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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Fiocruz: Brasil tem 500 mil crianças não vacinadas contra poliomielite

Ao menos 500 mil crianças brasileiras não foram vacinadas contra a poliomielite. O número foi divulgado pelo pesquisador Akira Homma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

Em entrevista ao jornal Estadão, divulgada nesta sexta-feira (6), o cientista afirmou que o número é alarmante e indica alto risco de infecção. A doença pode ser prevenida por meio da vacinação.

 

No entanto, as coberturas de imunização no Brasil estão baixas — fato que chama atenção de especialistas e da Organização Panamericana de Saúde (Opas), que incluiu o Brasil na lista dos oito países da América Latina com alto risco de volta da doença. O último caso em território foi registrado em 1989, e o país recebeu o certificado de eliminação da doença em 1994.

 

“Temos hoje no país 500 mil crianças que não foram vacinadas. A importação da pólio existe e, no Brasil, por conta dessas baixas coberturas vacinais, já somos considerados um país de alto risco para reinfecção, segundo a Opas. Assim como o Brasil, estão nesta classificação Equador, Venezuela, Guatemala, República Dominicana e Suriname, além de outros dois países onde o risco é considerado altíssimo: Haiti e Bolívia”, explicou Homma ao Estadão.

 

Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é causada pelo polivírus selvagem (PVS), que pode infectar crianças e adultos. Casos graves chegam a gerar paralisia dos membros inferiores.

 

A única forma de prevenção é a vacinação. No Brasil, o vírus parou de circular em 1990. Dados do Ministério da Saúde, coletados pelo Metrópolesparceiro do Bahia Notícias, por meio da plataforma Datasus, apontam, entretanto, queda de 31% na cobertura vacinal entre 2015 e 2021.

 

Anualmente, a meta do Ministério da Saúde nas campanhas de vacinação é de atingir 90% do público-alvo. Em 2015, os índices foram positivos: a cobertura vacinal contra pólio foi de 98,29%.

 

No entanto, ao longo dos anos, a porcentagem sofreu queda. Entre 2016 e 2019, a cobertura ficou entre 84% e 89%. Em 2020, após o início da pandemia de Covid, o índice foi de 76%. Os dados mais recentes mostram que, em 2021, a cobertura chegou apenas a 67,7%.

 

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), se a doença não for erradicada rapidamente, podem ocorrer até 200 mil novos casos a cada ano no mundo, dentro do período de uma década.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/29062-fiocruz-brasil-tem-500-mil-criancas-nao-vacinadas-contra-poliomielite.html
 

sábado, 30 de abril de 2022

Vacinas contra Covid-19 poderão ser adquiridas em clínicas privadas a partir de maio

Clínicas e empresas privadas poderão adquirir vacinas contra a Covid-19  sem a necessidade de doação ao SUS (Sistema Único de Saúde). Em maio, a AstraZeneca Brasil deve entregar as primeiras doses às clínicas privadas.

 

Antes da Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) ser encerrada (relembre aqui), clínicas e empresas privadas já podiam adquirir os imunizantes contra a Covid, mas precisavam doar toda a aquisição ao SUS enquanto houvesse vacinação de grupos prioritários.

 

O presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacina (ABCVac), Geraldo Barbosa, disse que ainda não há contratos fechados, mas que as negociações com a AstraZeneca estão bem adiantadas. Ao jornal Folha de S. Paulo, Barbosa disse que “ainda não foi fechado o volume de doses, preços e quando exatamente as doses estarão disponíveis nas clínicas porque depende da compra de cada clínica”.

 

Por enquanto, somente a AstraZeneca negocia com o setor privado. Em nota, o laboratório afirmou que as primeiras doses devem ser entregues às instituições em maio, mas “a disponibilização ao público final fica a cargo de cada instituição". A Pfizer e a Janssen declararam que ainda não estão negociando com empresas privadas, e que o fornecimento, por ora, é exclusivamente para o governo federal.

 

Segundo Geraldo Barbosa, uma Medida Provisória estaria sendo preparada para regular a venda de vacinas no setor privado, mas a área jurídica do Ministério da Saúde considera que isso não é necessário. 

 

O presidente da ABCVac também esclareceu quem seria o público alvo das clínicas particulares: colaboradores de empresas, pessoas que trabalham em local de risco e querem reforçar a dose. Todos terão que apresentar prescrição médica para receber o imunizante.

 

"Além de pessoas que futuramente possam não entrar na cobertura vacinal do SUS. Com a doença controlada a vacina deve ser como a da gripe, aplicada em grupos específicos", completou Barbosa.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/29027-vacinas-contra-covid-19-poderao-ser-adquiridas-em-clinicas-privadas-a-partir-de-maio.html

terça-feira, 19 de abril de 2022

Coronavac deve ser usada só em crianças e adolescentes, anuncia Queiroga

Com o fim da emergência sanitária, o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 deve ser restrito a crianças e adolescentes de 5 a 18 anos. A mudança foi anunciada na manhã desta segunda-feira (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista em Brasília.
 

O Ministério da Saúde fez o pedido para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize por mais um ano para esse público o uso emergencial da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, mesmo com o fim da emergência sanitária em saúde.
 

