quinta-feira, 30 de abril de 2020

Com mais 205 casos, Bahia bate recorde de diagnósticos de coronavírus em 24 horas



Com 205 novos diagnósticos em um dia, a Bahia chegou a 2.851 casos de coronavírus na manhã desta quinta-feira (30). Esse é o maior número de casos já registrados no período de 24 horas no estado. No levantamento divulgado por volta das 12h de quarta, a Secretaria de Saúde do Estado confirmou 2.646 registros de Covid-19.

Além disso, mais quatro mortes foram registradas, todas em Salvador, elevando para 104 o número de óbitos em decorrência da doença no estado.

A 101ª vítima foi uma mulher de 85 anos. Com histórico de doença cardiovascular crônica e neurológica, além de diabetes, ela estava internada em um hospital público até que faleceu na quarta (29). 

Depois, se confirmou o 102º óbito: um idoso de 73 anos, com histórico de doença respiratória e crônica. Ele também estava internado em um hospital público da capital. 

O 103º morto foi um homem de 66 anos, com quadro clínico de desnutrição. O paciente foi atendido no dia 21 de abril em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital baiana, vindo a falecer no mesmo dia. 

Já a 104ª morte registrada foi de uma mulher de 88 anos. Assim como os demais, ela estava internada em um hospital público de Salvador e tinha outras comorbidades. Com histórico de hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica e Alzheimer, ela faleceu no dia 27.

Todas as mortes estão distribuídas nos municípios de Adustina (1); Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1); Camaçari (1); Capim Grosso (1); Catu (1), sendo que a paciente foi contaminada na capital baiana; Feira de Santana (1); Gongogi (2); Ilhéus (4); Ipiaú (2); Itabuna (3); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (2); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5), um dos óbitos era residente no Rio de Janeiro; Nilo Peçanha (1); Salvador (66); Uruçuca (4); Utinga (1); Vitória da Conquista (3). 

Todos esses dados  representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247704-bolsonaro-negocia-entrega-de-pasta-no-ministerio-da-saude-ao-centrao-diz-coluna.html

Auxílio de R$600: novo calendário para segunda parcela sai a qualquer momento

segunda parcela do Auxílio Emergencial, prevista para ser paga nesta semana,  ainda não tem data definida. Um novo calendário vai ser divulgado pelo Governo Federal a qualquer momento.
O governo informou que os pagamentos da segunda parcela seriam realizados nesta semana  para os inscritos no Cadastro Único e os cadastrados por meio do aplicativo e do site do programa. No entanto, o Ministério da Cidadania voltou atrás, e informou que não seria possível realizar a antecipação.
Caixa Econômica Federal (CEF) informa que o banco está preparado para efetuar o pagamento, porém, ainda “aguarda a liberação de recursos orçamentários e de um novo calendário por parte do Ministério da Cidadania”.
O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória (MP 956) que abre crédito extraordinário de R$ 25,720 bilhões, em favor do Ministério da Cidadania, para atender os pagamentos do auxílio. A Caixa divulgou três calendários diferente para pagamentos do auxílio emergencial:
  • um deles é para quem se cadastrou para receber o Auxílio Emergencial via aplicativo ou do site;
  • um segundo para os beneficiários que recebem o Bolsa Família; e
  • um terceiro para os inscritos no Cadastro Único que não recebem o Bolsa Família e mulheres chefes de família.

Veja o calendário de saques (por grupo de beneficiários do auxílio)

1. Inscritos no aplicativo e site

primeira parcela para os inscritos no aplicativo e site foi iniciada no dia 14 de abril. Os pagamentos são feitos em até cinco dias úteis após o cadastro.
segunda parcela, chegou a ser antecipada, mas o Governo voltou atrás. O calendário original prevê pagamento nas seguintes datas:
  • Segunda-feira – 27 de abril: vai sacar quem nasceu em janeiro, fevereiro e março
  • Terça-feira – 28 de abril: vai sacar quem nasceu em abril, maio e junho
  • Quarta-feira – 29 de abril: vai sacar quem nasceu em julho, agosto e setembro
  • Quinta-feira – 30 de abril: vai sacar quem nasceu em outubro, novembro e dezembro
terceira e última parcela do auxílio será paga em maio:
  • 26 de maio para nascidos de janeiro a março
  • 27 de maio para nascidos de abril a junho
  • 28 de maio para nascidos de julho a setembro
  • 29 de maio para nascidos de outubro a dezembro

