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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Bolsonaro vai a 28% e Haddad, a 16%; Ciro lidera no 2º turno, mostra Datafolha


Afastado da campanha nas ruas há duas semanas, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) manteve a liderança da corrida presidencial, de acordo com uma nova pesquisa feita pelo Datafolha.

Conforme o levantamento, concluído nesta quarta (19), o capitão reformado do Exército oscilou dois pontos para cima e alcançou 28% das intenções de voto, mantendo a trajetória de crescimento observada desde o início da campanha.

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que cresce desde sua confirmação como substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida, atingiu 16% das preferências, três pontos a mais do que na semana passada.

O candidato petista continua tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), que ficou estagnado, com 13%. 

O instituto entrevistou 8.601 eleitores de 323 municípios na terça (18) e na quarta (19). A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi contratada pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-06919/2018.

As menções espontâneas a Bolsonaro também cresceram nos últimos dias, assim como as citações a Haddad. 

Bolsonaro cresceu no Sudeste, Norte e Sul, onde atingiu sua melhor marca (37%), e ganhou pontos entre jovens e até entre mulheres, apesar da grande rejeição no segmento. 

O petista cresceu no Sudeste e no Nordeste -onde alcança a melhor pontuação (26%) e única região em que está à frente de Bolsonaro.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem quase metade do tempo de TV, está estagnado na pesquisa, com 9%.

O tucano aparece empatado com Marina Silva (Rede), que agora soma 7% das preferências, menos da metade do que tinha no início da campanha.

As simulações do Datafolha para segundo turno mostram que Ciro é o único candidato que venceria todos os rivais.

Ele bateria Bolsonaro com 45% das intenções, vantagem de 6 pontos sobre o capitão. Nos outros cenários, Bolsonaro empata com Haddad, Alckmin e Marina. 

A rejeição a Bolsonaro continua alta, e a de Haddad cresceu. Segundo a pesquisa, 43% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum no capitão e 29% rejeitam o petista. 

Os eleitores de Bolsonaro e Haddad são os mais convictos. Apenas um de cada quatro apoiadores dos candidatos admite escolher outro nome.

No conjunto do eleitorado, 40% dizem que podem mudar o voto. Entre eles, 15% indicam Ciro como segunda opção, 13% apontam Marina, 12% optam por Haddad e Alckmin e 11% indicam Bolsonaro.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/12093-bolsonaro-vai-a-28-e-haddad-a-16-ciro-lidera-no-2-turno-mostra-datafolha.html

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Bolsonaro lidera e Haddad ocupa o segundo lugar em nova pesquisa Ibope

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) continua liderando a disputa pela Presidência da República conforme pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (18). Em comparação ao último levantamento do instituto, Fernando Haddad cresceu 11% e agora ocupa a segunda posição.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e tem nível de confiança de 95%. O Ibope entrevistou 2.506 eleitores em 177 municípios brasileiros entre os dias 16 e 18 de setembro e protocolou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral sob o registro BR-09678/2018. Confira abaixo a pesquisa:
 

Jair Bolsonaro (PSL): 28%
Fernando Haddad (PT): 19%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Marina Silva (Rede): 6%
Álvaro Dias (Podemos): 2%
João Amoêdo (Novo): 2%
Meirelles (MDB): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/226837-bolsonaro-lidera-e-haddad-ocupa-o-segundo-lugar-em-nova-pesquisa-ibope.html

Ibope confirma tendências esperadas: Rui no 1º turno e Wagner e Lázaro no Senado

O levantamento divulgado nesta terça-feira (18) pela TV Bahia mostra que a corrida eleitoral da Bahia mantém as tendências esperadas desde o início da campanha eleitoral. O governador Rui Costa (PT) é franco favorito à reeleição e tende a liquidar o pleito ainda no primeiro turno. Na disputa pelo Senado, Jaques Wagner (PT) e Irmão Lázaro (PSC) aparecem com melhores percentuais de votos do que os adversários mais competitivos. Ou seja, tudo dentro do roteiro previsto pelos próprios atores políticos e por quem acompanha a cena eleitoral da Bahia.