A pasta disse que não incluiu no pedido o esquema primário em adultos. A agência reguladora ainda precisa aprovar essa solicitação.
 

Enquanto isto, o Butantan afirmou em nota que não recebeu informações sobre a alteração do status de emergência sanitária ou em relação a mudança no uso da Coronavac. "Neste sentido não há qualquer mudança nas diretrizes de saúde pública", continuou.
 

O instituto também lembrou sobre o pedido do Ministério da Saúde para a Anvisa da autorização de uso emergencial, mas não comentou o fato de que ele não deve contemplar os maiores de 18 anos.
 

Segundo Queiroga, a portaria que vai colocar fim na emergência sanitária será publicada até quarta-feira (20) e terá um prazo de 30 dias para entrar em vigor
 

"Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante [Coronavac] tivesse o registro definitivo. Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que tem agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", disse o ministro à nesta segunda.
 

Queiroga explicou que o adulto que ainda falta completar o esquema primário, porém, poderá tomar o imunizante.
 

A Anvisa disse, por meio de nota, que a solicitação feita pelo Ministério da Saúde é que a vigência das normas para a pandemia seja mantida por um ano a partir do momento da retirada do estado da Espin (Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional).
 

A prorrogação do prazo de vigência das normas ainda depende de aprovação da diretoria colegiada da Anvisa e, se aprovada, deve permitir que vacinas e medicamentos em uso emergencial continuem em uso por um ano.
 

"A Anvisa destaca que a vacinação contra Covid-19 deve continuar em andamento e que a dose de reforço deve ser aplicada nos públicos indicados", disse, em nota.
 

Atualmente, apenas o estado de São Paulo ainda prevê o uso da Coronavac como dose de reforço em adultos —no Plano Nacional de Imunização, do governo federal, ela é recomendada apenas para crianças e adolescentes.
 

Procurada, a Secretária de Saúde paulista não comentou especificamente sobre a Coronavac e afirmou apenas que "a campanha de vacinação segue normalmente para quem ainda não completou o esquema vacinal e os que não tomaram a dose de reforço".
 

Já a Prefeitura de São Paulo informou que vai continuar seguindo as orientações estaduais e que aguarda uma eventual mudança oficial do governo paulista.
 

Queiroga declarou na noite deste domingo (17), em cadeia de rádio e TV, o fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença.
 

Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores, o Palácio do Planalto vinha pressionando pela medida, visto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição. Além disso, Queiroga tinha a expectativa de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil.
 

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse o ministro, em pronunciamento.
 

?A chamada Espin dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia.
 

?Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. O ministro ressaltou, em entrevista coletiva, que as normas não sofrerão impacto.
 

"Eu quero frisar que nenhuma política pública de saúde será interrompida. Nenhuma. Absolutamente, nenhuma. Até porque todas elas foram instituídas pelo governo federal por intermédio do Ministério da Saúde", disse o ministro.
 

Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e, portanto, não devem sofrer impacto com o fim da emergência sanitária.
 

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que algumas medidas serão mantidas mesmo com o fim da Espin, como a testagem rápida nas farmácias. Ele também defende o fortalecimento da telessaúde.
 

Desde o seu início, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de mais de 660 mil brasileiros. Bolsonaro sempre foi um crítico das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, alegando supostos malefícios mais graves com a paralisia da economia, e estimulou discursos e práticas negacionistas por vários meses, entre elas o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
 

Queiroga e Bolsonaro chegaram a prometer acabar com a pandemia no Brasil e declarar que a Covid-19 se tornou uma endemia. O plano era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária, além de desestimular o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra o vírus.
 

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, Queiroga modulou o discurso ao ser alertado por auxiliares que não tem poder de encerrar a pandemia —a tarefa cabe apenas à OMS (Organização Mundial da Saúde).
 

O ministro conseguiria apenas revogar a Espin. Esse seria o principal caminho para esvaziar as restrições contra a Covid. A Saúde passou então a mirar o fim de regras que são tidas como desnecessárias neste momento,
 

Algumas independem da Espin. O governo federal já recomendou dispensar o uso de máscaras em ambientes de trabalho de estados e municípios com número de casos da Covid considerado "baixo" ou "moderado".
 

As mudanças foram feitas em portaria conjunta do Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde.
 

O governo implementou o estado de emergência em saúde pública no dia 4 de fevereiro de 2020. Essa medida pode ocorrer em casos de emergências epidemiológicas (como o coronavírus), desastres e desassistência à população.
 

Desde então, uma série de ações foram tomadas, como a aprovação do uso emergencial de uma vacina pela primeira vez no país, que ocorreu em janeiro de 2021.
 

Além disso, houve contratações sem licitações e a emissão de créditos extraordinários, que não são computados dentro do teto de gastos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162422-coronavac-deve-ser-usada-so-em-criancas-e-adolescentes-anuncia-queiroga.html
 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Coronavac deve ser usada só em crianças e adolescentes, anuncia Queiroga

Com o fim da emergência sanitária, o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 deve ser restrito a crianças e adolescentes de 5 a 18 anos. A mudança foi anunciada na manhã desta segunda-feira (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista em Brasília.
 

O Ministério da Saúde fez o pedido para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize por mais um ano para esse público o uso emergencial da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, mesmo com o fim da emergência sanitária em saúde.
 

