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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Ministério da Educação oficializa adiamento do Enem

O Ministério da Educação oficializou, na tarde desta quarta-feira (20), o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nova data ainda não foi definida, mas sugere adiamento de 30 a 60 dias em relação ao previsto anteriormente.

O adiamento valerá para as versões impressas e digital da prova, antes previstas para novembro. A discussão em torno do adiamento mobilizou intensamente a opinião pública e parte da classe política do país. Após demonstrar resistência e afirmar que o Enem não tem obrigação de corrigir diferenças sociais, o ministro Abraham Weintraub não resistiu às pressões. 

Em nota, o Instituto nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e o MEC afirmam que a decisão atende “às demandas da sociedade e ás manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandeia do coronavírus”. 

Afirma ainda que irão promover “uma enquete direcionada aos inscritos do enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante”. 

Nesta terça-feira (19), o Senado havia aprovado a  suspensão das provas em razão do estado de calamidade pública, provocado pela pandemia do coronavírus, por 75 votos a 1. 
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248636-ministerio-da-educacao-oficializa-adiamento-do-enem.html

sábado, 16 de maio de 2020

Mesmo com indefinição na data, Enem 2020 já tem 3 milhões de inscritos



Mesmo com a polêmica que cerca a data da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, já se inscreveram 3 milhões de candidatos, até sexta-feira (15), de acordo com balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Estudantes podem se inscrever, por meio da página do Enem na internet até o dia 22 de maio.

A versão digital das provas tem 99,6 mil inscritos, e as vagas para essa modalidade do exame estão praticamente esgotadas (das 101,1 mil disponibilizadas). Já o Enem impresso recebeu 2,9 milhões de inscrições desde a abertura do sistema, às 10h da segunda-feira (11), segundo a Agência Brasil.

O participante que optar por fazer o Enem impresso não poderá se inscrever na edição digital e, após concluir o processo, não poderá alterar sua opção. As provas impressas serão aplicadas em 1º e 8 de novembro e as digitais estão previstas para os dias 22 e 29 de novembro.

A estrutura dos dois exames será a mesma. Serão aplicadas quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. A redação será manuscrita, em papel, nas duas modalidades. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira - inglês ou espanhol.

Neste ano, será obrigatória a inclusão de uma foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e deverá ser pago até 28 de maio.

Quem tem direito à gratuidade da taxa de inscrição, por se enquadrar nos perfis previstos nos editais do Enem, terá a isenção automática, a partir da análise dos dados declarados no sistema. A regra se aplica, inclusive, aos isentos em 2019 que faltaram aos dois dias de prova e não tenham justificado ausência. De acordo com o Inep, a medida beneficia quem teve dificuldades em realizar a solicitação de isenção, devido às restrições impostas pelo isolamento social decretado em razão da pandemia de Covid-19.

O prazo para efetuar a inscrição e solicitar atendimento especializado é o mesmo, até 22 de maio. Para facilitar a compreensão no momento da inscrição, os atendimentos específicos (gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar) foram incluídos na denominação "especializado". Quem teve a solicitação deferida nas edições de 2017, 2018 e 2019 não precisa apresentar nova documentação, desde que se trate do mesmo pedido.

Os resultados serão publicados na Página do Participante em 29 de maio. Para os pedidos que forem negados, está prevista uma fase para apresentação de recursos. O resultado final estará disponível no dia 10 de junho.

Os pedidos de tratamento por nome social serão feitos entre 25 e 29 de maio, com previsão de divulgação dos resultados em 5 de junho. O período para apresentação de recursos será entre 8 e 12 de junho e a disponibilização dos resultados finais em 18 de junho. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248438-mesmo-com-indefinicao-na-data-enem-2020-ja-tem-3-milhoes-de-inscritos.html

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Pedido de adiamento do Enem por organizações estudantis é negado por ministro do STJ



O pedido feito pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) pelo adiamento do Enem foi negado, nesta quarta-feira (13), pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gurgel de Faria.

Segundo o G1, as entidades estudantis afirmaram que a realização do Exame Nacional do Ensino Médio não poderia acontecer na data, por causa das consequências geradas pela pandemia do novo coronavírus, como a paralisação das aulas.

No entendimento do ministro, os editais do Enem dizem respeito ao Instuto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). Isso impede que o STJ analise o mandado de segurança.

A UNE e a UBES defendem que o novo calendário deve ser fruto de uma conversa do governo com representantes das secretarias de Saúde dos estados. As organizações entendem que os estudantes, nesse momento, estão "impedidos de estudar e se preparar para as provas em razão do isolamento social promovido pela Pandemia do COVID-19".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/62567-pedido-de-adiamento-do-enem-por-organizacoes-estudantis-e-negado-por-ministro-do-stj.html

Enem: Bolsonaro assume que pode adiar a prova, mas só 'um pouco'

O presidente Jair Bolsonaro falou, nesta quarta-feira (13), que pode atrasar "um pouco" a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020. Na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro admitiu estar conversando com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre o assunto. Weintraub descarta, por enquanto, uma mudança de calendário. As informações são do jornal O Globo.

