segunda-feira, 27 de abril de 2020

Veja o número de casos e mortes por coronavírus no Brasil e na Bahia

O Brasil tem, até o momento, 66.501 casos confirmados de coronavírus, com 4.543 mortes. Já na Bahia, testes já apontaram a contaminação de 2.365 pessoas até o momento. Destas, 83 morreram. 

Os casos confirmados ocorreram em 123 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (60,7%). Ao todo, 501pessoas estão recuperadas na Bahia. Outras 253 estão internadas, 73 delas na UTI.

O gráfico abaixo mostra o avanço diário dos casos registrados no país e no estado:
 
Veja abaixo o gráfico com o avanço diário do número de mortes confirmadas no Brasil e na Bahia:
 
Veja abaixo o mapa da Bahia com as cidades que possuem casos confirmados da Covid-19:
 
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/246870-veja-o-numero-de-casos-e-mortes-por-coronavirus-no-brasil-e-na-bahia.html

Wuhan, epicentro da covid-19 na China, não registra novos casos

A cidade chinesa a que se atribui o início da pandemia de covid-19, não registrou qualquer novo caso de infeção, informaram as autoridades sanitárias nesse domingo (26). Os receios voltam-se agora à possibilidade de uma segunda onda de infeções, em meio às novas medidas para conter o vírus e a reabertura da economia.
Em toda a China continental foram notificados apenas três novos casos, revelou a Comissão Nacional de Saúde na China, referindo-se às últimas 24 horas. Em Wuhan, o epicentro inicial da pandemia, não se registrou nenhum novo caso, a primeira vez que isso acontece em vários meses, e não houve registro de morte. Todos os pacientes que estavam internados já tiveram alta.

Mi Feng, porta-voz da comissão, destacou os "esforços conjuntos de Wuhan e dos profissionais de saúde de todo o país”.

Dos três novos casos registrados, dois foram importados de outros países.
Desde o início da epidemia, a China registrou um total de 82.830 infetados e 4.633 mortos. Até o momento, 77.474 pessoas tiveram alta.
As autoridades estão flexibilizando gradualmente as regras de isolamento. Nesta segunda-feira (27), voltaram às aulas quase 50 mil alunos do último ano de escolas secundárias de Pequim, o mais importante para o acesso à universidade. Outras cidades já anunciaram datas para a volta à escola.
O receio de uma segunda onda de infeções não está, no entanto, afastado. Nesse domingo, Pequim anunciou novas regras para “promover um comportamento civilizado”. Uma delas é que as pessoas cubram a boca e o nariz quando tossem, não comam em transportes públicos e usem máscara na rua quando doentes.
Aos restaurantes, é pedido que apresentem porções separadas para almoços familiares, conforme novas regras que entram em vigor em 1º de junho.
Pequim acrescentou agora sete dias de “observação clínica” para aqueles que completam 14 dias de quarentena, o tempo em que se deve permanecer em casa.
*Emissora pública de notícias de Portugal
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-04/wuhan-epicentro-da-covid-19-na-china-nao-registra-novos-casos

Série mexicana da Netflix associa Bolsonaro a um 'burro'; entenda



A série mexicana da Netflix "La Casa de las Flores", que está na terceira e última temporada, comparou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com um "burro".  
  
De acordo com o UOL, a citação acontece no quinto episódio em discussão entre a personagem Paulina de la Mora (papel de Cecília Suarez) e Diego Olvera (interpretado por Juan Pablo Medina). 
  
Na cena, ela grita para o homem: "Cale a boca! Você é burro? Você é do Alabama [estado norte-americano]? Seu sobrenome é Bolsonaro ou o quê?". A empresa de vídeos, inclusive, manteve o nome do chefe do Executivo na legenda.  
  
Vale dizer que em "La Casa de Papel", outra série de sucesso da Netflix, usou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para promover sua quarta temporada com o público brasileiro. 
  
Na ocasião da divulgação, o ator Rodrigo De La Serna mandou um recado ao petista. "Um carinho imenso para todos e todas. Força. Lula livre". Veja: 

Detran-BA inicia emissão do documento de licenciamento de veículo pela internet



O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA) iniciou nesta segunda-feira (27) a emissão a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) pela internet.  O documento será baixado gratuitamente no celular e terá a mesma validade da versão impressa.

A versão impressa e a segunda via do documento deixarão de existir. Porém, a pessoa poderá fazer uma cópia do CRLV em papel comum, caso queira. 


