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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Apenas 19% das empresas combatem a violência contra a mulher no Brasil



Levantamento com 311 empresas no Brasil mostrou que apenas 19% delas desenvolvem políticas e ações de apoio a funcionárias vítimas de violência doméstica. No Brasil, estima-se que 536 mulheres foram agredidas, por hora, em 2018. Intitulada "Violência e Assédio contra a Mulher no Mundo Corporativo", a pesquisa partiu de um trabalho conjunto entre o Instituto Maria da Penha, o Instituto Vasselo Goldoni e o Talenses Group, grupo empresarial de recrutamento profissional. As informações são da Agência Brasil.

Foram enviados formulários online para as empresas participantes. Entre as que desenvolvem políticas e ações de combate ao problema, 11% declararam que esse engajamento se dá por meio de campanhas de sensibilização e conscientização.Somente 9% têm um canal de ouvidoria para apoio à mulher. Na mesma proporção, as companhias oferecem serviço de psicologia fora de suas sedes e apoio jurídico. Um percentual inferior, de 4%, oferece suporte por meio de uma rede de apoio constituída por mulheres vítimas de violência.

Empresas que oferecem atendimento psicológico no próprio ambiente de trabalho totalizam 5%. Os dados mostram ainda que 13% das empresas declararam não saber se têm mecanismos de enfrentamento à violência doméstica. Em contrapartida, 68% das empresas consultadas consideram necessário dedicar tempo à abordagem da violência doméstica sofrida por funcionárias; Outro indicador importante no estudo é relativo ao perfil das empresas que mais se empenham em iniciativas desse tipo. As de grande porte são as que mais se comprometem quanto ao enfrentamento à violência doméstica. Ao todo, 25% das empresas com um quadro de 499 funcionários ou mais investem nisso.

Entre aquelas que têm até 99 empregados, a proporção das que estruturam ações e políticas é de 17%, ficando em segundo lugar na lista. Já entre as companhias da faixa intermediária, com um quadro de pessoal entre 100 e 499 pessoas, 11% têm iniciativas para abordar a violência contra a mulher. No que concerne ao tipo de gestão, constatou-se que 21% dos negócios classificados como profissionais decidiram colaborar com o combate à violência doméstica dessa forma, ante 15% das companhias administradas por famílias.

O estudo mostra ainda que as empresas estrangeiras tendem a se preocupar mais. Ao todo, 22% delas contam com ações e políticas. No grupo das nacionais, o número é de 17%. Menos de um terço das empresas ouvidas (26%) afirmou que monitora os casos de violência contra funcionárias e intervém, contra 55% que declarou não fazê-lo. Dentre as justificativas apresentadas destacam-se as seguintes: não está na agenda prioritária da organização (33%); dificuldade de mensurar e controlar (13%) e falta de apoio da liderança (12%).

O estudo também revelou informações sobre o modo como os empreendedores têm atuado em face do assédio sexual e moral contra mulheres. De acordo com o TST (Tribunal Superior do Trabalho), somente no ano passado foram movidas, na Justiça do Trabalho, mais de 56 mil ações relativas a assédio moral. O setor industrial recebe destaque positivo: 74% das empresas afirmam desenvolver iniciativas para enfrentar esses crimes. Em relação aos representantes do setor de comércio e serviços, as porcentagens são de 57% e 54%, respectivamente.

No caso do assédio, a maior adesão se dá entre as empresas de perfil profissional (66%) e com um quadro de mais de 499 funcionários (77%), formado, majoritariamente, por mulheres (64%). Os dados mostram que 60% das empresas participantes adotam ações de combate ao assédio e que o canal de denúncias é o principal meio (38%). A gerente de Comunicação, Marketing e Inteligência de Mercado da Talenses, Carla Fava, ressalta que há outros fatores que podem contribuir para o combate à violência de gênero nas organizações. Segundo ela, ao valorizar as funcionárias, designando-as a cargos de chefia, uma empresa estará fortalecendo essas mulheres e mitigando os prejuízos que relações de poder podem gerar.