O presidente, porém, fez a ressalva de que a prova tem que ser realizada ainda neste ano. As inscrições para o ENEM foram abertas na última segunda-feira (11), com o valor de R$ 85,00, e os interessados devem fazer seu cadastro no site do Inep até o dia 22 de maio. Até o momento, as provas presenciais estão marcadas para acontecer nos dias 1º e 8 de novembro. Já a versão digital, que será testada pela primeira vez, acontecerá nos dias 22 e 29 de novembro.

Vale lembrar que, por causa da pandemia do novo coronavírus, boa parte das instituições do país interromperam suas atividades no primeiro semestre letivo. Ainda assim, de acordo com levantamento do O Globo, cerca de 6,6 milhões de estudantes, em sua maioria da rede pública, não possuem acesso à internet.

O Ministério da Educação (MEC) lançou uma campanha nacional defendendo a manutenção do exame, defendendo que "a vida não pode parar". Apesar disso, Abraham Weintraub se eximiu de apresentar qualquer medida que assegurasse a isonomia do processo, tendo em vista as desigualdades na educação do país. "Isso que tem que paralisar tudo é bobagem. O Brasil não pode parar, não vai parar", declarou o ministro na semana passada.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248284-enem-bolsonaro-assume-que-pode-adiar-a-prova-mas-so-um-pouco.html

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Enem 2020: Presidente do Inep diz que datas estão mantidas 'por enquanto'



As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020  foram abertas nesta segunda-feira (11), em meio à pedidos para adiamento do cronograma em virtude da pandemia do novo coronavírus.  Alexandre Lopes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ressaltou que as datas estão mantidas, pelo menos por enquanto. 

"Por enquanto as datas estão mantidas, a gente vai fazer as etapas preparatórias, nós estamos cumprindo as etapas. Agora, com o tempo vamos avaliar, não dá para fazer previsão para o que vai acontecer daqui a 2 ou 3 meses. As etapas necessárias nós estamos cumprindo", disse Alexandre Lopes, em entrevista ao portal G1.

As provas presenciais estão agendadas para 1º e 8 de novembro. A primeira versão digital do exame será em 22 e 29 de novembro.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e precisa ser paga entre 11 e 28 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios. Clique aqui para se inscrever pelo site.

Fonte:https://www.bahianoticias.com.br/noticia/248151-enem-2020-presidente-do-inep-diz-que-datas-estao-mantidas-por-enquanto.html

sábado, 9 de maio de 2020

Educação: entenda como serão o novo Saeb e o Enem Seriado

A partir do ano que vem, estudantes do 1º ano do ensino médio de todas as escolas do país, públicas e privadas, farão a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado. A nota, junto com o desempenho obtido posteriormente pelos estudantes no 2º e 3º ano, poderá ser usada para ingressar no ensino superior. 
O exame foi criado esta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A autarquia tornou o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) anual. A prova, que atualmente é aplicada de dois em dois anos a estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, passará a ser feita por todos os estudantes do país, de todas as séries, a partir do 2º ano do ensino fundamental. 
O novo Saeb, será implementado aos poucos. O 1º ano do ensino médio será o primeiro a ser incorporado, em 2021. O Inep pretende também usar os resultados do exame não apenas para verificar a qualidade das escolas, como é feito hoje, mas para possibilitar o ingresso em universidades. Por causa da nova função, o Saeb aplicado aos estudantes do ensino médio ganhará um nome, Enem seriado. 
Nessa etapa, a prova será digital, feita em tablets, que serão distribuídos pelo Ministério da Educação. O conteúdo do Enem seriado deverá estar organizado de maneira semelhante ao Enem tradicional, em quatro áreas de conhecimento: matemática, linguagens, ciências da natureza e ciências humanas. Será usado o mesmo método de correção, chamado  teoria de resposta ao item (TRI)
Agência Brasil conversou com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, sobre as mudanças que foram anunciadas e sobre como serão as novas provas. Segundo ele, como a avaliação vai ser implementada aos poucos, apenas em 2024 os estudantes que ingressarem no ano que vem no ensino médio poderão usar as notas para concorrer a vagas na universidade. 

