domingo, 20 de novembro de 2022

6 LUGARES NA TERRA ONDE O SOL NÃO SE PÕE NO VERÃO

Imagem: Mega curioso

Todos os anos, a região que fica dentro do Círculo Polar Ártico tem ao menos um dia sem que o sol se ponha. Esse fenômeno, conhecido como "sol da meia-noite", pode durar mais de dois meses em alguns lugares e atrai turistas de todo o mundo. 

Se você acha que seu dia poderia ser um pouco mais longo, confira seis lugares na Terra onde o sol não se põe no verão.

1. Svalbard, Noruega

Cidade abandonada do arquipélago de Svalbard. (Fonte: Wikimedia Commons)Cidade abandonada do arquipélago de Svalbard. (Fonte: Wikimedia Commons)

De maio até o final de julho, os noruegueses não veem o sol se pôr. Isso garantiu ao país o apelido de Terra do sol da Meia-Noite. O caso mais extremo acontece em um arquipélago onde o sol fica acima da linha do horizonte durante 76 dias. Svalbard fica a 500 km da costa norueguesa e entre os dias 10 de abril e 23 de agosto, o sol não se põe por lá — o arquipélago é também a região habitada mais ao norte da Europa. 

2. Nunavut, Canadá

Iqaluit, capital e maior cidade do território de Nunavut. (Fonte: Wikimedia Commons)Iqaluit, capital e maior cidade do território de Nunavut. (Fonte: Wikimedia Commons)

Nunavut é o estado localizado na região norte do Canadá e além de uma grande porção continental, é formado pela maior parte do Arquipélago Ártico, próximo à Groelândia. Por ano, essa região tem cerca de dois meses de luz solar contínua. Além disso, durante os invernos o o local passa por 30 dias consecutivos de escuridão total. 

3. Akureyri, Islândia

Akureyri, a quarta maior cidade da Islândia. (Fonte: Wikimedia Commons)Akureyri, a quarta maior cidade da Islândia. (Fonte: Wikimedia Commons)

A Islândia é a segunda maior ilha da Europa, ficando atrás apenas da Grã-Bretanha. Além de ser o país com o sexto maior IDH do mundo, a Islândia tem um longo dia que dura todo mês de junho. Um dos melhores lugares para ver o sol da Meia-Noite por lá é em Akureyri. Ela é a quarta maior cidade da Islândia e a maior das que estão localizadas ao norte do país, oferecendo uma boa estrutura aos turistas.

4. Barrow, Alasca

Placa de boas-vindas informando que Barrow é a cidade mais ao norte dos EUA. (Fonte: Wikimedia Commons)Placa de boas-vindas informando que Barrow é a cidade mais ao norte dos EUA. (Fonte: Wikimedia Commons)

Barrow é a cidade mais setentrional dos Estados Unidos, localizada na costa norte do Alasca. Do final de maio ao final de julho, o sol não se põe por lá, o que não significa que a região se torne mais agradável. Durante o verão, a temperatura raramente chega aos 10 °C, uma vez que, além de estar muito ao norte, a cidade também recebem os fortes ventos que vem do Oceano Ártico, fazendo dela umas das cidades mais nubladas do mundo. Já no inverno, além dos 60 dias nos quais o sol não nasce, a temperatura média é de -27 °C.

5. Lapônia, Finlândia

Vila do Papai Noel. (Fonte: Wikimedia Commons)Vila do Papai Noel. (Fonte: Wikimedia Commons)

A maior parte da Finlândia consegue ver o sol direto por pelo menos um dia no verão. Mas é o norte do país que mais recebe turistas com essa finalidade. A região da Lapônia, localizada na Finlândia — sua área total abrange também a Noruega, a Suécia e a Rússia —, é conhecida como a terra do Papai Noel e é ainda um ótimo lugar para quem quer ver as auroras boreais nos invernos. Mas durante o verão, aproveitando o longo dia que dura pouco mais de dois meses, é possível aproveitar o Festival de Cinema do Sol da Meia-Noite e o Jutajaiset, um festival folclórico do país.