2. Quem recebe o Bolsa Família

Os beneficiários do Bolsa Família vão receber nas mesmas datas e da mesma forma em que recebem esse benefício.
A primeira parcela do Auxílio Emergencial já foi paga àqueles cujo último dígito do NIS é igual a 1, 2, 3 ou 4, 5, 6, 7 ou 8. Os demais seguem o calendário:
  • Quarta-feira (29): – 1.920.953 beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 9
  • Quinta-feira (30): – 1.918.047 beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 0
Segunda parcela: últimos dez dias úteis de maio
Segunda parcela: últimos dez dias úteis de junho

3. Para os cadastrados no Cadastro Único que não recebem Bolsa Família

primeira parcela deste grupo foi creditada entre os dias 14 e 17 de abril.
segunda parcela, chegou a ser antecipada, mas o Governo voltou atrás. O calendário original prevê pagamento nas seguintes datas:
Segunda parcela:
  • Segunda-feira – 27 de abril: vai sacar quem nasceu em janeiro, fevereiro e março
  • Terça-feira – 28 de abril: vai sacar quem nasceu em abril, maio e junho
  • Quarta-feira – 29 de abril: vai sacar quem nasceu em julho, agosto e setembro
  • Quinta-feira – 30 de abril: vai sacar quem nasceu em outubro, novembro e dezembro
Terceira e última parcela:
  • 26 de maio para nascidos de janeiro a março
  • 27 de maio para nascidos de abril a junho
  • 28 de maio para nascidos de julho a setembro
  • 29 de maio para nascidos de outubro a dezembro

Saques da poupança digital

Para evitar aglomerações, a Caixa liberou um novo calendário para os beneficiários que quiserem sacar em dinheiro o valor depositado nas poupanças digitais abertas para os trabalhadores. Veja as datas:
  • 27 de abril – nascidos em janeiro e fevereiro
  • 28 de abril – nascidos em março e abril
  • 29 de abril – nascidos em maio e junho
  • 30 de abril – nascidos julho e agosto
  • 4 de maio – nascidos em setembro e outubro
  • 5 de maio – nascidos em novembro e dezembro

Saiba quem pode receber o auxílio emergencial

O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
  • seja maior de 18 anos;
  • não tenha emprego formal;
  • não seja titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o bolsa-família;
  • a renda mensal per capita seja de até meio salário mínimos ou a renda familiar mensal total seja de até três salários mínimos;
  • que não tenha recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70. Exigência excluída pela Câmara em 16/04/2020.
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
  • microempreendedor individual (MEI); ou
  • contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que trabalhe por conta própria; ou
  • trabalhador informal, seja empregado ou autônomo, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), até 20 de março de 2020, ou que se encaixe nos critérios de renda familiar mensal mencionados acima.
A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.

Saiba como usar a conta digital

A conta digital será do tipo poupança, que é aberta para os beneficiários que não têm outra conta bancária. Essa conta, gratuita, poderá ser movimentada por meio do aplicativo Caixa TEM.
Clique aqui para baixar o aplicativo Caixa TEM para celulares Android.
Clique aqui para baixar o aplicativo Caixa TEM para celulares iOS.
A conta não necessita de apresentação de documentos, é isenta de cobrança de tarifas de manutenção e permite ao menos uma transferência eletrônica de recursos para outro banco, permitindo também o pagamento de contas de consumo, como água, energia e outros.
Veja AQUI o passo a passo para abrir a poupança social digital.