Leia abaixo os principais trechos da entrevista: 

Agência Brasil: Por que o Inep decidiu tornar o Saeb anual? 
Alexandre Lopes: A gente quer mudar o enfoque, o objetivo agora é chegar na escola. O Saeb anterior era avaliação de sistema, que ocorria a cada dois anos. Só nos anos finais. Era uma coleta de informações. Agora, queremos fazer essa avaliação, mas o nosso objetivo maior é dar informação ao professor, à família, à escola, em tempo hábil, para que eles possam fazer as intervenções pedagógicas mais rápido. A família vai saber que o filho fará a prova todo ano e receberá o boletim, vai saber o que está acontecendo com o aluno e poderá comparar o que está ocorrendo com o seu filho, com as demais escolas do município e do Brasil inteiro. O que a gente quer? Que a família participe mais do dia a dia da vida da escola.

O professor também [terá mais informações]. Ele vai saber como recebe o aluno e como entrega no fim do ano. Com isso, poderá fazer uma autoavaliação de como estão as aulas dele e procurar melhorar. Por isso, a gente precisa fazer a prova de todos os anos e para todos os alunos. 
Esse é o objetivo da avaliação externa. Ter uma avaliação padronizada, comparada com outras escolas, outros estados e com o Brasil inteiro. Como a gente usa a TRI, as provas são comparáveis ano a ano, a escala é a mesma. O diretor vai saber se aquelas medidas que adotam na escola estão, ano a ano, melhorando. Em vez de ter de esperar os resultados, agora, todo ano, o professor terá uma avaliação dos seus alunos. 
Agência Brasil: Hoje o Saeb avalia os conhecimentos em português e matemática. Mais recentemente, foram aplicadas, em forma de amostra, questões de ciências. O que será cobrado nessa nova prova? 
Alexandre Lopes: Competências e habilidades. São as áreas de conhecimento que estão previstas na BNCC [Base Nacional Comum Curricular] A partir dessa base, vamos gerar as matrizes de provas e produzir os itens.  A gente quer aproximar o modelo de avaliação daquilo que existe no exterior, como, por exemplo, o Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes]. Os itens do Pisa são mais sofisticados. Isso é que queremos levar para a nossa avaliação. [Queremos] melhorar a qualidade dos itens de prova que fazemos. Como a prova é digital [no ensino médio], então, a gente vai poder começar a fazer itens mais sofisticados, para aferir os conhecimentos dos alunos em relação às competências e habilidades que estão previstas. 

As provas serão por área de conhecimento, como no Enem, que tem ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática. Essa avaliação tem que ser utilizada por todos os professores, não somente de português e matemática. Tem que ser utilizada também pelos de química, física, história, geografia, etc [disciplinas], que compõem essas áreas do conhecimento.  
Agência Brasil: Haverá metas de aprendizagem? Atualmente, o Saeb é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é o mais importante indicador escolar de qualidade da educação. Hoje, há metas previstas para esse índice. Como será com o novo Saeb?
Alexandre Lopes: O programa de metas termina em 2024. Ano que vem é o último ano de aplicação do Saeb tradicional. É o momento da sociedade repactuar as metas de ensino. O que estamos mostrando para a sociedade é que o sistema de avaliação vai mudar. O que vai ser avaliado agora é diferente. É um passo de cada vez. A partir da definição do modelo de avaliação, a gente vai passar a discutir - e esse é um trabalho mais até do MEC, e talvez do Inep, junto com a sociedade - uma repactuação com a sociedade. Onde queremos chegar nos próximos dez, 20 anos? [Serão] novas metas, com o indicador que vai ser revisitado. 

Agência Brasil: Como será implementado o novo Saeb?
Alexandre Lopes: Ano que vem começa no 1º ano do ensino médio. Em 2021, a gente vai ter a aplicação do Saeb tradicional, da maneira como já e feito, no 2º ano, 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio, em papel, normal. Não vamos mudar isso. Vamos acrescentar o 1º ano do ensino médio. No ano que vem, todos os alunos das escolas públicas e privadas do 1º ano do ensino médio vão fazer o novo Saeb em tablet. Em meio digital. 

A partir do momento que entra um ano, ele não sai mais, então em 2021 entra o 1º ano do ensino médio. Em 2022, 2023, 2024, etc, vai ter sempre aplicação para o 1º ano. Em 2022, entra o 2º ano e, em 2023, o 3º. Vamos também implementar [o novo Saeb] no ensino fundamental.
Temos um cronograma, mas por causa da substituição que houve no MEC, com a nova secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, vou revalidar o cronograma para ver se ela está de acordo. Preciso conversar para saber se a ordem de implementação no ensino fundamental atende às necessidades da nova secretária. 
Agência Brasil: Sabemos que nem todas as escolas possuem tablets, como será o acesso à avaliação?
Alexandre Lopes: Nós vamos fornecer os equipamentos. O modelo de aplicação não é um modelo do Enem, que o aluno vai em um fim de semana a um local de prova e faz o exame. O modelo de aplicação é um modelo Saeb, que é o mais barato que temos. Levamos o equipamento para a escola, o aluno faz prova na própria escola ao longo de várias semanas. Então, o mesmo equipamento é utilizado por vários alunos.

