sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

AS MOEDAS DE 1 REAL MAIS RARAS QUE EXISTEM

 

Colecionar moedas é um hobby que muitas pessoas costumam adotar e as moedas de 1 real brasileiras apresentam bastante valor. Confeccionadas desde 1995 com a mesma composição bimetal, elas tendem a ter preço elevado para quem atua no âmbito do colecionismo — e não só para os brasileiros.

Até 2002, as moedas possuíam 27 mm de diâmetro, pesavam 7g e eram compostas de um núcleo de prata composto por cuproníquel e um anel externo de latão, de cor dourada. Porém, depois desse ano, a  composição foi alterada para aço, sendo aço inoxidável para o núcleo e bronze para o anel externo. E será que você faz ideia de quais são as edições mais raras de todos os tempos? Preste bem atenção!

5. Tiragem de 1999

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

As moedas de 1 real de 1999 não possuem absolutamente nada de mais em sua composição. Mesmo assim, são consideradas bastante raras. E qual é o motivo? Naquele ano, menos de 4 milhões de moedas foram emitidas pelo Banco Central, o que torna elas bem únicas.

Atualmente, as moedas desse ano podem ser encontradas pelo preço médio de R$ 12. 

4. Centenário de Juscelino Kubitschek

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

Como forma de homenagear o que seria o aniversário de 100 anos do ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek, o Banco Central criou uma moeda comemorativa para a data. JK, como também era chamado, ficou mais conhecido por ser um dos grandes responsáveis pela fundação de Brasília.

Embora sua tiragem original tenha sido de 50 milhões de unidades, essa moeda tem se tornado cada vez mais difícil de encontrar e seu valor de mercado tem aumentado. Costuma ser vendida nos dias de hoje por preços a partir de R$ 15. 

3. Olimpíadas Rio 2016

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

Com a chegada das Olimpíadas Rio 2016, o Banco Central decidiu criar uma série de moedas de 1 real que homenageassem os eventos da competição. Ao todo, foram 16 moedas colecionáveis lançadas para o público — sendo 14 com versos de modalidades esportivas e duas com os mascotes dos jogos.

Em suma, o lançamento dessas moedas aconteceu no intervalo entre 2014 e 2016, e cada uma teve uma tiragem de 20 milhões de unidades. Separadamente, o valor de mercado de cada uma dessas moedas fica na marca de R$ 15 a R$ 25. 

2. Bandeira dos Jogos Olímpicos

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

Como tiveram uma tiragem relativamente grande, as bandeiras dos Jogos Olímpicos de 2016 não são tão cobiçadas assim. Entretanto, isso não quer dizer que não existam moedas temáticas sobre as Olimpíadas do Rio de Janeiro que alcançaram valores extravagantes. 

Em 2012, a moeda que celebrava a passagem da bandeira olímpica de Londres para o Rio teve uma tiragem de apenas 2 milhões de exemplares. Logo, acabou se tornando a segunda moeda brasileira de 1 real mais procurada por colecionadores em todos os tempos e vendida por até R$ 100. 

1. Declaração Universal dos Direitos Humanos

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

Em primeiro lugar na lista de moedas de 1 real mais raras de todos os tempos está a homenagem aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essa moeda foi criada em 1998 e teve uma tiragem de apenas 600 mil unidades — a menor na história. 

Por esse motivo, é a mais procurada por colecionadores e pode ser vendida por até R$ 200 se estiver nas melhores condições possíveis.

Dados da Fiocruz apontam tendência de queda nos casos de SRAG no país

Os dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (17), mostram um sinal forte de queda nos casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país tanto na tendência de longo prazo, consideradas as últimas seis semanas, quanto na de curto prazo, que leva em conta as últimas três semanas.

 

De acordo com a Fundação, nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos para algum vi?rus respirato?rio, a maior prevalência foi de Covid-19, que representou 90,2% do total. Conforme divulgou a Agência Brasil, a análise divulgada compreende o período entre seis e 12 de fevereiro, considerada a Semana Epidemiológica 6, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 14 de fevereiro.

 

A maior parte das unidades federativas apresenta sinal de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda no curto prazo: Amazonas, Bahia, Ceara?, Distrito Federal, Espi?rito Santo, Goia?s, Maranha?o, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Parana?, Santa Catarina, Sa?o Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

Em outros nove estados, há sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Parai?ba, Piaui?, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondo?nia. No estado do Amapa? observa-se sinal de crescimento apenas na tende?ncia de curto prazo, com sinal de estabilidade em relac?a?o a? ana?lise de longo prazo. Pará apresenta estabilidade e Roraima, estabilidade no curto prazo e crescimento, no longo.

