quarta-feira, 29 de abril de 2020

Como é o tratamento do novo coronavírus, dos cuidados em casa à UTI


Ainda não há remédios específicos para a Covid-19. Veja como se trata o novo coronavírus, seus sintomas e suas complicações

Apesar dos testes em andamento com vários remédios, ainda não existe um tratamento oficial contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Por enquanto, a estratégia dos médicos é basicamente controlar os sintomas enquanto o próprio corpo se cura da infecção.
Quando os sinais são leves — o que ocorre em mais de 80% dos casos — a recomendação é ficar em casa. “O paciente, mesmo sem diagnóstico confirmado do coronavírus, deve permanecer por 14 dias isolado em casa, tomar bastante líquidos e monitorar a evolução do quadro”, explica Tânia Chaves, infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Os sinais mais brandos geralmente envolvem febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Analgésicos e antitérmicos podem ser utilizados para controlar a temperatura e aliviar incômodos no corpo. É preciso tomar cuidado, entretanto, com a automedicação, principalmente diante de uma enfermidade nova. Converse com o médico antes de engolir qualquer comprimido, em especial ibuprofeno e anti-inflamatórios.

Quando ir ao hospital por causa do coronavírus
Só deve buscar atendimento presencial quem apresentar febre alta (acima de 39°C) e dificuldade para respirar. O Ministério da Saúde tira dúvidas sobre a necessidade de procurar o pronto atendimento pelo telefone 136. A ligação é gratuita — diversos convênios estão oferecendo serviços semelhantes.
Chegando lá, nem sempre o médico solicita o teste, que no momento está sendo direcionado apenas aos casos que exigem internação. “O exame ajuda a determinar as medidas de isolamento e a acompanhar a evolução da epidemia. Ele não necessariamente altera o protocolo de tratamento”, aponta Roberto Muniz Jr., infectologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Além dos remédios para aliviar os sintomas, os médicos podem prescrever fármacos contra o vírus da gripe (que também está em circulação, apresenta sintomas semelhantes e é mais comum) até terem certeza de que não se trata dele.
A pneumonia é uma complicação frequente do novo coronavírus, e exige a complementação do tratamento com antibióticos específicos. Não que essas drogas ataquem diretamente o Sars-Cov-2 — na verdade, elas eliminam bactérias oportunistas que se aproveitam do cenário para agravar o quadro respiratório.
Se o indivíduo é orientado a retornar para casa, deve ficar atento à possibilidade de piora tardia. Pois é: há relatos de pacientes que passam dias bem e, então, voltam a sofrer com a infecção.
“A doença parece ter duas fases. Em um primeiro momento, a pessoa sente febre, tosse e mal-estar e vai para casa. Por volta do oitavo ou nono dia [não há um período exato], pode sentir falta de ar e dificuldade para respirar. Aí, ela precisa ser reavaliada”, explica Tânia.

Quando o coronavírus exige internação

É a dificuldade para respirar que pesa mais nessa decisão. Para bater o martelo, os médicos medem a saturação de oxigênio, a frequência respiratória e alterações na ausculta pulmonar — aquela famosa “escutada do peito” feita com o estetoscópio.
Nessa situação, o internado recebe oxigênio suplementar para auxiliar o trabalho dos pulmões. Ele pode ser ofertado tanto por um cateter nasal quanto por ventilação mecânica, quando o paciente é conectado por um tubo a uma máquina que faz a respiração de forma artificial. Essa segunda estratégia precisa ser feita na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Não existe uma sequência óbvia para isso. A pessoa pode chegar no pronto-socorro e já precisar da ventilação mecânica. Tudo depende do seu estado, que é avaliado pela equipe médica”, destaca Tânia.

A chegada na UTI por causa do coronavírus
A permanência na UTI tende a ser longa. Alguns estudos falam em até um mês sob cuidados intensivos. No Brasil, a média tem sido de oito dias na rede pública, como informa o Ministério da Saúde, com uma mortalidade de 2,4%.
Em situações mais graves, os médicos até podem lançar mãos de drogas prescritas para outras condições. Trata-se, contudo, de um uso experimental, que exige autorização de familiares e precisa ser reportado para as autoridades de saúde. O governo brasileiro anunciou que disponibilizará a hidroxicloroquina para esse fim — nós apuramos se isso faz sentido hoje em dia neste link.
“É uma decisão criteriosa e um recurso extremo, geralmente aplicado como última tentativa de salvar a vida daquela pessoa”, aponta Tânia. Isso porque os possíveis medicamentos contra o novo coronavírus precisam ter seus efeitos comprovados em estudos — e podem ser mais tóxicos do que a própria doença.