Agência Brasil: Em termos de números, vamos passar de quantos alunos que fazem hoje o Saeb para quantos fazendo a nova avaliação? 
Alexandre Lopes: Vão ser todos os alunos das escolas públicas e privadas. Do 2º ano do fundamental ao 3º do médio, totalizando 35 milhões de alunos. No ano passado, o Saeb foi aplicado para 6 milhões. 

Agência Brasil: Para ampliar a avaliação serão necessárias mais questões e, para isso, imagino, a publicação de editais para convocar professores para a elaboração. Como o Inep está se organizando? Como fica o orçamento da autarquia?
Alexandre Lopes: Para este ano, de 2020, não precisamos de nenhum recurso adicional. O orçamento do Inep é suficiente para a execução das atividades preparatórias do novo Saeb. Precisamos apenas para a aplicação da prova no ano que vem. Então, vamos pedir orçamento para 2021. A gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia para, primeiro, reconhecer que o quadro de servidores do Inep é formado de carreiras típicas de Estado. Fazemos o Enem, calculamos o Ideb, fazemos o Censo, o Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes], avaliações in loco nas instituições de ensino superior, nós fazemos publicações. As atividades do Inep são estratégicas, cruciais para a educação brasileira. Segundo ponto, é preciso que a gente faça concurso público para o Inep. Eu sei que é difícil, é demorado, mas a gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia sobre isso porque o que dá base, o que dá continuidade a esse trabalho, são os servidores do Inep. Não dá para fazer com servidores externos. Então, precisamos fazer um concurso.

Mas não é um trabalho para ser feito só com os servidores. Não preciso fazer um concurso público grande, enorme, não é esse o objetivo. Nós vamos fazer, que a lei permite, é trazer servidores dos estados e municípios, cedidos, temporariamente, como prevê a legislação, com salário pago na origem, pelo ente que está cedendo. Eles virão aqui construir junto com a gente esse novo Saeb. Vamos capacitar esses professores na produção de itens, com a TRI, e eles vão ajudar a produzir esses itens. Depois, voltam para seus estados e municípios como multiplicadores do conhecimento que adquiriram aqui. 

Agência Brasil: Esses professores serão, então, os responsáveis pela elaboração de todos os itens? 
Alexandre Lopes: Eles vão trabalhar junto com a nossa equipe, sob supervisão dos servidores do Inep, na produção de itens, na logística de aplicação, nos vários serviços que compõem a elaboração do novo Saeb. 

Agência Brasil: Quanto precisará ser investido? 
Alexandre Lopes: O custo estimado para a realização dessa prova no 1º ano do ensino médio é de R$ 300 milhões. Mas é importante entender que o custo é decrescente no tempo. Por que isso? Vamos aplicar em 2021 para os 2,7 milhões de alunos que existem no 1º ano do ensino médio. Em 2022, quando formos aplicar para o 2º ano, não serão R$ 600 milhões porque já estarei com os equipamentos na escola, com aplicadores na escola. Não vou precisar dobrar a quantidade de equipamentos.

Depois que implementar do 2º do fundamental ao 3º do médio e tiver todos os equipamentos, o custo passa a ser só de manutenção e reposição. O custo passa a ser de aplicação, não tem mais investimento. Nesses anos de implementação, há custo de investimento, de garantia de equipamentos. O custo é decrescente, começa mais alto porque há investimento, e depois é decrescente. Há aproveitamento de equipamentos e pessoal. 
Agência Brasil: Em relação ao ensino médio, como o Enem seriado vai ser usado para o ingresso no ensino superior? 
Alexandre Lopes: O Enem seriado é a prova do Saeb aplicada no ensino médio. Não é uma prova a mais. Com o resultado do 1º, 2º e 3º ano, vamos construir uma nota, uma proficiência. Com essa nota, o aluno vai se candidatar a instituições de ensino superior. São vagas diferentes. A nota não vai ser comparada à nota do Enem. Você terá um percentual de vagas reservado para o Enem tradicional e um percentual para o Enem seriado. Será mais uma opção de acesso à faculdade. Esse processo de avaliação seriada existe em alguns lugares, como Brasília [como forma de ingresso na Universidade de Brasília (UnB)] e Pernambuco [na Universidade de Pernambuco (UPE)]. Mas, isso não está disponível para todos os alunos do país. Com o Enem seriado, estamos levando essa possibilidade de o jovem usar notas do 1º, 2º e 3º ano para todo o Brasil. Esse é o diferencial. É uma forma de inclusão, é algo a mais.

