de festa. Há também um cortejo de carros alegóricos onde os foliões fazem chover balas e bombons na multidão que acompanha a parada.

Na Bélgica, os foliões mantém a tradição e vestem-se de Gilles, os bufões da Idade Média
Em Nova Orleans, nos Estados Unidos, a tradição do carnaval, que começa na segunda feira, é mantida com o desfile de barcos enfeitados no Rio Mississipi. Há um tradicional baile de máscaras e fantasias no Spanish Plaza, aberto pelo rei da festa, chamado de Rex. Na terça-feira a multidão sai em massa nas ruas para assistir às parades - desfiles de carros alegóricos - organizadas pelas sociedades carnavalescas. Na América do Sul, além do Brasil, a Bolívia tem um carnaval bastante pitoresco. É nesta época do ano que acontece a Diablada, um desfile onde é encenada uma dramática batalha entre o Bem e o Mal, na cidade de Oruro, centro da mineração boliviana. Os homens se fantasiam com máscaras demoníacas, ornamentadas com serpentes aladas e dragões de três cabeças, representando os espíritos malignos que assombravam os primeiros operários, que temiam o trabalharem nas minas de estanho e prata por causa do perigo de passarem longo período de tempo debaixo da terra. Já o Bem é caracterizado pela figura da Virgem de Socavón, a virgem do túnel da mina para onde convergem os "diabos" no fim do desfile, já com suas máscaras na mão. Eles se ajoelham dentro da igreja e pedem proteção à Santa. Na saída, passam por um túnel prateado, que simboliza a saída da mina, e são banhados por água benta pelos padres da cidade, consumando o ritual do exorcismo. Em qualquer lugar do mundo, o carnaval sempre é uma festa única que, para estar completa, não deixa de reunir o sagrado e o profano.
Fontes: Carnaval, de Hiram Araújo e sites oficiais da Liesa - Liga Independente das Escolas de Samba, Prefeitura Municipal de Salvador, Estação Primeira de Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Origem da palavra Carnaval
Estudiosos divergem quanto a origem do termo Carnaval. Para uns, a palavra vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. Uma outra versão é a de que a palavra Carnaval surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "qüinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam ação de tirar , quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.
 
Fonte: http://www.areliquia.com.br/artigos%20anteriores/57histcarn.htm

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Sexta-feira de carnaval registra o maior número de foliões da história em 2016

As ruas de Salvador nunca ficaram tão cheias em uma sexta-feira de carnaval como em 2016. Em entrevista ao jornal Correio, o prefeito ACM Neto (DEM) afirmou que há dois dias os circuitos da festa na capital baiana tiveram o maior número de foliões na história para uma sexta. "Nós tivemos a sexta-feira que bateu todos os recordes de público da história do carnaval para a sexta-feira: 10% a mais de pessoas do que no ano passado presentes na festa", avaliou o prefeito. A presença de público na folia contribuiu para que os hotéis localizados nas proximidades dos circuitos alcançassem ocupação de 100%, segundo o presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação, Silvio Pessoa.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/185521-sexta-feira-de-carnaval-registra-o-maior-numero-de-folioes-da-historia-em-2016.html

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Rui e Neto entregam chave da cidade para o Rei Momo

O Carnaval de Salvador teve seu início oficial nesta quarta-feira (3), com a entrega da chave da cidade para o Rei Momo, feita pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o governador Rui Costa (PT). Após a entrega da chave, a festa teve seu início com apresentações na Barra e no Campo Grande.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/185198-rui-e-neto-entregam-chave-da-cidade-para-o-rei-momo.html

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Beija-flor vence o Carnaval do Rio 2015