Na maioria dos casos, o respirador artificial recupera os pacientes. Depois da alta, o acompanhamento continua, porque há indícios iniciais de que a Covid-19 deixa sequelas no pulmão. “Algumas pessoas podem ter fibroses, isto é, ficarem com áreas inativas, que não funcionam mais”, explica Tânia. Isso culminaria em menor capacidade respiratória.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/tratamento-do-novo-coronavirus/

Os 7 principais erros dos brasileiros na prevenção do coronavírus

Governantes e autoridades mundo afora têm repetido que a humanidade está em guerra contra o coronavírus. Levando a metáfora adiante, cada cidadão é também um soldado nessa batalha. Na luta para conter a epidemia, não adianta esperar que os governos e os cientistas resolvam o problema. Cada um tem de fazer sua parte e se prevenir.
Diante dos temores despertados pela crise, e ainda mais devido ao seu impacto socioeconômico, nem todas as medidas de prevenção acabam sendo cumpridas a rigor. Mas prestar atenção e seguir as recomendações corretas é determinante para escaparmos da epidemia mais rapidamente — e, o principal, evitar que casos graves e mortes se multipliquem.
Com base em nossas entrevistas e conteúdos, mapeamos a seguir sete atitudes equivocadas que, muitas vezes inconscientemente, os brasileiros podem cometer. A hora de rever esses erros é agora.

1. Não respeitar o isolamento social

Eis uma orientação unânime de médicos, biólogos e outros especialistas ouvidos por SAÚDE. Evitar ou reduzir contato social é uma das medidas mais eficientes para minimizar a circulação do vírus, reduzir a incidência de episódios graves e, assim, não deixar o sistema de saúde entrar em colapso.
Alguns estados, como São Paulo, já determinaram a quarentena, que restringe obrigatoriamente atividades e o tráfego de pessoas. Mesmo que a sua cidade ainda não passe por isso, a recomendação é manter o isolamento social. Isso não significa ficar 100% recluso em casa: as saídas para ir ao mercado ou à farmácia podem ocorrer, desde que em menor frequência e seguidas de boa higiene das mãos.
No caso de idosos ou pessoas que já tenham a imunidade comprometida, a orientação é fazer de tudo para não botar o pé pra fora. Pelo menos na fase de pico da epidemia.
Quem não está nem aí para essa orientação não só corre maior risco de ser infectado como de transmitir o vírus para familiares, vizinhos e companhia. Lembremos que oito em cada dez casos de infecção pelo coronavírus não têm sintomas ou apresentam apenas manifestações mais brandas. Mesmo assim, o patógeno pode ser transmitido por essas pessoas.

2. Não lavar as mãos direito

Talvez nunca você tenha ouvido tanto falar no assunto. E não é pra menos: a higiene correta das mãos é crucial para não pegar a doença ou distribui-la aos quatro cantos. Mas o uso de água e sabão têm de ser adequado. Não adianta só passar uma água ou dar aquela ensaboada de leve.
Os especialistas recomendam que a lavagem dure algo em torno de 20 segundos e cubra palmas, dorsos, dedos, unhas e punhos. Não precisa recorrer a sabão antimicrobiano. As versões convencionais dão conta do recado (seja em barra, seja em líquido). Se estiver fora de casa, ao desligar a torneira, tente usar um papel. Em casa, não custa recordar, toalhas devem ser trocadas com maior constância.
Lavar as mãos é rotina obrigatória ao sair e voltar de casa, especialmente se você tiver contato com alguém com sintomas gripais ou suspeita da infecção.

3. Usar as máscaras fora de contexto
O estoque de máscaras cirúrgicas e álcool em gel nas farmácias desabou. Mas tem indicação certa para usar o utensílio no rosto. Como infectologistas já ressaltaram por aqui, o uso é recomendado sobretudo para profissionais de saúde e pessoas com a confirmação ou suspeita de Covid-19. Outra situação em que ela pode ser útil é quando o indivíduo, sobretudo se não estiver com a saúde 100%, tem de se deslocar e se expor a locais com maior número de pessoas.
Fora desses contextos, não dá pra garantir uma proteção extra e ainda desfalcamos os cidadãos que têm maior necessidade do item. Outro ponto: as máscaras também possuem prazo de validade. Se ficarem úmidas, é hora de trocar e jogar fora. Mas tem de ser no lixo. Uma espiada pelas ruas de cidades da Grande São Paulo não raro se depara com máscaras descartadas no chão. Mau exemplo de cidadania.