Agência Brasil: Quando o Enem seriado começa a valer para ingressar no ensino superior?
Alexandre Lopes: [O Enem seriado] começa no ano que vem, esses alunos vão concorrer a vaga nas universidades em 2024. Farão as provas no 1º, 2º e 3º anos, receberão um conceito e, com ele, vão concorrer a vagas. Como a prova é feita no fim do ano, eles farão em 2023 e concorrerão [a vagas em universidades] em 2024. Se tiverem um bom conceito poderão entrar direto na faculdade. Podem também fazer o Enem. O Enem [tradicional] permanece, não existe previsão de acabar com o Enem. 

Agência Brasil: Uma das discussões em relação a qualquer tipo de avaliação em educação é o que de fato ela é capaz de medir e de que forma influencia no que é ensinado em sala de aula. Isso porque, uma vez que todos os alunos fazem uma prova no fim do ano e essa prova serve para medir o aprendizado, as escolas tendem a ensinar os estudantes a fazer essa avaliação. O conteúdo todo se volta para a prova. Como o Inep vê essa questão? 
Alexandre Lopes: A gente só conhece aquilo que sabe medir. O que a gente não mede, não conhece. Existe hoje um desconhecimento muito grande, principalmente por parte da família, do que acontece na escola, então, o que estamos fazendo é levando informações e conhecimento para propiciar maior interação entre a família e a escola. Estamos levando uma informação para o professor, para o diretor, oferecendo informação. Estamos oferecendo uma coisa que muitas pessoas querem e não têm - um conjunto de informações que poderá ajudar na aula, ajudar os diretores. Eu acredito no aspecto positivo da avaliação externa. Entendo, conheço esses posicionamentos, mas acho que, para o Brasil de hoje, é importante que se conheça um pouco mais a realidade das escolas para que as medidas, as intervenções pedagógicas, sejam realmente eficientes. Acho que é importante ter esse papel da avaliação externa. Pode ser que daqui a 20, 30 anos, essa realidade seja diferente. Para o Brasil de hoje, nós entendemos que é importante.          

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-05/educacao-entenda-como-serao-o-novo-saeb-e-o-enem-seriado

Brasil é exceção no mundo com Enem durante pandemia



A insistência do governo Jair Bolsonaro em manter as datas do Enem, apesar da pandemia do novo coronavírus e do fechamento de escolas, vai na contramão do ocorre no resto do mundo.

A maioria dos países adiou exames de acesso à universidade, como é o caso do Enem. Só 5 países de 19 com provas similares, mantiveram o cronograma, segundo levantamento do Instituto Unibanco.

A preocupação com a manutenção do Enem envolve o risco de agravamento das desigualdades educacionais. Todas as redes estaduais de ensino, que concentram mais de 80% dos alunos de ensino médio no país, interromperam aulas. Como estudantes mais pobres enfrentam maiores dificuldades para estudar com as escolas fechadas, terão menores chances no Enem.

O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior no país. A aplicação em papel está prevista para os dias 1º e 8 de novembro, e as digitais, para 22 e 29 de novembro. Com datas mantidas, as inscrições abrem na segunda-feira (11) e vão até 22 de maio.

De 19 países com exames de acesso à universidade similares ao Enem, dez já adiaram ou cancelaram suas provas: China, EUA, Espanha, Irlanda, Malásia, Polônia, Rússia, Singapura, Gana e Colômbia (para partes das escolas, na região norte). A prova foi substituída por outra forma de avaliação na França e Reino Unido e a situação segue indefinida na Finlândia e na Itália.

Apesar de cada país ter calendário escolar e panorama da doença diversos, a perda de aulas por causa do fechamento de escolas --e o prejuízo dos alunos-- está no centro das preocupações da maioria.

Os EUA, por exemplo, mudaram o cronograma do SAT (teste de aptidão escolar) e algumas universidades retiraram a exigência do exame. Na China, o Gaokao --maior exame de admissão do mundo-- foi adiado por um mês e será realizado em julho.

É a primeira vez desde 1977 que essa prova é adiada nacionalmente. Já a decisão para uma nova data do exame russo só será tomada após o fim do recesso escolar de maio.

Alemanha, Japão e a Colômbia (para parte das escolas, do sul do país) mantiveram as provas. Também houve manutenção no Chile e no Egito, mas os exames nesses países terão adaptações para exigir apenas conteúdos de anos anteriores ou já abordados antes do fechamento das escolas.

Por aqui, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, contraria sugestões de secretários de Educação pelo adiamento e politiza o tema.

O superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, afirma que a perda de aulas tem maior impacto para estudantes mais pobres, mas impacta também os outros.

"A programação da vida escolar tem como ápice esse momento, que agora está desestruturado em termos objetivos [de aprendizado] e subjetivos [emocional]. E a capacidade de compensar esse choque é muito menor na população mais vulnerável", diz.

Henriques ressalta que manter o Enem não é uma decisão isolada do MEC, mas mantém coerência com "certa síndrome do negacionismo que assola o governo". O presidente Jair Bolsonaro tem minimizado os efeitos da pandemia, a quantidade de mortes, e defende o relaxamento da quarentena e volta das aulas.

