domingo, 2 de fevereiro de 2025

Regras estranhas que soldados tiveram que seguir na Segunda Guerra Mundial

 A Segunda Guerra Mundial foi um conflito gigante envolvendo muitos países. Por conta disso, os exércitos de todas as nações precisaram seguir regras rígidas de modo que nada saísse do controle.

Muitas pessoas morreram nas batalhas ocorridas por toda a Europa, no norte da África e no complexo espaço da Ásia-Pacífico, ainda que estivessem obedecendo às regras estipuladas pelos seus superiores. Aqui, compartilhamos algumas dessas orientações que os soldados precisavam seguir.

  • 1. Era preciso estar sempre muito limpo
(Fonte: History of Sorts / Reprodução)
Os exércitos de todos os países deviam prezar pela limpeza. (Fonte: History of Sorts / Reprodução)

As doenças eram um problema sério na guerra. Por isso, os soldados precisavam manter protocolos de higiene a fim de evitar a propagação de doenças perigosas. 

  • Entre elas, estavam o tifo e a disenteria. Assim, todos tinham que lavar as mãos, preservar a limpeza local e exterminar piolhos por meio de chuveiradas bem quentes. Além disso, os soldados deviam limpar as latrinas, cobrir o lixo e controlar populações de insetos.

2. Os soldados deviam seguir qualquer ordem

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Soldados nazistas se defenderam dizendo que apenas seguiam ordens. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Aliados saíram vitoriosos e precisavam lidar com homens e mulheres que haviam se envolvido em crimes de guerra. Os nazistas foram levados para Nuremberg para enfrentar o seu julgamento. Lá, os réus apresentaram a defesa de que estavam simplesmente seguindo ordens e que, por isso, não poderiam ser pessoalmente responsabilizados pelo que aconteceu nos ataques nazistas. 

  • Só que entre os juízes desses julgamentos estavam pessoas dos países aliados, que rejeitaram esse argumento de defesa. Eles escreveram, em uma decisão que hoje parece óbvia, que os soldados que cometeram atrocidades sabiam, ou ao menos deveriam saber, que o que estavam fazendo era errado. Afinal, mesmo que se sentissem em risco caso desobedecessem essas ordens, eles não corriam risco imediato de morte.

3. Eles precisam ficar quietos sempre

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Os soldados não podiam revelar detalhes sobre o que passavam na guerra. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

O sigilo era algo essencial durante a guerra. Tanto o Eixo quanto os Aliados trabalharam duro para esconder os detalhes de seus planos de guerra contra os inimigos – por isso, todos os soldados precisavam manter suas bocas bem fechadas.

Por conta disso, em março de 1940, os censores nazistas começaram a monitorar a correspondência que era emitida pelos soldados alemães. Havia regras de que os soldados deveriam escrever apenas em línguas europeias, não podiam descrever detalhes dos movimentos nem enviar fotos das instalações militares. Caso isso acontecesse, eles poderiam ser processados por subversão.

Os Aliados também censuravam as correspondências dos soldados. Havia, por consequência, a autocensura: campanhas de informação pública mencionavam o tipo de informação que, se um inimigo interceptasse uma carta, seria altamente prejudicial para a tropa.

4. Os soldados americanos precisavam estar sempre impecáveis

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
O general George Patton exigia que seus soldados estivessem sempre bem vestidos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

O general George Patton foi um dos comandantes mais eficientes dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, ele tinha um temperamento explosivo e um hiperfoco nas suas vestimentas, que precisavam estar sempre impecáveis, mesmo no meio de uma batalha.

Isso foi imposto também às suas tropas, e seus soldados tinham que usar gravatas mesmo em temperaturas escaldantes. Aparentemente, a única maneira de escapar do decreto da gravata era apresentar um atestado médico.


Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/regras-estranhas-que-soldados-tiveram-que-seguir-na-segunda-guerra-mundial

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Quem são os 12 deuses e deusas gregos do Olimpo?

 


Os deuses gregos representam o panteão mais antigo que se conhece. Seus mitos seguem circulando no mundo ocidental e influenciando incontáveis histórias que sempre nos encantam.

Esses deuses são tão importantes que inspiraram até os nomes dos planetas do sistema solar. Conheça a seguir quem são esses nobres habitantes do Monte Olimpo.

  • 1. Zeus
(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Zeus é o mais poderoso de todos os deuses. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Zeus é o deus supremo da mitologia grega, sendo o mais poderoso no panteão. Chamado de Júpiter na mitologia romana, é o pai de boa parte dos outros deuses e tem o poder de controlar o clima, os céus, os raios, o trovão e a chuva. 