Na avaliação da gerente, as organizações estão mais abertas a monitorar o assédio do que a violência doméstica porque esta última acontece em um ambiente privado e fora das empresas. Para Carla, esse fato reforça a impressão de que a violência doméstica não é um problema social e que os gestores podem se eximir de discutir o assunto, por, supostamente, não terem relação com ele. "Esse distanciamento que tem com a violência doméstica faz com que [a empresa] tenha dificuldade de enxergar que esse problema também é dela", afirma.

Feita ao longo de dois meses, no segundo semestre deste ano, a pesquisa está disponível, na íntegra, no site do Talenses Group (https://talenses.com/). Para elaborá-la, os autores contaram com o apoio institucional do Instituto Patrícia Galvão e da ONU Mulheres, entre outras entidades.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/62761-apenas-19-das-empresas-combatem-a-violencia-contra-a-mulher-no-brasil.html

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Goleiro Jean é preso acusado de agredir a esposa

Jean, goleiro do São Paulo, foi preso nos Estados Unidos, na manhã desta quarta-feira, 18. O jogador foi detido após a esposa, Milena Bemfica publicar vídeos nas redes sociais o acusando de agressão em Orlando.
Segundo o site do Globo Esporte, a ficha do atleta já consta no sistema do Departamento de Correções do Condado de Orange, na Florida. No documento, Jean é pré-sentenciado por violência doméstica.

Agora, o clube estuda rescindir o contrato do jogador.

 
Milena publicou nas redes sociais vídeos em que aparece com o rosto todo machucado e, em desabafo, relatou que foi agredida pelo jogador.

“Eu estou aqui, em Orlando [Estados Unidos], e olha o que Jean acabou de fazer comigo. Alguém me ajude. Jean acabou de me bater. Gente, socorro”, pediu ela nas gravações que foram salvas por internautas antes que ela deletasse.

Milena ainda pediu justiça: “Jean, goleiro do São Paulo. Olha o que ele fez comigo. Eu quero justiça”.

Em outra postagem, a esposa do goleiro posta uma foto que mostraria um diálogo com o jogador. Nele, Jean aparece dizendo que ela acabou com sua carreira.


Saiba como denunciar violência doméstica

Disque 180
O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.

Disque 100
O serviço pode ser considerado como “pronto-socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.

Polícia Militar (190)
A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.

Defensoria Pública

A Defensoria Pública é uma instituição que presta assistência jurídica gratuita às pessoas que não podem pagar um advogado. No caso de violência doméstica, a Defensoria Pública pode auxiliar a vítima pedindo uma medida protetiva a um juiz ou juíza. Essa medida de urgência inclui o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima; a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima; a proibição de o agressor entrar em contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio; a suspensão da posse ou restrição do porte de armas, se for o caso; a restrição ou suspensão de visitas do agressor aos filhos menores; entre outras, como pedidos de divórcio, pensão alimentícia e encaminhamento psicossocial.

Delegacia da Mulher

Um levantamento feito pelo portal Gênero e Número, mostra que existem apenas 21 delegacias especializadas no atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Dessas, só São Paulo e Rio de Janeiro possuem delegacias fora das capitais.

Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) tornou mais rigorosa a punição para agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e o primeiro caso de prisão com base nas novas normas – a de um homem que tentou estrangular sua mulher – ocorreu no Rio de Janeiro.

Casa da Mulher Brasileira

A Casa da Mulher Brasileira faz parte de um programa lançado por decreto em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT). O local funciona 24 horas por dia e reúne num mesmo lugar: Defensoria Pública, Ministério Público, Delegacia de Defesa da Mulher, Tribunal de Justiça, além de ter atendimento psicológico às vítimas de violência contra a mulher e dar abrigo provisório a elas.

Campanha #ElaNãoPediu

Nenhuma mulher “pede” para apanhar. A culpa nunca é da vítima. A campanha #ElaNãoPediu, da Catraca Livre, tem como objetivo fortalecer o enfrentamento da violência doméstica no Brasil, por meio de conteúdos e também ao facilitar o acesso à rede de apoio existente, potencializando iniciativas reconhecidas. Conheça a nossa plataforma exclusiva.

