
Desde o último dia 5 de setembro, quem estiver habilitado para votar em trânsito pode consultar no portal do TSE (www.tse.jus.br) onde está instalada a seção à qual deve se dirigir no dia do pleito, na capital informada.
Justificativa
Desde o último dia 5 de setembro, quem estiver habilitado para votar em trânsito pode consultar no portal do TSE (www.tse.jus.br) onde está instalada a seção à qual deve se dirigir no dia do pleito, na capital informada.
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Do R7
Embora não seja impossível, as chances de virada no segundo turno da eleição presidencial são muito pequenas, segundo indica a análise de pesquisas de intenção de voto e dos resultados das eleições anteriores. Desde quando o segundo turno foi instaurado no país, em 1988, o Brasil ainda não viu a vitória de um candidato que começou atrás do adversário nesta etapa da disputa.Entre 1989 e 2006, quando ocorreu a eleição presidencial anterior à deste ano, apenas duas das cinco disputas foram para o segundo turno. Nos outros três pleitos em que a eleição chegou à etapa seguinte – em 1989, 2002 e 2006 –, não ocorreu virada.
Nos três casos, o candidato derrotado começou a campanha no segundo turno já em desvantagem em relação ao vencedor. Foi o que ocorreu com o atual presidente e à época candidato Luiz Inácio Lula da Silva em 1989, quando disputou o segundo turno com o então rival Fernando Collor. Na ocasião, a última pesquisa do instituto Datafolha mostrou o petista com 44% das intenções de voto, contra 47% do rival, que acabou vencendo a disputa.
Já em 2002 e 2006, quando Lula disputou a eleição com os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, respectivamente, o petista – que acabou saindo vitorioso das duas eleições – ganhou no primeiro turno à frente dos rivais. Na disputa com Serra, pesquisa Datafolha feita na véspera do segundo turno mostrou que Lula teria 64% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos), contra 36% de Serra.
Na eleição seguinte, o mesmo instituto mostrava Lula com 61% da preferência do eleitorado a um dia da votação, enquanto Alckmin atingia 39% das intenções de voto.
De acordo com o cientista político Cláudio Couto, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a análise das pesquisas e dos resultados das eleições aponta que a ocorrência de viradas é inferior a 10%, embora o percentual exato seja incerto.
- Pela apuração, é realmente um evento raro a virada do primeiro para o segundo turno. Por exemplo, o Mário Covas virou sobre o Paulo Maluf em São Paulo [na eleição de 1998, quando os dois disputavam o governo estadual], mas o habitual é não haver virada. E eu diria que a tendência desse ano é a mesma.
No primeiro turno da eleição de 2010, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, terminou à frente, após receber 46,91% dos votos válidos, contra 32,61% de José Serra (PSDB), e 19,33% de Marina Silva (PV).
Uma semana depois da votação, pesquisa Datafolha mostrou que a petista se manteve na liderança, com 54% das intenções de voto (votos válidos), contra 46% de Serra. Já na última sexta-feira (22), a candidata ampliou a vantagem na sondagem e obteve 56% da preferência do eleitorado, também considerando apenas os votos válidos, enquanto o adversário obteve 44% (a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos).
Segundo o especialista, casos de viradas estaduais são mais comuns que no cenário nacional, devido ao número de Estados, ou seja, a quantidade de cenários aumenta as chances de mudança no rumo da disputa.
Já na disputa nacional, embora Serra tenha ganhado certo “fôlego” com os votos da concorrente do PV - que decidiu ficar neutra no segundo turno –, o especialista avalia que são poucas as chances de virada, especialmente a uma semana da eleição.
- Quando se olham os números com mais atenção, é possível notar que ele subiu o que se previa que ele subiria com os eleitores da Marina. Ou seja, não era nenhuma subida anormal. O que houve de novidade no primeiro momento do segundo turno, mais que a subida do Serra, foi a queda da Dilma, que conseguiu se recuperar na reta final.