A pasta não incluiu no pedido o esquema primário em adultos. A agência reguladora ainda precisa aprovar essa solicitação.
 

Segundo Queiroga, a portaria com essa mudança será publicada até quarta-feira (20) e terá um prazo de 30 dias para entrar em vigor.
 

"Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante [Coronavac] tivesse o registro definitivo. Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que tem agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", disse o ministro à nesta segunda.
 

Queiroga explicou que o adulto que ainda falta completar o esquema primário, porém, poderá tomar o imunizante.
 

O ministro declarou na noite deste domingo (17), em cadeia de rádio e TV, o fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença.
 

Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores, o Palácio do Planalto vinha pressionando pela medida, visto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição. Além disso, Queiroga tinha a expectativa de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil.
 

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse o ministro, em pronunciamento.
 

A chamada Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional]) dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia.
 

Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. O ministro ressaltou, em coletiva de imprensa, que as normas não sofrerão impacto.
 

Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e, portanto, não devem sofrer impacto com o fim da emergência sanitária.
 

Desde o seu início, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de mais de 660 mil brasileiros. Bolsonaro sempre foi um crítico das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, alegando supostos malefícios mais graves com a paralisia da economia, e estimulou discursos e práticas negacionistas por vários meses, entre elas o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
 

Queiroga e Bolsonaro chegaram a prometer acabar com a pandemia no Brasil e declarar que a Covid-19 se tornou uma endemia. "Devemos, a partir do início do mês que vem, com a decisão do ministro da Saúde de colocar fim à pandemia, voltarmos à normalidade no Brasil", disse o presidente em março.
 

O plano era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária, além de desestimular o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra o vírus.
 

Como mostrou a Folha, Queiroga modulou o discurso ao ser alertado por auxiliares que não tem poder de encerrar a pandemia -a tarefa cabe apenas à OMS (Organização Mundial da Saúde).
 

O ministro conseguiria apenas revogar a Espin. Esse seria o principal caminho para esvaziar as restrições contra a Covid.
 

A Saúde passou então a mirar o fim de regras que são tidas como desnecessárias neste momento,
 

Algumas independem da Espin. O governo federal já recomendou dispensar o uso de máscaras em ambientes de trabalho de estados e municípios com número de casos da Covid considerado "baixo" ou "moderado".
 

As mudanças foram feitas em portaria conjunta do Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde.
 

Queiroga, inclusive, vai trabalhar sem máscara no Ministério da Saúde desde março. O ministro deixou de usar a proteção em decorrência do decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB), que flexibilizou o seu uso no Distrito Federal.
 

Pela regra, a máscara deixou de ser obrigatória em locais abertos e fechados. Outros estados e municípios também já realizaram a flexibilização.
 

O governo implementou o estado de emergência em saúde pública no dia 4 de fevereiro de 2020. Essa medida pode ocorrer em casos de emergências epidemiológicas (como o coronavírus), desastres e desassistência à população.
 

Desde então, uma série de ações foram tomadas, como a aprovação do uso emergencial de uma vacina pela primeira vez no país, que ocorreu em janeiro de 2021.
 

Além disso, houve contratações sem licitações e a emissão de créditos extraordinários, que não são computados dentro do teto de gastos.
 

Em maio de 2021, a Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19) foi criada, por meio de um decreto, para coordenar as ações durante a emergência em saúde pública. Na prática, ele perde sua função caso haja o fim da emergência sanitária.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/162367-coronavac-deve-ser-usada-so-em-criancas-e-adolescentes-anuncia-queiroga.html
 

sábado, 2 de abril de 2022

Alagoinhas: Prefeitura anuncia desobrigação do uso de máscaras em locais abertos

A prefeitura de Alagoinhas anunciou, na tarde desta sexta-feira (1º), a publicação de um decreto que desobriga a população do uso de máscaras em locais abertos a partir do próximo domingo (3).

 

De acordo com a gestão municipal, o uso de máscara será facultativo em ambientes abertos, sejam públicos ou privados, em vias públicas e demais locais de uso coletivo, mas a obrigatoriedade segue mantida  em ambientes fechados, sejam públicos ou privados, em transportes coletivos, estabelecimentos destinados à prestação de serviços de saúde e por pessoas com sintomas gripais, em qualquer ambiente de uso coletivo.

 

Também fica mantida a obrigatoriedade da exigência da apresentação do comprovante vacinal, conforme as determinações descritas nos decretos anteriores.

 

“A atualização das medidas de enfrentamento à pandemia foi feita com base na ampla vacinação no município, e após avaliação dos indicadores epidemiológicos nas últimas semanas, que apontou uma queda significativa do número de infectados pelo vírus, e de óbitos e internações em decorrência da Covid-19”, justificou a prefeitura.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/29378-alagoinhas-prefeitura-anuncia-desobrigacao-do-uso-de-mascaras-em-locais-abertos.html
 

Governo vai ofertar primeiro remédio contra Covid ao SUS

Mais de dois anos após o começo da pandemia, o Ministério da Saúde vai ofertar no SUS um medicamento indicado em bula contra a Covid-19.
 

A pasta comandada por Marcelo Queiroga publicou nesta sexta-feira (1º) a incorporação do tratamento com barictinibe à rede pública para pacientes adultos, hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal.
 