Fonte: https://catracalivre.com.br/cidadania/goleiro-jean-e-preso-acusado-de-agredir-a-esposa/

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Traficante mandou matar motoristas após mãe ter corrida cancelada por app, diz governador da BA

O governador da Bahia disse em coletiva realizada nesta terça-feira (17), em Salvador, que os assassinatos dos quatro motoristas por aplicativo, ocorridos na sexta (13), foram ordenados por um traficante, após a mãe dele ter uma corrida cancelada. A coletiva foi realizada em inauguração de Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

"O traficante mandou matar as pessoas porque foi cancelada uma chamada. Porque a mãe dele chamou, e o Uber cancelou a chamada. E ele mandou executar as pessoas", disse Rui Costa.

A Polícia Civil informou que essa é uma das hipóteses levantadas pelas investigações, mas que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda está em fase de conclusão das apurações.

Na segunda-feira (16), a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que o suspeito de ser mandante da chacina, identificado como Jeferson Palmeira Soares Santos, foi encontrado morto na BA-525. O corpo dele tinha marcas de tiros, e as mãos e o pescoço estavam amarrados.

A chacina aconteceu na manhã de sexta-feira (13), na Rua do Nepal, no bairro do Jardim Santo Inácio. No mesmo dia, outros dois suspeitos do crime morreram em confronto com policiais militares, em Lauro de Freitas, região metropolitana da capital.

Único sobrevivente

Em entrevista exclusiva à TV Bahia, o sobrevivente da chacina contou que não consegue dormir por conta do trauma. Ele também relembrou como foi abordado pelos criminosos, disse que pediu para não ser morto e falou do momento em que foi torturado.

O motorista conseguiu escapar dos criminosos depois que uma das vítimas lutou com os suspeitos.

Ele contou que saiu às 5h para abastecer o carro e começou a trabalhar. A primeira corrida foi no bairro de Pau da Lima, também na capital baiana. Em seguida ele foi para o bairro de Santo Inácio, onde foi abordado pelos criminosos.

O homem disse que quando chegou em um barraco, viu uma pessoa deitada, morta, e outro rapaz com pés e mãos amarrados. O homem disse que pediu para não morrer, e um dos criminosos perguntou se ele ele tinha dinheiro. Diante da negativa da vítima, o homem disse: "Então você vai morrer".

A vítima resolveu perguntar a um homem, chamado de Coroa pelos comparsas, o motivo do crime.

"Irmão, por quê? Eu sempre trabalhei de Uber, não discrimino quem quer que seja. E teve o Coroa que me respondeu: "Mataram toda minha família e eu vou matar vocês. A todo momento eu percebia que eles tinham a intenção só de matar. Porque eles deixavam ver o rosto deles. Diziam: Olhe pra mim. Olhe pra mim, que você vai pro inferno primeiro e depois, num dia, a gente se encontra lá na frente", contou.

Fonte: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2019/12/17/governador-da-ba-diz-que-traficante-mandou-matar-motoristas-por-app-apos-corrida-da-mae-ser-cancelada.ghtml

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Assaltantes com metralhadora e pistola são mortos em confronto com a PM em Inhambupe

Na noite desta segunda-feira (18), policiais da 4ª CIA – Inhambupe – apreenderam duas armas de fogo após entrarem em confronto com criminosos que roubaram um estabelecimento comercial na Rua Pedro da Silva Oliveira, em Inhambupe.

Um cidadão ligou para a Polícia Militar informando que estava ocorrendo um roubo à mão armada em um pequeno mercado. A guarnição deslocou e constatou que havia, no local, dois criminosos portando armas de fogo.

Os acusados, ao notarem a presença da viatura, passaram a efetuar disparos contra os policiais, sendo prontamente repelidas as injustas agressões. Após o confronto, os indivíduos feridos foram conduzidos ao Hospital de Inhambupe, mas não resistiram e foram a óbito.

Na ação, foram apreendidas uma pistola calibre .40 e uma metralhadora, cal .9mm. Os policiais do Quarto Batalhão demonstram, mais uma vez, estarem atentos às missões constitucionais que lhes cabem, bem como honram o juramento que proferem ao ingressar na PMBA: servir e proteger, mesmo com o risco da própria vida.