Beija-Flor

Mais uma vez eles apostaram em suas fantasias recheadas com muito luxo. A passarela recebeu de tudo, perfeição técnica, alegorias ricas e beleza
A Beija-Flor de Nilópolis venceu o Carnaval 2015 do Rio de Janeiro. A escola, que homenageou Guiné Equatorial, teve como foco as diferentes culturas africanas que chegaram ao Brasil com o tráfico negreiro.
Mais uma vez eles apostaram em suas fantasias recheadas com muito luxo. A passarela recebeu de tudo, perfeição técnica, alegorias ricas em beleza, muitas máscaras, carrancas e folclore.
A comissão de frente investiu em tecnologia, e seus escudos eram movimentados por controle remoto. A exibição da porta-bandeira e do mestre-sala, com vestimentas indiscutivelmente lindas – e douradas (cor da escola) -, levantou o público do Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
Em segundo lugar, ficou o Salgueiro. A disputa foi apertada até as notas dos últimos quesitos quando a Beija-Flor assumiu a liderança e ficou com a taça.
Parabéns, Beija-Flor!
Fonte: http://brasileiros.com.br/2015/02/beija-flor-vence-o-carnaval-rio-2015/

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Vai-Vai leva o título cantando Elis Regina no Anhembi

A cantora Maria Rita, filha de Elis Regina, canta chamando o público no desfile da Vai Vai, que homenageia sua mãe (Foto: Flavio Moraes/G1)

A cantora Maria Rita, filha de Elis Regina, canta chamando o público no desfile da Vai Vai, que homenageia sua mãe (Foto: Flavio Moraes/G1)

Mocidade Alegre liderou até o penúltimo quesito, mas ficou com o vice.
Mancha Verde e Tom Maior foram rebaixadas para o grupo de acesso.

A escola de samba Vai-Vai venceu o carnaval 2015 em São Paulo. A taça foi conquistada com uma virada no quesito evolução, último da lista. Até a abertura dos quatro envelopes finais, a Mocidade Alegre liderava, mas terminou em segundo com 269,6 pontos. A campeã somou 269,9.


(O G1 acompanhou a apuração em tempo real, com fotos e vídeos)



Foram rebaixadas Mancha Verde, com 267,9 pontos, e Tom Maior, com 267,7. A Mancha Verde celebrou o centenário do Palmeiras. Já a Tom Maior defendeu o enredo "Adrenalina".



Penúltima a entrar no Anhembi, a Vai-Vai fez um tributo à cantora Elis Regina, que completaria 70 anos em 2015. A vice Mocidade, fez uma homenagem à Marília Pêra.

Confiança na virada
O integrante da diretoria da escola, ex-intérprete e ex-presidente Thobias da Vai-Vai afirmou que confiava na virada. "Eu sabia que ia acontecer isso, no (quesito) evolução a gente ia tirar a diferença, eu acredito na comunidade", disse. "(O ano é) 2015 e esse é o título número 15. Elis Regina, não é por acaso. Os números não mentem jamais", disse.

Eu sabia que ia acontecer isso, no (quesito) evolução a gente ia tirar a diferença, eu acredito na comunidade"
Thobias da Vai-Vai
Para ele, a "Pimentinha", como era conhecida Elis, está feliz. "A Pimentinha está feliz onde ela estiver", disse.


Segundo Thobias, o vice da Mocidade, que competia para levar o tetra, faz bem ao carnaval. "Isso é sadio, é para mostrar pra todo mundo que não tem isso que a escola A ou B é melhor. É muito melhor quando uma escola vem e surpreende como a gente fez agora", disse.



Rainha da bateria da Vai-Vai, Camila Silva disse que o título foi uma resposta. "Falaram que nossos carros estavam no ferro. Aí está a resposta", disse. Ela também elogiou a escolha do enredo sobre Elis Regina. "Não vivi essa época, mas a música dela ainda é atual. Elis é um mito", afirmou.

Classificação do carnaval 2015 (Foto: Arte/G1)

No ano passado a Vai Vai havia ficado no 9º lugar. O último título da maior campeã de São Paulo tinha sido conquistado em 2011 com o o enredo em homenagem ao maestro e ex-pianista João Carlos Martins.
A apuração foi realizada no Sambódromo do Anhembi. Notas de quatro jurados para nove quesitos foram divulgadas. A menor nota em cada quesito foi descartada. A leitura dos quesitos seguiu a ordem: alegoria, samba-enredo, bateria, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, enredo, harmonia e evolução.
foto vai-vai campeã troféu (Foto: Flavio Moraes/G1)
Em caso de empate, o desempate seria feito pela ordem inversa da leitura dos quesitos. Ou seja, a nota de evolução seria a primeira a ser considerada no desempate.


