sexta-feira, 7 de julho de 2017

Depósitos em poupança superam saques em R$ 6 bilhões em junho

Depósitos em poupança superam saques em R$ 6 bilhões em junho
Foto: Marcos Santos / USP Imagens
O volume de recursos que os investidores depositaram na poupança em junho, já descontados os saques, somou R$ 6,090 bilhões, informou nesta quinta-feira (6) o Banco Central. Em junho do ano passado, houve saques líquidos de R$ 3,718 bilhões e, em maio de 2017, aportes de R$ 292,6 milhões. Foi a segunda captação líquida mensal registrada em 2017 e o melhor resultado para junho desde 2013, quando houve captação de R$ 9,451 bilhões. 

Os dois últimos dias do mês (29 e 30), quando geralmente o volume de depósitos sobe em função do pagamento de salários, foram os destaques. Juntos, este dois dias somaram R$ 4,663 bilhões em depósitos na poupança, já descontados os saques. Em 2015 e 2016, a crise econômica acirrou os saques, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na poupança para fazer frente às despesas. 

Em 2017, o fenômeno voltou a acontecer, com retiradas líquidas em janeiro, fevereiro, março e abril. Em maio e em junho, porém, houve captação líquida. Nestes dois meses, os trabalhadores puderam retirar recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que pode ter contribuído para elevar os depósitos na poupança. De acordo com o BC, o total de aplicações na poupança em junho foi de R$ 174,539 bilhões, enquanto os saques somaram R$ 168,449 bilhões. 

O estoque do investimento na poupança está em R$ 675,348 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 3,750 bilhões de junho. No acumulado de 2017, a poupança registra saques líquidos de R$ 12,290 bilhões, resultado de aportes de R$ 1,001 trilhão e retiradas de R$ 1,013 trilhão. Em todo o ano passado, em meio à crise, R$ 40,702 bilhões líquidos saíram da poupança. Além da influência da crise econômica, a poupança vinha perdendo espaço para outros investimentos, considerados mais atrativos. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a Selic (a taxa básica de juros) está acima de 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 10,25% ao ano.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/189769-depositos-em-poupanca-superam-saques-em-r-6-bilhoes-em-junho.html

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Por recomendação médica, grávidas dançam 'despacito' em maternidade de Pau Miúdo

Por recomendação médica, grávidas dançam 'despacito' em maternidade de Pau Miúdo
Foto: Reprodução / Facebook
A música 'Despacito', do porto-riquenho Luis Fonsi, vem embalando a dança de muitas pessoas em todo o mundo, mas certamente poucas delas são grávidas e foram incentivadas por uma orientação médica. Em Salvador, duas gestantes publicaram nas redes sociais um vídeo em que elas aparecem dançando a música e já acumulam mais de 1,3 milhão de visualizações no Facebook. 

Elas fizeram a gravação dentro da Maternidade José Maria de Magalhães Neto, localizada no bairro do Pau Miúdo. Segundo informações do G1 Bahia, a dança foi usada para  ajudar na dilatação do colo do útero. 

A técnica de enfermagem Evellin Costa, de 23 anos, e a vendedora Caroline Pereira, de 26 anos, foram orientadas a fazer movimentos de agachamento para facilitar o parto. “Como eu também estava querendo [ter o filho] logo, não aguentava ficar aqui dentro da maternidade. 

A minha médica pedia para eu andar, fazer agachamento, então fui na ideia dela e a gente foi fazer o vídeo”, disse Carolina em entrevista à TV Bahia. Assista abaixo à gravação de 'Despacito':

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/209406-por-recomendacao-medica-gravidas-dancam-despacito-em-maternidade-de-pau-miudo.html

segunda-feira, 3 de julho de 2017

7 problemas da ficção científica que podem acontecer com a gente

Os filmes de ficção científica costumam abordar temas complicados, principalmente quando o assunto é a sobrevivência da humanidade. Não é de hoje que muitos especialistas falam sobre a possibilidade da extinção dos seres humanos, e isso sempre acaba gerando medo em muitas pessoas.
Desde a Segunda Guerra Mundial, muito se fala em ataques com bombas nucleares, que poderiam colocar definitivamente, um fim à nossa existência. Pensando nisso, separamos 7 problemas retratados na ficção científica que poderiam nos colocar em sérios riscos. Alguns deles já nos assombram, embora não sejam capazes ainda de acabar com a Terra. Confere aí!