4. Comprar remédios para prevenir ou tratar a Covid-19 em casa

O desabastecimento de medicamentos como cloriquina e hidroxicloriquina — prescritos para o tratamento de malária e doenças autoimunes — acendeu esse alerta. Já tem gente comprando drogas que supostamente conteriam a infecção pelo novo coronavírus. Erro grave!
Esses remédios estão em fase de estudo de emergência e ainda não há provas de que funcionam para essa finalidade. A Sociedade Brasileira de Infectologia ressalta que, até o momento, não há medicação comprovadamente segura e eficaz contra a Covid-19. O uso se restringe a ambiente hospitalar e em caráter experimental.
Aliás, não existem evidências de que nenhum remédio previna a infecção. Assim como chás e suplementos vitamínicos.

5. Compartilhar tudo que recebe pelo WhatsApp

As redes sociais têm exercido um papel positivo e outro negativo em meio à pandemia. Se por um lado ajudam a disseminar informações corretas e atualizar a população, por outro replicam conteúdos fajutos ou sem embasamento científico.
A primeira regra em tempos de coronavírus é: verifique a origem do texto, do vídeo ou do áudio antes de acreditar ou sair compartilhando. Priorize o material elaborado pelo Ministério da Saúde e pelos veículos de comunicação qualificados. E desconfie de qualquer solução milagrosa.
Um estudo já clássico do Instituto de Tecnologia de Massachussets descobriu que uma notícia falsa tem uma probabilidade 70% maior de ser compartilhada. Cuidado com mensagens apocalípticas, mágicas ou fora de contexto. Na dúvida, não passe adiante.

6. Estocar comida ou outros artigos

O governo brasileiro já divulgou que, pelos cálculos atuais, não enfrentaremos desabastecimento de alimentos. Não há, portanto, motivo para ficar em pânico e montar um estoque de comida, artigos médicos e afins em casa. Inclusive porque muitos itens têm prazo de validade.
Mesmo que todo o país entre em regime de quarentena, saídas para comprar mantimentos serão permitidas. Certifique-se, nesse período, de estruturar uma dieta equilibrada — a saúde vai sofrer se você largar mão de vegetais e viver à base de embutidos, congelados e outros produtos industrializados — e não compre em excesso itens que poderão faltar aos outros. Precisamos pensar coletivamente.

7. Ir ao hospital diante de qualquer sintoma

Não custa repetir a orientação do Ministério da Saúde e dos especialistas: a maioria dos casos de Covid-19 não tem manifestações severas nem ameaça a vida. Desse modo, a recuperação pode ocorrer em casa, lembrando, claro, de se evitar ao máximo contato com outros familiares e amigos. Além disso, outros vírus por trás de sintomas respiratórios estão em circulação, caso dos causadores da gripe e do resfriado comum.

Contudo, é fundamental procurar o atendimento médico se houver febre, falta de ar, fadiga excessiva ou o agravamento de sintomas como tosses e dores no corpo. O governo está capacitando e atualizando os profissionais de pronto-atendimentos para agilizar a triagem e encaminhar os casos realmente suspeitos para acompanhamento adequado.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/erros-brasileiros-prevencao-coronavirus/

Bahia tem mais 8 municípios com transporte suspenso; total chega a 97

A partir de quinta-feira, 30, o transporte intermunicipal será suspenso em Aracatu, Dário Meira, Itatim, Jaguarari, Mata de São João, Santa Bárbara, São Felipe e Seabra. A medida envolve qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. 
A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira, 29. O decreto também autoriza a retomada do transporte em Abaíra, Itapé e Serrinha, municípios com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19. 
No total, a Bahia possui 97 cidades com transporte suspenso. O objetivo é conter o avanço da pandemia do novo coronavírus no estado. 
A suspensão inclui as seguintes cidades: Acajutiba, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Almadina, Amélia Rodrigues, Barro Preto, Buerarema, Caetanos, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Canavieiras, Candeias, Capim Grosso, Castro Alves, Catu, Coaraci, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria, Cravolândia, Cruz das Almas, Curaçá, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Floresta Azul, Gandu, Gongogi, Ibicaraí, Ibirataia, Ibotirama, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itajuípe, Itamari, Itaparica, Itapebi, Itapetinga, Jaguaquara, Jequié, Juazeiro, Laje, Lajedo do Tabocal, Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Maragogipe, Mirante, Morpará, Mucugê, Nilo Peçanha, Oliveira dos Brejinhos, Paramirim, Paulo Afonso, Porto Seguro, Ribeira do Pombal, Rio do Pires, Rio Real, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, Santa Teresinha,  Santaluz, São Francisco do Conde, São José da Vitória, Sátiro Dias, Serra Preta, Simões Filho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Ubaitaba, Ubatã, Una, Uruçuca, Valença, Valente, Vera Cruz e Vitória da Conquista.
Fonte: http://coronavirus.atarde.com.br/bahia-tem-mais-8-municipios-com-transporte-suspenso-total-chega-a-97/