 

Ainda de acordo com a Agência Brasil, de acordo com os indicadores de transmissão comunitária de SRAG, quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, a maioria, em nível alto.

 

Após a publicação dos dados, a Fiocruz ressaltou que, dada a heterogeneidade espacial da disseminac?a?o da covid-19 no pai?s e nos estados, recomenda-se que sejam feitas avaliac?o?es locais, uma vez que a situac?a?o dos grandes centros urbanos e? potencialmente distinta da evoluc?a?o no interior de cada estado. A situac?a?o das grandes regio?es do pai?s serve de base para ana?lise do cenário, mas na?o deve ser o u?nico indicador para tomada de deciso?es locais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28615-dados-da-fiocruz-apontam-tendencia-de-queda-nos-casos-de-srag-no-pais.html 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Começa no dia 21 de fevereiro a Jornada Pedagógica 2022 de Inhambupe Bahia

Começa no dia 21 de fevereiro a Jornada Pedagógica 2022 de Inhambupe. Neste ano, o tema é “Novos Rumos da Educação: Acolhimento e avaliação como norteadores do processo de ensino e aprendizagem na transição do remoto para o presencial". A Secretaria Municipal de Educação te convida a participar desse momento de diálogo, interação e compartilhamento de conhecimento.







Bahia é líder na geração de energia solar pelo terceiro ano consecutivo

A Bahia foi o estado que mais gerou energia solar em 2021, com 27,62% da produção nacional, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgados nesta quarta-feira (16) no Executivo de Energia Solar e Eólica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

 

O estado também ficou em segundo lugar na geração acumulada de energia eólica no Brasil, o que corresponde a 28,8% da produção nacional.

 

Em dezembro de 2021, a energia solar teve 267 Megawatt hora (MWh) na geração mensal, 1.963 Gigawatt-hora (GWh) na geração acumulada anual e 19,02% no fator de capacidade. Já a eólica teve 1,57 (GWm) na geração mensal, 19,508 (GWh) na geração acumulada anual e com 26,76% no fator de capacidade.

 

"A Bahia tem muito potencial na produção da energia através de fontes renováveis, nos dá muito orgulho continuar noticiando dados e números positivos. É muito satisfatório saber que o nosso Estado segue líder nacionalmente na geração de energia limpas”, disse Nelson Leal, titular da SDE.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266174-bahia-e-lider-na-geracao-de-energia-solar-pelo-terceiro-ano-consecutivo.html
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Petrópolis deveria ter sido evacuada após alerta há 2 dias, diz especialista

No dia anterior aos temporais que já deixaram ao menos 66 mortos em Petrópolis (RJ), a Defesa Civil do Rio de Janeiro recebeu um alerta de possibilidade de "chuvas isoladas ao longo do dia, podendo deflagrar deslizamentos pontuais, especialmente nas regiões de serra e/ou densamente urbanizadas" na região Serrana do Rio de Janeiro, onde fica a cidade.

 

O aviso foi dado na segunda-feira (14) pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais) e deveria ter levado as autoridades a retirarem os moradores do local, diz Paulo Artaxo, professor titular do Instituto de Física da USP e vice-presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.
 

"O governo do Rio de Janeiro deveria ter evacuado Petrópolis quando recebeu o alerta de risco de desastre. Isso é óbvio", afirma.
 

Choveu na região em poucas horas mais do que era esperado para todo o mês de fevereiro. Foram 258 mm, e a previsão é de mais chuva forte na quinta (17) e sexta (18).
 

"Se há um alerta de chuva forte em uma região sabidamente de risco, a primeiríssima coisa a se fazer é retirar todo mundo desse local", disse Artaxo.
 

Para o físico, não houve evacuação porque a Defesa Civil do Rio de Janeiro não está preparada para lidar com uma situação como essa. "Uma década depois do desastre de 2011 e isso volta a acontecer. O contexto climático, chuva e região de risco, é similar ao de dez anos atrás e ainda assim vivemos mais um desastre."
 

Artaxo avalia que, apesar de ter havido avanços, como a instalação de sirenes na região e o monitoramento de áreas de risco após a criação do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais), "de nada adianta monitorar o risco se a Defesa Civil não for capaz de atuar. As defesas civis brasileiras precisam quadruplicar de tamanho urgentemente", afirma.
 

Os deslizamentos foram previstos e notificados à Defesa Civil do estado, mas a magnitude pegou a todos de surpresa, diz José Marengo, meteorologista e coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden.
 

A violência e intensidade dos deslizamentos remetem à tragédia de 2011 na região serrana do Rio. Na ocasião, mais de 900 pessoas morreram. O caso foi classificado pela ONU como um dos dez piores deslizamentos do mundo em 111 anos.
 