Zé Ronaldo (DEM) e sua trupe terá que fazer muito até o dia 7 para que a derrota seja menos acachapante. Como há muito se fala, o ex-prefeito de Feira de Santana é pesado eleitoralmente e teria uma tarefa hercúlea para substituir o então queridinho da oposição, ACM Neto (DEM), que precavido preferiu ficar no Palácio Thomé de Souza ao invés de arriscar um embate com Rui.


Já na disputa pelas duas vagas de senador, Angelo Coronel (PSD) e Jutahy Magalhães Jr. (PSDB) sabiam que Wagner lideraria a corrida. Só não apostavam um Irmão Lázaro fortalecido ao ponto de ameaçar a capilaridade do PSD e o tradicionalismo da família Magalhães - o braço dela fora do carlismo. 


Se os indicativos forem confirmados, uma ironia estará formada: as pesquisas também podem acertar.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/226834-ibope-confirma-tendencias-esperadas-rui-no-1-turno-ewagner-e-lazaro-no-senado.html

Jaques Wagner lidera disputa pelo Senado na Bahia e Irmão Lázaro aparece em segundo

O ex-governador Jaques Wagner (PT) lidera a disputa para o Senado na Bahia, de acordo com uma nova pesquisa publicada pelo Ibope nesta terça-feira (18). O petista tem 41% das intenções de voto dos baianos.

Em segundo lugar na disputa aparece o candidato da oposição Irmão Lázaro (PSC). O cristão tem 22% e aparece na frente do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia e segundo candidato na chapa de Rui Costa, Angelo Coronel (PSD), que tem 15%. Jutahy Magalhães Jr. (PSDB), tem 11% e ocupa o quarto lugar nas intenções de voto, de acordo com a pesquisa.

Logo atrás aparecem os candidatos Jorge Viana (MDB), 4%, Fábio Nogueira (PSOL), 5%, Marcos Maurício (DC), 3%, Comandante Rangel (PSL), 3%, e Francisco José (Rede), 1%. Os candidato tem Adroaldo dos Santos (PCO) 1%. Celsinho Cotrim (PRTB) zerou nas intenções de voto

Votos brancos e nulos são 21% para a primeira cadeira baiana para o Senado e 32% para a segunda vaga. Cerca de 41% dos baianos ainda não sabem em quem vão votar para a Câmera Alta.

A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O Ibope ouviu 1008 eleitores de 61 municípios entre sábado (15) e domingo (16) deste mês e protocolou o levantamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o registro 01723/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o registro 03445/2018.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/226832-jaques-wagner-lidera-disputa-pelo-senado-na-bahia-e-irmao-lazaro-aparece-em-segundo.html

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

CNT/MDA: Haddad desbanca Ciro e assume vice isolada, com 17,6%; Bolsonaro tem 28,2%

O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), continua na liderança das intenções de voto, segundo a pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (17). No levantamento, o deputado federal aparece com 28,2%, ficando isolado no primeiro lugar.

A pesquisa mostrou também que o crescimento de Fernando Haddad (PT) continua intenso após a oficialização dele como candidato do PT. De acordo com a CNT/MDA, o petista é segundo lugar, com 17,6%. Ele se isolou na vice, desbancando Ciro Gomes (PDT), que registra 10,8% das intenções de voto. Veja abaixo o resultado completo da pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados:


Jair Bolsonaro (PSL) – 28,2%
Fernando Haddad (PT) – 17,6%
Ciro Gomes (PDT) – 10,8%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 6,1%
Marina Silva (Rede) – 4,1%
João Amoêdo (Novo) – 2,8%
Alvaro Dias (Podemos) – 1,9%
Henrique Meirelles (MDB) – 1,7%
Brancos e Nulos – 13,4%
Indecisos – 12,3%