Peso dos indecisos
Ainda segundo a pesquisa mais recente da disputa pelo governo federal, 6% dos eleitores responderam que ainda não sabem em quem votar. Apesar do número relativamente alto – representa cerca de oito milhões de eleitores –, Couto diz acreditar que esse percentual do eleitorado não será capaz de reverter o resultado previsto pelos institutos.
- Os indecisos tendem a se distribuir de forma mais ou menos proporcional entre os candidatos. [...] Se nada de anormal acontecer até o dia da eleição, honestamente, não há razão nenhuma para a gente imaginar que os eleitores iriam 100% para o Serra. E mesmo que fossem [votar em Serra], o que não é muito realista, mesmo assim o Serra não reverteria o quadro.
O segundo turno das eleições presidenciais acontece no próximo domingo (31), quando mais de 135 milhões de eleitores voltam às urnas em todo o país. A votação acontece das 8h às 17h (horário de Brasília), porém, os primeiros resultados da disputa presidencial só devem começar a ser divulgados pela Justiça Federal a partir das 19h, devido à diferença de fuso no território nacional.
ESCORPIÃO FRITO
(Cingapura)
Ué, mas o escorpião não é venenoso? É, sim, mas como o bicho é cozido antes de ser frito em óleo, as altas temperaturas do preparo desencadeiam uma reação química que neutraliza o veneno. Aí, é só deglutir o bichão - inteiro mesmo, das garras até a cauda. A espécie preferida é o escorpião-negro, que é maior e tem menos veneno que o escorpião-marrom.
O escorpião é um prato admirado pela maioria dos povos asiáticos. Grande parte dos países do continente degusta o petisco usando hashi, esse par de varetas usado para levar a comida à boca.
FILÉ DE PEIXE VENENOSO
(Japão)
O tal peixe venenoso é o fugu ou baiacu, que tem muita tetrodotoxina, um veneno dez vezes mais forte que o cianeto. Para que a iguaria não mate ninguém, o chef retira uma bolsa perto das brânquias com o veneno. Depois, ele fura a bolsa e espalha sobre a carne do peixe uma pequena dose da toxina, para provocar um certo "efeito alucinógeno" em quem come!
Por causa dos riscos da ingestão do alimento, os cozinheiros e chefs de restaurantes são exaustivamente treinados até ganharem o aval para preparar o fugu para consumo.
Mesmo assim, cerca de 20 pessoas morrem por ano, intoxicadas pelo veneno do peixe!
FAROFA DE FORMIGA
(Brasil)
O inseto aparece no cardápio rural brasileiro em certas áreas do Sudeste. A variedade preferida é o içá ou saúva - uma formiga que, dizem, tem um gosto parecido com amendoim. Além de consumida em farofas, ela também pode ser torrada com tempero ou congelada para comer durante o ano. E faz bem! Como vários outros insetos, as formigas são ricas em proteína, têm baixo teor de gordura e alto teor de fósforo.
Do outro lado do mundo, os chineses usam formigas para fabricar um vinho que é útil no tratamento de reumatismo e no fortalecimento dos músculos e ossos.
MORCEGO À CAÇAROLA
(China, Vietnã, sudeste da Ásia)
Os morcegos que fazem parte do cardápio humano são os que se alimentam de frutas. Escolhidos por não serem venenosos e por sua dieta saudável, os morcegos frutívoros têm baixo teor de gordura e uma carne cuja textura é comparada à dos frangos. Além da caçarola (um guisado com carne, vegetais e batatas), outras boas pedidas (quer dizer, boas pelo menos para os povos asiáticos) são a sopa e a lasanha de morcego.
Os entusiastas da carne de morcego acreditam que ela aumenta a potência sexual masculina e as chances de ter uma vida longa e feliz.
CANGURU AO VAPOR
(Austrália)
O hábito de comer cangurus começou com os nativos australianos, que cortavam o animal em diversas partes e mandavam ver. Hoje em dia, a carne do bicho é picada e cozida em vapor, com a adição de bacon, sal e pimenta para dar um temperinho. Não sobra nada: até o rabo é aproveitado para fazer sopa! O gosto é comparado ao da carne de avestruz, uma carne vermelha bem forte.