Segundo Henriques, o MEC abriu mão da capacidade e obrigação de articulação com universidades e redes de educação básica para que houvesse, por exemplo, um novo arranjo de calendário de provas ou outras formas de ingresso no ensino superior.

"Por incompetência da gestão da crise, só estudantes estão pagando", afirma.

Weintraub tem se esforçado, em postagens pelas redes sociais, em dar cores ideológicas para a pressão pelo adiamento do Enem. "Políticos de esquerda querem 'adiar' o Enem, que será lá em novembro. Adiar para março? Abril? Na prática, perde-se o ano", escreveu ele em 4 de maio em sua conta no Twitter.

Em reunião com senadores na última terça-feira (5), o ministro disse não ver motivos para alterar a data da prova e afirmou que o exame não foi feito para corrigir injustiças.

O Consed (órgão que representa os secretários estaduais de Educação) têm insistido com a revisão do cronograma do exame. O Conselho Nacional de Educação sugeriu em parecer que a definição de cronogramas de avaliações considere o período de interrupção de aulas.

A Justiça paulista chegou a determinar adiamento, mas a decisão foi revertida. O TCU (Tribunal de Contas da União) também analisa o tema.

Há na Câmara projeto de decreto legislativo para suspender o edital do Enem. "A pandemia já aprofunda o fosso da desigualdade educacional e o MEC vive uma alienação profunda e se nega a aceitar essa realidade", diz o deputado Israel Batista (PV-DF), secretário-geral da Frente Parlamentar Mista de Educação.

O deputado e outros co-autores buscam assinaturas para dar urgência ao projeto, mas a aproximação de Bolsonaro com partidos do centrão tem sido um obstáculo. "Essa não é uma questão partidária", diz.

Procurado, o MEC não respondeu aos questionamentos da reportagem.

O levantamento do Instituto Unibanco ainda mostra que, de 27 países analisados, 14 alteraram as datas, cancelaram ou substituíram exames regulares ou provas de conclusão de ensino fundamental ou médio.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/78580-brasil-e-excecao-no-mundo-com-enem-durante-pandemia.html

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Inscrições para o Enem 2020 começam na próxima segunda-feira

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começam na próxima segunda-feira (11) e vão até o dia 22 de maio. Elas poderão ser feitas por meio da página do Enem na internet.

Enem digital

A partir deste ano o Enem terá duas modalidades de provas, as impressas, com aplicação prevista para os dias 1º e 8 de novembro, e as digitais, para os dias 22 e 29 de novembro. O participante que optar por fazer o Enem impresso não poderá se inscrever na edição digital e, após concluir o processo, não poderá alterar sua opção.
A estrutura dos dois exames será a mesma. Serão aplicadas quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira - inglês ou espanhol.
Neste ano, será obrigatória a inclusão de uma foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e deverá ser pago até 28 de maio.

Isenção de taxa

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), todos os participantes que se enquadrarem nos perfis especificados nos editais, mesmo sem o pedido formal, terão isenção da taxa. A regra vale tanto para os participantes que optarem pelo Enem impresso quanto para os que escolherem o Enem digital e se aplica, inclusive, aos isentos em 2019 que faltaram aos dois dias de prova e não tenham justificado ausência.
Portanto, no ato da inscrição para o Enem 2020, terão isenção de taxa os candidatos que estejam cursando a última série do ensino médio este ano, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; tenham feito todo o ensino médio em escolas da rede pública ou como bolsistas integrais na rede privada e tenham renda per capita familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou declarem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

Acessibilidade

A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep visa dar atendimento especializado aos participantes que necessitarem. Para facilitar a compreensão no momento da inscrição, os atendimentos específicos (gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar) foram incluídos na denominação "especializado". As solicitações para esses atendimentos também deverão ser feitas entre 11 e 22 de maio. Os resultados serão divulgados em 29 de maio. Para os pedidos que forem negados, está prevista uma fase para apresentação de recursos. O resultado final estará disponível no dia 10 de junho.
Os pedidos de tratamento por nome social serão feitos entre 25 e 29 de maio, com previsão de divulgação dos resultados em 5 de junho. O período para apresentação de recursos será entre 8 e 12 de junho e a disponibilização dos resultados finais em 18 de junho.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-05/inscricoes-para-o-enem-2020-comecam-na-proxima-segunda-feira

sábado, 18 de abril de 2020

Inscrição do Enem será gratuita a quem não conseguir isenção, diz MEC



O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Alexandre Lopes, disse nesta sexta-feira (17) que o órgão, responsável pela realização do Enem (Ensino Nacional do Ensino Médio), vai garantir a isenção na taxa de inscrição a todos os alunos que tenham o direito, mesmo que tenham perdido o prazo para fazer a solicitação do benefício, que se encerrava nesta sexta (17).