Como pedir o auxílio

Os trabalhadores poderão solicitar o auxílio emergencial de R$600 das seguintes formas:
  • 1. O cidadão, no primeiro momento, deve acessar a página inicial oficial do site da Caixa (https://auxilio.caixa.gov.br/#/inicio);
  • 2. Na página seguinte, são mostrados os requisitos necessários para ter direito ao auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200;
  • 3. Após isso, o trabalhador informal deve preencher dados como nome completo, CPF e data de nascimento;
  • 4. Logo após, será necessário o preenchimento do número do celular para recebimento de um código de verificação por SMS;
  • 5. Assim chegar por SMS, o código de verificação deve ser colocado no campo “código recebido”;
  • 6. Feito isso, o cidadão deverá informar a renda, o ramo de atividade (as opções oferecidas pelo sistema são Agricultura e Pecuária, Extrativismo/Pesca, Comércio, Produção de Mercadorias, Prestação de serviços, Trabalho Doméstico, Outros), estado e cidade;
  • 7. Em seguida, o trabalhador escolhe se quer receber em conta já existente ou criar uma poupança digital;
  • 8. O trabalhador poderá escolher se deseja receber o valor do auxílio em uma conta já existente ou criar uma poupança digital;
  • 9. Após informar a opção, trabalhador deve fornecer seu documento (RG ou CNH;
  • 10. Em seguida vêm os dados fornecidos pelo trabalhador;
  • 11. Na tela final, aparece o aviso de que o pedido do auxílio emergencial está em análise.
Fonte: https://noticiasconcursos.com.br/noticias-concursos/auxilio-de-r600-novo-calendario-para-segunda-parcela-sai-a-qualquer-momento/

Bahia é o 18° estado em taxa de letalidade devido ao novo coronavírus do Brasil

A Bahia registrou 2.676 casos confirmados de Covid-19, o que representa 18,71% do total de casos notificados no estado e contabilizou 100 mortes pela doença até hoje


O estado da Bahia é o 18° com maior taxa de letalidade do Brasil devido ao novo coronavírus, com 3,6%. O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas, usou seu twitter para anuciar.
"Atingimos hoje a marca emblemática de 100 óbitos em 53 dias de pandemia. Com 2.676 casos totalizados, temos a décima oitava taxa de letalidade do país. Esse é o esforço da nossa sociedade", disse.
A Bahia registrou 2.676 casos confirmados de Covid-19, o que representa 18,71% do total de casos notificados no estado e contabilizou 100 mortes pela doença até hoje.

Rio de Janeiro é o estado com maior taxa de letalidade, com 9% e Penambuco, com 8,7%. Confira: 


Atingimos hoje a marca emblemática de 100 óbitos em 53 dias de pandemia. Com 2.676 casos totalizados, temos a décima oitava taxa de letalidade do país. Esse é o esforço da nossa sociedade. @costa_rui
Ver imagem no Twitter

Auxílio emergencial: 13 mi de informais terão que refazer o cadastro no aplicativo da Caixa

Ao analisar 40 milhões de cadastros realizados no sistema do banco, a Dataprev não conseguiu identificar se esses trabalhadores têm direito ao benefício


Cerca de 13,6 milhões de trabalhadores informais terão que refazer o cadastro no aplicativo e site da Caixa Econômica Federal para receber o auxílio emergencial de R$ 600. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
Ao analisar 40 milhões de cadastros realizados no sistema do banco, a Dataprev não conseguiu identificar se esses trabalhadores têm direito ao benefício. Outros 20,27 milhões foram considerados elegíveis e 6,97 milhões, inelegíveis.
Quando o resultado é inconclusivo, o interessado pode fazer uma nova solicitação para corrigir dados informados anteriormente.
Se o resultado for “benefício não aprovado”, o interessado poderá contestar o motivo da não aprovação ou realizar nova solicitação.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/economia/91247,auxilio-emergencial-13-mi-de-informais-terao-que-refazer-o-cadastro-no-aplicativo-da-caixa

Bolsonaro cobra Receita Federal por perdão das dívidas de igreja evangélica

Segundo interlocutores e membros da equipe econômica, o pedido de Bolsonaro foi visto como uma tentativa de interferência do presidente