Outros candidatos não atingiram 1% cada. Já na pesquisa espontânea, quando os nomes não são apresentados, Haddad também assumiu a vice-liderança. Mas o que chama a atenção, no entanto, é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo preso e impedido de concorrer, ainda aparece como a terceira opção de voto mais citada. Veja o resultado completo abaixo:

Jair Bolsonaro (PSL) – 23,7%

Fernando Haddad (PT) – 9,1%
Lula (PT) – 7,5%
Ciro Gomes (PDT) – 6,3%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 2,8%
João Amoêdo (Novo) – 1,8%
Marina Silva (Rede) – 1,7%
Alvaro Dias (Podemos) – 0,9%
Brancos e Nulos – 13,9%
Indecisos – 31,3%


Outros candidatos não chegaram a 1% cada. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 12 e 15 de setembro, em 137 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04362/2018.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/226758-cntmda-haddad-desbanca-ciro-e-assume-vice-isolada-com-176-bolsonaro-tem-282.html

sábado, 15 de setembro de 2018

Cidadãos baianos registram 231 denúncias no TSE em campanha 2018

Um total de 231 denúncias de irregularidades em campanhas de candidatos baianos foi encaminhado para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a Coluna Satélite do Correio, as acusações foram feitas por meio do aplicativo Pardal, criado pela Justiça Eleitoral e usado a partir de 2016. Salvador tem o maior número de denúncias com 82 casos. Em segundo, vem Eunápolis, na Costa do Descobrimento, com 16 registros, e em terceiro, Itamaraju, com 14.

A principal causa das denúncias se refere à propaganda irregular, com 155 casos apontados, 67% do total. Já o uso da máquina pública na campanha vem em segundo lugar com 28 ocorrências (12%). Em terceiro, 20 casos foram denunciados contra a prática de crimes eleitorais, e em terceiro, com 9 registros, acusações sobre compra de votos.

Até esta sexta-feira (14) 5.116 denúncias foram levadas ao TSE por cidadãos. São Paulo tem o maior número de denúncias, com 656 casos. Depois, aparecem Pernambuco, com 653, e Mato Grosso, com 294.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/226705-cidadaos-baianos-registram-231-denuncias-no-tse-em-campanha-2018.html

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Datafolha: Ciro e Haddad empatam em 2° lugar com 13%; Bolsonaro lidera com 26%

Apresentado oficialmente como o candidato substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano, Fernando Haddad (PT) alcançou o segundo lugar em uma nova pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14). O ex-prefeito de São Paulo foi de 9% para 13% no novo estudo e empatou com o segundo colocado, Ciro Gomes (PDT). O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ainda lidera as intenções de voto com 26%. 

Empatado numericamente com Ciro e Haddad, o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 10% para 9%. Em curva francamente descendente, Marina Silva (Rede) caiu de 11% para 8% e hoje tem metade das intenções de voto que tinha quando sua candidatura foi registrada em agosto.

O levantamento do Datafolha foi feito entre quinta-feira (13) e sexta (14), ouvindo 2.820 eleitores em 187 cidades, com uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela Folha e pela Rede Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) BR 05596/2018.

Os resultados da pesquisa foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 26%
Ciro Gomes (PDT): 13%
Fernando Haddad (PT): 13%
Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
Marina Silva (Rede): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 3%
João Amoêdo (Novo): 3%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 13%
Não sabe/não respondeu: 6%


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/226696-datafolha-ciro-e-haddad-empatam-em-2-lugar-com-13-bolsonaro-lidera-com-26.html

Quem são os treze candidatos à Presidência da República em 2018

Com treze candidatos, a corrida pelo Palácio de Planalto nas eleições de 2018 é a mais concorrida e pulverizada desde 1989, a primeira da redemocratização, quando foram 22 os presidenciáveis.
Além de PT e PSDB, que polarizam as disputas pelo Planalto desde 1994, a eleição de 2018 terá um candidato do MDB após 24 anos, um do PDT, depois de doze anos, e a estreia da Rede Sustentabilidade, criada em 2015, no cenário nacional.
Também estarão representados nas urnas com cabeças de chapa o PSOL, que vem lançando candidatos à Presidência em todos os pleitos desde 2006, PSL, PPL e PSTU, além de partidos que aderiram à tendência de abolir siglas como nome: Podemos, Novo, Democracia Cristã e Patriota.