Fabricado pelo laboratório Lilly, o anti-inflamatório é usado principalmente no tratamento da artrite reumatoide.
 

A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) recomendou a incorporação do produto ao SUS na quarta-feira (30).
 

O governo ainda não divulgou estimativa de quantos pacientes devem receber o produto e qual deve ser o preço para a compra do medicamento.
 

"Os estudos analisados pela Comissão apontam que o uso do medicamento pode contribuir para uma redução significativa de mortes por Covid-19 de pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva", disse a Saúde, em nota.
 

Relatório da Conitec cita estimativa de custo de R$ 1,53 milhão em cinco anos ao ofertar o produto. O valor considera redução de gastos com outras intervenções e a compra do produto, por exemplo.
 

Hoje a primeira geração de medicamentos contra a Covid-19 é encontrada apenas na rede privada.
 

O governo Jair Bolsonaro (PL) já ofertou medicamentos sem eficácia para a Covid-19 no SUS, como a cloroquina e a hidroxicloroquina. Como mostrou a Folha, estas drogas hoje estão estocadas e sem uso.
 

Ainda assim, a ala pró-cloroquina no Ministério da Saúde se mobilizou para boicotar a discussão sobre vetar o uso do "kit Covid" na rede pública.
 

O baricitinibe é registrado no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide e dermatite atópica. Em setembro de 2021, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a indicação contra a Covid-19.
 

O produto já foi recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no tratamento da Covid-19.
 

"De forma mais específica, ele diminui a ação da interleucina-6 (IL-6), substância ligada à ocorrência de reações inflamatórias geradas por diversas doenças e se apresenta com níveis elevados em casos mais graves da doença", afirmou a Saúde.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/160054-governo-vai-ofertar-primeiro-remedio-contra-covid-ao-sus.html
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Veja o que se sabe sobre a quarta dose de vacina contra Covid

O vírus Sars-CoV-2 mudou com a variante ômicron, mais transmissível e capaz de escapar parcialmente dos anticorpos produzidos pela vacinação.
 

Com isso, muitas pessoas passaram a se infectar mesmo vacinadas. Os chamados escapes vacinais já eram conhecidos para outras cepas do vírus de maneira menos frequente, mas agora aparecem em maior número com a nova onda da Covid em todo o mundo.
 

Felizmente, as vacinas mantêm sua proteção contra casos graves, internações e mortes, e a maioria dos sintomas em pessoas já vacinadas com reforço é leve, sem necessidade de internação.
 

Enfermeira prepara dose de vacina da Pfizer contra Covid-19 em Berlim, na Alemanha Michele Tantussi/Reuters **** Porém, em alguns casos, mesmo indivíduos que receberam as três doses se hospitalizam, e por isso as autoridades de saúde e governos avaliam a aplicação de uma quarta dose dos imunizantes.
 

O primeiro país a adotar uma quarta dose foi Israel, no dia 3 de janeiro. Nos Estados Unidos, ela já é recomendada para pessoas imunossuprimidas acima de 5 anos de idade.
 

O Ministério da Saúde brasileiro também aprovou a quarta aplicação para pessoas imunossuprimidas acima de 12 anos, como as transplantadas, vivendo com HIV, em tratamento para câncer, que fazem hemodiálise ou que usam medicamentos imunossupressores.
 

Em 9 de fevereiro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez um anúncio dizendo que toda a população iria receber uma quarta dose no estado, mas voltou atrás e disse que o estado estava, na realidade, avaliando a possibilidade. No mesmo dia, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que ainda não há previsão de quarta dose e que a prioridade é o reforço na população.
 


 

O que dizem os estudos sobre a necessidade e eficácia de uma quarta dose?
 

Até agora, não há evidências suficientes que comprovem a necessidade de uma quarta dose das vacinas de maneira irrestrita.
 

Em Israel, um estudo com reforço da Pfizer mostrou que há um aumento da quantidade de anticorpos no sangue após a quarta dose semelhante ao observado no pico com a terceira dose, mas o mesmo não preveniu infecções. A pesquisa avaliou 274 profissionais da saúde que receberam três doses de imunizantes de mRNA (Pfizer ou Moderna) mais uma dose de Pfizer.
 

De acordo com um outro estudo de Israel, a quarta dose da Covid não impediu a infecção por ômicron, mas o período curto de reforço (apenas um mês) pode não ter sido o suficiente para impedir a entrada do vírus.
 

Por outro lado, a ciência já demonstrou que as vacinas induzem um tipo de resposta protetora celular, que é de memória, respondendo rapidamente quando há contato com o vírus verdadeiro.
 

"Essa proteção celular, embora não seja medida, ela está lá, então mesmo quando há o decaimento de anticorpos neutralizantes, sabemos que o indivíduo vacinado com três doses está protegido", afirma a imunologista e professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Cristina Bonorino.
 

Galeria Estudos de vacinas contra a Covid-19 no Brasil São 20 projetos em análise em universidades e laboratórios https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1720695889847842-estudos-de-vacinas-contra-a-covid-19-no-brasil *** Para ela, a terceira dose é necessária, mas falar sobre uma quarta injeção ainda é muito cedo.
 

Quais países já adotaram uma quarta dose e para quais pessoas ela é indicada?
 