A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé começou a apuração dos votos com 1,1 ponto a menos. A escola completou seu desfile em uma hora e seis minutos, um minuto a mais do que o tempo regulamentar.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/carnaval/2015/noticia/2015/02/vai-vai-leva-o-titulo-cantando-elis-regina-no-anhembi.html

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Olodum homenageia país africano no Carnaval




Com o tema “Etiópia, A Cruz de Lalibela e o Pagador de Promessas”, o Olodum completa, em 2015, 36 carnavais. Desde seu primeiro sucesso, Faraó Divindade do Egito, em 1987, o grupo veio ganhando cada vez mais reconhecimento, tanto nacional quanto internacional. “É uma marca conhecida no mundo inteiro, já tocamos em 37 países”, contou Mateus Vidal, um dos quatro vocalistas do grupo.

Com o tema deste ano, o grupo quer chamar atenção para a fé e a intolerância religiosa. “O tema deste ano foi dividido em três: a Etiópia, para lembrar os países africanos, a Cruz de Lalibela, um templo de peregrinação de católicos no país, e o pagador de promessas, que faz referência à intolerância religiosa”, contou.

Ao longo destes 36 anos, o Olodum já gravou mais de 25 álbuns, e coleciona clássicos em seu repertório, como Protesto Olodum, Requebra e Avisa Lá, além de já ter realizado parceria com diversas personalidades da música mundial, ganhando cada vez mais reconhecimento como representante da cultura afro-brasileira. Com 22 anos no grupo, Vidal enxerga o Olodum como uma referência na música e na cultura nacional.


“Nós gravamos com o Paul Simon, em 1989, mas o reconhecimento internacional veio principalmente depois que gravamos com o Michael Jackson em 1996, no Pelourinho”, lembra, completando que após a divulgação da música com o Rei do Pop, os olhos do mundo se voltaram para o Centro Histórico de Salvador. “Isso ajudou até mesmo no processo de revitalização da região. “Quando se pensa em Olodum, pensa em Pelourinho”, disse.

Além do reconhecimento pela música e cultura, o grupo também desenvolve um trabalho social voltado para camadas mais necessitadas da capital baiana. Grupos de percussão do samba-reggae, dança afro e canto preparam jovens que desejam ingressar na área musical, além de possuir cursos de empreendedorismo cultural, informática, formação de liderança, seminários e workshops para desenvolver outras habilidades e prepará-los para o mercado de trabalho. “É um reconhecimento que vem não só pela nossa música, mas também pelo trabalho social que desenvolvemos”, contou Vidal.

Axé – Comemorando seus 30 anos em 2015, o axé não deixou de ser influenciado pelo samba-reggae criado dois anos depois. “O axé surgiu com aquela pegada mais rápida do frevo, e depois do lançamento de Faraó, ele acabou sendo influenciado por outros ritmos também”, contou Vidal. Ele lembra que devido à influencia de outros ritmos, fomos contraindo o axé que conhecemos hoje, que é capaz de integrar diversos ritmos à sua música. “É uma grande mistura, e por isso foi tendo ao passar dos anos uma construção e mudança e de ritmia”. 