Bahia tem mais de 500 pacientes curados do coronavírus

De acordo com a Sesab, cerca de um quarto das vítimas não possuem mais a doença


Mais de 500 pessoas já foram curadas após contraírem o novo coronavírus na Bahia. A informação foi divulgada hoje (29) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
De acordo com a pasta, em todo o território baiano 544 pacientes da Covid-19 já não possuem a doença. Ao todo, 2.646casos da Sars-CoV-2 já foram confirmados no estado, além de 97 mortes.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/cidade/91229,bahia-tem-mais-de-500-pacientes-curados-do-coronavirus

Quase 58% dos baianos usam apenas o celular para acessar a Internet, diz IBGE

Dados ainda apontam que, além do celular, a televisão tem sido cada vez mais usada para acessar a Internet, tanto na Bahia quanto no Brasil


Em 2018, na Bahia, 6 em cada 10 pessoas de 10 anos ou mais de idade (57,7%) que utilizaram a Internet fizeram isso exclusivamente por meio do telefone móvel, segundo dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa um total de 4,8 milhões de baianos.
O índice de acesso exclusivo pelo celular no estado era o sexto maior do país e estava acima da média nacional. Em 2018, 4 em cada 10 pessoas que utilizaram a Internet no país (43,2% ou 58,7 milhões, em números absolutos) fizeram isso apenas pelo celular.
Segundo o IBGE, o acesso à internet exclusivamente pelo celular foi também o que mais cresceu na Bahia entre 2017 e 2018, de 51,4% para 57,7% dos usuários da rede. Isso representou 836 mil pessoas que passaram a navegar na Internet exclusivamente pelo celular em um ano, segundo maior aumento absoluto entre os estados, atrás apenas do verificado em São Paulo.
Quando combinado a outros equipamentos, o celular se consolida como o mais usado para acessar a Internet na Bahia: 98,3% das pessoas de 10 anos ou mais de idade que utilizaram a rede no estado, em 2018, fizeram isso pelo celular em algum momento, o que representou 8,2 milhões de pessoas. Esse percentual cresceu em relação a 2017, quando era de 96,8%, representando 7,5 milhões de pessoas.
Além do celular, a televisão tem sido cada vez mais usada para acessar a Internet, tanto no Brasil quanto na Bahia.
Em 2018, 17,0% das pessoas de 10 anos ou mais de idade que utilizaram a rede o fizeram pela TV, no estado, o que representou 1,4 milhão de pessoas. Em 2017, eram 981 mil baianos usando a Internet na TV (12,7% do total de internautas).

No Brasil, o acesso pela TV foi o que mais cresceu, passando de 16,3% dos usuários em 2017 (20,6 milhões de pessoas) para 23,2% em 2018 (31,5 milhões).

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/91222,quase-58-dos-baianos-usam-apenas-o-celular-para-acessar-a-internet-diz-ibge

Mega-Sena pode pagar R$ 42 milhões nesta quarta-feira

O concurso 2.256 da Mega-Sena pode pagar um prêmio no valor de R$ 42 milhões para quem acertar as seis dezenas.
O sorteio ocorre às 20h de hoje (29) no Espaço Loterias Caixa, na cidade de São Paulo. A aposta mínima custa R$ 4,50.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/91224,mega-sena-pode-pagar-r-42-milhoes-nesta-quarta-feira

Coronavírus: Rui prorroga por mais 15 dias suspensão das aulas na Bahia

O governador explicou ainda que o estado não tem condições de fazer aulas online, uma vez que o acesso a internet não é uma realidade para todos os estudantes da rede estadual