Até o momento, poucos países incluíram a quarta dose para a sua população. São eles: Israel, para todos os profissionais de saúde e pessoas acima de 60 anos; Canadá, para a população acima de 18 anos três meses após tomar a última injeção; Dinamarca, para os indivíduos com maior risco e acima de 60 anos; o Chile, que começou a vacinar sua população com 55 anos ou mais em fevereiro; e, mais recentemente, a Suécia, para idosos acima de 80 anos, e a Coreia do Sul, para trabalhadores de saúde e pessoas vulneráveis.
 

Outros países, como Reino Unido, Estados Unidos e o próprio Brasil recomendam a quarta dose apenas para imunossuprimidos: com mais de 18 anos, no Reino Unido, acima de 5 anos, nos Estados Unidos, e com 12 anos ou mais, no Brasil.
 

O que sabemos em relação ao perfil de segurança da quarta dose?
 

De maneira geral, os efeitos adversos que ocorrem com as doses de reforço da vacina são leves, e espera-se que o mesmo seja observado com a aplicação da quarta dose. No estudo de Israel com 274 voluntários, os principais eventos adversos foram locais (80%), desaparecendo em até dois dias.
 

Estudos mostram também que a frequência de eventos adversos pós-vacinação diminui com os reforços. Isto não significa que eles devam ser negligenciados, avalia o pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
 

"É importante destacar que com mais de 11 bilhões de doses das vacinas contra Covid aplicadas em todo o mundo, os efeitos colaterais graves são raríssimos. Mas nem por isso devemos deixar de pensar que uma quarta dose deve ser aplicada sem os dados [de segurança], que ainda não conhecemos. Por isso é preciso investigar", afirma.
 

A eficácia das vacinas diminui com o passar do tempo? O que muda com a variante ômicron?
 

Os estudos feitos até agora mostram que duas doses das vacinas ou a dose única da Janssen, frente à ômicron, têm eficácia reduzida.
 

Segundo um levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a eficácia da dose de reforço cai após quatro meses. Mesmo com a queda, a proteção continua alta, em torno de 78%, diz o órgão.
 

Já uma pesquisa nacional feita no Reino Unido apontou que, no contexto da ômicron, a dose de reforço proporciona uma proteção 20 vezes maior para hospitalização e óbito comparado a indivíduos com apenas duas doses. O recorte etário foi acima de 50 anos.
 

"Isso é um dado que mostra que para as pessoas com mais de 50 anos, imediatamente após um reforço, a proteção das vacinas é recuperada de 59% para 95%, ou seja, é fundamental a terceira dose", explica Julio Croda, pesquisador da Fiocruz.
 

Galeria Veja o que já se sabe sobre a variante ômicron do coronavírus Novo mutante do coronavírus Sars-Cov-2, que causa Covid, tem potencial para ser mais transmissível e escapar de vacinas https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1717688417533896-veja-o-que-ja-se-sabe-sobre-a-variante-omicron-que-provocou-suspensao-de-voos-e-novas-restricoes *** Porém, Croda avalia que os idosos no Brasil, que receberam o reforço em sua maioria em setembro ou outubro de 2021, precisam de uma quarta dose justamente por essa diminuição da proteção.
 

Recentemente, uma pesquisa indicou que um reforço da Pfizer seis meses depois em pessoas com duas doses de Coronavac recupera a eficácia de 72,5% para 97,3% contra casos graves. A pesquisa não incluiu o período de circulação da ômicron.
 

Ainda há idosos, principalmente no estado de SP, que foram vacinados com duas doses de Coronavac e um reforço também de Coronavac, para os quais não há dados de proteção após quatro meses.
 

"Para esse grupo é urgente uma quarta dose, porque eles já têm maior risco e não receberam a proteção de reforço com a Pfizer", afirma a infectologista Rosana Richtmann, que integra o comitê de assessoramento do governo federal para vacinas.
 

Para ela, a prioridade no momento atual é resgatar as pessoas que já estão aptas para um reforço e não o fizeram.
 

Croda concorda com a recomendação, mas diz que as campanhas não devem ser excludentes. "Não devemos cair no mesmo erro do passado de achar que é preciso primeiro completar a terceira dose antes de iniciar a quarta, porque os idosos com mais de 80 anos estão em muito alto risco para hospitalizações e óbitos", avalia.
 

Teremos uma vacinação anual da Covid como é com a gripe ou iremos receber reforços a cada quatro meses?
 

Ainda não sabemos por quanto tempo a pandemia da Covid irá durar, mas especialistas acreditam que o coronavírus Sars-CoV-2 vai se tornar um vírus endêmico, como o vírus influenza. Cientistas já trabalham, no entanto, para uma vacina combinada da gripe com o coronavírus.
 

"Precisamos de vacinas melhores e este ano devemos ter novidades, inclusive vacinas que possuem um tempo de duração maior da proteção ou com maior eficácia para neutralização do vírus no nariz, como as vacinas de spray nasal", diz a infectologista e professora da Unicamp Raquel Stucchi.
 

Até lá, porém, é preciso acelerar a vacinação das pessoas com esquema incompleto, diz Stucchi. "O discurso de muitas pessoas hoje é que não vão tomar o reforço porque a ideia de dar reforços sucessivos causa desconfiança, e precisamos melhorar a comunicação reafirmando a importância das vacinas e, principalmente, da dose de reforço."

