quarta-feira, 3 de abril de 2019

Vereador quer retirar de Lula homenagem aprovada pela Câmara de Salvador em 2017



O vereador Cezar Leite quer retirar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Medalha Thomé de Souza aprovada pela Câmara de Salvador em 2017. A intenção dele é protocolar um projeto de resolução de retire as honrarias de todas os homenageados condenados por corrupção em 2ª instância na Justiça.

Cezar alega que o Regimento Interno da Câmara prevê que os homenageados devem ter uma "conduta idônea". "Você não pode estabelecer uma honraria de uma instituição tão nobre, tão antiga como a Câmara de Vereadores de Salvador, pra alguém que está preso hoje por crime de corrupção", justificou o vereador em entrevista ao Bahia Notícias nesta terça-feira (2).

Ele afirma que vai buscar a partir desta quarta (3) as 14 assinaturas de vereadores necessárias para protocolar o projeto de resolução. Cezar garante que a proposta não é voltada especificamente para o ex-presidente do PT. "É pra qualquer um", assegurou. Esta semana, ele já provocou discussão na Câmara ao defender a retirada de uma foto de Lula do memorial da Casa.

A Câmara aprovou dar a Medalha Thomé de Souza a Lula em março de 2017 (veja mais). No entanto, o ex-presidente nunca a recebeu. A homenagem foi proposta pelo vereador Suíca (PT), que criticou Cezar pela intenção de retirar a honraria. "Acho que é um absurdo. Quem propõe algo como isso é quem não tem nada na cabeça", atacou.

"Só os privilegiados, que apoiaram [Jair] Bolsonaro, que apoiam a ditadura, podem porpor algo como isso", reclamou o vereador do PT. "E acho que ele [Cezar] foi um privilegiado. Cursar medicina na época dele era um privilégio", disse Suíca.

Cezar destacou que outras personalidades como Jesus Cristo e Maria Quitéria foram condenados, mas por "enfrentar o poder", não por corrupção. No entanto, Suíca discorda também deste argumento. "Quem prova que Lula foi por corrupção? Os filhos de Bolsonaro estão envolvidos com corrupção", contestou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/234432-vereador-quer-retirar-de-lula-homenagem-aprovada-pela-camara-de-salvador-em-2017.html

terça-feira, 2 de abril de 2019

EXD TEAM É SUCESSO EM ALAGOINHAS, e...



A equipe que é de INHAMBUPE/BA tem sucesso no EVENTO SOBREVIVENDO O SISTEMA em Alagoinhas NA NOITE DE 27 DE MARÇO, Especulação entre Inhambupenses que estavam lá mais que reside em ALAGOINHAS, que tiveram mais ou menos cerca de 500 pessoas assistindo o espetáculo do BAILARINOS. 
Além de esbanjar charme e elegância a equipe EXD TEAM, inaugurou novo look e pregou um surpresa em todos, pois todos estavam com o fardamento que também novo, fez com que o público imaginasse que seria o figurino mais não foi, o novo fardamento foi republicado pelos integrantes na noite de ontem, e todos desejaram mensagens de incetivo um para o outro em suas rede sociais.... JOVENS! 

O evento ocorreu no CENTRO DE CULTURA DE ALAGOINHAS. E teve presença de outras equipes, mais que em videos que estão rodando a EXD, fez o povo vibrar com sua originalidade e representação. 


A equipe está para completar 7 anos dia 15 de Julho deste mesmo ano, o fundador em umas das suas postagens de status no whatsapp disse o seguinte. "Muita correria, para dar tudo certo e deu, e confesso foi um sufoco, mais é só o começo. Muito agradeço aos apoiadores que diretamente e indiretamente ajudaram a EXD." 

Cabe agora nos MUNÍCIPES APOIAR E APLAUDIR NOSSOS CONTERRÂNEOS QUE ESTÃO REPRESENTANDO NOSSA TERRA!!! 


Parabéns equipe. 

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Por que 1º de abril é o dia da mentira?

A culpa é de uma mudança no calendário cristão, feita no século 16.


A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos 9º (1560-1574). Desde o começo do século 16, o ano-novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril.
Em 1562, porém, o papa Gregório 13 (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão – o chamado calendário gregoriano – em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data.
Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior – apelidados de “bobos de abril” – presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.

domingo, 31 de março de 2019

Em depoimento a jornal, Paulo Coelho diz ter sido torturado durante ditadura



No dia 28 de maio de 1974, o escritor Paulo Coelho teve seu apartamento invadido por agentes do regime militar e depois foi preso e torturado, segundo relatou em um texto publicado nesta sexta (29) no jornal americano Washington Post.