A mudança atende a deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) nº180/19, que estabelece a substituição do CRLV pela via eletrônica, CRLV-e.


O documento impresso via internet possui um QR Code. Isso garante a autenticidade, e pode ser apresentado às autoridades de trânsito durante fiscalização.

Para ter acesso ao documento digital no celular, a pessoa deverá fazer o cadastro no site do SAC Digital (acesse aqui), clicar em CRLV-e e digitar o número o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Para pessoa jurídica, será necessária informar a placa do veículo, caso a empresa não possua certificado digital. 

“Agora, a renovação anual do licenciamento do veículo já nasce digital. Acabamos com a impressão e o envio do CRLV pelos Correios e a possibilidade de buscar o documento em nossas unidades, o que consumia um volume importante de recursos. Trocamos por economia, mais segurança e facilidade para o cidadão, em tempos de coronavírus e seu isolamento social", disse o diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel.
Versão de papel foi extinta | Foto: Glauber Guerra/ Bahia Notícias
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247527-detran-ba-inicia-emissao-do-documento-de-licenciamento-de-veiculo-pela-internet.html

Regina Duarte pode ser próxima baixa no governo de Jair Bolsonaro



A atriz Regina Duarte deve ser a próxima baixa no governo de Jair Bolsonaro após a queda dos ministros Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro. De acordo com a revista Veja, a secretária de Cultura vem, aos poucos, percebendo que caiu em uma armadilha ao deixar uma carreira artística de sucesso e aceitar o convite de Bolsonaro para entrar no governo.

Regina está isolada na secretaria, sem força para convencer ministros a destravar sua agenda cultural e também não conta com apoio do Planalto para escolher a própria equipe.

Em uma publicação no fim de semana, Regina deu sinais de que pode abandonar o governo: “Quando me desapego do que tenho, recebo o que necessito. É tudo que preciso aprender… desapego. Tá em tempo ainda”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247529-regina-duarte-pode-ser-proxima-baixa-no-governo-de-jair-bolsonaro.html

Mortes por Covid-19 crescem mais entre pessoas com menos de 60 anos



Se por um lado idosos e pessoas com doenças crônicas são as maiores vítimas do novo coronavírus, as mortes de adultos mais jovens ou entre pessoas sem registro de fatores de risco avançam no Brasil.

Embora representem uma parcela menor, a quantidade de óbitos pela doença entre homens e mulheres com menos de 60 anos cresceu cerca de 64 vezes em um intervalo de menos de um mês.

No mesmo período, as mortes entre aqueles com mais de 60 anos aumentaram aproximadamente em 18 vezes. A análise foi feita pela reportagem em dados do Ministério da Saúde.

No fim de março, quando a pasta começou a divulgar um detalhamento das mortes, 89% delas eram de idosos. Em menos de um mês, o percentual caiu para 72%.

O balanço de março mostrava ainda que 85% das pessoas que tiveram as mortes por Covid-19 analisadas tinham registro de ao menos uma doença prévia ou outra condição de risco conhecida.

Na última segunda (20), esse número chegava a 70%. Desde então, com a troca no comando da pasta, o ministério suspendeu a divulgação de balanços completos com esses dados.

Especialistas ouvidos pela reportagem apontam diferentes fatores para essa mudança no perfil das mortes.

Um deles é o fato de que a população brasileira é majoritariamente mais jovem em comparação a países europeus, por exemplo.

"O Brasil tem um núcleo majoritário de pessoas que estão entre a segunda e a quarta década de vida. Era natural e esperado que a doença, ao alcançar um patamar de transmissão acelerada, alcançasse esse grupo da população", afirma a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz e uma das principais especialistas na linha de frente do combate à Covid-19.

Para ela, a epidemia rejuvenesceu no Brasil na medida em que começou a migrar de áreas mais ricas, onde foram registrados os primeiros casos, também para áreas mais pobres, onde há mais jovens e problemas de assistência são mais visíveis.

"A doença tem um vetor de crescimento para comunidades menos favorecidas. Nessas áreas de concentração urbana, de muita densidade demográfica, tem muitos jovens", diz.

"A doença é democrática, no sentido de que atinge qualquer um. Ninguém precisa ter diferença de idade para isso", afirma.

Ela lembra, porém, que o risco de gravidade e complicações ainda é mais alto em idosos e pessoas com doenças crônicas prévias.