PMBA e comunidade na corrente do bem. / Informações PM Inhambupe / Foto divulgação

sábado, 29 de junho de 2019

Suspeitos de roubar pessoas em escola são presos no interior baiano

Uma quadrilha foi presa após roubar cerca de 50 pessoas no Colégio da Lagoa Seca, em Inhambupe, nesta quinta-feira (27). Os policiais militares da 4ª CIA prenderam os suspeitos em flagrante na zona rural da cidade. Os objetos roubados foram recuperados e ama arma de fogo foi apreendida.
Segundo a guarnição, os acusados e os materiais foram encaminhados para a Delegacia de Inhambupe. Porém a ação foi registrada na Delegacia Territorial de Alagoinhas.
Os materiais roubados foram um tablet, 29 aparelhos celulares, 18 chips, um relógio, duas carteiras e dinheiro.

Fonte: https://pnoticias.com.br/noticia/policia/225518-suspeitos-de-roubar-pessoas-em-escola-sao-presos-no-interior-baiano

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Traficante que posava armado e comparsas morrem em confronto com a PM em Inhambupe


Líder de uma quadrilha que atuava na cidade de Inhambupe, a cerca de 150 quilômetros de Salvador, o traficante, homicida e assaltante 'Pão' (de casaco verde na foto) foi morto na manhã deste domingo (5). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte apreenderam armas, munições e colete balístico com ele e mais três comparsas.


Ainda de acordo com a pasta, os militares patrulhavam no bairro Novo Inhambupe quando receberam uma denúncia de quatro homens armados. Segundo registro da companhia especializada, no local, as equipes foram recebidas com disparos de arma de fogo. Em seguida, os agressores se esconderam em uma residência. Durante o confronto, as guarnições utilizaram granadas explosivas para entrar no imóvel, conforme a Cipe.



Informações da SSP apontam que após confronto o quarteto foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Na casa foram apreendidos duas pistolas calibre 380, dois revólveres calibre 38, carregadores, munições e um colete balístico. O material foi apresentado na Central de Flagrantes de Alagoinhas.


"Atuamos com o objetivo de fazer as prisões, mas Pão e comparsas optaram por agredir os nossos policiais atirando. A resposta será sempre dura e dentro da lei, nestes casos", disse o comandante da Cipe Litoral Norte, tenente-coronel Ricardo Mattos.



Fonte: http://davidgouveiablogshow.blogspot.com/2019/05/traficante-que-posava-armado-e.html

terça-feira, 12 de março de 2019

Operação prende PM reformado e ex-policial acusados na morte de Marielle e Anderson



Um policial reformado, de 48 anos, e um ex-PM foram presos suspeitos pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo o G1, foram detidos o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de disparar contra as vítimas e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu o veículo onde estava a vereadora.

Conforme a investigação, Ronnie estaria no banco de trás do Cobalt. De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o crime foi meticulosamente planejado durante três meses que antecederam o atentado. Os crimes completam um ano nesta quinta-feira (14).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/233621-operacao-prende-pm-reformado-e-ex-policial-acusados-na-morte-de-marielle-e-anderson.html

domingo, 10 de março de 2019

Jovem que morreu após ser baleado no carnaval de Salvador é enterrado em Inhambupe

Jerferson Almeida foi baleado no abdômen e teve morte cerebral após uma parada cardíaca — Foto: Reprodução/ TV Bahia

O corpo do jovem Jeferson São Pedro Almeida, de 21 anos, que teve morte cerebral após ser baleado durante o carnaval de Salvador foi enterrado neste domingo (10), em Inhambupe, cidade a cerca de 150 km de Salvador.
Jeferson foi baleado na sexta-feira de carnaval (1º), enquanto acompanhava o desfile do bloco Olodum, no circuito do Campo Grande. A morte cerebral dele foi confirmada na quarta-feira (6), cinco dias depois do crime.
O jovem estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), e não costumava passar o carnaval em Salvador, segundo a mãe dele, Joice Pinheiro do São Pedro. Jeferson viajaria no dia 2 para a cidade de Cabuçu, no recôncavo baiano, onde ficaria o carnaval.
A vítima encontrou com a mãe durante o circuito e, no momento em que foi baleado, tinha se afastado dela para comprar um refrigerante. O suspeito de efetuar os disparos que atingiram Jeferson e as outras três pessoas foi preso na quarta-feira (6).