Filho de Cronos e Reia, Zeus teve muitas esposas e amantes. Mas sua "patroa" oficial é Hera, com quem sempre viveu uma relação entre tapas e beijos. 

2. Hera

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Hera é a deusa do casamento. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Hera é a deusa das mulheres, do casamento e protetora das mulheres grávidas. É casada com Zeus, de quem também é irmã, já que ambos são filhos de Cronos e Reia.

Na mitologia, as histórias de Hera a retratam como uma mulher ciumenta e vingativa – o que é até justificável, já que era constantemente traída por seu marido. Além de monitorar Zeus de perto, ela também despejava a sua fúria sobre os filhos nascidos dos seus muito casos extraconjugais.

3. Poseidon

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Poseidon é o deus dos mares e oceanos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Chamado de Netuno na mitologia romana, Poseidon é considerado o deus dos mares, oceanos, terremotos e tempestades. Por conta disso, os gregos pediam a sua proteção em tudo que dizia respeito à água.

Conhecido por sua personalidade forte e temperamento difícil, Poisedon é tido como o mais poderoso de todos os deuses depois de seu irmão mais velho, Zeus.

4. Deméter

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Deméter é a deusa da agricultura. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Também filha de Cronos e Reia, Deméter é a deusa da agricultura, da colheita, da terra cultivada e das estações do ano. Sua história mais famosa envolve a sua filha Perséfone, que foi raptada Hades, deus do submundo. 

  • Para que ela voltasse, Deméter fez com que as plantas parassem de crescer em todo o mundo. Zeus então intermedia um acordo com Hades e Perséfone começa a passar metade do ano com a mãe e metade com seu marido.

5. Atena

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Atena é a deusa da sabedoria e da justiça. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Muito cultuada entre os gregos, Atena é a deusa da sabedoria, das habilidades e dos ofícios. É vista também como um grande símbolo da justiça.

Há várias versões sobre o seu nascimento, mas a mais conhecida diz que ela teria saído da cabeça do seu pai, Zeus, o que explica a sua forte ligação com ele.

6. Apolo

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Apolo é o deus da beleza e da música. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

O belo Apolo está entre os mais venerados e temidos deuses gregos. Ele é ligado à beleza, à verdade e à música, mas também às pestes e à morte súbita. 

  • Apolo é filho de um caso extraconjugal Zeus com Leto, a deusa do anoitecer. Hera então castigou Leto ao proibi-la de ter seu filho em um local firme. Por conta disso, Poseidon criou a ilha de Delos, onde Leto deu à luz os gêmeos Ártemis e Apolo.

7. Ártemis

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Ártemis é a deus da caça. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Ártemis é a irmã gêmea de Apolo, e é conhecida como a deusa da caça, da vida selvagem e da castidade. Além de ser a protetora das mulheres, também cuida dos animais, das crianças e dos nascimentos. Na mitologia romana, ela é chamada de Diana.

8. Afrodite

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Afrodite é a deusa da beleza. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Uma das mais populares entidades gregas, Afrodite é tida como a deusa grega do amor, da beleza, do desejo, da fertilidade e da sexualidade. Suas histórias são cheias de casos em que ela seduz homens e deuses.

  • De acordo com o mito, Afrodite teria nascido da espuma do mar depois que o deus Cronos castrou seu pai, Urano, e jogou os seus órgãos genitais no mar. Ela teve vários filhos, como Hermafrodito (seu filho com Hermes), Himeneu (seu filho com Apolo) e Príapo (seu filho com Dioniso). Mas certamente seu filho mais famoso é Eros, fruto de sua relação com Ares.

9. Hermes

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Hermes é o deus da comunicação. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Conhecido pela sua boa retórica, Hermes é o deus da comunicação. É filho de Zeus com a ninfa Maia.

É tido como o mensageiro dos deuses. Além disso, tem grandes habilidades como inventor: foi Hermes que criou a lira (para dar a Apolo), o fogo e o alfabeto. É chamado de Mercúrio na mitologia romana.

10. Ares

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Ares é o deus da guerra. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Ares é o esquentado deus da guerra no que tange o seu aspecto mais violento, que envolve muito derramamento de sangue. Por conta disso, ele era tido como um deus corajoso, mas não muito popular entre os gregos. 

  • Na mitologia romana, é chamado de Marte. Uma de suas histórias mais famosas fala do seu caso extraconjugal com Afrodite. Desse relacionamento de Ares e Afrodite nasceram cinco filhos: Harmonia, Fobos, Deimos, Eros e Anteros.