O presidente Jair Bolsonaro (Sem partida) quer viabilizar uma solução para dívidas tributárias que as igrejas evangélicas possuem com o Fisco. Nesta semana, o chefe do Executivo se reuniu com o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e com o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, no Palácio do Planalto.
O encontro, a portas fechadas, serviu para o presidente cobrar da equipe econômica 'resolva o assunto'. A informação foi divulgada pela agência Broadcast, do jornal Estadão. Caso seja concedido o perdão, as contas públicas teriam prejuízo.
De acordo com levantamento do jornal, a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada por R. R. Soares (com quem o presidente já se encontrou em outras ocasiões), acumula R$ 144 milhões em débitos inscritos na Dívida Ativa da União – terceira maior dívida numa lista de devedores que somam passivo de R$ 1,6 bilhão. A mesma igreja ainda tem outros dois processos em curso no Carf, tribunal administrativo da Receita, que envolvem autuações de R$ 44 milhões em valores históricos.
Segundo interlocutores e membros da equipe econômica, o pedido de Bolsonaro foi visto como uma tentativa de interferência do presidente em assuntos internos de um órgão para atender o seu eleitorado. 
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/91262,bolsonaro-cobra-receita-federal-por-perdao-das-dividas-de-igreja-evangelica

Relaxar isolamento na Bahia pode aumentar em até 50% as infecções por coronavírus, diz estudo

Um estudo feito pela Rede Covida, ligada à Fiocruz Bahia, estima que uma eventual flexibilização do isolamento social no estado para pessoas que não apresentam sintomas de covid-19 pode aumentar a taxa de transmissão da doença em 50%.
A previsão leva em conta um estudo publicado na revista Science, que revelou que 80% dos infectados pelo coronavírus são assintomáticos. Assim, pessoas contaminadas que não sentem as complicações da covid-19 podem estar indo às ruas acreditando que não têm a doença. Por essa razão, o isolamento tem sido recomendado como forma de diminuir a disseminação do vírus pelo mundo.
Na projeção dos pesquisadores, caso as medidas fossem flexibilizadas a partir do dia 27 de abril, isso provocaria, já na primeira semana de maio, um aumento de 75% no total de casos acumulados no estado e 23% no número de óbitos. Com isso, a ocupação de leitos clínicos cresceria 58%, enquanto os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) teriam ocupação aumentada em 68%.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/91264,relaxar-isolamento-na-bahia-pode-aumentar-em-ate-50-as-infeccoes-por-coronavirus-diz-estudo

Número de municípios com transporte suspenso sobe para 100

[Número de municípios com transporte suspenso sobe para 100]

Medida foi tomada para conter o avanço do coronavírus; decreto ainda autoriza a retomada do transporte em Luís Eduardo Magalhães


O transporte intermunicipal será suspenso em Arataca, Maracás, Maraú e Santo Amaro a partir de sexta-feira (1º). A medida, que tem como objetivo conter o avanço do coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado de hoje (30). No total, a Bahia passa a ter 100 cidades com restrição no transporte.
O decreto também autoriza a retomada do transporte em Luís Eduardo Magalhães, considerando que o município e as cidades integrantes da sua zona de impacto sanitário completaram 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.
A determinação considera a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

As outras cidades com transporte suspenso são Acajutiba, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Almadina, Amélia Rodrigues, Aracatu, Barro Preto, Buerarema, Caetanos, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Canavieiras, Candeias, Capim Grosso, Castro Alves, Catu, Coaraci, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria, Cravolândia, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D'Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Floresta Azul, Gandu, Gongogi, Ibicaraí, Ibirataia, Ibotirama, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itajuípe, Itamari, Itaparica e Itapebi.
A lista inclui também Itapetinga, Itatim, Jaguaquara, Jaguarari, Jequié, Juazeiro, Laje, Lajedo do Tabocal, Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Maragogipe, Mata de São João, Mirante, Morpará, Mucugê, Nilo Peçanha, Oliveira dos Brejinhos, Paramirim, Paulo Afonso, Porto Seguro, Ribeira do Pombal, Rio do Pires, Rio Real, Salvador, Santa Bárbara, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, Santa Teresinha, Santaluz, São Felipe, São Francisco do Conde, São José da Vitória, Sátiro Dias, Seabra, Serra Preta, Simões Filho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Ubaitaba, Ubatã, Una, Uruçuca, Valença, Valente, Vera Cruz e Vitória da Conquista.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/91266,numero-de-municipios-com-transporte-suspenso-sobe-para-100

quarta-feira, 29 de abril de 2020

O que fazer em caso de suspeita de coronavírus?