Entre idosos, as principais são cardiopatia e diabetes. Já entre os mais jovens, aparecem asma e obesidade.

Mas o que explica o fato de haver mortes por coronavírus em pessoas sem registro desses fatores?

"Podemos ter, por exemplo, a ocorrência de uma suscetibilidade individual que nunca foi observada", diz a médica Fátima Marinho, do Instituto de Estudos Avançados da USP.

É o caso de doenças autoimunes, ou outras em que há frequentemente atraso no diagnóstico ou ficam de forma latente, com manifestação tardia.

"E não se sabe como receberiam um vírus como esse", afirma Marinho, que lembra que o novo coronavírus chama a atenção por causar pneumonias graves e ser mais agressivo em comparação a outros vírus respiratórios mais comuns.

Para Luciano Goldani, professor de infectologia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), o aumento de mortes entre mais jovens impressiona.

"Uma hipótese são comorbidades escondidas, porque temos uma radiografia maior dos problemas em população mais idosa. Jovens fazem menos exames, então é difícil analisar se são isentos de comorbidades. Há também questões genéticas que precisam ser estudadas", afirma.

O médico infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia Leonardo Weissmann coloca como hipóteses uma suscetibilidade genética ou mesmo uma maior exposição ao vírus.

Weissmann também menciona o fenômeno conhecido como tempestade de citocina, ainda pouco explicado, que pode se dar quando o corpo combate agentes infecciosos.

Uma possível reação a esse quadro leva a uma ativação excessiva do sistema imunológico, com fortes consequências para o paciente. "Pode atacar vários órgãos e levar à morte", afirma.

Um outro fator apontado é a obesidade.

Atualmente, 56% dos brasileiros estão com excesso de peso e 18% são obesos, grupo que tem se mostrado mais vulnerável à Covid-19, de acordo com Mário Carra, da Abeso (associação brasileira para estudo da obesidade).

Para os especialistas ouvidos pela reportagem, é preciso considerar ainda a subnotificação nos registros gerada pela baixa oferta de testes, o que afeta a análise da mortalidade, e diferenças no modelo de registros.

Um deles é a possibilidade de falhas no preenchimento dos dados completos sobre comorbidades em alguns municípios.

Ao mesmo tempo, de acordo com Marinho, da USP, pode haver casos em que o registro da morte ocorreu como infarto, mas análises posteriores confirmaram também uma infecção pelo vírus Sars-CoV-2 --sem que isso estivesse incluído na notificação.

Questionado sobre os fatores que levam ao aumento no índice de mortes em alguns grupos, o Ministério da Saúde não respondeu.

Recentemente, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, apontou a possibilidade de que a ocorrência de mortes em pessoas sem fator de risco conhecido esteja ligada a uma possível coinfecção por outros vírus respiratórios. A hipótese, porém, ainda precisaria ser confirmada.

No Recife, um caso que chamou a atenção foi a morte de um bebê de sete meses, faixa etária que inicialmente estaria fora de complicações.

A criança, no entanto, tinha uma cardiopatia grave, o que pode ter agravado o quadro.

"O vírus parece poupar em maioria as crianças sem comorbidades, e é muito raro ter mortes nessa faixa etária. No adulto jovem o risco individual é menor, mas ele existe. A verdade é que, quanto maior o número de casos, mais vamos vendo escapes à regra", afirma o secretário municipal de Saúde do Recife, Jailson Correia.

Dados divulgados pelos estados também indicam especificidades locais.

Em São Paulo, 75,8% das mortes ocorreram entre idosos, segundo dados do governo estadual. Já no Rio Grande do Sul, esse índice é de 83% --acima da média do país.

A pirâmide etária do estado fornece algumas explicações. "A população idosa do Rio Grande do Sul é proporcionalmente a maior do país, um perfil parecido com o da Itália", diz Goldani, da UFRGS.

Por causa dessa semelhança, afirma, houve um receio de que a situação do país se repetisse, o que fez o estado ser um dos primeiros a implementar uma política de distanciamento mais rígida.

O mesmo foi feito em outras regiões --que, no entanto, avaliam agora uma flexibilização, em meio a pressão do governo federal.

Para Margareth Dalcolmo, o aumento de mortes entre pessoas mais jovens mostra riscos em alterar a política de isolamento social.

"Se flexibilizarmos agora, em um momento em que a epidemia está em franca ascensão, vamos pagar um preço humanitário de mortes evitáveis."