Os pratos feitos com canguru são vendidos em mais de 900 restaurantes, desde pizzarias
até serviços de quarto em hotéis cinco estrelas.
OMELETE DE LARVA DO BICHO-DA-SEDA
(Tailândia, China)
Na China, as larvas são fritas com cebola cortada e um molho grosso ou misturadas em omelete com ovos de galinha. Se você não curtir a textura tenra do recheio, também dá para comer a crisálida, a "embalagem" da larva, que parece uma casquinha crocante tipo um salgadinho.
Na Tailândia, depois de ser incluída na lista de comidas locais, em 1987, a crisálida do bicho-da-seda passou a ser adicionada às sopas na alimentação de crianças nas escolas tailandesas.
SOPA DE CACHORRO
(Coréia do Sul, Sul da China, Hong Kong)
Eis o lado polêmico da diversidade cultural: para nós, ocidentais, comer esse prato é uma tremenda cachorrada. Mas, entre os coreanos, o cão é considerado bastante energético e, de acordo com a crença, melhora o desempenho sexual dos homens. Além da carne dos au-aus, a sopa leva legumes e tem um cheiro forte, principalmente por causa do tempero - em geral, especiarias como açafrão, cravo e canela.
A venda da carne de cachorro já foi proibida por causa de protestos de protetores dos animais. Mas, em países como a Coréia do Sul, a fiscalização é frouxa e muitos restaurantes continuam fornecendo o prato.
CÉREBRO DE MACACO
(África)
Séculos antes do Indiana Jones, os africanos já cultivavam o costume de deglutir miolos de primatas. Anote o modo de preparo: primeiro, lave o cérebro (do bicho, claro) com água fria. Depois, acrescente vinagre ou suco de limão, retirando membranas e vasos sanguíneos da camada mais superficial. Conserve em salmoura e, finalmente, ponha a iguaria para cozinhar. Em todas as espécies de macaco, o órgão é rico em fósforo, proteínas e vitaminas.
Prefere outros cérebros? Tente o de gorila, considerado afrodisíaco. Na áreas rurais da Europa, fazem algum sucesso os cérebros de porco, de cordeiro e de carneiro...
CALDO DE TURU
(Brasil)
O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres, caídas. Consumido na ilha de Marajó e no interior da Amazônia vivo e cru, em caldo com farinha ou em moquecas, o bichinho é rico em cálcio e tido como afrodisíaco. O gosto é semelhante ao dos mariscos.
O macaco-do-mangue também é um apreciador de turu. Os caçadores sabem disso e abusam, passando pimenta no molusco. Quando o macaco come o bicho, o ardor da pimenta desorienta o primata, tornando-o presa fácil dos caçadores.
CARANGUEJEIRA FRITA
(América do Sul, sul da África, Austrália)
É preciso muita coragem para mandar esse bichão peludo para dentro, certo? Mas no caso da caranguejeira ou tarântula, as aparências enganam. Apesar de pavorosa, a espécie não é venenosa - e é a mais consumida no mundo por ser maior que as outras aranhas. A parte mais cobiçada é o abdômen do aracnídeo. É lá que fica a maior parte da carne - na cabeça estão as vísceras e no restante do corpo não há muito mais o que comer.
Os maiores consumidores de caranguejeira são os índios na América do Sul e os aborígenes na Austrália.
Fonte: http://www.felipex.com.br/cur_comidas_estran.htm
Por ser muito branca, a Sofia recebeu a alcunha de "Barata descascada". O Mário — que tem lábios para dentro — é mais conhecido como "Chupa ovo". O João, que cultiva uma barbicha rala e besuntada a óleo é chamado "João melado". Rita — muito chorona — foi apelidada de "Manteiga derretida".
Isso mostra que a maioria das alcunhas paulistas tem sua razão de ser, um significado que diz respeito a alguma mania ou característica física da pessoa apelidada. Prova do fato é o resultado da pesquisa realizada pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e da qual participaram nada menos de 80 alunas.
Os informantes foram localizados com relativa facilidade. Colecionado na ordem alfabética, o trabalho do paciente grupo trouxe parcela de contribuição aos estudos da literatura oral da classe média paulistana.