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153846-veja-o-que-se-sabe-sobre-a-quarta-dose-de-vacina-contra-covid.html
 

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Covid: eficácia de reforço da vacina cai após quatro meses


A eficácia de terceiras doses das vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna diminui drasticamente após o quarto mês de administração, de acordo com um novo estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Esse efeito era bem conhecido após a administração de duas doses dessas vacinas, mas foi pouco estudado após a terceira.

O estudo examinou 93.000 hospitalizações e mais de 240.000 atendimentos de emergência relacionados à covid-19 em 10 estados dos Estados Unidos. Foi realizado entre agosto de 2021 e janeiro de 2022 e abrange as ondas das variantes delta e ômicron.

Durante os dois períodos, a eficácia medida após uma terceira dose foi sempre maior do que após duas doses, observaram os CDC, que publicaram este estudo.

Uma vez que o ômicron se tornou a variante dominante, a eficácia contra hospitalizações foi de 91% para aqueles que receberam sua terceira dose dois meses antes à contaminação, mas caia para 78% para pessoas que a receberam pelo menos quatro meses antes.

Após o surgimento da ômicron, a eficácia das doses de reforço contra as visitas ao pronto-socorro foi de 87% nos dois meses seguintes, 66% após quatro meses e apenas 31% cinco meses depois.

Os CDC observam, no entanto, que este último número é "impreciso", devido ao baixo número de participantes do estudo que receberam sua terceira dose há mais de cinco meses.

No geral, esses resultados "reforçam a importância de considerações suplementares sobre doses adicionais para manter ou aumentar a proteção contra a covid-19", escreveram os CDC.

Durante uma entrevista coletiva na quarta-feira, Anthony Fauci, conselheiro da Casa Branca para a crise sanitária, estimou que pessoas vulneráveis, como idosos ou imunossuprimidos, podem precisar de uma quarta dose no futuro

Fonte: https://atarde.com.br/saude/covid-eficacia-de-reforco-da-vacina-cai-apos-quatro-meses-1186924

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Em período com mesmo número de casos ativos, Bahia tem 239% menos óbitos

Em meados de março de 2021, Salvador imunizava idosos com idade igual ou superior a 74 anos contra a Covid-19. Algumas cidades baianas também tentavam acelerar a imunização no estado, que começou dois meses antes. Com a aceleração das aplicações, um ano após o início delas, o estado possui um número maior de casos ativos, porém um cenário bem diferente: 239% menos óbitos diários pela doença. 

 

Na última terça-feira (25), a Bahia registrou  21.635 casos ativos da doença, o maior desde 6 de março de 2021, quando atingiu a marca de 21.916. Porém o número de mortes em decorrência da doença atualmente ficou em 28 em 24 horas e no dia 6 de março de 2021 foi de 95. O ano de 2021 possui, atualmente, apenas um dia com número maior de casos ativos que a taxa atual da Bahia: o dia 5 de março, com 22.233. 

 

O cenário de internações no estado também era bastante diferente. Em 6 de março de 2021 a Bahia possuía 2.355 leitos disponíveis com 73% de ocupação, sendo 1.201 de UTI com 85% de ocupação. Atualmente estão disponíveis 1.375 leitos, sendo 580 de UTI, estando 398 pessoas internadas por conta da Covid. 

 

Também em março de 2021 a Bahia comemorava a ultrapassagem da marca de 1 milhão de imunizados com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Até o momento o estado já tem 11.056.065 pessoas vacinadas com a primeira dose, 263.698 com a dose única, 9.345.674 com a segunda dose e 2.185.151 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 30.403 crianças já foram imunizadas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/265591-em-periodo-com-mesmo-numero-de-casos-ativos-bahia-tem-239-menos-obitos.html

Covid: Dados do RJ revelam que taxa de óbitos é 27 vezes maior entre idosos sem vacina

Os dados do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 do Rio de Janeiro revelaram, nesta terça-feira (25), que a taxa de vítimas de Covid-19 a cada 100 mil habitantes entre idosos com vacinação incompleta é 27 vezes maior que a dos idosos vacinados com todo o esquema de doses. 

 

De acordo com o boletim, e conforme divulgou a Agência Brasil,  entre os idosos que receberam a dose de reforço, houve 2,9 mortes a cada 100 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

 

A taxa sobe para 16,2 vítimas a cada 100 mil habitantes entre os idosos que receberam duas doses ou dose única sem a dose de reforço, e chega a 78 mortes por 100 mil habitantes quando são considerados aqueles que não receberam nenhuma dose ou não chegaram à segunda dose.

 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, os dados revelam a relação entre a vacinação e as internações de idosos: entre os não vacinados ou com vacinação incompleta, a taxa de internações por 100 mil habitantes foi 17 vezes maior que entre os imunizados com todas as doses recomendadas.

 

Foram registradas 24,9 internações de idosos a cada 100 mil habitantes entre os vacinados, enquanto, entre os não vacinados, a taxa atinge 429,3 por 100 mil. As internações dos que não tomaram a dose de reforço mas receberam as doses interiores foi de 68,9 internações a cada 100 mil.   