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/76888-mortes-por-covid-19-crescem-mais-entre-pessoas-com-menos-de-60-anos.html

Maioria dos brasileiros tem medo de ser infectada pelo coronavírus, aponta pesquisa



Com mais de 60 mil casos de Covid-19 no Brasil, a maioria da população do país tem medo de ser infectada pelo novo coronavírus. Isso é o que aponta o levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgado na sexta-feira (24).

A entidade ouviu 2.218 pessoas, espalhadas em 212 municípios do país de 13 a 16 de abril. O resultado da pesquisa indica que 60,6% delas temem o vírus, 36,6% não têm medo de contraí-lo e outras 2,8% não sabem ou não opinaram a respeito.

No extrato por região, é possível que no Nordeste do Brasil a população está mais temerosa. Essa é a avaliação de 62% das pessoas ante 35,8% que dizem não ter medo da Covid-19. Já as regiões Norte e Centro Oeste concentram a menor proporção de pessoas temerosas, 56,6%. Na outra ponta, 41% dos habitantes dessas regiões não têm medo da doença.

Em todo o Brasil, o coronavírus já infectou 63.196 pessoas. Os óbitos, em dados oficiais colhidos pelo G1 com as secretarias de saúde dos estados, são 4.295.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247528-maioria-dos-brasileiros-tem-medo-de-ser-infectada-pelo-coronavirus-aponta-pesquisa.html

Conselho vota diretrizes para reorganizar o calendário escolar


O Conselho Nacional de Educação (CNE) deve votar na próxima terça-feira, 28, em plenário virtual, as diretrizes que irão orientar as escolas de todo país a como conduzir o ensino diante da pandemia do novo coronavírus. O documento traz orientações e sugestões para o ensino superior e para cada etapa de ensino da educação básica, desde a educação infantil ao ensino médio. 

A proposta de parecer sobre a reorganização dos calendário escolares e realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia de covid-19 passou por consulta pública e recebeu mais de 1 mil contribuições.

O CNE decidiu elaborar o documento devido às várias dúvidas de estados, municípios e escolas sobre se as práticas adotadas durante a pandemia estavam em conformidade com as normas vigentes. Uma das questões mais preocupantes é como ficará o calendário escolar de 2020 e se as aulas e as atividades a distância contarão como horas letivas ou terão de ser integralmente repostas quando as aulas presenciais forem retomadas. 

Versão preliminar

Na versão preliminar do parecer, o CNE lista uma série de atividades não presenciais que podem ser consideradas pelas redes de ensino durante a pandemia. O Conselho recomenda que as atividades sejam ofertadas, desde a educação infantil, para que as famílias e os estudantes não percam o contato com a escola e não tenham retrocessos na aprendizagem. 

Na educação infantil, que é composta por creche e pré-escola, embora a escola possa orientar os pais e responsáveis na realização de atividades, a recomendação é que elas não contem no calendário oficial e as aulas sejam todas repostas, pois há impedimento legal para considerar essas atividades como regulares.

A partir do ensino fundamental é possível que as atividades remotas sejam consideradas no calendário. A decisão final, no entanto, cabe a cada rede de ensino, que deverá definir a melhor forma de cumprir as 800 horas obrigatórias do ano letivo escolar. Para isso, o documento diz que é preciso considerar a realidade de cada localidade e o acesso às diversas tecnologias de ensino. É também necessário “considerar propostas inclusivas e que não reforcem ou aumentem a desigualdade de oportunidades educacionais”, reforça o CNE. 

Por não se saber ao certo quanto tempo durará a suspensão das aulas nas várias cidades brasileiras, o CNE recomenda que as escolas ofereçam atividades não presenciais, em todos os níveis de ensino mesmo que não contem como horas letivas oficiais. 

Essas atividades, de acordo com o documento preliminar, podem ocorrer por meios digitais ou não. Podem ser ministradas, por exemplo por meio de videoaulas, de conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, pelas redes sociais, entre outros. Podem ainda ser oferecidas por meio de programas de televisão ou rádio; pela adoção de materiais didáticos impressos e distribuídos aos alunos e seus pais ou responsáveis; e pela orientação de leituras, projetos, pesquisas, atividades e exercícios indicados nos materiais didáticos. 