Fonte: https://g1.globo.com/ba/bahia/carnaval/2019/noticia/2019/03/10/jovem-que-morreu-apos-ser-baleado-no-carnaval-de-salvador-e-enterrado-em-inhambupe.ghtml

domingo, 3 de março de 2019

Número de ocorrências no interior da Bahia cai 82% no Carnaval de 2019, diz Depin



O número de ocorrências nas cidades do interior baiano caiu 82% em relação ao ano passado. O levantamento é do Departamento de Polícia do Interior (Depin).

De acordo com o órgão, apenas 18 boletins de ocorrência (BOs) foram registrados entre às 19h do dia 28 de fevereiro e 7h de sábado (2). Nenhum dos registros se refere a crimes graves. Além disso, das 26 cidades onde houve festa nesses dias, só três registraram ocorrências: Conde, Barreiras e Porto Seguro.

O diretor do Depin, delegado Flávio Góes atribuiu o balanço positivo ao esforço empregado pelas equipes da Polícia Civil. "Entre delegados, escrivães, investigadores e servidores administrativos, todos estão empenhados em fazer um carnaval de paz", ressaltou.

O detalhamento aponta que foram 11 furtos simples em 2019 contra 73 em 2018. Já o número de roubos se manteve igual, com apenas um registro em cada ano. Outros dois boletins foram por vias de fato. Ademais, quatro pessoas procuraram os postos e unidades da Polícia Civil para registrar a perda de documentos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/16011-numero-de-ocorrencias-no-interior-da-bahia-cai-82-no-carnaval-de-2019-diz-depin.html

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Alagoinhas: Ônibus de banda é assaltado por grupo na BR-101



O ônibus de uma banda de música foi assaltado em um trecho da BR-101, perto de Alagoinhas, no nordeste baiano. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus da “Trio da Huanna” seguia para Pernambuco onde os músicos fariam um show. O fato ocorreu na madrugada desta sexta-feira (22). Conforme o Teixeira News, o veículo foi surpreendido por acusados que atiraram e obrigaram a parada do veículo.

Depois, dois homens invadiram o ônibus e roubaram celulares, notebooks e dinheiro dos músicos e profissionais da banda. O grupo ainda ordenou que o ônibus seguisse enquanto continuam os saques. O grupo fugiu a cerca de 5 km de Alagoinhas. Eles obrigaram a parada do ônibus, entraram em um carro que dava apoio à ação criminosa e fugiram. As vítimas foram levadas a um posto da PRF onde relataram o ocorrido. Ninguém saiu ferido.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/15963-alagoinhas-onibus-de-banda-e-assaltado-por-grupo-na-br-101.html

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Brasil bate recorde de mortes violentas