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/265583-covid-dados-do-rj-revelam-que-taxa-de-obitos-e-27-vezes-maior-entre-idosos-sem-vacina.html
 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Covid: Sem vacina, aluno da rede estadual pode se matricular, mas não entrará na escola

Apesar de poderem se matricular para o ano letivo de 2022, os alunos da rede estadual de ensino não poderão adentrar nas instituições para assistir às aulas caso não apresentem o comprovante de vacinação contra a Covid-19. Isso porque o decreto estadual nº 20.907 exige a comprovação para o acesso a prédios públicos (o que inclui escolas). Já na rede municipal, o comprovante, tanto para matrícula, quanto para ingresso nos prédios, não será exigido. 

 

Nesta quarta-feira (19), o secretário de educação de Salvador, Marcelo Oliveira, chegou a confirmar ao programa Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM, que o município não cobraria a obrigatoriedade da comprovação (reveja). "Não vai ser cobrado cartão de vacinação para as crianças frequentarem as escolas. A vacinação de crianças é voluntária, é uma decisão dos pais. Eu recomendo firmemente que sejam vacinadas, já abrimos a vacinação e sempre vai ser melhor que as crianças vão para a escola vacinadas. Embora a gente venha defendendo que o ambiente escolar é muito seguro para as crianças em termos de risco de contágio", afirmou. 

 

O posicionamento foi criticado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que reforçou a exigência da vacinação para garantir a segurança da coletividade. Para Rui Oliveira, presidente do sindicato, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) deve rever a decisão. 

 

"Vamos lutar para que o passaporte seja uma exigência legal para todos aqueles que queiram [adentrar nas instituições]. Se o cara não quer se vacinar e quer morrer, é problema dele, mas ele não pode colocar em risco a coletividade. É um princípio. O direito coletivo se sobrepõe ao direito individual. As vidas importam e vamos lutar para que seja garantida essa exigência", assegurou o presidente da APLB. 

 

Diante do posicionamento do município, o Bahia Notícias procurou a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) para saber se a mesma postura seria adotada pela pasta. Por meio de assessoria de imprensa, a SEC informou que não poderá obrigar os pais e responsáveis a vacinar os alunos, mas que estes, sem o comprovante, não terão acesso aos prédios públicos como determina o decreto nº 20.907.  

 

Ainda de acordo com a SEC - que divulgou os pré-requisitos para as matrículas que se iniciam na próxima segunda-feira (confira aqui) - a apresentação do cartão de vacina dos estudantes de até 18 anos de idade já era uma exigência obrigatória no ato da matrícula desde 2019. 

 

Com a portaria de Matrícula nº 2043/2021, a apresentação da caderneta de vacinação será solicitada para todos que desejarem se matricular na rede estadual de ensino, mas a falta desta não se tornará um impeditivo para a matrícula. Mesmo assim, nas escolas estaduais, os estudantes, pais e responsáveis serão orientados sobre a necessidade da imunização para acesso às escolas como medida de prevenção à Covid-19.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/265425-covid-sem-vacina-aluno-da-rede-estadual-pode-se-matricular-mas-nao-entrara-na-escola.html

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Anvisa deve aprovar nesta quarta-feira o uso de autoteste de Covid

A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aprovar nesta quarta-feira (19) o uso do autoteste de Covid-19 no Brasil.
 

O Ministério da Saúde pediu na última quinta-feira (13) para a agência liberar o exame que pode ser feito em casa. Utilizado há meses em outros países, os autotestes são proibidos no país por causa de uma resolução da Anvisa de 2015.
 

Pela regra, o ministério precisa propor uma política pública para liberar a entrega dos exames ao público leigo. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já sinalizou que os produtos não devem ser comprados pelo governo federal.
 

Técnicos da agência também tentavam levar para a mesma reunião a votação sobre pedido de uso da Coronavac para o público de 3 a 17 anos. Mas a análise da diretoria deve ser feita em outra data, ainda nesta semana, pois alguns pareceres sobre a vacina estão sendo finalizados.
 

A tendência é aprovar o autoteste e o uso da Coronavac em crianças e adolescentes, mas a decisão final depende do voto da maioria dos cinco diretores da Anvisa.
 

A testagem no Brasil está centrada em clínicas, farmácias e serviços públicos, que não estão conseguindo atender à demanda diante da circulação da variante ômicron.
 

Entidades científicas cobraram, na semana passada, uma política de testagem mais ampla do governo federal e a permissão do exame em casa. A procura pelos testes disparou com o avanço da contaminação na virada do ano.
 

O ministro Queiroga disse que o autoteste pode desafogar as unidades de saúde, mas afirmou que a compra do produto para o SUS pode não ter o efeito desejado.
 

"O Brasil é um país muito heterogêneo, de muitos contrastes. A alocação deste recurso para aquisição de autoteste, distribuir para a população em geral, pode não ter resultado da política pública que nós esperamos", disse o ministro no último dia 14.
 

Presidente-executivo da CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial), Carlos Gouvêa disse à Folha que os autotestes devem ser mais baratos que exames de antígeno vendidos em farmácia. "Hoje a gente vê valores de R$ 70 a R$ 150 (de testes de antígeno) nas farmácias. O autoteste deve ficar de R$ 45 a R$ 70", afirma Gouvêa.
 