caso suspeito de coronavírus
Se houver suspeita de coronavírus, a orientação é se isolar. O hospital deve ser procurado se os sintomas se agravarem. (Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital)
Os sintomas mais comuns do novo coronavírus são similares aos de uma gripe. O que define um caso suspeito e quando ir para o hospital ou fazer exame?

No dia 20 de março, o Ministério da Saúde declarou que o Brasil já apresentava transmissão comunitária do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Em outras palavras, isso significa que toda pessoa com febre e sintomas respiratórios como coriza, tosse e falta de ar se enquadra como um potencial caso suspeito de Covid-19, a doença provocada por esse agente infeccioso. Antes disso, a definição valia somente para pessoas que viajaram ou tiveram contato com pacientes infectados. Sendo assim, quem apresenta um quadro similar ao de uma gripe deve ir ao hospital?
A orientação do Ministério da Saúde é: em caso de suspeita, fique em casa por 14 dias e só procure um hospital se o problema se agravar. A Organização Mundial da Saúde também indica isolamento domiciliar por 14 dias dos demais moradores da residência.
Durante esse período, é preciso ficar atento à evolução do quadro. “Sintomas leves, como tosse e coriza prolongadas por vários dias, não são preocupantes. Mas, se houver febre alta persistente e se a tosse vier acompanhada de desconforto respiratório, procure atendimento médico imediato”, recomenda Marcelo Mimica, infectologista do Fleury Medicina e Saúde. O recado vale em dobro para os grupos de risco.
O que fazer diante de sintomas leves
Nesse caso, as medidas a serem tomadas são: fique de repouso, hidrate-se bem, mantenha uma alimentação saudável e, se precisar, recorra a medicamentos como antitérmicos e analgésicos para aliviar os incômodos.
Se precisar tirar qualquer dúvida, ligue para o Disque Saúde, pelo número 136 – profissionais fazem o atendimento, dando orientações sem que o paciente precise se deslocar.
Como agir em caso confirmado de coronavírus em casa
Algumas medidas são importantes para proteger os demais moradores. O Ministério da Saúde aconselha que o paciente se isole em um cômodo da casa, com a porta fechada e as janelas abertas para circulação de ar.
É necessário respeitar um distanciamento de pelo menos um metro entre o paciente e os demais residentes, além de limpeza de maçanetas, vaso sanitário e móveis com álcool 70% ou água sanitária. Fora isso, objetos como talheres, lençóis, copos e toalhas devem ser usados somente pela pessoa diagnosticada com Covid-19. O lixo produzido por ela também precisa ser separado.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-fazer-em-caso-de-suspeita-de-coronavirus/ 

Casos sem sintomas, leves e graves: as diferentes evoluções do coronavírus

grupo de risco coronavirus
Você deve ter ouvido que o coronavírus (Sars-Cov-2) não afeta igualmente todas as pessoas. Mas então quais são as possíveis evoluções da Covid-19 e seus respectivos sintomas?
O médico francês Ramy Rahmé, pós-doutorando da Universidade de Paris, aproveitou o confinamento ao qual está submetido em Nova York (EUA) para criar um gráfico, corroborado por vários estudos, que resume as principais formas de manifestação da doença por trás dessa pandemia.
O material, que viralizou nas redes sociais de profissionais de saúde, reforça que a maioria dos infectados é assintomática ou apresenta sinais de leves a moderados, que não exigem internação. Por outro lado, indica que a mortalidade em casos críticos, que exigem UTI e ventilação, chega a 50% em alguns locais.
Já o tempo médio de incubação do Sars-Cov-2 seria igual para todos os graus de severidade: cinco dias entre contrair e manifestar os sintomas ou desenvolver imunidade a ele. Veja abaixo uma versão traduzida e adaptada do gráfico feita por SAÚDE:
Gráfico mortalidade de coronavírus
 (Ilustração: Eduardo Pignata/SAÚDE é Vital)
Agora, os dados disponíveis sobre o novo coronavírus são atualizados constantemente, até porque conhecemos esse inimigo da saúde há pouco tempo. Além disso, situações de cada país interferem na mortalidade da doença. Ou seja os números acima podem sofrer variações de pesquisa para pesquisa — e de região para região. Até por isso conversamos com especialistas para entender melhor as diferentes evoluções do problema:

