segunda-feira, 13 de julho de 2020

Fundadora do Ara Ketu é confundida com vítima fatal da Covid-19 em vídeo do Fantástico



Uma homenagem do Fantástico, exibida neste domingo (12), para alguns brasileiros que morreram na última semana vítimas do novo coronavírus causou uma confusão entre parte do público. Isso porque, o ator Marcos Caruso - convidado para ler um poema fazendo relação com a história de Vera Lourdes Santos da Silva, do Rio de Janeiro, que faleceu aos 70 anos - mencionou a banda Ara Ketu no texto, sendo que o nome da vítima é o mesmo da fundadora e presidente do grupo de axé, Vera Lacerda.  
  
"Ah dona Vera, hoje não tem Ara Ketu, hoje não tem caipirinha, não tem Julio Iglesias, não tem nem as suas garrafinhas de água na geladeira, não tem toalha para enxugar o suor", iniciou o global. "Hoje a calçada está vazia e o rádio desligado. Não tem ninguém chamando no portão 'Dona Vera'. Hoje o papo vai ser lá em cima. Hoje foi o dia de a senhora chegar para bagunçar uma outra vizinhança", completou (assista aqui).  
  
Por conta da menção, a baiana disse estar recebendo ligações de “todas as partes do Brasil”. Em contato com o colunista Osmar Marrom, ela disse "que está vívíssima". Comandado atualmente por Dan Miranda, a banda foi fundada em 1980 pela baiana com o intuito de valorizar o subúrbio de Salvador. O bloco desfilou pela primeira vez em 1981, homenageando o rei caçador, Oxóssi, que é o orixá protetor do Ara Ketu. O auge do grupo foi com o cantor Tatau. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/58470-fundadora-do-ara-ketu-e-confundida-com-vitima-fatal-da-covid-19-em-video-do-fantastico.html

Falha no sistema e falta de comunicação provocaram queda de avião ucraniano, diz Irã

A avaliação feita pela Organização de Aviação Civil (CAO) do Irã é de que o desalinhamento de um sistema de radar e a falta de comunicação entre um operador de defesa aérea e seus comandantes provocaram a queda do avião ucraniano em janeiro. Esses “erros” tiveram como consequência a morte de 176 pessoas a bordo da aeronave.

O voo em questão, da Ukraine International Airlines, foi abatido pela Guarda Revolucionária do Irã, com um míssil terra-ar, no dia 8 de janeiro. Ele havia acabado de decolar de Teerã.

"Um erro no alinhamento do sistema de radar causou uma falha humana. Um operador esqueceu de reajustar a direção do sistema de radar após movê-lo para uma nova posição, um erro que contribuiu para a falha de interpretação dos dados do radar", disse o relatório preliminar da CAO, segundo informações da Reuters, publicadas pela Agência Brasil.

A "falha" em questão ocorreu em meio à disputa entre Irã e Estados Unidos após um ataque autorizado pelo governo americano, que culminou na morte do general Qassem Soleimani, líder da Guarda Revolucionária.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250683-falha-no-sistema-e-falta-de-comunicacao-provocaram-queda-de-aviao-ucraniano-diz-ira.html