7 – Inundações

As inundações nem estão muito distantes assim de nós. Muitos lugares do mundo sofrem com esse problema, inclusive algumas partes do Brasil. Uma novela de 2008, intitulada de Flood, do autor Stephen Baxter, retrata bem isso. Ela mostra o mundo submerso em água, e a população acredita que isso se deve a fatores climáticos.
Com o passar do tempo, os níveis de água aumentam muito, e percebem que essa pode não ser a real razão. Ocorreram na verdade, mudanças sísmicas que abriram uma enorme cratera no fundo dos oceanos, e até o ano de 2052, até mesmo o monte Everest estaria coberto de água. Seria um péssimo jeito de acabar com a vida na Terra.

6 – Invasão de microrganismos

Uma adaptação do romance de Michael Crichton (1969), foi feita e transformada em minissérie no ano de 2008. Conta a história de um satélite que cai em uma cidade do Arizona, e desde então, libera microrganismos que contaminam a população local, e gera certo tipo de insanidade fatal. Aí você se pergunta: “existe mesmo a possibilidade disso acontecer?”, bom, até então não existem registros de nenhum outro lugar no espaço que tenha a presença de microrganismos virais, a não ser a Terra, porém, é ainda um medo de exploradores do espaço.

5 – Interrupção cerebral

Cell é uma novela de Stephen King, que mostra um ataque maluco à humanidade. Os celulares de todas as pessoas, do mundo inteiro, começam a tocar ao mesmo tempo. Ao atender, elas tinham suas ondas cerebrais cortadas, e começavam a agir como uma espécie de zumbi. Todas as pessoas que atendiam o celular eram transformadas, e foi criada uma gigante horda homicida de zumbis, controlados por alguém misterioso.
Segundo pesquisadores, se um sinal de telefone for transmitido na frequência certa, ele é capaz de alterar o comportamento humano. Os estudos são recentes, e ainda não se sabe muito sobre o assunto, mas o fato é que se for encontrada uma frequência capaz de alterar o sistema límbico de nosso cérebro (responsável por emoções e comportamentos sociais), poderíamos ter grandes problemas.

4 – Tempestades de poeira


O famoso filme Interestelar, de Christopher Nolan, lançado no ano de 2014, mostra o mundo passando por situações de risco, onde os alimentos vão ficando escassos e acontecem tempestades de poeira com grande frequência.
Essas tempestades acontecem na vida real, e são responsáveis pela perda de plantações. Acontecem anualmente na China e no norte da África. Com o aumento da população global, consequentemente, precisamos de mais comida, desta forma, o solo é reutilizado inúmeras vezes até que fica sem nutrientes, e com a ajuda de ações naturais ou mesmo de animais, erosões podem ser provocadas, o que ajuda na ocorrência dessas tempestades. Esperamos que isso não venha a nos dizimar!

3 – O vírus zumbi

Quem é que nunca ouviu falar de um vírus capaz de nos transformar em zumbis? Existem diversos filmes e séries que abordam esse tema. Será que isso seria realmente possível?
Especulações indicam que se acontecerem mutações no vírus da raiva, e ele for combinado, com o vírus da gripe, com a intenção de deixá-lo mais forte, isso poderia ser possível, mesmo que em pequenas hipóteses. A engenharia genética avança em velocidade impressionante, corremos riscos de que algum acidente aconteça, e um vírus seja criado, sendo capaz de nos destruir.

2 – Vírus artificiais

Na série 12 Monkeys, um vírus é desenvolvido e mata a maior parte da população mundial, obrigando os sobreviventes a se abrigarem no subsolo, tentando escapar. Eles acabam descobrindo uma forma de fazer viagens no tempo, e enviam James Cole para o passado, com a intenção de descobrir mais sobre a doença e um grupo chamado 12 monkeys.
Doenças sempre nos assombram. Poderia ser um “ótimo” jeito de fazer com que a raça humana seja extinta, mas na verdade, não existe nenhuma tão fatal quanto a representada no filme. Mas o que aconteceria se doenças sérias passassem por mutações? H1N1, por exemplo? Poderia ser realmente nosso fim.

1 – O fim dos eletrônicos

Já imaginou o que aconteceria se todos os aparelhos eletrônicos parassem de funcionar? Se tudo que depende da energia simplesmente deixasse de existir? É o que propõe uma série, onde todos os aparelhos pifaram e nunca mais voltaram a ligar. A população entrou em colapso, e diversos problemas foram desencadeados.
A verdade é que existem 2 possibilidades disso acontecer. Caso acontecesse um ataque de pulso eletromagnético, onde uma bomba nuclear fosse explodida a uma altitude superior à da Terra, redes elétricas inteiras seriam dizimadas.
Outra forma de acontecer seria por meio do aumento da atividade do sol, que poderia provocar tempestades solares tão fortes, que fariam o mesmo efeito da bomba. Poderíamos ficar sem energia durante anos!
E então pessoal, o que acharam? Conhecem outros problemas que poderiam ameaçar nossa existência? Conta pra gente!
Fonte: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-problemas-da-ficcao-cientifica-que-podem-acontecer-com-gente/