O governador da Bahia, Rui Costa (PT) afirmou hoje (28) que o decreto de suspensão das aulas, será prorrogado, por enquanto, por mais 15 dias, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
"Nós vamos adiar o início das aulas por mais 15 dias e lá para o dia 18  de maio a gente avalia a situação do estado e como ficará o ano letivo", disse Rui.
O governador explicou que o estado não tem condições de fazer aulas online, uma vez que o acesso a internet não é uma realidade para todos os estudantes da rede estadual.
"Muitas pessoas têm falado de aulas pela internet, mas nós não temos condições de padronizar somente aulas pela internet porque a maioria dos alunos do Estado da Bahia são alunos que compõem de família simples, muitas delas não têm acesso à internet em casa. [...] No caso da rede estadual de ensino não há como fazer essa substituição porque nós não queremos deixar milhares de alunos para trás”, concluiu.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/91204,coronavirus-rui-prorroga-por-mais-15-dias-suspensao-das-aulas-na-bahia

Inhambupe recebe ajuste da complementação do Fundeb 2019; confira o valor de outros municípios

O demonstrativo de ajuste anual do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do exercício de 2019 foi publicado na  Portaria Interministerial 1/2020  pelo Ministério da Educação (MEC), na noite de sexta-feira, 24 de abril, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Na Bahia, o valor de ajuste da complementação do Fundeb de 2019 foi de R$ 234.740.190,16.

Em reuniões com prefeitos de todo país, o presidente da CNM tem alertado para o impacto da queda na arrecadação do Fundeb, que poderá dificultar a prestação dos serviços educacionais nos Municípios.

É importante lembrar que a complementação da União ao Fundeb corresponde a 10% do valor da contribuição dos Estados, Distrito Federal e Municípios ao Fundo e, no seu total, estão incluídos os 10% que deveriam ser destinados à integralização do piso salarial dos professores da educação básica. Estes valores, entretanto, têm sido redistribuídos igualmente pela matrícula.

RL News selecionou o município de Itapicuru e os que integram a microrregião de Alagoinhas. Veja o valor do reajuste de cada município: Alagoinhas R$ 975.329,49, Aporá R$ 262.991,18, Acajutiba R$  228.195,61, Aramari R$ 139.522,91, Itapicuru R$    555.264,86, Inhambupe R$  539.118,93, Araças R$  207.649,75, Crisópolis R$  324.934,25, Rio Real R$ 544.786,51 e Sátiro Dias R$  306.516,37.

Na oportunidade, veja outros municípios da região:  Olindina R$ 
371.040,41, Nova Soure R$ 406.288,97 e Água Fria R$ 254.229,96
Valores dos 417 municípios da Bahia

Fonte: http://www.ronaldoleitenews.com.br/2020/04/inhambupe-recebe-ajuste-da.html

Governo baiano antecipa pagamento de aposentados e pensionistas

O governo baiano antecipou em um dia a liberação do pagamento de aposentados e pensionistas estaduais. Os recursos estarão disponíveis para os cerca de 130 mil beneficiários do Estado amanhã (29). A iniciativa visa evitar a formação de filas e aglomerações nos postos e agências bancárias, como parte das medidas adotadas para contenção da disseminação do coronavírus no Estado.
Já os servidores ativos receberão os valores relativos ao mês de abril na quinta-feira (30), conforme o calendário de pagamento divulgado em janeiro e que pode ser consultado por meio do Portal do Servidor. O cumprimento da tabela - que garante os recebimentos do vencimentos dentro do mês, em cada último dia útil - visa assegurar que os servidores públicos baianos possam organizar a sua vida financeira.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/91201,governo-baiano-antecipa-pagamento-de-aposentados-e-pensionistas

'Falta de humanidade', diz MK sobre reação de Bolsonaro às mortes por coronavírus

Em comentário na Rádio Metrópole, Mário Kertész também comentou a possibilidade iminente de demissão da secretária especial de Cultura, Regina Duarte


Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (29), Mário Kertész demonstrou profunda revolta com a reação do presidente Jair Bolsonaro ao aumento no número de mortes por coronavírus no Brasil. Ontem (28), o país ultrapassou a quantidade de óbitos registrada pela China, cuja população é seis vezes maior. Questionado sobre o assunto, Bolsonaro respondeu que "é Messias, mas não faz milagres".
"Que falta de respeito, de humanidade, de solidariedade, de compaixão com o povo que, equivocado, o levou à presidência da República sem nenhuma condição pra isso. O que ele falou ontem, quando chegou na gaiola que ele montou? 'E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagres'. Não? Mas deveria fazer. (...) Que mundo é esse, que Brasil é esse? Tirou o ministro da Saúde [Luiz Henrique Mandetta, que deixou o cargo em 16 de abril], que estava lá todo dia dando informações com pessoas técnicas ao lado dele explicando, dizendo, mostrando (...) e colocou lá uma múmia paralítica [o ministro da Saúde, Nelson Teich]. Pouco fala, expressão facial quase nenhuma... Agora ele reconhece que a situação é grave. A curva de ascensão do Brasil está em pico. O número de mortes em São Paulo triplicou. Não tem cemitério dando conta, não tem coveiro. (...) As pessoas começaram a morrer como moscas!", exclamou.
MK também comentou a possibilidade iminente de demissão da secretária especial de Cultura, Regina Duarte, que passa por um processo de "fritura" dentro do governo. "Eu não acredito. Em um dia ele endeusa, como foi com [o ex-ministro da Justiça] Sergio Moro e [o ministro da Economia] Paulo Guedes, lembrando que Guedes estava em baixa. (...) Agora a bola da vez é Regina Duarte. Quem diria, pra quê levou? E quem tá atacando Regina Duarte? O presidente da Fundação Palmares, o negro que é racista. Quer dizer, terra plana, globalismo, comunismo... Não teve racismo, a escravidão foi melhor para os negros. (...) Ele deve estar querendo, e vai ocupar o cargo de Regina Duarte. Eu não duvido de mais nada", analisou.
MK ainda se disse "de luto" diante da atual situação do país. "Eu tô me sentindo de luto pelo Brasil e pelo povo brasileiro. Não estou fazendo política, não serei candidato a nada mais na minha vida. Mas eu sou brasileiro, eu amo esse país e sobretudo a Bahia. (...) E confesso a vocês que hoje estou muito triste, vendo de um lado o crescimento da pandemia e do outro lado o desgoverno que temos nesse país", pontuou.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/editorial/91213,falta-de-humanidade-diz-mk-sobre-reacao-de-bolsonaro-as-mortes-por-coronavirus

CNE sugere que cronograma de avaliações considere interrupção de aulas por pandemia



Parecer do CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovado nesta terça-feira (28) sugere que a definição de cronogramas de avaliações, como Enem, considere a interrupção de aulas determinadas pelas redes de ensino por causa da pandemia de coronavírus.

O CNE aprovou parecer que trata das diretrizes para reorganização escolar no período em que o país é atingido por uma pandemia. O órgão deixou a cargo das redes a definição de calendário de aulas diante do fechamento de escolas, reforçando a autorização para atividades a distância na educação básica.

O conselho menciona a possibilidade de reposição presencial de aulas mas ressalta as dificuldades por conta do grande período de interrupção de aulas, com "o possível comprometimento também do calendário escolar de 2021 e, eventualmente, também de 2022".

A manutenção do Enem por parte do governo Jair Bolsonaro (sem partido) nas datas já previstas antes da pandemia provocou atritos com secretários de Educação.

Os dirigentes estaduais, que têm sob sua responsabilidade mais de 80% dos alunos de ensino médio, defendem que o MEC (Ministério da Educação) defina o calendário do Enem após a volta das aulas pelo país. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, insiste em manter o exame e tem atacado quem tem posição contrária.

A minuta original do CNE, apresentada no último dia 17, recomendava explicitamente que o MEC aguardasse o retorno das aulas "de modo a evitar qualquer prejuízo aos estudantes nos processos seletivos". O texto aprovado nesta terça foi suavizado e não cita o MEC ou Enem, apesar de falar em "exames nacionais".

"Sugere-se que as avaliações e exames nacionais e estaduais considerem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino para o estabelecimento de seus cronogramas", diz o parecer, que precisa ser homologado pelo ministro da Educação.

"É importante garantir uma avaliação equilibrada dos estudantes em função das diferentes situações que serão enfrentadas em cada sistema de ensino, assegurando as mesmas oportunidades a todos."

As provas do Enem estão marcadas para os dias 1º e 8 de novembro (versão impressa) e 22 e 29 do mesmo mês (digital).

Uma medida provisória do governo federal já havia flexibilizado o cumprimento de 200 dias letivos de aulas. As escolas podem mirar o atendimento da carga horária mínima, o que permite atividades a distância de forma excepcional durante a pandemia.

A legislação não permite ensino a distância na educação básica, com exceção para uma carga horária limitada no ensino médio.

