

O termo no plural surgiu para não haver confusão com a Olimpíada dos gregos e é a forma adotada pelos dicionários modernos. Mas os meios de comunicação preferem Olimpíadas, pois trata-se de várias disputas simultâneas, com vários esportes, mas apenas uma celebração.
Fonte: Guia de curiosos da internet
O ditado antigo 'quem meu filho beija minha boca adoça' ainda é válido", diz o presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos e Assessores Eleitorais (ABCOP), Carlos Manhanelli. Para o consultor, o "beijo eleitoral" também pode ser considerado um gesto natural humano.
"Em campanha, trocar afeto não é diferente de outras formas de comunicação. O marketing atual, inclusive, sempre recomenda um mix de ações de campanha consagradas, com as novas técnicas e metodologias de campanhas eleitorais", afirma o especialista. Também continua valendo o cafezinho na padaria da esquina, o pastel de feira, abraço e aperto de mão.
Autor de duas dúzias de livros sobre marketing político, Luiz Roberto Dalpiaz Rech, de Porto Alegre (RS) vai além e diz que é necessário observar o comportamento do candidato ao longo de sua carreira para determinar se ele pode ou não, por exemplo, sair beijando quem aparece pela frente durante o corpo a corpo com o eleitor. "A Dilma (Rousseff), por exemplo, 'carrancuda' como é conhecida aqui no Rio Grande do Sul, não pode sair beijando a torto e a direito. Já o candidato (José) Serra é mais conhecido e pratica isso há mais tempo. O eleitor reconhece isso", observa.
Rech lembra, no entanto que a candidata do PT está "se soltando mais com o passar do tempo". "Ela está mudando aos poucos para não assustar o eleitor e se aproximar mais dele", diz. "O que não pode é o efeito do desodorante vencido do candidato. E isso pode acontecer com uma pessoa em campanha e isso causa um efeito contrário, de rejeição, no eleitor", conclui.
Já o beijo entre os candidatos adversários quando se encontram em eventos ou debates desperta sensações distintas do beijo eleitoral. Para Manhanelli o eleitor vê o ato como "o famoso beijo da máfia. É um desejo de morte (morte eleitoral) com certeza". Rech também apela para como o candidato é conhecido para permitir ou não que um assessorado seu beije o concorrente ou a concorrente. "Se tenho uma pessoa que não está acostumada a sorrir para os outros. Se é uma pessoa sempre com a cara fechada, ela não pode de uma hora para outra sair por aí rindo à toa. O eleitor verá isso como uma forma do candidato enganar o eleitorado passando uma imagem do que não é".
Internacional -O beijo político mais representativo da era moderna foi eternizado sobre um trecho remanescente do muro de Berlim onde mais de 100 artistas deixaram sua marca depois da queda da muralha. O famoso "Der Bruderkuss", o Beijo Fraterno, retratando o líder soviético Leonid Brejnev e o líder da então República Democrática Alemã (RDA), Erich Honecker refletiu o intenso momento político da época e acabou virando arte. A obra, do artista russo de 48 anos Dmitri Vrubel, foi apagada pelas autoridades alemãs em abril do ano passado.
De acordo com o jornalista, pesquisador e especialista sobre o ato de beijar, diretor de TV e cinema Pedro Paulo Carneiro, o beijo e a política caminham juntos desde a civilização grega. "Em Roma, o gesto também era muito praticado entre políticos", disse. Depois de 13 anos de pesquisa de campo, Carneiro lançou, em 2003, o "Dossiê do Beijo", em que relaciona 484 formas de beijar. Para completar a obra, junto com o psicólogo inglês Marc Thompson, o autor entrevistou cerca de 16 mil pessoas em todo mundo sobre as sensações, curiosidades e histórias do beijo.
Calorias -A obra mostra curiosidades dos beijos como a soma de que 29 músculos são ativados em um ato apaixonado. Nesse caso, o que não acontece com o beijo político, o coração dispara, passando de 70 para 150 batimentos por minuto e o corpo aquece queimando até 15 calorias . A pressão arterial sobe e o nível de serotonina – substância neurotransmissora que dá a sensação de euforia e relaxamento – aumenta nesse momento. Segundo o pesquisador, uma pessoa troca, em média, 24 mil beijos (de todos os tipos, dos maternais aos apaixonados e até roubados) ao longo da vida. E há até o Dia Internacional do Beijo, em 13 de abril.
Fonte: http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?id=46150
O Dia Mundial sem Tabaco deste ano, comemorado nesta segunda-feira (31), terá como alvo as mulheres. O tema de 2010, escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é gênero e tabaco com ênfase no marketing para as mulheres. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos são causadas pelo consumo de tabaco.
O objetivo da campanha é alertar sobre as estratégias que a indústria do tabaco usa para atingir o público feminino e os males que o cigarro causa à saúde e ao meio ambiente. De acordo com a OMS, as mulheres hoje são o principal alvo da indústria do tabaco.