Veja abaixo quem são os candidatos à Presidência:

Jair Bolsonaro (PSL) – 17

Capitão da reserva do Exército, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), de 63 anos, é o representante do conservadorismo e da direita com maior potencial eleitoral na disputa deste ano. Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto à Presidência com 24% da preferência, conforme pesquisa Datafolha divulgada em 10 de agosto.
Depois de três negociações frustradas pela indicação de seu companheiro de chapa  com o senador Magno Malta (PR-ES), a advogada Janaina Paschoal e o “príncipe” Luiz Philippe de Orleans e Bragança —, formou-se uma chapa puro-sangue militar, com o general da reserva Hamilton Mourão, de 65 anos, como vice de Bolsonaro. O partido de Mourão, o nanico PRTB, é o único aliado do candidato do igualmente diminuto PSL na eleição.

Marina Silva (Rede) – 18

Em sua terceira tentativa de chegar à Presidência  foi derrotada ainda no primeiro turno em 2010 e 2014 —, a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva(Rede), de 60 anos, disputa a primeira eleição ao Palácio do Planalto liderando a Rede Sustentabilidade, partido que ela idealizou e ganhou vida em 2015. Nos pleitos anteriores, ela estava filiada a PV e PSB, respectivamente.
Com o chamado “recall” das eleições anteriores, Marina aparece com 11% das intenções de voto, conforme o mais recente Datafolha. Seu vice é o médico Eduardo Jorge, de 68 anos, filiado ao único partido aliado à Rede de Marina Silva, o PV. Jorge disputou a Presidência em 2014.

Ciro Gomes (PDT) – 12

O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes, de 60 anos, está de volta à disputa pela Presidência após dezesseis anos. Filiado ao PDT, depois de passar por seis partidos, Ciro havia concorrido ao Planalto em 1998 e 2002, pelo PPS, e não chegou ao segundo turno em nenhuma das duas ocasiões. Com 13% das intenções de voto conforme o Datafolha, o pedetista pode ter sua candidatura “esvaziada” à esquerda, sobretudo no Nordeste, com a confirmação de que Fernando Haddad é o candidato apoiado por Lula.
Aliado apenas ao nanico Avante  o PSB, que ele cortejava, declarou-se neutro, em acordo com o PT —, Ciro Gomes encabeça uma chapa pura do PDT. Sua vice é a senadora Kátia Abreu (TO), de 56 anos, que tem trajetória parlamentar conservadora e ligada ao agronegócio. Ela já passou por DEM, PSD e MDB, do qual foi expulsa por criticar o governo de Michel Temer.

Geraldo Alckmin (PSDB) – 45
Governador de São Paulo por quatro vezes, Geraldo Alckmin (PSDB), de 65 anos, disputa pela segunda vez a Presidência da República  ele foi derrotado por Lula em 2006, quando teve menos votos no segundo turno do que no primeiro.
O tucano tem 10% da preferência, segundo o Datafolha, e aposta no amplo arco de alianças que costurou para crescer nas pesquisas e chegar ao segundo turno. Alckmin recebeu o apoio dos cinco que compõem o chamado Centrão (PP, DEM, PRB, PR e Solidariedade), além de PTB, PPS e PSD, e terá cerca 40% do tempo da propaganda eleitoral em rádio e TV. Sua vice, avalizada pelo Centrão, é a senadora Ana Amélia (PP-RS), de 73 anos.