O texto do CNE se assentou no princípio da autonomia das redes para as definições das atividades e calendário. Assim, o documento não é mandatório e busca levar orientações gerais para segurança legal das redes.

Com relação a atividades a distância, o CNE indica que as secretarias e escolas particulares tenham formas de registros de participação de estudantes. Também pede que haja avaliações não presenciais durante a situação de emergência ou presencial após o fim da suspensão.

"A realização de atividades pedagógicas não presenciais visa em primeiro lugar que se evite retrocesso de aprendizagem por parte dos estudantes e a perda do vínculo com a escola o que pode levar à evasão e abandono", diz o parecer.

Segundo a conselheira Maria Helena Guimarães de Castro, o parecer manteve ênfase em orientações para evitar o abandono escolar. Maria Helena diz que, como o Brasil é muito diverso e a incidência da doença tem sido desigual, seria impossível definir um calendário nacional.

"A parte mais complexa é a educação infantil e os anos inciais, pelo fato de os alunos estarem intimamente associados a atividades muito concretas e presenciais, enquanto os mais velhos têm um pouco mais de autonomia", diz.

O CNE ressaltou que, mesmo na educação infantil (que atende crianças de até três anos), a simples reposição de carga horária na forma presencial ao final do período de emergência "poderá esbarrar na indisponibilidade de espaço físico necessário e da carência de profissionais".

Dessa forma, o conselho registra que as redes devem ter atenção à frequência mínima de 60% da carga horária obrigatória exigida pela lei, "como uma possibilidade real de flexibilização para reorganização".

O texto sugere que escolas e redes encaminhem orientações pedagógicas para as famílias de alunos da educação infantil e também dos anos iniciais do ensino fundamental.

"É importante que as escolas busquem uma aproximação virtual dos professores com as famílias, de modo a estreitar vínculos e melhor orientar os pais ou responsáveis na realização destas atividades com as crianças", diz o texto.

Para os anos iniciais de ensino fundamental, também é sugerida a disponibilização de atividades pela TV. O conselho ainda reforça sugestão do MEC do curso online para alfabetizadores disponível no site alfabetização.mec.gov.br.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/77201-cne-sugere-que-cronograma-de-avaliacoes-considere-interrupcao-de-aulas-por-pandemia.html

Seabra e mais 7 cidades passam a ter transporte suspenso devido à covid-19



Oito cidades passam a ter o transporte intermunicipal suspenso a partir desta quinta-feira (30). A medida, publicada nesta quarta-feira (29) pelo governador Rui Costa, é uma das ações para conter o avanço do novo coronavírus no estado. Entram agora na relação Aracatu e Dário Meira, no sudoeste; Itatim, no Piemonte do Paraguaçu; Jaguarari, no Piemonte Norte do Itapicuru; Mata de São João, no Litoral Norte; no Portal do Sertão; São Felipe, no Recôncavo e Seabra, na Chapada Diamantina.

Pelo decreto, veículos só podem sair das cidades até 1h desta quinta, enquanto que a saída é tolerada até as 9h. Na mesma publicação, Rui Costa autorizou o retorno do transporte nas cidades de Abaíra, na Chapada Diamantina; Itapé, no Sul e Serrinha, na região sisaleira. A justificativa é que nesses três municípios, e nas cidades vizinhas, não há casos de covid-19 por pelo menos 14 dias.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/20467-seabra-e-mais-7-cidades-passam-a-ter-transporte-suspenso-devido-a-covid-19.html

Lula volta a defender emissão de dinheiro para combater crise do coronavírus



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta quarta-feira (29) a impressão de “moeda nova” para combater a crise do coronavírus. Para ele, essa ação não causará inflação.

“Sou a favor de imprimir moeda nova para que as pessoas tenham dinheiro pra ficar em casa. Não tem risco de inflação porque não tem demanda. A vida do ser humano não tem preço”, afirmou por meio do Twitter.

O ex-presidente também defendeu o isolamento social durante a pandemia. “Precisamos convencer a sociedade de que o isolamento é a melhor forma de se proteger. O governo tem que dar garantia para as pessoas poderem cumprir a quarentena. E dar condições de segurança para os trabalhadores essenciais. O ser humano em primeiro lugar”, destacou. 

MEIRELES AVALIZA IMPRESSÃO DE DINHEIRO
Ex-ministro da Fazenda e secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles também é um defensor da impressão de dinheiro. Em entrevista recente para a BBC News Brasil, Meireles garantiu que não existe risco de inflação. 