O texto foi escrito como reação à orientação de Jair Bolsonaro para que quartéis celebrem o golpe de março de 1964. A ordem do presidente foi distribuída pelo Ministério da Defesa.

Em seu texto, Paulo conta que, após ter sido levado ao prédio do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), onde foi interrogado, pegou um táxi. Estava a caminho da casa de seus pais, quando seu trajeto foi interrompido por dois carros. Retirado a força do automóvel por um homem armado, ele foi obrigado a vestir um capuz e, levado para um lugar que não sabe identificar, passou por sessões de tortura.

"Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo nos meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais", descreve em um trecho.

O escritor conta que, após perder a noção de tempo, foi levado para uma sala pequena chamada "geladeira". Diz que ela era "toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo" e que ficou ali no escuro. "Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta, mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro."

O texto do autor de "O Alquimista" termina com um protesto contra a ordem de Bolsonaro. "E são essas décadas de chumbo que o presidente Jair Bolsonaro --depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo-- quer festejar nesse dia 31 de março."


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/34322-em-depoimento-a-jornal-paulo-coelho-diz-ter-sido-torturado-durante-ditadura.html

sábado, 30 de março de 2019

Justiça cassa liminar que proibia governo de comemorar golpe de 64



A Justiça Federal cassou a liminar que proibia o governo de promover a realização de eventos alusivos ao golpe de 1964, que completa 55 anos neste domingo (31).

A decisão provisória havia sido concedida na noite de sexta-feira (29) pela juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União. Ela havia sido estimulada pelo pedido do presidente Jair Bolsonaro (PSL), expresso pelo seu porta-voz na segunda (25), de que houvesse "comemorações devidas" da data.

A AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu às 21h35 do mesmo dia e, na manhã deste sábado (30), a desembargadora Maria do Carmo Cardoso, corregedora da Justiça Federal da 1ª Região, derrubou a liminar.

O pedido original da Defensoria sustentava que quaisquer eventos relacionados ao golpe feriam a memória e a verdade históricas, argumento refutado pela desembargadora. "O Estado Democrático de Direito pressupõe o pluralismo de ideais e projetos", escreveu, completando que "o dia 31 de março de 1964 sempre foi objeto de lembrança pelas Forças Armadas".

A liminar acatava o pedido para que não fosse lida a ordem do dia relativa ao 31 de março, publicada na quarta (27) pelo Ministério da Defesa. O texto não cita o caráter autoritário da ditadura que se seguiu ao golpe, encerrada apenas em 1985, mas coloca o processo em perspectiva histórica e celebra a "volta da democracia" após a anistia de 1979.

A desembargadora cita o texto. "Constato, ademais, que a nota divulgada pelo Ministério da Defesa, já amplamente veiculada pela imprensa, não traz nenhuma conotação ou ideia que reforce os temores levantados pelos agravados, de violação à memória e à verdade, ao princípio da moralidade administrativa ou de afronta ao estado democrático de direito", escreveu.

A decisão também diz que não houve prejuízo ao erário citado no pedido da Defensoria. Como o aniversário do golpe caiu num domingo, a maioria das unidades militares leu a ordem do dia em eventos na quinta e na sexta, atos que basicamente reuniram as tropas em pátios internos.

Com isso, a polêmica em torno do aniversário daquilo que os militares chamam de "revolução democrática" tende a arrefecer.

A cúpula das Forças Armadas já havia ficado contrariada com a publicidade dada por Bolsonaro ao evento. Se há um consenso de que a história oficial até aqui privilegia a visão dos derrotados de 1964 devido à prevalência de governos à esquerda após 1985, os generais preferem que a discussão se torne acadêmica.

Assim, a ordem do dia assinada pelo ministro Fernando Azevedo, ele mesmo um general de quatro estrelas da reserva, e coassinada pelos três comandantes das Forças, adotou um tom historiográfico -mesmo elogiando os integrantes do golpe, citando o apoio popular ao movimento que derrubou o presidente esquerdista João Goulart, e fazendo a defesa pró-democracia.

Bolsonaro, aconselhado pelos seus ministros militares, também baixou o tom. Na sexta, ele afirmou que a data na verdade deveria ser "rememorada", e não "comemorada", conforme ele havia determinado antes. O presidente ainda terá de responder a um pedido de esclarecimentos em outra ação, aberta a pedido de um advogado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/34306-justica-cassa-liminar-que-proibia-governo-de-comemorar-golpe-de-64.html