Selecionamos alguns dos apelidos usados na cidade de São Paulo e sua explicação, segundo a pesquisa do Conservatório dramático e musical, levada a efeito através da cadeira de folclore.
Açucareiro: por estar sempre com as mão na cintura.
Alfinete sonoro: locutor muito magro.
Ali-Babá: porque é feliz nos negócios.
Avenca: por gostar de sombra e água fresca.
Bigodinho de prata: por ser muito convencido de seus bigodes.
Boca mole: por falar devagar.
Boca rica: por ter dentes de ouro.
Bola seis: por ter careca rosada como a sexta bola da sinuca.
Boticão: por ter dentes muito grandes.
Carijó: por ser sardento.
Caxinguelê: por estar sempre bêbado.
Chaminé: por estar sempre fumando.
Chapadão: por ter os pés esparramados.
Cheira céu: por ser muito alto e ter o nariz arrebitado.
Chico lingüiça: por ser muito alto e vermelho.
Coca-cola: por ter cara enjoada.
Cochicho: por falar muito alto.
Coringa: por estar em toda parte.
Doce de leite: por ser muito perfumado e cheio de não me toques.
Dragão dengosa: por ser muito feia e enfeitada.
Esfinge: por falar pouco.
Esponja: Por beber demais.
Gafanhoto: por comer tudo que encontra.
Gazetinha: por espalhar tudo que sabe.
Jóquei de elefante: por ser muito grande e gordo.
Leão da metro: por ter uma enorme cabeleira.
Maria mole: por ser muito preguiçoso.
Meia-Noite: por ser o último a deixar os bares.
Moringa: por ter o pescoço comprido.
Nanquim: por ser muito preto.
Novelo de lã: por ser gorda e não ter cintura.
Pé gelado: por não ter sorte.
Pudim: por ser muito delicado e meloso.
Pula muro: por andar a passos largos.
Semana santa: por ser excessivamente religioso.
Serpentina: por se requebrar ao andar.
Sim-sim: por concordar com tudo.
Vassoura de piaçava: por ter o cabelo duro.
Vinte e cinco de março: por ser filhos de Sírios.
Vó de sarampo: por ser muito amolante.
Zero um: por ter um olho fechado.
Fonte: http://www.felipex.com.br/cur_apelidos.htm
O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta-feira pela ONG Repórteres Sem Fronteira (RSF).
Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma "evolução favorável na legislação" do país.
"Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos", explicou em entrevista à BBC Brasil Benoît Hervieu, responsável pelas Américas da RSF.
A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. "Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet", diz o comunicado.
No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão (176º), Coreia do Norte (177º) e Eritreia (178º).
O relatório também destacou, em um capítulo intitulado "Crescimento econômico não quer dizer liberdade de imprensa", que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China); Índia é 122ª na lista, Rússia 140ª e a China 171ª.
Brasil
Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência, "pois ainda há problemas de violência" ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo, segundo a organização, é a "censura prévia".
"Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido", diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões "ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes" em reportagens.
Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. "A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada."
Thiago Pereira |
Tratado inicialmente como um acidente que por pouco não virou tragédia, o caso do ônibus da empresa Modelo que ficou pendurado às margens do Dique do Tororó na tarde desta quinta-feira (21) mostrou-se, em verdade, um episódio de desespero de um homem que havia acabado de ser demitido.
Segundo os investigadores da 1ª Delegacia (Barris), unidade responsável pelo caso, o motorista do ônibus, Luis Antonio dos Santos, de 31 anos, havia sido demitido e roubou o veículo da garagem da empresa para tentar se matar. Ele estaria sofrendo de depressão por ter perdido a esposa há cerca de um mês. Ela morreu vítima de câncer.
O plano de Luis Antonio era o de se jogar com o coletivo no Dique do Tororó. Ao fazer a curva que liga o Vale dos Barris à Garibaldi, ele acelerou e tentou lançar o ônibus no Dique. O veículo, no entanto, ficou preso no barranco. Policiais militares chegaram ao local instantes depois e tentaram resgatar o motorista, que se negou a sair do automóvel.