Na proposta envidada à Anvisa, o ministério orienta que pacientes que detectaram a infecção pelo autoteste procurem atendimento em unidade de saúde ou teleatendimento para confirmar o diagnóstico e receber orientações.
 

Segundo a mesma nota, a autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social.
 

VACINA
 

A campanha de vacinação das crianças foi aberta na última sexta-feira (14), com o imunizante da Pfizer destinado ao grupo de 5 a 11 anos. O primeiro imunizado foi Davi Seremramiwe Xavante, um menino indígena de 8 anos.
 

Integrantes da Anvisa afirmam que algumas condições podem ser definidas para aprovar a Coronavac para o grupo de 3 a 17 anos. Entre elas, que o laboratório paulista se comprometa a gerar dados sobre o uso das doses no Brasil, além de apresentar o desfecho de estudo global que está sendo conduzido na China, África do Sul, Chile, Malásia e Filipinas.
 

Os pareceres das áreas técnicas devem apontar que a vacina demonstra dados sólidos de segurança. Além disso, destacar que o imunizante é largamente aplicado nos mais jovens em outros países, como o Chile. O país andino já imunizou 1,4 milhão de pessoas entre 3 e 17 anos.
 

O Ministério da Saúde avalia usar a Coronavac em crianças, caso haja aprovação da Anvisa. Como a vacina é do mesmo modelo aplicado em adultos, estados já se planejam para destinar doses estocadas ao público mais jovem.
 

?A vantagem da Coronavac é a disponibilidade de doses, devido ao fato de que o imunizante parou de ser usado pelo governo federal.
 

A vacinação de crianças e adolescentes é tema sensível no governo Jair Bolsonaro (PL), pois o mandatário distorce dados e desestimula a imunização dos mais jovens. Ele chegou a ameaçar expor nomes de servidores da Anvisa que aprovaram o uso de vacinas da Pfizer em crianças.
 

Em nota divulgada no último dia 8, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, rebateu insinuações de supostos interesses escusos da Anvisa na vacinação de crianças e cobrou retratação do presidente.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/149541-anvisa-deve-aprovar-nesta-quarta-feira-o-uso-de-autoteste-de-covid.html
 

domingo, 16 de janeiro de 2022

Mais 1,2 milhão de doses de vacinas pediátricas da Pfizer chegam ao Brasil

Um voo com mais 1,2 milhão de doses pediátricas da Pfizer chegou ao Brasil neste domingo (16). Inicialmente, a previsão era que o carregamento fosse chegar no dia 20 de janeiro, mas a entrega foi antecipada. As informações são da CNN Brasil.

 

As doses são destinadas para a imunização de crianças entre 5 a 11 anos, e chegaram no Aeroporto de Viracopos, em Campinas-SP, na manhã deste domingo. Agora, elas serão distribuídas para os estados. O voo veio de Amsterdam, na Holanda, e pousou por volta das 9h.

 

Na quinta-feira (13), o governo já havia recebido 1,2 milhão de doses da Pfizer para crianças, que foram distribuídas para os estados brasileiros e o Distrito Federal. A imunização do público infantil começou em algumas localidades ainda neste fim de semana, mas deve se intensificar nos próximos dias.

 

O governo federal assinou um contrato para adquirir mais 100 milhões de doses da Pfizer ao longo de 2022, podendo solicitar mais 50 milhões.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28384-mais-12-milhao-de-doses-de-vacinas-pediatricas-da-pfizer-chegam-ao-brasil.html

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Bares e restaurantes de Inhambupe serão obrigados a exigir comprovante de vacinação

 


Desde terça-feira (11), os bares e restaurantes da Bahia passaram a exigir de seus clientes o comprovante de vacinação contra a COVID-19 com, pelo menos, duas doses ou dose única. Em papel ou pelos aplicativos Conect SUS e Carteira de Vacinação Digital, a confirmação serve como passaporte de acesso aos locais onde é preciso tirar a máscara.  O decreto nº 21.027, que traz a medida anunciada pelo governador Rui Costa, foi publicado no Diário Oficial do Estado e vale por 15 dias.

Restaurantes, bares, lanchonetes e similares de Inhambupe, centésimo sexagésimo quinto município da Bahia, devem cumprir as exigências decretadas pelo Estado e atender seus clientes somente se comprovarem que estão imunizados, uma forma de conter o avanço do novo coronavírus.

É importante que todos ajudem, comerciantes, donos de bares e restaurantes, que exijam o uso de máscara e o comprovante de vacinação para entrada em seus estabelecimentos. Dessa forma, vocês estarão protegendo a saúde das pessoas e também os seus negócios, sua atividade econômica. Se todo mundo ajudar, a gente sai dessa situação rapidamente”, disse Rui Costa [Ascom/Ba].

Donos destes estabelecimentos devem comunicar a seus clientes da decisão do governo baiano. Umas das ferramentas é usar suas plataformas digitais que se interagem com o público.

O uso da máscara ainda é obrigatório no Estado. Manter distanciamento social e usar álcool em gel também são importantes no combate a pandemia do Covid-19. 

Fonte: https://www.ronaldoleitenews.com.br/2022/01/bares-e-restaurantes-de-inhambupe-serao.html