11. Hefesto

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Hefesto é o deus do fogo. (Fonte: GettyImages / Reprodução)
Hefesto é conhecido como o deus do fogo, da metalurgia, dos vulcões e dos artesãos. Uma curiosidade a seu respeito é que ele é filho unicamente de Hera, que o gerou sozinha em partenogênese. 

Também é tristemente reconhecido como um deus feio e manco – por isso, sua mãe o rejeitou e o jogou ao mar, mas ele voltou ao Olimpo na idade adulta para se vingar. Foi casado com Afrodite, mas acabou sendo traído pela esposa.

12. Héstia

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Héstia é a deusa do lar. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Por fim, temos Héstia, a deusa grega do lar, da lareira, da hospitalidade, da vida doméstica e da família. É a mais velha das divindades do Olimpo e irmã de Zeus e Hera.

Héstia é conhecida como uma deusa compassiva e generosa. Os gregos acreditavam que acender as lareiras e reunir-se em torno delas fazia com que pudessem guardar uma parte do fogo sagrado de Héstia nas suas casas.


Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/quem-sao-os-12-deuses-e-deusas-gregos-do-olimpo

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

4 livros que inspiraram comportamentos sombrios

 


Os livros têm a capacidade de mudar o mundo – assim diz o ditado. Certamente, todo mundo adora ser impactado por romances marcantes que parecem provocar um ponto de virada em nossa vida, inspirando-nos a fazer coisas novas.

Ocorre que o poder dos livros também pode causar consequências negativas. Algumas obras de ficção entraram para a história não apenas por suas qualidades, mas por terem inspirado pessoas comuns a cometerem atos terríveis.

  • 1. O Apanhador no Campo de Centeio, de JD Salinger
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O assassino de John Lennon era obcecado por O Apanhador no Campo de Centeio. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Publicado em 1951, O Apanhador no Campo de Centeio, romance de JD Salinger, tornou-se imediatamente um cult. A obra fala de um jovem chamado Holden Caulfield que expressa um desdém pela "falsidade" da sociedade. 

  • A maior parte dos leitores se relacionou de forma positiva com a história. Mas um sujeito chamado Mark David Chapman nutriu uma obsessão perigosa pelo livro. Em 1980, ele assassinou John Lennon do lado de fora do edifício Dakota em Nova York, e alegou depois que via Lennon como um símbolo da falsidade que Holden detestava. 

Chapman disse que a riqueza e a fama de Lennon colidiam com sua mensagem de paz, tornando-o um hipócrita. Na hora do crime, ele carregava uma cópia de O Apanhador no Campo de Centeio. Depois de matar o músico, ele ficou lendo calmamente o livro enquanto esperava a polícia chegar.

2. Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe

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(Fonte: GettyImages / Reprodução)

Publicado pela primeira vez em 1774, Os Sofrimentos do Jovem Werther fala de um jovem perdidamente apaixonado por uma mulher que ele não pode ter. Ele acaba tirando a própria vida, criando um símbolo romantizado do desespero. 

  • O romance de Johann Wolfgang von Goethe ecoou profundamente entre jovens leitores por toda a Europa, tanto que desencadeou uma "febre Werther". Os admiradores do livro encarnavam a faceta melancólica do personagem e muitos chegaram a se suicidar. O resultado é que a obra acabou sendo banida de alguns países.

3. O Agente Secreto, de Joseph Conrad

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O Agente Secreto, de Joseph Conrad, inspirou o Unabomber. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Publicado em 1907, O Agente Secreto, de Joseph Conrad, explora o tema do terrorismo e oferece um retrato psicológico de anarquistas e seus ideais destrutivos. A obra marcou muito Ted Kaczynski, um prodígio da matemática que se tornou o terrorista doméstico conhecido como Unabomber.

Kaczynski enviava bombas caseiras para acadêmicos, executivos e outros alvos que ele associou ao avanço tecnológico. Ele escreveu um manifesto intitulado “Industrial Society and Its Future”, em que debate temas do romance de Conrad, como os efeitos desumanizadores da sociedade moderna.

4. Frankenstein, de Mary Shelley

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Frankenstein, de Mary Shelley, inspirou um cientista a elaborar experimentos assustadores. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Frankenstein, de Mary Shelley, é uma obra prima da literatura gótica. Seu protagonista, Victor Frankenstein, é um inventor que cria vida a partir de uma experimentação proibida. O tema cativou, na década de 1930, o cientista americano Robert Cornish.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/4-livros-que-inspiraram-comportamentos-sombrios