Mulheres grávidas devem se preocupar com a saúde vascular

As alterações que ocorrem no corpo da mulher durante a gestação refletem na saúde em todos os aspectos, inclusive na circulação sanguínea e, principalmente, no sistema venoso. Inchaço e surgimento ou piora de varizes são os principais problemas apresentados durante os nove meses, principalmente pela elevação de hormônios femininos. Em casos mais graves, a gestante pode desenvolver a trombose venosa profunda (TVP), apesar de a incidência desse problema ser mínima.
De acordo com estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), há uma prevalência média da TVP de 38% na população geral brasileira, sendo encontrada em 30% dos homens e 45% das mulheres, levando em consideração todas as faixas etárias. Quanto mais idoso maior a prevalência sendo que 70% das pessoas acima dos 70 anos podem ter varizes. Os maiores fatores de risco são predisposição familiar, sexo feminino (proporção de até 2,3 para 1 homem), idade (quanto mais idoso maior a prevalência), obesidade. 
Nas mulheres, além das questões genéticas, idade e obesidade, o risco se intensifica de acordo com o aumento de gestações anteriores.
“Naturalmente, a gestação promove uma elevação significativa dos níveis hormonais, entre eles progesterona, estrogênio, gonadotrofina coriônica humana (hCG) e o hormônio lactogênio placentário (hPL). Cada um deles tem uma função para a progressão da gestação e sua manutenção. Mas, para o sistema venoso, isso acarreta uma dilatação das veias do organismo, tornando-as mais complacentes e volumosas, que aumentam com o decorrer da gestação e causam inchaço, cansaço, dor, vasinhos e veias aparentes e sensação de queimação nas pernas”, explica o cirurgião vascular Matheus Bertanha, professor da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e membro da SBACV.  
O especialista explica, ainda, que a partir do sexto mês de gestação, com o crescimento do bebê e da extensão abdominal, o retorno venoso da gestante é prejudicado, dessa forma, o útero pode comprimir a veia cava e causar uma intensificação dos sintomas de inchaço e dor. Fatores como o histórico de TVP e antecedente pessoal para a ocorrência de abortos repetidos devem ser avaliados durante o acompanhamento gestacional. Alguns outros precedentes também podem influenciar negativamente na qualidade de vida da gestante, como por exemplo, histórico de uso de tabaco, obesidade, sedentarismo e até mesmo alguns transtornos psicológicos.
Durante a gravidez é muito importante realizar o acompanhamento com um angiologista ou cirurgião vascular, para esclarecimento de dúvidas e até mesmo para diminuir o sofrimento causado pelo aparecimento de vasinhos ou varizes. Assim, o médico será capaz de identificar um tratamento viável, como o uso de meias elásticas para controlar a vasodilatação dos membros das pernas e dos pés, uma vez que alguns medicamentos e procedimentos cirúrgicos podem ser altamente arriscados, tanto para a mãe quanto para a criança. “É importante que a gestante entenda que os tratamentos mais definitivos para os vasinhos e varizes devem esperar a gestação terminar, para também o organismo voltar ao seu estado hormonal não gravídico”, aconselha.
O médico explica que em casos de prevenção e tratamento de quadros tromboembólicos, como a TVP, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos, comprovadamente seguros para o feto. Porém, é imprescindível um acompanhamento rigoroso do cirurgião  vascular e do ginecologista-obstetra.
A prática de atividades físicas pode ser muito benéfica para a saúde da mulher grávida. Os exercícios de intensidade leve e moderada, com baixo impacto, são muito eficientes para o equilíbrio da circulação periférica e devem ser realizados ao menos três vezes na semana, mas feito com cautela. “Gestantes devem ficar atentas para sinais de alerta como falta de ar persistente, tonturas, dor no peito, contrações regulares e dolorosas, sangramento ou corrimento vaginal, que devem indicar a suspensão imediata das atividades físicas e uma consulta ao ginecologista”, diz o especialista.
Outras formas de prevenção são o uso regular de meias elásticas, a alimentação saudável, evitar ganhar peso durante a gestação, caminhadas diárias e elevar as pernas algumas vezes por dia.
Já a angiologista e cirurgiã vascular Bruna Naves Vaz de Oliveira aconselha as gestantes a não se preocuparem excessivamente. “Uma grande parte [dos vasinhos e varizes] desaparece após o parto e durante os primeiros meses. O momento ideal para tratá-las é a partir do terceiro mês de amamentação”.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-07/mulheres-gravidas-devem-se-preocupar-com-saude-vascular

Theatro Municipal do Rio completa 111 anos com lives na internet

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ) comemora 111 anos de nesta terça-feira (14) com uma intensa programação virtual. Como presente, está recebendo 111 depoimentos de artistas de várias expressões culturais do país e de funcionários da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC-RJ), como o da camareira mais antiga, Leila Lopes, há 23 anos no teatro. Os depoimentos serão publicados diariamente no site do TMRJ, até o final do mês.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do TMRJ, Aldo Mussi, destacou que o Municipal “é uma casa de todos”. Para ele, a repetição do número 1, repetido três vezes, “me leva a pensar que, depois de tudo que a gente viveu nesses 111 anos, começar após essa pandemia planetária significa que nós estamos em um recomeço mesmo, de voltar as nossas atenções para os artistas, para o fazer da arte, para a necessidade dessa arte continuar a ser exibida, não importam os meios”.

Vivência

Irene Orazem em O Lago dos Cisnes - Acervo pessoal/Irene Orazem


Irene Orazem em O Lago dos CisnesPara a funcionária na ativa com mais idade, Irene Orazem, de 80 anos, há 72 anos trabalhando no local, o Theatro Municipal “é minha vida”. Irene entrou na antiga escola de dança do teatro com 8 anos de idade; aos 15 anos, passou a integrar o corpo de baile, em 1955. Foi solista, professora, ensaiadora, diretora da Divisão de Dança e, atualmente, é responsável pela produção de figurinos dos balés e óperas. “Dancei todos os balés possíveis que foram montados. Viajei pelo Brasil com o balé. Para mim, o Theatro é o meu dia a dia, meu pão, minha família. Também é a minha casa porque, com 8 anos, 10 anos, eu já estava em cena. É uma vivência muito grande passando por várias fases e obras do Theatro”.

Irene lembrou, contudo, que a situação hoje não é boa. “Já vínhamos sofrendo muito antes da pandemia”, disse, referindo-se aos problemas financeiros do governo fluminense que impactaram inclusive no pagamento de salários. Com a pandemia, a situação ficou pior. “Parar de dançar é difícil”. É uma coisa que ela sente muito pelas futuras gerações. Segundo Irene, os concursos para entrar bailarinos mais jovens estão suspensos.

Destaques

Mussi salientou que os artistas da casa estão sempre se modernizando e, agora, partem para as apresentações virtuais. “A gente vai fazer uma coisa simplificada, não simples, porque tem coisas muito importantes, porém, com muito amor de todo mundo”. O exemplo foi dado por essas 111 personalidades da cultura nacional que se dispuseram a falar sobre o Municipal, pelos bailarinos que fizeram uma releitura do Lago dos Cisnes, chamada À Margem. Os músicos da Orquestra Sinfônica do TMRJ e alguns convidados estão preparando também uma apresentação, misturando um concerto de Bach com samba.
O Municipal prepara um quiz educativo que será lançado gratuitamente no dia do aniversário através das redes sociais e do site. O quiz consiste em mostrar a imagem de um camafeu com grandes figuras do mundo das artes, entre os quais escritores, dramaturgos e compositores, e ver se a criança descobre quem é.
Ao longo do dia 14, serão realizadas três lives: às 11h, às 15h, e a de encerramento, às 18h. O tema será o destino da cultura pós-pandemia e a história do Theatro Municipal. Na série gravações históricas, haverá uma edição especial com gravações de cantores que participaram da primeira temporada lírica do Municipal do Rio, em 1910.