Para Marengo, não há dúvida de que os eventos climáticos estão cada vez mais extremos, mesmo em comparação à tragédia de 2011. "Menos pessoas morrem hoje porque se criou uma cultura de monitoramento de desastres com a criação do Cemaden. Até 2011, os alertas tratavam apenas da chuva e não de movimentação de massa [deslizamentos, escorregamentos e correlatos]."
 

O meteorologista reflete sobre a importância do monitoramento para evitar mortes —uma vez que, apesar de ser possível gerar alertas, é praticamente impossível evitar os deslizamentos—, e compara a tragédia de 2011 à da Bahia em dezembro de 2021. "As chuvas na Bahia foram piores do que as de Petrópolis, mas morreram menos pessoas do que em 2011."
 

Alguns pontos da região serrana do Rio de Janeiro registraram cerca de 200 mm de chuva em um dos dias mais chuvosos de janeiro de 2011. Em 24 de janeiro, as prefeituras já haviam resgatado mais de 800 corpos. Em Itamaraju, no sul da Bahia, uma década mais tarde, em um único dia foram registrados cerca de 324 mm de chuva. No fim do mês, o número de mortos chegava a 24 e pelo menos 58 cidades haviam sido afetadas.
 

Ainda assim, o país não aprendeu o que deveria, diz Artaxo.
 

"Escolas foram varridas do mapa ontem em Petrópolis. Essas crianças vão perder um ano de suas vidas por causa de um desastre que poderia ter sido evitado se o Brasil tivesse aprendido a lição após 2011. O Cemaden precisa crescer e receber verba."
 

O Cemaden foi criado em julho de 2011 por decreto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) menos de seis meses após o maior desastre na região Serrana.
 

A Defesa Civil não respondeu aos emails e mensagens da reportagem com pedidos de informação e posicionamento enviados às 8h25 e às 11h02 desta quarta (16).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153338-petropolis-deveria-ter-sido-evacuada-apos-alerta-ha-2-dias-diz-especialista.html

Ex-prefeito de Pedrão terá que devolver R$ 90 mil ao erário e pagar R$ 50 mil em multas

O ex-prefeito do município de Pedrão, José Luiz Araújo dos Santos, foi condenado pela Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), em sessão ordinária desta terça-feira (15), a devolver R$90.000,00 aos cofres públicos do estado.

 

Foi imposta também o pagamento de duas multas, uma, sancionatória, de R$5 mil, e outra, compensatória, de R$45 mil (50% do dano causado ao erário) em razão de não haver prestado contas do convênio 118/2006, firmado com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

 

O objeto do convênio, que teve a prestação de contas desaprovada, foi a construção de uma unidade básica para o Programa de Saúde da Família, naquele município e os conselheiros da Câmara ainda aprovaram a expedição de recomendação à Sesab para que fortaleça o controle dos convênios e demais instrumentos de parceria firmados, de modo a evitar a repetição das irregularidades.

 

Também de desaprovação, com responsabilização financeira, foi o resultado do julgamento da prestação de contas do convênio 602/2010, que teve como concedente a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e como convenente a Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Almada e Adjacência (Cooafaba). O convênio se destinou à cooperação financeira para assistência técnica agropecuária, beneficiando 300 famílias, nos municípios de Coaraci e Ibicaraí, visando a melhoria da agroindustrialização do cacau, através do Projeto de Implantação de Infra Estrutura Produtiva e Ambiental, e, em razão da ausência de comprovação da regular aplicação dos recursos, decidiu-se pela imputação de débito, de R$265.800,00 (após acréscimo de juros de mora e correção monetária), de modo solidário, aos gestores responsáveis pelo convênio, Maria do Carmo Tourinho Nunes e Elias Alves de Freitas Oliveira.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticias-do-tce/196-ex-prefeito-de-pedrao-tera-que-devolver-r-90-mil-ao-erario-e-pagar-r-50-mil-em-multas.html
 

TSE formaliza acordo com redes sociais para combater desinformação durante eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou, nesta terça-feira (15), uma a parceria com oito redes sociais com o objetivo de combater a desinformação sobre o processo eleitoral deste ano. 

 

Essa parceria já aconteceu em anos anteriores, a novidade foi a inclusão da Kwai, plataforma de compartilhamento de vídeos curtos. “Vamos ter um canal direto com o TSE para [denunciar] conteúdos que violem a legislação eleitoral e causem risco para a integridade das eleições”, disse Wanderley Mariz, diretor de relações governamentais e políticas públicas da rede social.