No ensino infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, quando ocorre a alfabetização, o CNE ressalta que é fundamental o acompanhamento dos pais e responsáveis. A escola deverá estar à disposição para orientá-los, estabelecendo canais para tal. 
Avaliação 

O CNE orienta que cada sistema de ensino, ao definir a reorganização do calendário do ano letivo, considere, entre outros pontos, realizar uma avaliação diagnóstica de cada criança quando as aulas presenciais forem retomadas. O objetivo é avaliar o que foi aprendido nas atividades não presenciais. Além disso, os sistemas são orientados a construir um programa de recuperação, caso seja necessário, para que “todas as crianças possam desenvolver de forma plena o que é esperado de cada uma ao fim de seu respectivo ano letivo”. 

O CNE recomenda ainda que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanhem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino antes de estabelecer os novos cronogramas de avaliações de alcance nacional, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

“Recomenda-se, em especial, que o MEC e o Inep aguardem o retorno das aulas para definir o cronograma e as especificidades do Enem 2020 de modo a evitar qualquer prejuízo aos estudantes nos processos seletivos às instituições de ensino superior”, diz o texto. 

A aplicação da prova impressa do Enem foi mantida nos dias 1º e 8 de novembro, segundo o Inep, para dar segurança aos estudantes de que a prova ocorrerá esse ano. Já o Enem digital, inicialmente mantido, foi adiado para os dias 22 e 29 de novembro. 

Próximos passos

Após aprovado pelo CNE, o documento terá ainda que ser homologado pelo Ministério da Educação. Conselhos estaduais e municipais de educação poderão ainda definir como cada localidade seguirá as orientações. As decisões finais de como o calendário será cumprido caberão a estados e municípios. 

No Brasil, em todos os estados há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não é exclusiva do país. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 191 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão afeta cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 90,2% de todos os estudantes no mundo.

Fonte: http://coronavirus.atarde.com.br/conselho-vota-diretrizes-para-reorganizar-o-calendario-escolar/

Secretários estaduais não têm reunião com Ministério da Saúde desde que Teich assumiu pasta

Secretários estaduais de Saúde alegam que desde que o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, assumiu a pasta, no último dia 17, não houve reuniões entre eles e deixou de haver um espaço para diálogo.
De acordo com a Folha, os secretários utilizam palavras como “frio”, “distante”, “tutelado” e “vacilante” para qualificar Teich. 
Com o antigo ministro, Luiz Henrique Mandetta, as reuniões eram diárias com conselhos de secretários de Saúde, com frequente presença do titular da pasta federal.  
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/91108,secretarios-estaduais-nao-tem-reuniao-com-ministerio-da-saude-desde-que-teich-assumiu-pasta

Bahia precisa reduzir transmissão de Covid-19 para evitar colapso na Saúde, diz secretário

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, voltou a reforçar a necessidade de conter a taxa de crescimento dos casos de coronavírus no estado.
Em publicação no Twitter, na manhã de hoje (27), o titular da pasta afirmou que a taxa média está em 8,6%, mas é preciso que ela fique abaixo de 6%, "urgentemente", para evitar a ocupação completa dos leitos de UTI. Na sexta (24), o índice estava em cerca de 9%.
A Bahia segue com 2.248 casos confirmados de Covid-19 e 74 óbitos, segundo o boletim mais recente da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), divulgado ontem (26).
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/91105,bahia-precisa-reduzir-transmissao-de-covid-19-para-evitar-colapso-na-saude-diz-secretario

Saque em dinheiro do auxílio emergencial inicia nesta segunda-feira



O saque em dinheiro do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores com direito ao benefício e que receberão o suporte financeiro por meio da poupança, começa ser liberado nesta segunda-feira (27) pela Caixa Econômica Federal, para as pessoas que fizeram o cadastro e tiveram a verba liberada.

A conta-poupança social foi aberta para as pessoas que não possuem conta em banco ou não indicaram dados bancários no momento da inscrição.

O dinheiro poderá ser sacado sem a necessidade de cartão em casas lotéricas e em caixas eletrônicos. Quem não quiser tirar a grana, poderá movimentar a quantia por meio do aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos e transferências paras contas da Caixa e de outros bancos.

Vale lembrar que a liberação de saques em dinheiro ocorrerá conforme o mês de nascimento do beneficiário. A ação vai até 5 de maio.


Arte: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247520-saque-em-dinheiro-do-auxilio-emergencial-inicia-nesta-segunda-feira.html