Exposição

Diretor do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Aldo Mussi.


Diretor do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Aldo Mussi - Tomaz Silva/Agência Brasil


Será lançada também a Copa de Fotografia 2020, com fotógrafos profissionais e amadores de todo o estado. É um concurso que existe desde 2018 e do qual o Theatro Municipal foi tema nos anos anteriores. A edição deste ano terá duas categorias. Na primeira, os participantes dos anos passados podem inscrever uma foto antiga, que não tenha participado dos outros concursos.
Na segunda, denominada Lembrança do Municipal, o público poderá enviar uma foto do seu acervo pessoal referente ao Municipal do Rio de Janeiro, que tenha sido tirada em uma visita guiada ou em um espetáculo e que seja publicada nas redes sociais com a hastag #111anostheatromunicipal. “As melhores fotos serão expostas nas nossas redes e concorrerão a prêmios”, disse Aldo Mussi.

Vídeos

A programação comemorativa inclui ainda o lançamento de vídeos feitos especialmente para o aniversário. Um deles é À Margem, uma produção dos bailarinos do Corpo de Baile do TMRJ, com seis episódios que serão exibidos na íntegra no dia 14, em comemoração aos 111 anos. Inspirada no ballet O Lago dos Cisnes, a série é dirigida pela coreógrafa Patrícia Miranda.
Na semana do aniversário, o Centro de Documentação (Cedoc) do Theatro Municipal vai disponibilizar a exposição sobre Antônio Francisco Braga, o primeiro maestro da Orquestra Sinfônica, com acervo com vídeos, fotos e programas dos quais Braga participou. “Ao longo do mês, vamos soltando algumas surpresinhas que vão aparecer”, prometeu Aldo Mussi.
Entre as personalidades que já gravaram depoimentos sobre o TMRJ estão Gilberto Gil, Glória Pires, o maestro Isaac Karabitchevsky, Tatiana Leskova, Fafá de Belém, Haroldo Costa, Vera Fischer, Totia Meireles, Renata Sorrah, Marcelo Antony, Ary Coslov, João Donato, Toni Garrido, Lenine.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-07/theatro-municipal-do-rio-completa-111-anos-com-lives-na-internet

Geral Sirius: acelerador de elétrons revela detalhes do novo coronavírus

O Sirius, nome da nova fonte de luz síncrotron brasileira, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), realizou os primeiros experimentos em uma de suas linhas de luz nesta semana. A primeira estação de pesquisa a entrar em funcionamento é capaz de revelar detalhes da estrutura de moléculas biológicas, como proteínas virais.
Cristal da proteína do novo coronavírus coletado para ser submetido à análise
Cristal da proteína do novo coronavírus coletado para ser submetido à análise - Divulgação/CNPEM
Nessas análises iniciais, pesquisadores do CNPEM observaram cristais de uma proteína  imprescindível para o ciclo de vida do vírus SARS-CoV-2, o novo coronavírus. Os primeiros resultados revelam detalhes da estrutura dessa proteína, importantes para compreender a biologia do vírus e apoiar pesquisas que buscam novos medicamentos para a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
primeira estação de pesquisa a entrar em funcionamento no Sirius é a linha de luz Manacá, dedicada a cristalografia de proteínas. Usando a difração de raios X esta linha de luz é capaz de revelar a posição de cada um dos átomos que compõem a proteína estudada, o que auxilia os pesquisadores a investigar a sua ação no organismo e sua interação com moléculas que têm potencial para o desenvolvimento de fármacos.
Além do Sirius, há outros aceleradores no mundo estudando as moléculas do coronavírus. “Há mais de 200 estruturas de pedaços do coronavírus depositada no banco de dados internacional, mas a nossa [fonte de luz síncrotron], já é uma das melhores em termos de resolução, já estamos competitivos comparados com outros experimentos. é uma corrida, tem muitos pesquisadores no mundo tentando fazer isso, estamos colhendo pistas, e isto que está sendo feito em vários aceleradores. Os pesquisadores querem olhar a estrutura e testar ligantes que podem ser candidatos a fármacos”, disse a pesquisadora do CNPEM que coordena a primeira estação de pesquisa a entrar em operação, Ana Carolina Zeri.
Neste primeiro experimento no Brasil foi analisada a 3CL Protease, do SARS- CoV-2. “Também conhecida por Mpro, essa molécula, em formato que lembra um coração, é uma das principais proteases do vírus, essencial para seu ciclo de vida. Essas proteases, fundamentais para a replicação viral, são alvos conhecidos para o desenvolvimento de medicamentos, já que, ao inibir essas proteínas, é possível interferir na proliferação do vírus. Inclusive, as primeiras drogas para HIV foram desenvolvidas mirando proteases do vírus e as drogas com essa ação estão presentes nos coquetéis utilizados para HIV, até hoje”, explicou a pesquisadora da força tarefa do CNPEM contra covid-19, Daniela Trivella.
Imagem em 3D de proteína do novo coronavírus obtida no Sirius.
Imagem em 3D de proteína do novo coronavírus obtida no Sirius. - Divulgação/CNPEM
O início dos experimentos nas instalações do Sirius envolve um minucioso processo de testes, no qual milhares de parâmetros são avaliados para garantir a geração de dados precisos. “Para constatar que a estação de pesquisa está dentro dos parâmetros projetados, gerando resultados confiáveis, resolvemos primeiramente a estrutura de proteínas bem conhecidas, como lisozima – uma molécula presente na nossa lágrima e saliva. Reproduzimos as medidas esperadas para essas amostras-padrão e, então, ao verificarmos a boa performance da máquina, seguimos para a coleta de dados de experimentos reais, com cristais de proteínas do SARS-CoV-2”, explica Ana Carolina Zeri. 