Os casos assintomáticos de coronavírus

Essa é a fatia mais difícil de calcular. O governo chinês estima que 30% dos portadores do país não apresentam sintomas. Em artigo enviado ao Journal of Infectious Disease, pesquisadores japoneses confirmam essa porcentagem ao avaliarem habitantes que retornaram da China.
Mas a literatura sobre o assunto também apresenta outros dados. “Estima-se que entre 5% e 80% das pessoas com teste positivo para o Sars-CoV-2 possam ser assintomáticas”, comenta Tânia Vergara, infectologista presidente da Sociedade de Infectologia do Rio de Janeiro. Haja variação!
Para ter uma estimativa precisa, seria preciso testar a população mundial em larga escala. “É algo que não temos condições de fazer no cenário atual, em que há escassez de exames”, comenta Adriano Massuda, médico professor da FGV-EAESP e pesquisador da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
O que se sabe: as pessoas infectadas que andam por aí sem sequer tossir ou espirrar são capazes de transmitir a doença por até 14 dias após o contágio. Porém, em uma intensidade 50% menor do que os sintomáticos.
“Mesmo assim, um estudo recente aponta que elas podem ser responsáveis por dois terços de todas infecções. Daí a importância do isolamento social generalizado”, argumenta Tânia.
Os casos leves e moderados
Eles provavelmente englobam a maior parte dos casos de Covid-19. Apresentam febre, tosse seca, dor de cabeça, cansaço e leve dificuldade para respirar. Assim como os assintomáticos, entram na estatística dos mais de 80% de infectados que precisam de internação.
Aqui, as manifestações aparecem, em média, cinco dias depois da exposição ao vírus e progridem por mais uma semana. Em alguns casos, há uma piora tardia, o que eleva o tempo de recuperação para cerca de 14 dias.
Estudos mostram que pessoas nessa categoria podem espalhar o vírus por 21 dias após o contágio. “Acredita-se que pacientes com sintomas aparentes tenham carga viral mais alta e, por isso, transmitem-no por mais tempo”, comenta Leonardo Weissman, infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Na suspeita de um caso leve ou moderado, o ideal é reforçar o isolamento social, beber bastante água e monitorar os sintomas. O Ministério da Saúde oferece aplicativo de celular e um canal telefônico em que você pode ligar gratuitamente em caso de dúvidas: 136.

Os casos graves e críticos de coronavírus

Calcula-se que 15% dos pacientes apresentem sintomas severos e precisem ser internados para receber oxigênio, às vezes na UTI. O tempo para recuperação é longo e o período de transmissibilidade do vírus, ainda mais alto. Segundo um estudo publicado no The Lancet Infectious Disease, o Sars-Cov-2 pode ser detectado no organismo até 25 dias depois da infecção.
Em determinados grupos de risco, como idosos e portadores de doenças cardiovasculares, a mortalidade dos casos graves chega a 15%, como indica uma pesquisa com mais de 70 mil chineses, publicado pelo Centro de Controle de Doenças do país no periódico Journal of The American Medical Association.
No diagrama proposto por Rahmé, há ainda um espaço para os casos críticos, separados ali por um motivo claro: a mortalidade. Do total de infecções, 5% evoluirá para um quadro bem pesado, que exige mais tempo na UTI e ventilação mecânica (quando um respirador artificial realiza o trabalho dos pulmões). Entre essa pequena parcela, a taxa de mortalidade alcançaria 50%, a depender da idade.
Esse alto índice de fatalidades foi observado em pacientes muito graves na cidade de Seattle (Estados Unidos) e é utilizado em relatório do Imperial College London, uma renomada instituição do Reino Unido. 
Geralmente, a morte acontece após o 21º dia de infecção, quando o indivíduo já está internado há duas semanas. “A recuperação dos sobreviventes, por sua vez, pode levar até seis semanas”, destaca Weismann. Essa turma, aliás, expele o vírus por longos períodos — um estudo chinês chegou a detectar o novo coronavírus em circulação 37 dias depois do contágio.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/casos-sem-sintomas-evolucoes-coronavirus/