domingo, 2 de julho de 2017

Em clássico morno, Vitória e Bahia empatam sem gols no Barradão

Em clássico morno, Vitória e Bahia empatam sem gols no Barradão
Foto: Jeferson Peixoto / Ag. Haack / Bahia Notícias
O Vitória se fez mais presente no campo de defesa do Bahia, obrigou Jean a fazer boas defesas, mas a bola não entrou. No Barradão, o clássico Ba-Vi terminou empatado em 0 a 0, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

O próximo confronto do Rubro-negro será neste sábado (8). O adversário será o Atlético-GO, às 16h, no Serra Dourada. Já o Tricolor recebe o Fluminense, no domingo (9), às 16h, na Fonte Nova.

O JOGO
A primeira chance do jogo foi do Vitória. Um dos mais contestados, Kieza recebeu livre, dominou bonito, mas esbarrou no goleiro Jean, aos seis minutos. Na sequência, na cobrança do escanteio, André Lima subiu sozinho e cabeceou a bola perto do gol

Após o domínio rubro-negro, o jogo ficou morno, sobretudo após a saída de Kieza. Só aos 29 minutos o Vitória chegou novamente em duas cabeçadas. André Lima e Kanu exigiram defesas espetaculares de Jean

Segundo tempo
Na etapa complementar, as equipes voltaram com freio de mão puxado. O Vitória se manteve mais presente no campo defensivo tricolor, mas não conseguia finalizações efetivas 

A primeira chance do segundo tempo foi do Bahia. Aos 19 minutos, Mendoza tentou um chute de média distância. Contudo, a bola passou longe do gol. Aos 20 minutos, David exigiu mais uma boa defesa de Jean

Aos 30 minutos, foi a vez de Tiago salvar o Bahia. André Lima, na sobra, encheu o pé e o zagueiro se jogou em cima da bola

FICHA TÉCNICA
Vitória x Bahia
Campeonato Brasileiro - 11ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 02/07/2017
Horário: 16h
Árbitro: Raphael Clauss (SP/Fifa)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Tatiane Sacillotti (SP/Fifa)
Assistentes adicionais: Rodrigo Guarizo (SP) e Marcio Henrique de Gois (SP)
Cartões amarelos: André Lim, Kanu, Willan Farias, Geferson, Patric (VIT); Tiago, Zé Rafael, Allione (BAH)

Vitória: Fernando Miguel, Patric, Kanu, Ramon e Geferson; Willian Farias, Yago, Cleiton Xavier (Neilton) e Carlos Eduardo(Gabriel Xavier); Kieza (David) e André Lima. Técnico: Alexandre Gallo.
Bahia: Jean; Eduardo, Tiago, Éder e Armero; Renê Júnior, Matheus Sales e Régis (Vinícius); Allione (Douglas), Zé Rafael (Juninho) e Mendoza. Técnico: Jorginho

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/17316-em-classico-morno-vitoria-e-bahia-empatam-sem-gols-no-barradao.html