Primeiros experimentos

A amostra analisada nos primeiros experimentos no Sirius foi a proteína 3CL do SARS-CoV-2. Produzida e cristalizada no Laboratório Nacional de Biocências (LNBio), do CNPEM, a 3CL participa do processo de replicação do vírus dentro do organismo durante a infecção.
“Inicialmente, reproduzimos a estrutura de uma proteína já conhecida para testar os resultados gerados pela Manacá. Com a obtenção de dados confiáveis e competitivos, vamos aprofundar os estudos em biologia molecular e estrutural que integram nossa força-tarefa contra o SARS-CoV-2. Temos vários grupos de pesquisadores mobilizados para investigar os mecanismos moleculares relacionados à atividade dessa proteína, buscar inibidores de sua atividade, estudar outras proteínas virais, gerar conhecimentos que podem apoiar o desenvolvimento de medicamentos contra a doença”, detalhou o Diretor do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), Kleber Franchini.
Os próximos passos da pesquisa do CNPEM integram a Rede Vírus MCTI, comitê de assessoramento estratégico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações que atua na articulação de Unidades de Pesquisa envolvidas no combate ao coronavírus.

Sirius está aberto aos pesquisadores

“Além do nosso compromisso com a agenda pública de pesquisas com o SARS-CoV-2, coordenada pelo MCTI, o início da operação da Manacá vai beneficiar a comunidade científica de todo o País. Pesquisadores dedicados a estudar os detalhes moleculares relacionados à doença poderão submeter, a partir da próxima semana, propostas de pesquisa para utilizar essa linha de luz”, anunciou o Chefe da Divisão de Materiais Moles e Biológicos do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) do CNPEM, Mateus Cardoso.
Para utilizar o Sirius, as propostas de pesquisa da comunidade científica passarão por uma avaliação técnica dos especialistas do LNLS. “Neste momento, consideramos que a máquina está em fase de comissionamento científico (fase final de testes), realizando experimentos ainda em condições que impõem algumas limitações. Entretanto, em resposta à crise causada pela covid-19, optamos por disponibilizar antecipadamente essa ferramenta aos pesquisadores que já têm familiaridade com experimentos de cristalografia de proteínas, para que eles possam avançar no entendimento molecular do vírus”, ponderou o Diretor do LNLS, Harry Westfahl Jr.
Dentre as 13 estações de pesquisa do Sirius previstas para a 1ª fase do projeto, duas delas tiveram as montagens priorizadas, desde o início da pandemia, por permitirem estudos sobre o vírus e sua interação com células humanas. Além da Manacá, a equipe do projeto corre contra o tempo para entregar, ainda nos próximos meses, a linha de luz Catereté, voltada a técnicas de Espalhamento Coerente de Raios X, onde será possível produzir imagens celulares tridimensionais de alta resolução.
O diretor-geral do CNPEM e do projeto Sirius, José Roque, destaca que, em resposta à uma situação emergencial, a comunidade científica está sendo chamada a apresentar suas propostas de pesquisa em SARS-CoV-2. “Começamos a oferecer condições de pesquisa inéditas para os pesquisadores do país. Neste momento, em que se fala tanto da importância da ciência e tecnologia para a solução de problemas, estamos diante de uma máquina avançada, projetada por brasileiros e construída em parceria com a indústria nacional. Espero que, cada vez mais, todos os setores da sociedade reconheçam a importância da ciência para a solução dos nossos problemas e as capacidades que temos no país”, conclui.

Sirius

Projetado e construído por brasileiros, o Sirius é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo. Este grande equipamento científico possui em seu núcleo um acelerador de elétrons de última geração, que gera um tipo de luz capaz de revelar a microestrutura de materiais orgânicos e inorgânicos. Essas análises são realizadas em estações de pesquisa, chamadas linhas de luz. O Sirius irá comportar diversas linhas de luz, otimizadas para experimentos diversos, e que funcionarão de forma independente entre si, permitindo que diversos grupos de pesquisadores trabalhem simultaneamente, em diferentes pesquisas nas mais diversas áreas, como saúde, energia, novos materiais, meio ambiente, dentre outras. Sirius é financiado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.
Edição: Aline Leal
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-07/sirius-acelerador-de-eletrons-revela-detalhes-do-novo-coronavirus

ACM Neto cogita sugerir adiamento do Carnaval 2021 para evitar cancelamento



A fim de evitar o cancelamento do Carnaval 2021, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse que cogita propor um adiamento conjunto aos governos do Rio de Janeiro, São Paulo e demais grandes cidades que também recebem a festa. A medida é relevante porque o país ainda enfrenta a pandemia do novo coronavírus, portanto entre fevereiro e março, quando a festa tradicionalmente acontece, é provável que a livre circulação de pessoas e as aglomerações típicas do evento ainda não sejam permitidas.