Coronavírus: quem tem rinite não faz parte do grupo de risco

rinite grupo de risco coronavirus


Embora seja uma alergia que afeta o sistema respiratório, a rinite não se enquadra como um fator de risco para a piora da Covid-19. Nós explicamos o porquê

Você deve estar cansado de ouvir que portadores de doenças crônicas fazem parte do grupo de risco da Covid-19, causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Portanto, uma alergia respiratória como a rinite também favoreceria a piora do quadro, certo?
Não é bem por aí. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) divulgou um comunicado à imprensa ressaltando que esse problema, por trás de crises de coriza e muita coceira no nariz, não aumenta o risco de complicações do coronavírus. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) não cita essa enfermidade em seus documentos oficiais que abordam os grupos de risco da pandemia.
Para entender o porquê, precisamos antes compreender os efeitos do Sars-CoV-2 no corpo. “A Covid-19 é uma doença infecciosa aguda, de caráter sistêmico. Isso significa que ela consegue afetar vários órgãos. O vírus penetra em células de diversos tecidos”, afirma a alergista Maria Cândida Rizzo, coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Asbai. O comprometimento do pulmão é uma das principais preocupações dos profissionais de saúde.
Acontece que a rinite acomete apenas a mucosa nasal. Ou seja: ela não é sistêmica, nem abala os órgãos da respiração. “É uma inflamação bem localizada”, reforça a expert. O mesmo vale para sinusite, laringite e faringite.
Além disso, a rinite não definha o sistema imunológico. Isso significa que as tropas de defesa de seus portadores seguem em forma para debelar infecções em geral, inclusive o coronavírus.
A coisa muda quando falamos de problemas respiratórios a exemplo da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC. Aí sim os pulmões tendem a estar fragilizados, o que pode culminar em uma perigosa sobrecarga caso a Covid-19 se instale.
E por que pressão alta, obesidade e diabetes, que não abalam o sistema respiratório diretamente, estão entre os grupos de risco? Porque esses transtornos repercutem em diferentes cantos do organismo, ainda que silenciosamente. Uma das consequências disso é a diminuição da imunidade, o que ajuda o agente infeccioso da vez a causar estragos adicionais.
E mais: Maria Cândida conta que o novo coronavírus afeta a microvasculatura — nossa rede de pequeninos vasos sanguíneos. “O diabetes e a hipertensão também têm atuação microvascular”, arremata.

Os cuidados com a rinite em tempos de coronavírus

O fato de essa alergia não se enquadrar entre os grupos de risco não isenta seus portadores de certas medidas preventivas durante a pandemia. “Eles devem manter a doença sob controle para que sintomas de processos infecciosos não venham a se confundir com uma crise alérgica”, finaliza a médica.
Com isso, fica mais fácil fazer um eventual diagnóstico do coronavírus, o que ajuda a tratá-lo precocemente.
Há uma preocupação dos pacientes com rinite envolvendo os corticoides — remédios comumente aplicados para amenizar a irritação no nariz. Isso porque eles agem sobre o sistema imunológico.
Mas atenção: a Asbai reforça que, especificamente para essa alergia, “as recomendações dos órgãos internacionais de referência são a favor da manutenção do tratamento anterior à pandemia, inclusive em casos infectados”.


Dúvidas sobre quaisquer tratamentos devem ser debatidas com seu médico. Não abandone qualquer droga antes de falar com ele.