6. Suécia

Prefeitura de Söderhamn. (Fonte: Wikimedia Commons)Prefeitura de Söderhamn. (Fonte: Wikimedia Commons)

A maior parte da Suécia costuma ter pelo menos um mês inteiro sem o sol se pôr. Somente a região sul, a partir da capital Estocolmo, não passa pelo fenômeno anualmente, o que significa que o país é uma excelente opção para quem quer ver um dia realmente longo. Existem diversas cidades com uma boa estrutura para turistas, como Söderhamn, Falun e Gävle, nas quais é possível dar uma volta às duas da manhã e ver o sol brilhando. E mesmo para quem for até a capital, poderá aproveitar as mais de 18 horas de sol durante o mês de junho para conhecer a cidade.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123483-6-lugares-na-terra-onde-o-sol-nao-se-poe-no-verao.htm

sábado, 19 de novembro de 2022

CURIOSO LIVRO DE RECEITAS ENSINA A APROVEITAR ALIMENTOS ESTRAGADOS

Imagem: Saúde um como 

Um curioso lançamento literário, publicado com a proposta de sugerir alternativas gastronômicas para o futuro, mostra como é possível sobreviver se alimentando de comidas estragadas e em estado de lixo. Compilada por Zane Cerpina e Stahl Stenslie, a obra consiste em um livro de receitas que detalha o uso de uma substância baseada em sabor, oferecendo conteúdos culinários por meio de perspectivas artísticas, culturais e científicas. 

A obra reúne mais de 60 projetos experimentais e tem a proposta de desafiar a percepção humana sobre a real definição de "ingrediente comestível". Além do conceito prático, ela busca idealizar uma certa espécie de apelo à inovação e à adaptação na indústria de alimentos, eliminando tabus ditos controversos para melhorar não apenas a resiliência do sistema como um todo, mas também as condições das cadeias de suprimentos.

(Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)(Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)

O livro The Anthropocene Cookbook: Recipes and Opportunities for Future Catastrophes contém imagens artisticamente produzidas para impactar e estimular a criatividade humana — desde pães cultivados com fermento vaginal até um menu imaginado de espécies extintas e sugestivamente ressuscitadas dos mortos. “Não podemos esperar que nosso futuro se materialize com base em instruções passo a passo… [Este] é um livro de receitas de ideias”, comentam os autores.

(Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)(Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)

Para dar vida ao projeto, os criadores se inspiraram em uma iniciativa pouco usual do artista Paul Gong, que criou a campanha Human Hyena (Hiena Humana, em tradução livre) e estimulou a digestão do lixo. Segundo ele, o utensílio “Taste Transformer”, baseado na bactéria Synsepalum dulcificum — baga milagrosa que faz com que os alimentos azedos tenham um sabor doce —, poderia alterar as sensações do paladar ao se alimentar de algo "inapropriado".

Retorno ao antropoceno

The Anthropocene Cookbook: Recipes and Opportunities for Future Catastrophes faz referência ao período antropoceno e busca mostrar como os humanos podem continuar a remodelar a Terra de acordo com seus hábitos sustentáveis e alimentares. Para enfrentar os desafios dessa época, Cerpina e Stenslie acreditam ser preciso “imaginar o inconcebível, o improvável e até o indesejado”.

(Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)(Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)

Vários dos trabalhos apresentados pelo livro já estão realizados, inclusive bifes de um centímetro cultivados a partir de culturas de tecidos para consumo humano. Uísque de urina, insetos "gourmet", molho de churrasco composto por ingredientes modificados através da radiação... São apenas algumas das receitas encontradas no livro. Você enfrentaria pelo bem do planeta?