"Primeiro, aguardar pra ver se teremos uma vacina que possa assegurar a imunidade. (...) Se não der pra fazer com segurança, irei propor para os prefeitos das principais cidades que fazem o Carnaval no Brasil, inclusive os prefeitos de São Paulo e Rio de Janeiro, e outros colegas prefeitos, para que a gente pense talvez num adiamento conjunto do Carnaval no ano que vem", revelou o democrata em entrevista à CNN, ao ser questionado sobre o assunto, neste domingo. Para ele, realizar a festa entre maio e junho do próximo ano pode ser uma solução.

Mas isso, claro, "sem atrapalhar os festejos juninos", garantiu o prefeito da capital baiana. Ele ressaltou que pode antecipar feriados municipais, como inclusive foi feito neste ano, para criar um Carnaval fora de época.

"Todo mundo sabe que além de prefeito, eu sou um carnavalesco nato. Eu amo Carnaval e toda vez que lembro que até novembro iremos tomar uma decisão nesse assunto, me aperta o coração", ressaltou. Já em seu segundo mandato, ACM Neto encerrará sua gestão à frente da Prefeitura de Salvador em dezembro.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250673-acm-neto-cogita-sugerir-adiamento-do-carnaval-2021-para-evitar-cancelamento.html

Brasil não consegue por em prática promessas de testes de coronavírus

"Teste, teste, teste. Teste todo caso suspeito. Se for positivo, isole e descubra de quem ele esteve próximo". Replicada no início da epidemia, a frase do diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, se viu atropelada pelo desenrolar da Covid-19 no Brasil.

A ampliação da testagem ficou na promessa - ou nas promessas, pois não foram poucas.

A principal delas foi a previsão de ofertar 46 milhões de testes até setembro. Seriam 24 milhões de testes moleculares (que verificam a presença de material genético do vírus em amostras das vias respiratórias) e 22 milhões de testes rápidos (que verificam a presença de anticorpos a partir de amostras de sangue).

Até agora, porém, só 12,3 milhões desses testes foram distribuídos aos estados, abaixo do previsto em cronograma inicial do programa Diagnosticar para Cuidar, que apontava 17 milhões até o fim de maio.

A testagem brasileira - foram feitos no SUS 1,2 milhão de testes moleculares, considerados mais precisos, e, se somados os da rede privada, 2,1 milhões - ainda é considerada baixa para uma população de 210 milhões e atrai críticas recorrentes.

Questionado, o Ministério da Saúde não informou o total de testes rápidos aplicados na rede pública. Com a rede particular, diz, chega a 2,6 milhões.

Mesmo com a oferta limitada, o país é hoje o segundo em número de casos registrados da Covid-19, com mais de 1,8 milhão de pessoas infectadas, menos apenas do que os EUA, que já contam mais de 3,2 milhões, um quarto do total global. Mas especialistas indicam que o Brasil ainda tem forte subnotificação.

Para o sanitarista Cláudio Maierovitch, a ausência de testes dificulta saber o número real de casos da doença no país e controlar a epidemia. "Testar um caso, rastrear contatos, testá-los e isolar é o que permite o controle da doença onde ela está acontecendo", afirma. "Sem testes, não se chega aos contatos dos contatos, e a investigação para no primeiro elo da cadeia [de disseminação]."

Nos últimos cinco meses, o ministério fez diferentes anúncios sobre testes. Além do aumento na quantidade, os planos envolviam coleta de amostras de pacientes com sintomas leves e expansão de laboratórios.

Boa parte dessas medidas ficou só no papel. Um raro avanço ocorreu na capacidade de laboratórios públicos, que foi de 1.600 testes por dia, em março, para atuais 14 mil.

Outras ainda não vingaram por completo, como a ideia de realizar 30 mil testes em um centro de diagnóstico instalado em parceria com a rede Dasa, que receberia insumos e amostras da rede pública.

Até esta última semana, o centro realizava no máximo 3.500 testes por dia. Em contrato, que falava em ampliação progressiva, a previsão era que já fossem feitos entre 13,5 mil e 18 mil por dia na fase atual. "Vamos crescer essa capacidade conforme a entrega de equipamentos do ministério e a capacidade dos municípios de enviarem amostras", diz o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana.

Também em abril e maio, o ministério anunciou que iria instalar postos drive-thru em cidades acima de 500 mil habitantes para testar casos leves. Mas a medida -cujas amostras seriam enviadas a Dasa e Fiocruz, por exemplo- não foi implementada.

Também ficou pela metade a ideia de usar o Telesus, sistema telefônico criado no fim de março para orientar a população sobre sintomas de Covid-19, como mecanismo de rastreamento de contatos de casos confirmados e oferta de testes a grupos de risco.

"Nossa intenção era transformar o Telesus em um grande sistema de rastreamento", diz o ex-secretário de Atenção Primária Erno Harzheim, que era da gestão de Luiz Henrique Mandetta. Questionado sobre a medida, o ministério não respondeu.