O Brasil bateu recorde de mortes violentas em 2017, com 63.880 casos. No mesmo ano, as mortes cometidas por policiais em serviço e de folga cresceram 20% na comparação com 2016. A compilação destes dados faz parte da 29ª edição do Relatório Mundial de Direitos Humanos, divulgado hoje (17) pela organização não governamental Human Rights Watch (HRW), que analisa a situação de mais de 90 países.
No capítulo sobre o Brasil, o relatório chama atenção para o aumento da letalidade policial após a intervenção federal no Rio de Janeiro, entre fevereiro e dezembro de 2018. Segundo a entidade, de março a outubro de 2018, conforme dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, a letalidade violenta aumentou 2% no estado, enquanto as mortes cometidas pela polícia cresceram 44%.
Entre essas mortes está a da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrida em 14 de março. O caso ainda não foi esclarecido pelos órgãos de investigação. Para a HRW, a demora em solucionar os casos de assassinatos contribuem para o ciclo de violência. “Um amplo estudo conduzido por criminologistas e jornalistas estima que o Ministério Público tenha apresentado denúncia em apenas dois em cada dez casos de homicídio no Brasil”, aponta o relatório.
A ONG internacional critica a lei aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional que permite que militares das Forças Armadas, acusados de cometerem execuções extrajudiciais contra civis, sejam julgados pela Justiça Militar. De acordo com a entidade, a mesma lei transferiu o julgamento de policiais militares acusados de tortura e outros crimes para o âmbito da Justiça Militar.
“Menos de um mês após a promulgação da lei, oito pessoas foram mortas durante uma operação conjunta da Polícia Civil e do Exército na área metropolitana do Rio de Janeiro. Até o momento de elaboração deste relatório, nem os investigadores da Forças Armadas nem os procuradores da Justiça Militar haviam entrevistado testemunhas civis”, diz a entidade.
Condições carcerárias
A partir de dados do Ministério da Justiça de junho de 2016, a entidade informa que mais de 726 mil adultos estavam em estabelecimentos prisionais com capacidade máxima para metade deste total.
No final de 2018, a estimativa do governo federal era que o Brasil tinha 842 mil presos. “A superlotação e a falta de pessoal tornam impossível que as autoridades prisionais mantenham o controle de muitas prisões, deixando os presos vulneráveis à violência e ao recrutamento por facções”, analisa o documento.
Ainda sobre o sistema prisional, a HRW destaca a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que mulheres grávidas, mães de crianças de até 12 anos ou de crianças e adultos com deficiência, presas preventivamente por crimes não violentos, deveriam aguardar julgamento sob prisão domiciliar, exceto em “situações excepcionalíssimas”.
Crianças e adolescentes
Nos centros socioeducativos, onde 24.345 crianças e adolescentes cumpriam medida de privação de liberdade em janeiro de 2018, foram relatados casos de tortura e morte de crianças sob custódia do Estado. Em Goiânia, 13 servidores foram indiciados por homicídio culposo por negligência pela demora em apagar um incêndio que vitimou dez crianças.
No Ceará, o Ministério Público Federal culpou as “ações e omissões” das autoridades estaduais pela morte de sete adolescentes em 2017 e 2018. Estudo do Instituto Sou da Paz indicou ainda que 90% dos internos de São Paulo afirmaram ter sido maltratados por policiais militares e 25% relataram agressões por agentes socioeducativos.
À época da divulgação do estudo, a Fundação Casa informou que apoiou a pesquisa da instituição e que “respeita os direitos humanos dos adolescentes e funcionários e não tolera qualquer tipo de prática de agressões em seus centros socioeducativos”. Disse também que eventuais abusos são investigados e punidos com demissão por justa causa.
Outros temas
O Relatório Mundial de Direitos Humanos traz, no capítulo sobre o Brasil, dados sobre violações relacionadas à liberdade de expressão, com restrição ao trabalho da imprensa, sobretudo, durante as eleições presidenciais, com a intimidação de mais de 140 repórteres.
Aborda também os mais de 1,2 milhão de casos de violência doméstica pendentes nos tribunais; a possibilidade de retorno das terapias de conversão para mudar a orientação sexual ou a identidade de gênero de um indivíduo; os mais de 1.246 casos de trabalho análogo à escravidão registrados entre janeiro e outubro de 2018; o aumento do uso de agrotóxicos no campo; e o enfrentamento dos abusos cometidos durante a ditadura militar no Brasil.
O documento destaca a chegada de migrantes venezuelanos no Brasil. Dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), agência ligada às Nações Unidas, mostram que entre janeiro de 2014 e abril de 2018, 25.311 venezuelanos solicitaram autorização de residência no Brasil. De janeiro de 2014 a julho de 2018, 57.575 pediram refúgio.
O Brasil concedeu refúgio a 14 venezuelanos em 2016 e negou a 28. “Até novembro, mais de 3.100 venezuelanos haviam se beneficiado de um programa federal de transferência para outros estados”.
Foram relembrados também os casos de agressões ao venezuelanos em Roraima, ocorridos em março do ano passado.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/brasil/noticias/2027456-brasil-bate-recorde-de-mortes-violentas