Fernando Haddad (PT) – 13

Fernando Haddad candidato do PT à presidência da república
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi o escolhido pelo PT para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do partido ao Palácio do Planalto. Condenado em segunda instância na Operação Lava Jato a 12 anos e 1 mês de prisão e detido desde abril em Curitiba, Lula teve o registro de candidatura negado pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa no final de agosto. Haddad, que havia sido registrado como candidato a vice-presidente na chapa petista, tem 9% das intenções de voto, de acordo com o Datafolha.
O PCdoB, aliado histórico do PT em eleições presidenciais, terá a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila como vice na chapa de Fernando Haddad. Manuela retirou sua candidatura à Presidência no início de agosto e desde então aguardou pela definição da situação eleitoral de Lula.

Alvaro Dias (Podemos) – 19
Ex-governador do Paraná e senador em terceiro mandato, Alvaro Dias(Podemos), de 73 anos, concorre à Presidência pela primeira vez. Apostando no discurso de “refundar a República” e na promessa de que convidará o juiz federal Sergio Moro para ser seu ministro da Justiça, Dias tem como principal força o sul do país. Pouco conhecido nas demais regiões, o senador tem 3% da preferência no país, segundo o Datafolha.
O vice de Alvaro Dias é o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Paulo Rabello de Castro (PSC), de 69 anos. Além do partido de seu companheiro de chapa, a coligação encabeçada por Dias inclui os nanicos PRP e PTC.

Henrique Meirelles (MDB) – 15

Depois de 24 anos, o MDB voltará a ter um candidato à Presidência da República. O nome escolhido pelo partido, um neoemedebista, é o do ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, de 72 anos, filiado ao partido em abril.
Em campanha, Meirelles terá como principal obstáculo sua ligação com o impopular presidente Michel Temer, reprovado por 82% da população, conforme o Datafolha, e de cujo governo ele foi ministro entre maio de 2016 e abril de 2018. Com 3% das intenções de voto no Datafolha, Meirelles tentará, por outro lado, ressaltar que foi o economista escalado tanto por Lula quanto por Michel Temer para postos-chave em momentos delicados da economia. Aliado apenas ao nanico PHS, o ex-ministro terá como vice o ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto (MDB), de 68 anos.

João Amoêdo (Novo) – 30

Ex-executivo dos bancos Unibanco e Itaú-BBA, o carioca João Dionisio Filgueira Barreto Amoêdo, 55 anos, fundou o Partido Novo em 2011 e disputa a Presidência da República pela primeira vez. Com um discurso liberal e favorável a privatizações, Amoêdo é o mais rico entre os treze presidenciáveis – ele declarou ao TSE um patrimônio de 425 milhões de reais.
Com apenas cinco segundos no horário eleitoral e sem direito a participar de debates na TV aberta, João Amoêdo aposta na campanha via redes sociais para se apresentar ao eleitor e crescer nas pesquisas de intenção de voto. Para isso, ele disponibilizou 120.000 reais mensais ao impulsionamento de conteúdos seus no Facebook. Conforme o mais recente Datafolha, o candidato do Novo tem 3% das intenções de voto. Seu vice é o cientista político Christian Lohbauer, de 51 anos.

Guilherme Boulos (PSOL) – 50

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, de 36 anos, mantém a tradição do PSOL em lançar candidatos à Presidência da República desde que o partido foi criado, em 2004, a partir de dissidências do PT. Antes dele, concorreram pela legenda Heloísa Helena, em 2006, Plínio de Arruda Sampaio, em 2010, e Luciana Genro, em 2014.
Com 1% no Datafolha, Boulos é o cabeça de uma chapa puro-sangue psolista, que tem a líder indígena Sônia Guajajara, de 44 anos, como vice.

Os nanicos

No pelotão de nanicos da eleição presidencial de 2018 estão o sempre presente José Maria Eymael (Democracia Cristã – 27), candidato em 1998, 2006, 2010 e 2014; o deputado federal Cabo Daciolo (Patriota – 51);  o escritor João Goulart Filho (PPL – 54), filho do ex-presidente João Goulart; e Vera Lucia (PSTU – 16).
Fonte: https://veja.abril.com.br/politica/quem-sao-os-13-candidatos-a-presidencia-da-republica-em-2018/

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Saiu o Vox Populi: Haddad passa Bolsonaro e é líder com 22%; confira os números!