O 2 de Julho e a Independência da Bahia

O Dois de Julho
A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.
Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte.
Independência da Bahia
No dia 7 de setembro de 1822, dom Pedro I proclamou a independência em uma viagem de volta de Santos para São Paulo. Esse dia é considerado a data da emancipação do Brasil como nação, o dia da Independência. Entretanto, durante algum tempo ocorreram lutas em diversos pontos do território brasileiro contra tropas portuguesas, que defendiam a continuidade da dominação de Portugal sobre o Brasil. Essas lutas pela consolidação da independência prolongaram-se do final de 1822 ao final de 1823. Além do Rio de Janeiro, estenderam-se pelas províncias da Bahia (até julho de 1823), Pará (outubro de 1823), Maranhão, Piauí, Ceará (agosto de 1823) e Cisplatina, pois nessas províncias o contingente das tropas portuguesas era grande.
A libertação de Salvador do domínio de tropas portuguesas foi longa e difícil. Na realidade, as lutas contra as forças portuguesas do brigadeiro Madeira de Melo, a mais alta autoridade militar da província, começaram a crescer desde 1820. Com a independência proclamada por dom Pedro, os conflitos aumentaram.
Entrada do exército libertador em Salvador, de Presciliano SilvaNo dia 2 de julho de 1823, as tropas brasileiras entram vitoriosas em Salvador.
Salvador: foco de resistência portuguesa
Portugal desejava fazer de Salvador um foco de resistência à independência da Colônia. No início de 1823, tropas portuguesas chegaram a Salvador para reforçar os contingentes da Metrópole. As tropas brasileiras de Manuel Pedro, que havia sido nomeado por dom Pedro para a mesma função de Madeira de Melo, foram derrotadas. Diante da derrota, recuaram para o Recôncavo Baiano, pois os habitantes dessa região eram os maiores defensores da independência.
A partir de então começou o cerco a Salvador, onde concentravam-se os militares e os comerciantes portugueses. Cercada, a cidade ficou incomunicável, sem alimentos e munição. Madeira de Melo pediu ajuda a Portugal e dom Pedro envia o general Labatut para reforçar as tropas brasileiras. As entradas de Salvador ficaram praticamente interditadas pelas forças que defendiam a independência. Madeira de Melo não tem outra alternativa a não ser ir para o ataque. No dia 8 de novembro de 1822, trava-se em Pirajá uma das batalhas mais duras e violentas da libertação da Bahia e Madeira de Melo teve de recuar.
Nos primeiros meses de 1823, a situação de Salvador deteriorou muito. Sem alimentos, as doenças matavam cada vez mais pessoas. Diante dessa situação, o chefe português permite a saída dos moradores de Salvador e cerca de 10 mil pessoas deixam a capital da província. Em fins de maio, uma nova frota brasileira comandada pelo inglês lord Cochrane chega a Salvador. Vendo que era inútil a resistência, as tropas portuguesas se rendem.
O mês de julho começa com o embarque dos portugueses. No dia 2, o Exército brasileiro entra vitorioso em Salvador.
As guerras de independência, em especial a que se travou na Bahia, revelam um aspecto importante no processo da emancipação política do Brasil, muitas vezes pouco valorizado em nossos estudos históricos: a independência enfrentou uma questão militar. E como o Brasil não tinha uma estrutura militar adequada às necessidades de seu imenso território, precisou lançar mão de tropas mercenárias, comandadas por oficiais estrangeiros.
Recôncavo Baiano
Recôncavo Baiano é a área situada em torno da baía de Todos os Santos. Era uma região rica, com muitos engenhos de açúcar, povoados e vilas.
Os habitantes das vilas e povoados do Recôncavo Baiano eram na maioria defensores da Independência. Proprietários ricos logo começaram a organizar batalhões patrióticos de mulatos e negros para lutar contra os portugueses. E muitas Câmaras Municipais decidiram desafiar as ordens de Madeira de Melo, aclamando oficialmente dom Pedro como imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.
Da união entre os soldados da capital e do interior nasceu o Exército Patriótico, forte e combativo. Sua combatividade ficaria ainda maior com os reforços enviados de outras províncias, principalmente Pernambuco.
A 22 de setembro de 1822, anuciou-se a ruptura definitiva: a Câmara de Cachoeira instalou na cidade um governo paralelo, o Conselho Interino do governo da província da Bahia. A situação se invertia. Agora era o interior que governava, preparando-se para retomar a capital.
Para chegar a este dia, muita luta foi travada...
O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar.
Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares, proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns deles pessoalmente.
O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também estavam presos.
Movimentação pela independência:
Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821.
Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.Força portuguesa:
No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias, chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas.
Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares.
Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou sendo morta.
Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo.
Contra-ataque brasileiro:
No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de Mello.
Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de Salvador.
Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil.
Em maio de 1823, Labatut, em uma demostração de autoridade, ordenou prisões de oficiais brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.
Personagens Princípais:
Caboclo e Cabocla: Estas figuras simbólicas foram criadas para homenagear os batalhões e os heróis de 1823 que, pela bravura e coragem, lutaram pela liberdade do Brasil. A história conta que o povo resolveu fazer sua própria comemoração e, em 1826, levou uma escultura de um índio para representar as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados. Vinte anos depois, a Cabocla foi incluída nas comemorações.
Maria Quitéria: A maior heroína nas lutas pela independência do Brasil, na Bahia. Maria, ao ficar sabendo das movimentações sobre as lutas da independência, conseguiu uma farda do exército e se alistou para combater as tropas portuguesas. Participou de diversas batalhas e foi consagrada solenemente na chegada do exército à Salvador. 
Joana Angélica: Abadessa no convento da Lapa, Joana tentou proteger os soldados brasileiros contra a invasão do convento, mas acabou sendo morta.
  Brigadeiro Ignácio Luiz Madeira de Mello:Vindo de Portugal, assumiu o governo das Armas por imposição portuguesa. Tomou posse utilizando a força bruta e dominando a cidade de Salvador. Fortaleceu a relação entre Portugal e Bahia. Lutou contra o exército brasileiro.
  General Pedro Labatut:Foi quem assumiu o exército brasileiro das mãos do coronel Joaquim Pires de Carvalho e começou a enfrentar o exército português. Um homem duro, Labatut conseguiu reestruturar as tropas e reerguer a vontade pela liberdade do Brasil.
Coronel José Joaquim de Lima e Silva: Assumiu o comando geral do exército brasileiro depois da prisão do general Pedro Labatut. Fez uma intensa ofensiva às tropas portuguesas. Conseguiu derrubar Madeira de Mello e assumir de volta a cidade de Salvador, vencendo a guerra.
Bibliografia consultada:
Brasil, História e Sociedade, de Francisco M. P. Teixeira. São Paulo, Ática, 2000.
As guerras da independência, de Arlenice Almeida da Silva. São Paulo, Ática, 1995.
Historia da Bahia, de Luis Henrique Dias Tavares. Bahia, Correio da Bahia,2000.