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123486-curioso-livro-de-receitas-ensina-a-aproveitar-alimentos-estragados.htm

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

OS 6 ALIMENTOS COM MAIS AGROTÓXICOS QUE COMPRAMOS NO MERCADO

Imagem: Guia dos curiosos 

Em um mundo perfeito, todas as pessoas se alimentariam apenas de alimentos orgânicos. Porém, como essa não é a realidade para a maioria das pessoas, é importante saber que alguns alimentos costumam receber doses mais pesadas de pesticidas, fungicidas e herbicidas para que os produtores consigam controlar as pragas.

Para que você não abra mão de fibras, vitaminas e minerais essenciais, a solução é lavar bem os alimentos antes de consumi-los. O Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos, o que significa que é muito importante dar a devida atenção à limpeza de frutas e verduras. E, embora todos os alimentos devem ser lavados, confira seis dos que mais costumam receber agrotóxicos. 

1. Morango

a(Fonte: Getty Images)

O morango é a fruta que mais costuma receber pesticidas. A razão disso é que existem várias espécies de insetos e patógenos que podem atacar essa fruta durante todos os estágios do seu crescimento. Para combatê-los, a maioria dos produtores utiliza uma pulverização mais pesada de vários produtos químicos. A melhor solução para isso seria conseguir priorizar morangos orgânicos. Porém, como essa não é uma realidade para a maioria das pessoas, recomenda-se lavar bem a fruta antes de consumi-la. 

2. Espinafre

a(Fonte: Getty Images)

A maioria das folhas verdes que a gente encontra nos supermercados, costumam conter uma grande concentração de agrotóxicos. Isso acontece porque elas são um alvo comum de larvas de diferentes tipos de insetos. A menos que você consiga encontrar produtores de espinafre orgânico, a recomendação é sempre a mesma: lavar muito bem as folhas antes de consumi-las.

3. Couve

a(Fonte: Getty Images)

Assim como acontece com o espinafre, a couve também é comumente atacada pela larva de vários tipos de insetos, além de fungos. Grandes produtores costumam recorrer a fungicidas e pesticidas para tentar controlar as pragas — embora, nesse caso, não é muito difícil encontrar couve de pequenos produtores, que conseguem fazer um controle de praga sem os defensivos agrícolas.

4. Maçã

a(Fonte: Getty Images)

Além de ter inspirado Isaac Newton a formular a Leia da Gravitação Universal, a maçã é também uma das frutas mais consumidas no mundo. Apenas nos Estados Unidos são quase 8 mil produtores desta fruta. E todos eles precisam lidar com ataques de pulgões, larvas e muitas outras pragas. O cultivo de maçãs orgânicas até cresce em vários lugares do mundo, mas a maioria das produções são feitas com o uso de pesticidas e outros agrotóxicos. 

5. Uva

a(Fonte: Getty Images)

A uva é uma das frutas mais apreciadas no mundo — e ao longo da história da humanidade. Mas isso também é válido para vários animais, que também gostam de se alimentar com essa fruta doce. No século XIX, uma infestação de filoxeras — um inseto parecido com os pulgões — destruiu vinhedos na França, causando um enorme prejuízo para os produtores de vinho. A forma de evitar isso — além de produzir uva orgânica — é utilizar agrotóxicos que mantenham essas pragas longe das parreirais.

6. Pêssego

a(Fonte: Getty Images)

Não somos apenas nós que gostamos de um doce e suculento pêssego. Mariposas, besouros e outros insetos também gostam de se alimentar dessa fruta. Por isso, apesar da sua grossa casca, os produtores de pêssego geralmente precisam pulverizar agrotóxicos nas plantações para obter um produto comestível. Por isso, a regra se aplica aqui também: se você não pode conseguir pêssegos orgânicos, é necessário lavá-los bem antes de saboreá-los.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123493-os-6-alimentos-com-mais-agrotoxicos-que-compramos-no-mercado.htm

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

6 DAS LÍNGUAS MAIS ANTIGAS DA EUROPA

Imagem:  shutterstock.com 

Também conhecida popularmente como Velho Continente, a Europa é lar para algumas das civilizações mais antigas do nosso mundo. Logicamente, isso também significa que vários dos idiomas mais antigos aprendidos pelos seres humanos foram criados nessa região.