Com o atraso, a pasta anunciou no fim de junho uma nova estratégia, que prevê usar centros de atendimento a Covid na atenção básica para coletar amostras também de casos leves, e não apenas os que chegam graves a hospitais.

Até agora, 807 desses centros já foram habilitados. Segundo Mauro Junqueira, do Conasems (conselho de secretários municipais de saúde), municípios esperam apenas a entrega de insumos para iniciar a coleta, ainda sem prazo específico. Ele admite que o total aplicado de testes ainda é baixo. "Mas esperamos virar o jogo."

Para Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conass, que reúne gestores estaduais, a estratégia inicial de testagem no país foi confusa.

"Nossos laboratórios não estavam preparados e houve em alguns casos falta de swab [instrumento usado para coleta de amostras respiratórias, similar a um cotonete] e de testes PCR, e, assim que chegaram os testes rápidos em alguns estados, já tínhamos uma curva muito acentuada da doença."

Segundo Marco Krieger, vice-presidente de inovação e produção da Fiocruz, um dos problemas do atraso na ampliação de testes foi a falta inicial de informações sobre o vírus.

O cenário mudou com a chegada do vírus à Europa e a declaração de pandemia -o que levou à dificuldade de obter insumos e à necessidade de ampliar a produção, estimada inicialmente em 50 mil testes. Até agora, foram entregues pela Fiocruz 5,2 milhões de testes. A previsão é chegar a 11,5 milhões até setembro.

"O primeiro gargalo foi a produção, mas isso já está superado", diz ele, segundo quem há agora outros a enfrentar, "como insumos de coleta e logística das amostras".

A concorrência por insumos e problemas de logística também são apontados pelo ex-ministro da Saúde Nelson Teich. "Nossa expectativa era em junho fazer já 60 mil testes por dia."

Procurado, o Ministério da Saúde diz que começou a busca por testes ainda em janeiro, mas que a corrida global provocou falta de insumos. Segundo a pasta, uma operação de compra de 15 milhões desses materiais começou a ser feita com apoio da Fiocruz em abril. Desse total, 1 milhão já foi distribuído, e a previsão é entregar outros 200 mil por semana.

Em nota, o ministério diz ainda que "está ampliando a capacidade de testagem na rede" e que mantém a previsão de entrega de 46 milhões de testes. Mas não informou quantos já foram adquiridos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/85086-brasil-nao-consegue-por-em-pratica-promessas-de-testes-de-coronavirus.html

Cresce na Europa pressão contra produtos brasileiros



De terno e gravata, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segura um gigantesco palito de fósforo aceso e ri, enquanto a floresta queima a fundo. "Boicote Bolsonaro", diz o título no site de campanha homônima -- que até as 20h desta sexta (10) já tinha sido assinada por 384.704 pessoas.

Lançada pela Campact!, a ação pede que supermercados europeus parem de comprar alimentos brasileiros de empresas que "queimam a floresta com a maior crueldade dos últimos dez anos". "Apenas a pressão econômica ajuda", diz o texto da campanha, que se dirige nominalmente a grandes redes europeias como Aldi Nord, Edeka e Lidl.

Imagem: Reprodução / Aktion Campact

As companhias não ficam surdas. "Só adquirimos carne fresca do Brasil de matadouros que aderiram ao Acordo sobre Bovinos. Podemos descartar qualquer associação com o desmatamento da Amazônia", escreve a alemã Aldi Nord em sua Política de Compras de Produtos Animais.

O documento garante também que mercadorias brasileiras vendidas em suas lojas "levam em consideração aspectos sociais como trabalho forçado, direitos dos povos indígenas e proteção das reservas".

A questão fundiária é a preocupação prioritária de ações europeias recentes, mais especificamente o projeto de lei 2.633/2020, que facilita a regularização fundiária no país, apelidado de "Lei da Grilagem".

Em maio, 40 grandes empresas europeias de varejo mandaram carta ao Congresso dizendo que deixariam de comprar produtos brasileiros se o texto for aprovado.

Elas afirmam que, ao legalizar a produção privada em terras públicas, a proposta "encoraja mais invasões e incentiva o desflorestamento".

O projeto de lei motivou também a ação de grandes fundos de pensão e de investimento privado europeus que escreveram para embaixadas na semana passada pedindo uma reunião para tratar do desmatamento e deixando implícito o risco de retirar dinheiro do Brasil.

O volume investido no país por essas entidades, de algumas centenas de milhões de dólares, não é significativo se comparado aos trilhões que elas administram globalmente, mas, como disse em entrevista à Folha Jan Erik Saugestad, principal executivo do fundo norueguês Storebrand, que liderou a ação, "importa mais a ação conjunta de várias companhias, o setor amplo dos fundos atuando na mesma direção".

Ao menos dois resultados ele já obteve. O primeiro foi uma reação de brasileiros que administram as grandes companhias que recebem esses investimentos dos fundos. Em carta ao vice-presidente Hamilton Mourão, 38 executivos de setores como agronegócio e mineração cobraram medidas concretas para frear o desmatamento e as queimadas.