A nova pesquisa CUT/Vox Populi confirma o poder de transferência de voto de Lula, preso em Curitiba e impedido de concorrer à presidência da República pelo Tribunal Superior Eleitoral. Quando claramente apresentado aos eleitores como o candidato do ex-presidente, o petista Fernando Haddad alcança 22% de intenção de votos e assume a liderança na disputa.

Jair Bolsonaro, do PSL, aparece em segundo, com 18%. Ciro Gomes, do PDT, registra 10%, enquanto Marina Silva, da Rede, e Geraldo Alckmin, do PSDB, aparecem com 5% e 4%, respectivamente. Brancos e nulos somam 21%.


O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%.

O instituto tomou a decisão de associar Haddad diretamente a Lula no questionário, ao contrário das demais empresas de pesquisa. Segundo Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, não se trata de uma indução, mas de fornecer o máximo de informação ao eleitor. “Esconder o fato de que o ex-prefeito foi indicado e tem o apoio do ex-presidente tornaria irreal o resultado de qualquer levantamento. É uma referência relevante para uma parcela significativa dos cidadãos. Chega perto de 40% a porção do eleitorado que afirma votar ou poder votar em um nome apoiado por Lula”.

Um pouco mais da metade dos entrevistados (53%) reconhece Haddad como o candidato do ex-presidente. O petista, confirmado na terça-feira 11 como o cabeça de chapa na coligação com o PCdoB, também é o menos conhecido entre os postulantes a ocupar o Palácio do Planalto: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome.

O desconhecimento é maior justamente na parcela mais propensa a seguir a recomendação de voto de Lula, os mais pobres e menos escolarizados. De maio para cá, decresceu sensivelmente o percentual de brasileiros que afirmam não saber que o ex-presidente está impedido de disputar a eleição: de 39% para 16%.

Ainda assim, é em meio a este público que Haddad registra grandes avanços. Na comparação com a pesquisa de julho, mês no qual o PT ainda nutria esperanças de garantir Lula na disputa, o ex-prefeito passou de 15% para 24% entre os eleitores com ensino fundamental e de 15% para 25% entre aqueles que ganham até dois salários mínimos. O petista chega a 31% no Nordeste e tem seu pior desempenho na região Sul (11%), mesmo quando associado ao ex-presidente.
Ciro Gomes é o menos rejeitado (34%) entre os cinco candidatos mais bem posicionados. Haddad tem a segunda menor taxa, 38%. No outro extremo, com 57%, aparece Bolsonaro.

O deputado, internado desde a sexta-feira 7 no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, registra contudo o maior percentual de menções espontâneas (13%), contra 4% de Ciro e Haddad, 3% de Marina e 2% de Alckmin.

O fato de as citações espontâneas se aproximarem da porcentagem registrada por Bolsonaro nas respostas estimuladas demonstra, ao mesmo tempo, um teto do candidato do PSL e uma resiliência que tende a leva-lo à próxima fase da disputa presidencial.

O Vox realizou diversas simulações de segundo turno. Bolsonaro venceria Alckmin (25% a 18%), empataria tecnicamente com Marina (24% a 26%) e perderia para Ciro (22% a 32%) e Haddad (24% a 36%). O pedetista e o petista vencem os demais. O instituto não fez a simulação de um confronto entre os dois.

Por fim, a pesquisa mediu a percepção dos eleitores em relação ao ataque a Bolsonaro ocorrido em Juiz de Fora em 6 de setembro. A maioria absoluta, 64%, associa a facada a um ato solitário de um indivíduo desequilibrado, “com problemas mentais”. Outros 35% acreditam tratar-se de um atentado organizado e planejado, com fins políticos.

A maior parte dos entrevistados (49% contra 33%) não crê que o episódio possa influenciar a decisão de voto dos brasileiros.


Fonte: 
https://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=101652