sábado, 1 de julho de 2017

7 segredos que os oftalmologistas nunca vão te contar

Quando precisamos ir ao médico, já parece ser uma tortura. Claro, tem gente que gosta, mas muitos ainda fogem de ir a consultas igual o diabo foge da cruz. É ato que deveria ser hábito, algo normal para todo mundo, afinal, é importantíssimo estar com a saúde sempre em dia.
A visão é um de nossos principais sentidos, e poucos se preocupam em fazer visitas ao oftalmologista, até porque, se estamos enxergando normalmente, supostamente é sinônimo de que está tudo bem. Bom, não é assim que funciona. Pensando nisso, separamos 7 segredos que os oftalmologistas não contam para você. Confere aí!

1 – Eles se irritam quando são chamados de oculista

Os oftalmologistas e os oculistas são profissionais diferentes, que tem funções diferentes. Sim! Não confunda. O oftalmologista é aquele que tem autorização para examinar o paciente, identificar o problema e receitar uma solução. O oculista tem o papel de interpretar a receita passada pelo oftalmologista, podendo manipular o medicamento, adaptar lentes de contato de acordo com a necessidade, consertar óculos, enfim, ele não pode examinar ninguém, apenas interpretar o que deve ser feito.

2 – Eles querem saber apenas sobre seus olhos, não sobre sua vida

Muita gente vai à consultórios médicos e se esquece do real propósito por estar ali. O que é de interesse do médico, é apenas o que se refere ao motivo de ter ido até ele, portanto, conte apenas o necessário. Não vamos confundir um oftalmologista com um psicólogo, hein!

3 – Eles veem coisas nojentas em você

Os aparelhos utilizados por eles permitem que vejam imagens ampliadas em algumas vezes, e embora não te contem, acabam enxergando coisas nojentas, que não vemos. Essa com certeza, é uma das piores partes do dia, mas é preciso enfrentar.

4 – Se preocupam com quem não os visita

Por mais que você nem se importe com sua visão, nem procure por um especialista, ele se preocupa com você. Especialmente se você usa lentes de contato, isso porque elas reduzem o oxigênio que chega em suas córneas, e se forem constatados casos de mau uso, os problemas podem ser bem sérios, podendo causar infecções oculares, ou úlceras nas córneas, por exemplo.

5 – Odeiam que você atenda o celular durante uma consulta

Você pode pensar que por se tratar apenas de uma consulta oftalmológica, pode simplesmente atender o celular enquanto é examinado. O fato é que os oftalmologistas detestam isso, até porque, é uma situação que pode colocá-lo em risco. É de sua saúde que estamos falando.

6 – Encaram pessoas com problemas oculares. É inevitável!

Passar por uma pessoa que tem problemas de vista e não encará-la é algo quase que impossível. Parece até que as funções do ofício não os deixam em paz nunca. Se você estava sofrendo com algum problema e foi encarado ao andar na rua, pode ser que tenha sido um oftalmologista!

7 – Odeiam ter que dar uma notícia ruim

Depois de você ser examinado, é hora do oftalmologista dizer o que precisa ser feito. É muito ruim para eles ter que dar uma má notícia, como por exemplo, dizer que a sua visão está comprometida. São sempre os piores casos, mas fazem de tudo para dar a notícia da maneira mais tranquila possível, e claro, farão o que for necessário para que isso não aconteça.
E então pessoal, o que acharam? Vocês costumam fazer visitas ao oftalmologista, ou são do tipo de pessoa que corre de médico a todo custo? Diz aí pra gente nos comentários!
Fonte: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-segredos-que-os-oftalmologistas-nunca-vao-te-contar/