A segunda conquista de Saugestad foi ter seu grupo "recebido virtualmente" pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, numa conversa da qual participaram seis ministros: Braga Netto (Casa Civil), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Tereza Cristina (Agricultura), Fábio Farias (Comunicações), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Da reunião participou também o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Sergio Segovia, a quem o governo delegou a responsabilidade de promover uma campanha para reverter os danos à imagem do Brasil e de sua política ambiental na Europa.

Já faz muito tempo, porém, que o risco ambiental deixou de ser uma questão de comunicação. Os investidores, assim como os consumidores da campanha de boicote a supermercados e os eurodeputados que escreveram ao Congresso brasileiro, querem mais do que palavras e têm exigências específicas.

Além do PL 2.633/20, eles querem barrar a proposta de alterar o sistema de licenciamento ambiental (PL 3.729 / 2004) e a que trata de pesquisa e extração de recursos em terras indígenas (PL 191/2020).

A pauta ambientalista vem amadurecendo há anos na União Europeia e mobiliza hoje uma parcela considerável de consumidores -- e, em alguns países, de eleitores.

O partido Verde alemão já está estruturado há décadas, e os de outros países, embora não tenham o mesmo peso, já chegaram ao governo na Áustria (em coligação com os conservadores), têm um bloco próprio no Parlamento Europeu e conseguiram um sucesso suficiente nas eleições municipais da França para incomodar o presidente Emmanuel Macron, que declarou prioritários temas de sustentabilidade.

Mais do que uma expansão ideológica, sustentabilidade na União Europeia significa política pública e regulamentação, com efeitos práticos na produção agrícola e industrial, nas decisões de investimento e na distribuição de verbas públicas.

O chamado Green Deal, um conjunto de ações estratégicas para tornar a economia europeia menos agressiva ao clima e à biodiversidade lançado no final do ano passado, deve ser ainda mais reforçado após a pandemia de coronavírus." Reconstrução sustentável" é o lema da Comissão Europeia e do Conselho da UE, agora presidido pela chanceler alemã, Angela Merkel.

Na prática, isso quer dizer que, se o bloco vai levantar empréstimos para impulsionar a economia após a crise da Covid-19, não há melhor oportunidade para acelerar a transição para energias mais limpas, neutralidade na emissão de gás carbônico e processos que protejam o ambiente.

A estratégia impulsiona a regulação pública -- criando limites mais restritos para o uso de químicos, por exemplo -- e privada -- como a que impede que os fundos de investimento coloquem recursos em atividades que agridem o meio ambiente.

"O verde é o novo preto", dizem analistas de negócios, colocando em alta as reurbanizações e construção de ciclovias, as reformas para melhorar o isolamento térmico de casas antigas, veículos elétricos, digitalização que economize deslocamentos, agricultura orgânica, redução de resíduos e outras atividades correlatas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/85089-cresce-na-europa-pressao-contra-produtos-brasileiros.html

Ministério da Agricultura produz série para melhorar imagem do país no exterior



Com a imagem do Brasil desmoralizada no exterior, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, criou uma série para tentar melhorar a situação do agronegócio. O primeiro vídeo localiza no mapa do país a origem do suco de laranja, do açúcar, da soja e do café do Brasil.

"Produzidos em harmonia com as florestas, áreas de preservação e importantes biomas, como a Amazônia", narra o locutor, em inglês, no vídeo que tem cerca de dois minutos e meio. Ele termina com o slogan "Agronegócio brasileiro, alimentando o mundo, respeitando o planeta".

Segundo a Coluna do Estadão, a peça será divulgada para investidores nas redes digitais. Na sequência, um vídeo vai abordar a regularização fundiária, que é uma das preocupações que os estrangeiros discutiram em reunião com o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) nesta semana. De acordo com a publicação, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem sendo chamado de presidente "mãos de motosserra" (saiba mais aqui).

Bolsonaro está sendo pressionado para mudar o comando do Ministério do Meio Ambiente, que tem como ministro Ricardo Salles. Uma matéria da Folha de S. Paulo indica que empresários do setor temem perda de mercado, especialmente na União Europeia, se nada for feito. O Brasil vem registrando recorde nos índices de desmatamento.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250675-ministerio-da-agricultura-produz-serie-para-melhorar-imagem-do-pais-no-exterior.html

PSOL entra com queixa crime contra Bolsonaro por atuação na pandemia



O PSOL apresentou notícia crime contra o presidente Jair Bolsonaro na última sexta (10), alegando infração de medida sanitária preventiva.

A denúncia foi feita ao STF (Supremo Tribunal Federal) e é assinada por Ivan Valente (SP), Luíza Erundina (SP) e por Guilherme Boulos.

O partido argumenta que Bolsonaro minimizou a Covid-19 e desrespeitou repetidamente as regras de contenção da doença, como o isolamento social e o uso de máscara, colocando em risco a vida da população.

O documento lista as declarações de Bolsonaro subestimando os riscos da pandemia, apesar do aumento do número de vítimas. Cita declarações como “E daí? Lamento” até a mais recente, dada na última quarta (7), quando anunciou que estava doente dizendo “acontece, infelizmente acontece” sobre mortos pela doença.

Na comunicação de crime, os parlamentares argumentam que as declarações de Bolsonaro reverberam na população, pois se trata do mais alto cargo do poder público, o que incita campanhas e manifestações contra as orientações de saúde pública.