"O aluno não vai precisar pedir. Não terá que fazer nada, nós do Inep vamos garantir que ele tenha esse direito ", disse em entrevista à EBC.

O instituto afirmou em ofício que, durante o período de inscrição para o exame, garantirá a isenção da taxa a estudantes de baixa renda, que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas ou em instituições particulares na condição de bolsistas.

Em decisão também desta sexta, a 12ª Vara Cível Federal de São Paulo havia determinado que o prazo para o pedido de isenções nas inscrições do Enem fosse prorrogado por 15 dias.

A medida foi tomada tendo em vista que os estudantes que precisão pedir a isenção da taxa fazem parte de grupos sociais de baixa renda, a maioria sem acesso à internet em casa e que, devido à pandemia do novo coronavírus e, segundo as recomendações sanitárias, não poderia deixar seus locais de residência para fazerem os pedidos em locais públicos, como escolas e bibliotecas.

"Faz-se de extrema relevância que esse prazo seja estendido, sob pena de inviabilizar o acesso dos mais pobres ao Enem e às principais portas de acesso ao ensino superior", diz trecho da decisão.

Além de pedir a prorrogação por 15 dias, o juiz que avaliou o pedido pediu a adequação do calendário e do cronograma do Enem à realidade do atual ano letivo.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/75896-inscricao-do-enem-sera-gratuita-a-quem-nao-conseguir-isencao-diz-mec.html

sábado, 25 de janeiro de 2020

Justiça determina suspensão dos resultados do Sisu até MEC comprovar correção nas provas



A Justiça Federal de São Paulo decidiu acatar um pedido da Defensoria Pública da União (DPU) e determinou a suspensão da divulgação dos resultados do Sistema Integrado de Seleção Unificada (Sisu) até que o governo federal comprove a correção das provas apontadas com problemas. O tribunal determinou o prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, com multa diária de R$ 10 mil, caso o governo não obedeça.

Segundo informações da Agência Brasil, na peça em que faz o pedido, a DPU cobra que o Ministério da Educação comprove, por meio de documentos, a realização da revisão dos exames. Além disso, a pasta comandada pelo ministro Abraham Weintraub terá que explicar os parâmetros utilizados na correção.

Assim que o resultado oficial foi divulgado na última semana, estudantes que fizeram o Enem 2019 apontaram erros na correção da prova, com base no gabarito já disponibilizado pelo Inep. Logo depois, o MEC confirmou as inconsistências, ocorridas majoritariamente no exame do segundo dia e em provas realizadas em três cidades de Minas Gerais e em Alagoinhas, na Bahia.

O governo se comprometeu a corrigir o problema até a última segunda (20), já que no dia seguinte foi iniciado o processo de inscrição no Sisu, e também estendeu o prazo para participar do programa até domingo.

Ainda assim, a DPU argumentou que o problema impactou o desempenho de todos os participantes, já que as notas de corte e a classificação são definidas a partir das notas no Enem. “Tendo em vista que as notas das provas que foram revisadas podem ter sofrido substancial alteração, é certo que há a potencialidade de gerar algum impacto, ainda que de décimos, nos resultados finais de todos os candidatos, o suficiente para significar o acesso à vaga”, pontua o órgão na petição.

Na decisão judicial, o entendimento é de que o pedido da defensoria foi legítimo em razão do “princípio da transparência que rege toda a administração pública, aliado ao dever de prestar informações, bem como a isonomia de tratamento de todos os participantes do Enem”. Por outro lado, a 8ª Vara não atendeu o pedido para estender ainda mais o processo de inscrição no Sisu.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/243507-justica-determina-suspensao-dos-resultados-do-sisu-ate-mec-comprovar-correcao-nas-provas.html

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Região Nordeste registra o 2º maior número de redações nota mil

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Imagem: Infoescola


Com um total de 17 candidatos atingindo a pontuação máxima, a Região Nordeste fica atrás apenas da Região Sudeste, onde 24 pessoas atingiram nota mil.
Na última sexta-feira, 17 de janeiro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgou as notas individuais dos candidatos que realizaram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019.
De acordo com os dados do Inep, das 3,6 milhões de redações corrigidas apenas 53 alcançaram nota mil, pontuação máxima para a prova de redação, com o maior número de redações nota mil sendo registrado na Região Sudeste, onde 24 candidatos atingiram a pontuação. A Região Nordeste vem em segundo lugar, com 17 candidatos tendo obtido nota mil.
Dos 17 candidatos nordestinos que atingiram a nota máxima, dois são do Piauí, seis do Ceará, três do Rio Grande do Norte e dois de Alagoas, enquanto Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Bahia registraram uma redação nota mil cada.
A porcentagem de candidatos com pontuação máxima na redação nas duas regiões separadas, 45,2% no Sudeste e 32% no Nordeste, é maior que a porcentagem das regiões Norte, Sul e Centro-Oeste somadas, correspondendo a 21,8%.
Fonte: https://www.viagora.com.br/noticias/regiao-nordeste-registra-o-2o-maior-numero-de-redacoes-nota-mil-79183.html?fbclid=IwAR3OEV4O5yiVAZLxy9X7OcCLtXUBv8e44wmnDWraBP-d3vQw2xUQfQdH3hY