A comunicação humana, entretanto, assim como muitas outras coisas da vida, passa por um processo de seleção natural. Isso quer dizer que algumas línguas acabaram florescendo e outras desapareceram com o passar do tempo. De qualquer forma, quais são algumas das línguas mais antigas existentes na Europa? Veja só essa lista que nós separamos para vocês!

6. Basco

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Sendo uma das línguas europeias mais antigas de todas, o basco é falado por cerca de 750 mil pessoas na Espanha e na França. Esse é um idioma isolado e não está relacionado com nenhum outro idioma conhecido. Por isso, acredita-se que seja uma remanescente das línguas faladas na região antes da chegada das línguas indo-europeias.

O texto escrito mais antigo conhecido em qualquer idioma europeu é basco, sendo uma inscrição funerária que remonta ao século VIII d.C. Sua gramática é bastante complexa, trazendo particularidades que não podem ser encontradas em nenhuma outra língua.

5. Gaélico Irlandês

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Com uma história que remonta ao período por volta de 5 d.C., o gaélico irlandês é uma língua membro da família linguística celta, estando diretamente relacionado com o galês e o bretão. Inclusive, essa já foi a língua dominante na Irlanda e até hoje ainda é falada por uma parte de sua população.

No entanto, começou a declinar no início do século XIV devido a fatores como a Grande Fome e a ascensão do inglês como língua dominante no Império Britânico. Embora o gaélico irlandês tenha sumido gradualmente, iniciativas linguísticas modernas têm feito ele ressurgir aos poucos.

4. Islandês

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Com origem na língua proto-germânica, que era falada pelas antigas tribos germânicas, o islandês tem seus primeiros registros escritos por volta do ano 9 d.C., quando os moradores locais passaram a usar o alfabeto latino. O islandês permaneceu relativamente inalterado desde então até agora, sendo uma das línguas mais conservadoras do mundo.

Outro fato interessante é que o islandês possui fonologia única, o que quer dizer que nenhuma outra língua no mundo possui a mesma sonoridade. Conhecida por ser uma língua de vocabulário bastante rico, possui palavras derivadas do antigo nórdico e do folclore islandês.

3. Persa

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O persa até hoje é considerado uma das línguas mais antigas da Europa, sendo um ramo iraniano da família das línguas indo-europeias. Foi criado por volta do ano 525 a.C., estando intimamente relacionado com outras línguas iranianas, como o pashto e o curdo.

Até hoje,  o persa é visto como uma importante língua de cultura e aprendizado no mundo muçulmano, amplamente falado em países como Irã, Afeganistão, Tajiquistão e Uzbequistão. Por fim, ele também é uma das línguas oficiais das Nações Unidas.

2. Latim

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Muitas pessoas podem dizer que o latim é uma língua morta, mas a realidade é que segue sendo uma das línguas europeias mais antigas e é falada há mais de dois mil anos. Atualmente, é a língua oficial da Cidade do Vaticano — além do italiano — e usada em muitas igrejas católicas ao redor do mundo.

Por muitos anos, foi a língua oficial do Império Romano, um dos maiores impérios de toda a história, e continuou sendo uma língua de aprendizado e erudição mesmo após sua queda. Por ser tão antiga, o latim está diretamente relacionado a idiomas como o inglês, o espanhol, o francês, o alemão, o português, o italiano e o romeno.

1. Grego

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Entre todas as línguas existentes, o grego é considerado o mais antigo de todos. Estima-se que tenha surgido há mais de três mil anos, sendo falado na Grécia há milhares de anos e usado por muitos outros países ao redor do mundo. A língua grega é única por ser aglutinativa, o que significa que suas palavras são formadas a partir da combinação de raízes que foram modificadas para criar palavras com significados diferentes.

Isso torna o grego uma língua muito difícil para estrangeiros que pretendem aprendê-la do zero, principalmente porque existem muitas maneiras diferentes de combinar suas palavras. 

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123450-6-das-linguas-mais-antigas-da-europa.htm