"Sem dúvida alguma, o comportamento do presidente Jair Messias Bolsonaro, menosprezando os riscos da pandemia para a vida da população e incentivando posturas contrárias ao isolamento social à observância dos protocolos e medidas de segurança coloca em risco a vida da população, uma vez que frustra os esforços das autoridades de saúde para conscientizar a população sobre os riscos da pandemia e a necessidade de se proteger", diz o documento.

Além disso, na notícia crime, os políticos argumentam que Bolsonaro pode ter exposto centenas de pessoas ao vírus, uma vez que viajou, abraçou, apertou mãos e não usou máscara nos dias que antecederam seu diagnóstico.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/85105-psol-entra-com-queixa-crime-contra-bolsonaro-por-atuacao-na-pandemia.html

Com dois do brasileiro Neymar, PSG faz nove no Le Havre

Após mais de 120 dias afastado dos gramados, o PSG voltou a jogar neste domingo (12), e não poupou gols. A equipe de Neymar e companhia derrotou, por 9 a 0, o Le Havre, da segunda divisão francesa, em amistoso no estádio do rival para aproximadamente cinco mil torcedores.
No primeiro tempo, o camisa dez da seleção brasileira Neymar marcou dois gols, o argentino Mauro Icardi também anotou duas vezes e o atacante Mbappé, campeão mundial com a seleção francesa, fez mais um.
No intervalo, o técnico alemão Thomas Tuchel fez dez mudanças, incluindo a entrada do capitão Thiago Silva, que está em final de contrato.
Na etapa final, com dois gols de Sarabia, um de Gueye e outro de Kalimuendo, o PSG fechou o placar.
O primeiro jogo oficial do PSG após a parada forçada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) e pelo encerramento antecipado do campeonato francês será no dia 24 de julho, diante do Saint-Étienne no Stade de France.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-07/com-dois-do-brasileiro-neymar-psg-faz-nove-no-le-havre

Primeiro condenado na Lava Jato, ex-deputado Nelson Meurer morre por Covid-19



O ex-deputado federal Nelson Meurer, primeiro a ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato, morreu na manhã deste domingo (12), aos 77 anos. Ele estava internado por complicações da Covid-19 e seu corpo será cremado.

Segundo informações do G1, a morte dele foi confirmada por seu advogado e pela direção da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. Ele cumpria pena de 13 anos e nove meses pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

O político estava internado em um hospital particular desde o último dia 7. Ele era um paciente de risco por conta da idade, mas também por ser cardiopata, diabético, hipertenso e renal crônico. Seu diagnóstico de coronavírus foi divulgado na quinta (9) pela defesa, que tentava converter sua pena para prisão domiciliar, mas desde novembro de 2019 os pedidos foram negados - ele foi preso um mês antes, em outubro.

Nesta semana, o advogado Michel Saliba chegou a ingressar com um novo pedido no STF, mas não houve decisão.

"A situação toda é que ele não ficou em isolamento. Quem está em uma cela, com contato, em um ambiente prisional, está sujeito a isso. Infelizmente, essa realidade poderia ter sido evitada", disse o advogado.

De acordo com a publicação, o diretor da penitenciária onde Meurer cumpria pena, Marcos Andrade, disse que o ex-deputado estava em uma ala com presos que trabalham no local e que outros dois detentos também foram diagnosticados com o vírus.

Natural de Bom Retiro, em Santa Catarina, Meurer foi prefeito do município de Francisco Beltrão de 1989 a 1993. Ele era agropecuarista e atuou como presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural e do Sindicato Rural da cidade, segundo o Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Se elegeu deputado federal em 1994 e ocupou o cargo por seis legislaturas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250671-primeiro-condenado-na-lava-jato-ex-deputado-nelson-meurer-morre-por-covid-19.html

Mãe do cantor Compadre Washington morre aos 94 anos



A mãe do cantor baiano Compadre Washington, Maria de Lourdes, faleceu neste domingo (12), aos 94 anos. Segundo informações da assessoria do artista, em resposta ao Bahia Notícias, ela morreu em casa, enquanto dormia. 

"Hoje o céu se prepara pra receber a verdadeira estrela da família! Maria de Lourdes, olhai por nós!", escreveu o cantor do É O Tchan, ao compartilhar uma foto com a mãe nesta tarde, nas redes sociais. A mãe do artista havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) há 20 dias.

Compadre Washington está em Curitiba, mas retornará a Salvador para acompanhar o sepultamento da mãe, que ocorrerá nesta segunda-feira (13), às 11h, no Cemitério do Campo Santo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/58468-mae-do-cantor-compadre-washington-morre-aos-94-anos.html

Donald Trump aparece em público usando máscara pela primeira vez

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apareceu em público usando máscara pela primeira vez neste sábado (11). Cedendo à forte pressão para dar exemplo de saúde em meio ao avanço da pandemia do coronavírus no país, o mandatário americano percorreu os corredores do hospital militar Walter Reed, localizado nos arredores de Washington, usando o item na cor preta. Ele visitou veteranos feridos.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os EUA registram mais de 3,2 milhões de infectados pela Covid-19, com quase 135 mil de pessoas mortas. O balanço foi atualizado na noite deste sábado. É o país mais afetado pela doença no mundo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250662-donald-trump-aparece-em-publico-usando-mascara-pela-primeira-vez.html