 

Conforme divulgou a Agência Brasil, nesta terça-feira (15), foram assinados memorandos de entendimento que listam ações, medidas e projetos a serem desenvolvidos em conjunto pelo TSE e as plataformas, de acordo com as especificidades da cada uma. Tais ações serão colocadas em prática mesmo após o período eleitoral, até 31 de dezembro.

 

Uma das principais linhas de atuação é a remoção de conteúdos considerados danoso ao processo eleitoral. Nessa linha, plataformas como TikTok, Facebook e Instagram anunciaram que seguirão com a exclusão de publicações nocivas. O Twitter, por sua vez, demonstrou postura mais cautelosa.

 

“Não dependemos apenas de decisões binárias de remoção e ou exclusão de conteúdo, pois sabemos que oferecer a pessoas o contexto adequado é também uma ferramenta eficaz e importante para combater a desinformação”, disse Daniele Kleiner Fontes, chefe de políticas públicas do Twitter.

 

Já o WhatsApp disse que continuará a suspender contas que apresentem “atividade inautêntica”. Segundo o representante da plataforma mensagens instantâneas, Dario Durigan, em todo o mundo são suspensas mais de 8 milhões de contas por mês do aplicativo. “A eleição brasileira é a mais importante para o WhatsApp no mundo em 2022”, afirmou o executivo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266128-tse-formaliza-acordo-com-redes-sociais-para-combater-desinformacao-durante-eleicoes.html

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

20,5 mi consultaram site do Banco Central de Valores a Receber

O Banco Central informou que 20,5 milhões de CPFs e CNPJs já foram consultados até as 12h desta segunda (14), no primeiro dia da volta do SVR (Sistema Valores a Receber). A plataforma permite saber se pessoas e empresas têm dinheiro "esquecido" em bancos ou não.

 

Segundo o BC, não houve registro de instabilidade no novo site. Em janeiro, a ferramenta SVR precisou ser retirada do ar após travar a página do Banco Central pela alta procura.
 

A autoridade monetária estima que há cerca de R$ 8 bilhões de recursos "esquecidos" e criou um calendário de liberação das transferências bancárias, que varia de acordo com o ano de nascimento do cidadão ou da criação da empresa. Para fazer a consulta, basta informar o CPF e a data de nascimento ou CNPJ e a data de abertura da empresa.
 

No entanto, na retomada do sistema, foi possível fazer a requisição com um CPF ou CNPJ válido e qualquer data de nascimento ou de abertura da empresa aleatória.
 

Segundo o BC, o sistema indica que não há valores a receber caso a data de nascimento ou de abertura da empresa tenha sido preenchida incorretamente. Com isso, o agendamento das operações não foi afetado.
 

A resposta da ferramenta foi confirmada em consultas feitas pela reportagem com números de CPF que têm valores a receber. Quando informada uma data de nascimento errada, o sistema realizou a consulta e apontou que não há dinheiro a ser resgatado.
 

Também foi possível fazer a consulta a partir de números de CNPJ válidos e datas de abertura das empresas incorretas, sem que o sistema indicasse a falha. Assim, caso o usuário cometa algum erro de digitação no momento do preenchimento, não saberá se possui qualquer quantia disponível. O caso está sendo analisado pelo BC.
 

Para data de nascimento ou de criação de empresa anterior a 1968, as transferências poderão ser solicitadas entre os dias 7 e 11 de março. Para após 1983, a liberação ocorrerá entre 21 e 25 de março. Há ainda um período de repescagem para quem perder a data definida.
 

Veja o calendário de liberações das transferências (nestas datas quem tem dinheiro a receber saberá quanto poderá sacar):
 

Data de nascimento (pessoa física) ou de criação da empresa - Período de agendamento (consulta e resgate) - Data de repescagem (para quem perder a data agendada)
 

Antes de 1968 - 7 a 11/3 - 12/mar
 

Entre 1968 e 1983 - 14 a 18/3 - 19/mar
 

Após 1983 - 21 a 25/3 - 26/mar
 

Quando receber o agendamento, é necessário conferir se foi para o período de 4h às 14h ou de 14h às 24h. Se esquecer ou perder a data e o período agendados, basta fazer a consulta novamente para confirmar a informação. No caso de quem não voltar ao sistema no período definido, o calendário prevê uma data para repescagem.
 

Após o pedido de transferência, o dinheiro deverá ser depositado via Pix, TED ou DOC em até 12 dias úteis.
 

A segunda consulta em que o cidadão saberá quanto terá para receber e pedirá a transferência bancária exigirá uma conta no portal gov.br com nível de segurança ouro ou prata, considerados mais seguros. Ou seja, quem descobriu que tem dinheiro para receber deve atualizar seu cadastro gov.br para poder consultar quanto receberá e pedir a transferência.
 