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Inep anuncia correção das notas do ENEM após erro em cerca de 6 mil resultados

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, anunciou, nesta segunda-feira (20), que o erro das notas de cerca de 6 mil alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já foi corrigido. Lopes reafirmou ainda que a a situação foi uma consequência na impressão das provas, que provocou uma desassociação entre o código de barras e as cores dos cadernos.

Também nesta segunda-feira, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi ao Twitter pedir desculpas aos inscritos "pelo susto' e anunciar a abertura do prazo de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que iniciará nesta terça-feira (21) e permanecerá aberta até domingo. O período de inscrição do Sisu foi prorrogado por dois dias.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/243349-inep-anuncia-correcao-das-notas-do-enem-apos-erro-em-cerca-de-6-mil-resultados.html

domingo, 3 de novembro de 2019

Enem 2019: Democratização do acesso ao cinema é o tema da redação

Os 5 milhões de estudantes precisam fazer um texto dissertativo-argumentativo em 30 linhas. Este ano, o número de inscritos é o menor desde 2010
O INEP divulgou a pouco, por meio de suas redes sociais, que o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano é “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”.
O ministro da educação, Abraham Weintraub publicou também um vídeo diretamente de Palmas, no Tocantins o tema da redação. Confira:

Direto de Palmas, no Tocantins, divulgo o TEMA DA REDAÇÃO: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

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Segundo o coordenador de Linguagens do curso Anglo, Sérgio Paganim ainda é cedo para falar sobre o tema, visto que, a frase é apenas uma parte da redação. O que garantirá ao aluno um texto nota 1000 serão os parágrafos de apoio divulgados mais para o fim da tarde deste domingo.
“A frase é ampla, os alunos podem ser pedidos para dissertar sobre o acesso do público nas saladas de cinema e a inclusão nesse tipo de cultura ou o acesso a políticas públicas de filmes nacionais, como por exemplo, as reservas de cotas para filmes nacionais nas salas de cinema, que como vemos hoje em dia é muito escasso, apesar de ter melhorado nos últimos anos”, afirma Sérgio.
O professor, porém, diz que apesar de terem outros temas mais urgentes em nossa sociedade e que poderiam ser retratados na prova, falar em democratização da cultura é um assunto “muito pertinente”.
“O INEP coloca em discussão um tema muito polêmico em nossa sociedade. Vimos ao longo do ano que houve cortes à políticas públicas a cultura, a extinção do ministério, entre outros assuntos. O governo colocou o tema em pauta e essa é, sem dúvida, uma das questões urgentes na sociedade. O exame nos mostra que a banca deste ano colocou um tema para as pessoas, principalmente os estudantes, discutirem. É um tema de relevância sócio-cultural”, finaliza Sérgio.
Nos próximos dias 3 e 10 de novembro, pouco mais de 5 milhões de estudantes – o menor número de inscritos desde 2010 – serão submetidos à prova, que é o passaporte para todas as universidades federais do país – além de algumas instituições estaduais e no exterior, como é o caso da Universidade de Coimbra, em Portugal.
Neste primeiro domingo as provas serão de redação, linguagens e ciências humanas. O texto, um dos momentos de maior angustia dos alunos, precisa ser feito de maneira dissertativo-argumentativo sobre o assunto em 30 linhas.
Os participantes podem deixar o local às 15h30, mas só às 18h30 podem levar o caderno de prova. A pontuação adquirida na redação é muito importante no desempenho final. Para não zerar no texto, os estudantes devem seguir essas características: 
  • possuir uma proposta de intervenção para o problema apresentado no tema;
  • ter repertório sociocultural produtivo no desenvolvimento da argumentação do texto;
  • respeitar os direitos humanos;
  • apresentar as características textuais fundamentais, como coesão e coerência;
  • demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa;
  • atender ao tipo textual dissertativo-argumentativo.
Este será o primeiro Exame sob o governo de Jair Bolsonaro e o último em forma de papel, a partir do ano que vem o ENEM será digital.
Pelo horário de Brasília, a prova se encerra às 19h00 neste Domingo (03) e às 18h30 no domingo que vem (10).
Fonte: https://veja.abril.com.br/educacao/enem-2019-democratizacao-do-acesso-ao-cinema-e-o-tema-da-redacao/