Fonte: http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=286353

Mulheres lideram número de intoxicação por bebida alcoólica durante Carnaval


Mulheres lideram número de intoxicação por bebida alcoólica durante CarnavalO uso excessivo de bebidas alcoólicas tem sido a principal causa dos atendimentos em saúde no Carnaval, seguido da agressão física, com 445 ocorrências, e do ferimento acidental, com 253. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nesse ano, houve um aumento de 19% nos casos de intoxicação em relação ao mesmo período do ano passado. E as mulheres continuam liderando os casos de intoxicação alcoólica durante os dias da festa. Até às 6 horas da manhã desta segunda-feira (16), das 451 ocorrências registradas nos postos montados pela prefeitura nos circuitos oficiais, 240 pacientes eram do sexo feminino, enquanto, 211 eram do sexo masculino. O álcool é absorvido rapidamente pelo organismo e provoca vários níveis de depressão do sistema nervoso central e alterações do comportamento. Em alguns casos, a ingestão excessiva pode levar ao coma alcoólico. O coordenador do Samu, Paiva Filho, afirma que as mulheres sofrem mais com os efeitos de bebidas alcoólicas por preferirem algumas com teor de álcool maior e por adotarem dietas mais rigorosas. O coordenador ainda observa que os homens preferem tomar cerveja e as mulheres preferem mais coquetéis e bebidas a base de vodcas. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/167728-mulheres-lideram-numero-de-intoxicacao-por-bebida-alcoolica-durante-carnaval.html

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Presidente do Olodum denuncia caso de racismo pela produção do Planeta Band

Presidente do Olodum denuncia caso de racismo pela produção do Planeta Band

O presidente do Olodum João Jorge Rodrigues publicou em sua página oficial do Facebook, neste domingo (5), uma denúncia de racismo sofrida por um homem no camarote Planeta Band na última sexta-feira (13). De acordo com o relato da pessoa identificada como Leandro Oliveira, que se apresentou no texto como advogado e compositor, ele teria sido impedido de entrar no camarote mesmo vestido com a camisa da estrutura. Ainda segundo o relator, outras pessoas de pele branca não contaram com os mesmos empecilhos para acessar o espaço VIP. Os seguranças teriam exigido o ingresso a Leandro e ainda perguntado, depois de negativas, “Você conseguiu com quem essa camisa nego? Essa camisa é só para convidado”. Ainda segundo o depoente, ele chegou a ser cercado pelos seguranças e passou por momento considerado por ele “vexatório e constrangedor”. “Fiquei quase 50 minutos para conseguir entrar em quanto (sic) centenas de pessoas, não negras passavam sem qualquer apresentação de ingresso. Quando eu me apresentei como advogado e mostrei o ingresso a (sic) equipe de produção tentou ocultar o crime racismo pedido para as outras pessoas apresentarem o ingresso. Porém já era tarde de mais, pois foi tudo filmado por uma colega que estava no local e presenciou o ocorrido”, escreveu o relator, que disse ter chegado a registrar boletim de ocorrência quanto ao caso. Situações do tipo podem ser denunciadas à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). Confira abaixo o depoimento na íntegra:

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/167676-presidente-do-olodum-denuncia-caso-de-racismo-pela-producao-do-planeta-band.html

Armandinho saúda Marta Góes e Orlando Tapajós no circuito Dodô


Armandinho saúda Marta Góes e Orlando Tapajós no circuito Dodô
O trio de Armandinho, Dodô e Osmar passou pelo camarote de Marta Góes na noite deste domingo (15) e os irmãos Macêdo fizeram questão de parar o trio para saudar a promoter e Orlando Tapajós, criador da estética do trio elétrico. "Martinha, você é a nossa 'rainha moma'. Você é demais", saudou Armandinho, antes de começar a cantar a música "Depois Que O Ilê Passar", do Ilê Aiyê. O cantor aproveitou ainda para falar com Orlando Tapajós, que reformulou a estética do trio elétrico. "É muito bom chegar nesse camarote. Literatura e alegria. Encontrar seu Orlando Tapajós, que faz parte dessa história toda. Todo trio elétrico que passar aqui tem que fazer uma referência a esse homem. Todo o seu trabalho de dedicação ao trio elétrico que transformou o Carnaval em algo tão animado e importante. Martinha sempre colocando gente importante neste camarote", comentou o cantor.


Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/167680-armandinho-sauda-marta-goes-e-orlando-tapajos-no-circuito-dodo.html