O BC irá divulgar em breve os procedimentos para consulta de valores a receber por terceiros legalmente autorizados (procurador, tutor, curador, herdeiro, inventariante ou responsável por menor não emancipado) nos casos em que o proprietário dos recursos não puder obter o login gov.br nível prata ou ouro.
 

Em uma primeira fase de saques, o BC estima a devolução de R$ 3,9 bilhões a 27,9 milhões de CPFs (cadastros de pessoas físicas) e CNPJs (cadastros nacionais de pessoas jurídicas).
 

Antes da suspensão do sistema, em janeiro, 79 mil cidadãos e empresas conseguiram consultar o SVR por meio do site do BC e 8.500 solicitações de devolução foram formalizadas, o que representa cerca de R$ 900 mil.
 

*
 

VEJA COMO CONSULTAR O SISTEMA DE VALORES A RECEBER DO BANCO CENTRAL
 

1) Consulte se possui valores a receber
 

- Acesse o site valoresareceber.bcb.gov.br
 

- Informe seu CPF ou CNPJ
 

- Se houver valores a receber, o sistema informará uma data para que retorne ao site e solicite o dinheiro disponível, a partir de 7 de março
 

- Ainda não será possível saber o valor que poderá ser resgatado
 


 

2) Se tiver dinheiro esquecido nos bancos, verifique seu cadastro Gov.br
 

- Se você ainda não tiver login Gov.br, faça seu cadastro gratuito no site ou pelo app Gov.br (Google Play e App Store). Será exigido um cadastro Gov.br nível prata ou ouro para solicitar os recursos. Não será possível acessar o sistema com login Registrato
 


 

Crie ou atualize seu login
 

- Clique em https://acesso.gov.br e insira seu CPF; também é possível realizar esse passo baixando o aplicativo do sistema gov.br em celulares com sistema operacional Android e iOS
 

- Selecione as opções de Termo de Uso, Não sou robô e clique no botão Continuar
 


 

Como aumentar o nível de segurança da conta
 

- Logue em sua conta no portal gov.br com seu CPF e senha cadastrada
 

- No menu em lista, clique na opção "Privacidade" e, em seguida, em "Gerenciar lista de selos de confiabilidade"
 

- Na página de autorização de uso de dados pessoais, clique em "Autorizar"
 

- Na página aberta, aparecerá o nível de segurança atual de sua conta. A maioria das contas são criadas com nível bronze
 

- A página exibirá a lista de opções para "adquirir novas confiabilidades do gov.br", ou seja, aumentar a segurança da sua conta. Algumas alternativas, como a validação facial pelo Denatran para obter nível prata, exigem que o usuário tenha cadastrado a biometria em outras bases de dados do governo
 

- Quem possui conta em banco pode adquirir o nível prata por meio do cadastro validado via internet banking. Dessa forma, a plataforma do governo confirmará seus dados pelo login na instituição financeira. Nesse caso, após clicar em "Cadastro via Internet Banking do [nome do banco]", siga os passos do seu banco para acessar sua conta
 


 

Como atualizar o perfil Gov.br pelo internet banking
 

- Também é possível acessar diretamente a conta gov.br através do login bancário, automaticamente garantindo a validação dos dados e obtenção do nível prata de segurança:
 

- Acesse https://acesso.gov.br e, em "Outras opções de identificação", clique em "Seu banco"
 

- No pop up de "Bancos credenciados", selecione o seu banco
 


 

3) Descubra quanto você tem para resgatar e peça a transferência do dinheiro na data agendada
 

- No dia definido pelo sistema do Banco Central, volte ao site valoresareceber.bcb.gov.br
 

- O sistema mostrará um período para você fazer a nova consulta no dia definido. Por exemplo: no dia 24 de março, das 4h às 14h
 

- Será necessário logar no SVR com sua conta gov.br nível prata ou ouro
 

- Acesse o sistema, descubra o valor disponível e solicite a transferência, informando uma chave Pix
 

- Se solicitar o resgate sem informar uma chave Pix, o usuário deverá ser contatado pelo banco em que optou receber o dinheiro para informar os dados da transferência via TED ou DOC. Atenção: o banco não pedirá senhas
 

- Se a data não for respeitada, será preciso voltar na data da repescagem definida pelo Banco Central
 


 

4) Receba o dinheiro
 

- O dinheiro deve ser depositado via Pix, TED ou DOC pelo banco em até 12 dias úteis

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153029-205-mi-consultaram-site-do-banco-central-de-valores-a-receber.html