“Evidentemente que a expressão 'imprimir dinheiro' muitas vezes é uma expressão forte que pode preocupar as pessoas. Existem maneiras mais técnicas de dizer isso: "expandir ou recompor a base monetária". Não é exatamente (imprimir) dinheiro no sentido de dinheiro físico. Ele expande a moeda porque a expansão se dá principalmente em contas correntes, das empresas, dos bancos, é distribuído isso (por meio das contas bancárias). Então, é na realidade uma expansão contábil. Vamos supor que você tem uma recessão. Aí você corta a taxa de juros, você incentiva, injeta liquidez na economia, e isso faz com que a economia se recupere. Só que agora o que nós temos? Uma brutal recessão. Com isso, diminui o meio de pagamento (quantidade de dinheiro circulando), então o Banco Central tem grande espaço de expandir a base monetária, ou seja, imprimir dinheiro, na linguagem mais popular, e com isso recompor a economia. Não há risco nenhum de inflação nessa situação”, disse Meireles.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247636-lula-volta-a-defender-emissao-de-dinheiro-para-combater-crise-do-coronavirus.html

terça-feira, 28 de abril de 2020

Conselho Nacional de Educação pede que estudantes não sejam reprovados este ano

SC muda regra para aprovação escolar, e aluno poderá passar de ano ...
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou hoje parecer recomendando às escolas que não reprovem alunos este ano por causa das dificuldades causadas pela pandemia de coronavírus. Além disso, a norma flexibiliza o cumprimento das horas letivas obrigatórias para a educação infantil (crianças de 0 a 5) anos, indicando que podem ter pouco mais da metade das 800 horas anuais.
O documento sobre o calendário escolar de 2020 vale para escolas públicas e particulares. Ele foi elaborado durante as últimas três semanas levando em conta a legislação existente no País sobre educação e momento excepcional de pandemia. Teve a contribuição de educadores e gestores do Brasil todo e foi aprovado também pelos integrantes do CNE que fazem parte do MEC. Ele segue agora para a homologação do ministro.
“É muito difícil saber no fim do ano se os objetivos de aprendizagem que foram cumpridos”, diz a relatora do parecer, Maria Helena Guimarães de Castro, que foi secretária executiva do Ministério da Educação na gestão Temer e Fernando Henrique Cardoso.
Educação a distancia no ensino infantil é questionada FOTO: Tiago Queiroz/Estadão
Por isso, o parecer também indica que o ano letivo de 2020 pode continuar em 2021, ou seja, pode haver reposição de aulas no ano que vem para cumprir objetivos deste ano. Isso pode acontecer mesmo havendo atividades a distância. O texto diz que é preciso “garantir critérios e mecanismos de avaliação ao final do ano letivo de 2020, considerando os objetivos de aprendizagem efetivamente cumpridos pelas instituições e redes de ensino, de modo a evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar”.
Maria Helena diz que houve grande preocupação com o ensino a distância nas etapas de ensino infantil e primeiros anos do fundamental (1o ao 5o ano). Especialistas têm questionado atividades on line para essa faixa etária, quando entidades médicas recomendam restringir o uso de telas, como TV e computador. Além disso, a educação infantil se dá por meio de brincadeiras e interações, algo muito difícil de ser medido a distância, diz Maria Helena.
Ela explica que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) diz que as crianças de 0 a 5 anos só precisam de 60% da frequência e que também não pode haver reprovação. Dessa forma, o CNE indica que apenas 480 das 800 horas letivas tenham a obrigatoriedade de serem cumpridas neste ano de pandemia.
“Nessa situação de excepcionalidade para a educação infantil é muito difícil quantificar em horas as experiências que as crianças pequenas terão nas suas casas”, diz o parecer. Mesmo assim, o documento também sugere atividades a distância que podem ser enviadas aos pais, como áudio livros para aqueles que não sabem ler. E complementa que também não será fácil repor aulas de creche e pré-escola.
volta às aulas é proposta que seja gradual, com menos alunos e com continuidade de atividades não presenciais. Apesar de ressaltar a importância da participação dos pais no ensino a distância, o documento deixar claro que a escola não pode pressupor que os pais são professores. 
Fonte: https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-renata-cafardo/conselho-nacional-de-educacao-pede-que-estudantes-nao-sejam-reprovados-este-ano/
Imagem adaptada: http://www.campoere.com/