Segundo a OMS, o cigarro mata por ano mais de 5 milhões de pessoas - entre as quais, 1,5 milhão de mulheres. Se não forem tomadas medidas urgentes, alerta a OMS, o uso do tabaco poderá matar mais de 8 milhões de pessoas até 2030, dos quais 2,5 milhões serão mulheres. A maior incidência será entre as de baixa renda.
Atualmente, o mundo tem 1 bilhão de fumantes - entre eles, 200 milhões de mulheres. De acordo com a OMS, enquanto o tabagismo cai entre os homens, em alguns países aumenta o número de mulheres fumantes. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2008, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que no Brasil o tabagismo está caindo. Entretanto, a queda é menor entre as mulheres do que entre os homens.
Nesta segunda-feira será aberta, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a exposição Propagandas de Cigarro - Como a Indústria do Fumo Enganou as Pessoas. Serão apresentadas peças publicitárias impressas e filmes comerciais das marcas de cigarro veiculados entre as décadas de 1920 e 1950 nos Estados Unidos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/743030-fumo-e-responsavel-por-40-das-mortes-de-mulheres-com-menos-de-65-anos.shtmlConta-se que por ocasião do governo de Luis de Brito e Almeida de Lourenço da Veiga, deu-se início pelo interior do Estado da Bahia, a catequese dos índios, dirigida por um jesuíta; dizem ter sido o Padre José de Anchieta. Fala-se que por suas andanças estes jesuítas encontraram uma taba de índios à margem esquerda do Rio Inhambupe, porém não se sabe o nome da tribo, alguns afirmam que eram os Kiriris. Esta tribo localizava-se na colina onde é o atual cemitério local.
Os jesuítas em sua peregrinação, catequizando os índios, estabeleceram um colégio em Água Fria e enviaram o Português Alexandre Vaz Gouveia, para apropriar-se da colina dos Kiriris. Em 1572 o fidalgo português expulsou os índios e instalou-se no local, construindo habitação e uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição (demolida sem nenhum respeito à histórica).
Nessa época o local da atual cidade, era uma ilha, cercada pelos braços do rio Inhambupe de baixo. Neste local formou-se uma grande Praça denominada Praça Padre Anchieta, onde se acha edificado o Colégio Dr. Luis Coelho e uma grande quadra de esportes.
O governador Jaques Wagner (PT) e seus aliados apressaram-se a condenar os representantes da oposição que atribuíram à fragilidade do sistema de segurança pública da Bahia a trágica morte do delegado Clayton Leão, de Camaçari, acusando-os de querer tirar proveito político do assassinato. Como estratégia, estão certos o governador, deputados e lideranças que saíram na defesa do governo, porque é muito ruim, para os seus planos eleitorais, que um fato desta natureza entre na pauta da campanha.
Realmente, num Estado onde os níveis de violência já integram os discursos desde o ano passado e, por isto mesmo, já estavam escalados como estrelas da campanha, especialmente para o período do horário eleitoral gratuito, o assassinato do delegado de um município do porte de Camaçari, e ainda mais da forma como aconteceu, com direito a gravação e reprodução do desespero dos últimos momentos, cai como uma bomba no colo do candidato à reeleição.
É claro que não se pode deixar de lado a tragédia e o sofrimento da família do delegado, morto com apenas 33 anos e uma carreira que se anunciava como muito promissora. Mas também é claro, e até natural, que os adversários da administração estadual usem esta tragédia como um exemplo dos problemas que o governador enfrenta na área de segurança, setor que ainda não conseguiu dar um mínimo de tranquilidade à sociedade baiana.
Não se trata de classificar os oposicionistas de “abutres” como apressou-se a dizer o deputado federal Walter Pinheiro, ansioso por ver garantida sua vaga na disputa para o Senado. Até porque, por mais que alguns possam ficar chocados, a morte do delegado Clayton transformou-se num símbolo, que será utilizado à larga durante a campanha eleitoral – na qual todos os candidatos já estão empenhados, embora a lei diga que é apenas uma “pré-campanha”.
E, para os que têm memória, não será difícil encontrar momentos, em campanhas anteriores, nos quais os petistas, entre os quais estão o governador, deputado Pinheiro e outros, exploraram fatos negativos e tragédias para atacar políticas e os administradores da época. Infelizmente, em nosso País, as campanhas eleitorais são assim, têm este ritmo e seguem a linha de que quanto mais se puder desancar o adversário, melhor.
Não sei se responsabilizar o governo por tragédias como esta de Camaçari dá votos ou não, mas, com certeza, provoca desgastes na imagem daqueles que estão no poder e é isto que a oposição busca.
Fonte: http://politicaecidadania.atarde.com.br/?p=5831