domingo, 6 de novembro de 2022

Solta o grito, torcedor! Bahia vence o CRB e conquista o acesso à Série A do Brasileirão

Solta o grito, torcedor! O Bahia está de volta à elite do futebol brasileiro. Na noite deste domingo (6), o Tricolor conquistou o acesso ao vencer o CRB por 2 a 1, no Rei Pelé, pela 38ª e última rodada da Série B. Daniel e Lucas Mugni marcaram os gols do time baiano, enquanto Emerson Negueba descontou para os donos da casa.

 

Com o triunfo, o Esquadrão de Aço chegou aos 62 pontos e terminou a competição na terceira colocação da tabela de classificação. Enquanto o Galo de Alagoas permanece com 50 a caiu para a 11ª posição.

 

O JOGO

Precisando do resultado para conquistar o acesso, a primeira ação foi do Bahia. Ricardo Goulart sofreu a falta, Daniel levantou a bola na área na cobrança e o goleiro Vitor Caetano saiu de soco para afastar o perigo, mas também acertou o companheiro Wellington Carvalho. O zagueiro levou a pior e precisou de atendimento. A bola voltou a rolar, mas não deu para o zagueiro do Galo alagoano e Diego Ivo entrou no seu lugar.

 

Aos 12 minutos, o Tricolor criou uma chance mais aguda. Caio Vidal foi lançado na área, mas o zagueiro do CRB conseguiu fazer o desarme. Daniel ficou com o rebote, mas chutou nas redes do lado de fora. No minuto seguinte, o camisa 20 não teve tranquilidade para inaugurar o marcador. Ele recebeu boa enfiada e ficou de cara para o gol, mas finalizou em cima de Vitor Caetano. Aos 15, o Tricolor criou outra oportunidade, mas Vitor Jacaré bateu colocado em cima de Reginaldo. A resposta do Galo alagoano veio em seguida com Fabinho, que bateu buscando o canto direito de Claus, mas a bola foi para fora.

 

O Bahia balançou as redes aos 22 minutos com Vitor Jacaré. Lançamento para Caio Vidal, que ajeitou de peito para o camisa 29 tocar no canto da meta alagoana. Mas a arbitragem assinalou impedimento do homem da assistência e invalidou o gol.

 

Daniel abre o placar para o Bahia
O Bahia inaugurou o placar com Daniel aos 25 minutos. Após cobrança de escanteio de Jacaré, o goleiro Vitor Caetano saiu de soco e o camisa 10 aproveitou rebote batendo de primeira e estufando as redes. CRB 0x1 Bahia

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

 

Aos 30, Mugni cobrou a falta direto, a bola passou por todo na grande área e saiu pelo lado direito da meta defendida por Vitor Caetano. Três minutos depois, o goleiro do CRB fez uma grande defesa evitando o gol de cabeça de Luiz Otávio que ampliaria o placar para o Tricolor.

 

O Tricolor criou boa oportunidade aos 44 minutos. Mugni cruzou rasteiro pela esquerda, mas ninguém do time baiano estava na área para aproveitar e a defesa alagoana afastou o perigo. O time baiano ainda desperdiçou um bom contra-ataque puxado por Caio Vidal, mas Jacaré acabou sendo desarmado por Juninho Valoura e o árbitro Ramon Abatti Abel encerrou a etapa inicial.

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

 

Segundo tempo

O Bahia voltou dos vestiários com a mesma formação do primeiro tempo. Já o CRB voltou modificado, com Rafael Longuine entrando no lugar de David Braw.

 

Com a chuva forte que cai desde praticamente o início do jogo e, até o momento, sem dar trégua, o campo está encharcado e bastante difícil de jogar futebol. A bola não desliza bem no gramado, principalmente nos diversos pontos com poças.

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

 

Emerson empata para o CRB
O CRB chegou ao empate com Emerson Negueba aos cinco minutos. Lançamento buscando Anselmo Ramon que tocou de calcanhar e ela passou por entre as pernas de Ignácio. Negueba chutou rasteiro, Mateus Claus falhou e ela morreu no fundo da meta do Tricolor. CRB 1x1 Bahia

 

Aos 15 minutos, Caio Vidal foi lançado e ia ganhando força, mas acabou derrubado por Diego Ivo. O camisa 20 do Tricolor sairia na cara do gol se não tivesse recebido a falta. Ramon Abatti Abel mostrou o cartão amarelo para o zagueiro. Mas após rever o lance no VAR, ele cancelou o amarelo e deu cartão vermelho para o atleta do CRB. Aos 19, o jogo recomeçou. Mugni cobrou a falta direto e obrigou Vitor Caetano a fazer a defesa desviando para escanteio. A resposta do Galo alagoano veio dois minutos depois. Emerson Negueba ganhou de André na corrida, invadiu a área e chutou para o gol. A bola bateu no rosto de Mateus Claus e foi para fora. Na cobrança de escanteio, o goleiro do Tricolor subiu para cortar, a bola ficou viva na área, mas Luiz Otávio afastou o perigo.

 

Mugni recoloca o Tricolor na frente
O Tricolor voltou a ficar na frente no placar com Lucas Mugni, cobrando pênalti, aos 34 minutos. O árbitro Ramon Abatti Abel marcou um pênalti de Anselmo Ramon em Vitor Jacaré aos 33. Na cobrança de falta, o atacante do clube alagoano acertou o atleta do Tricolor dentro da área. Além do pênalti, o juiz ainda expulsou o camisa 9 do CRB. O meia argentino pegou a bola e bateu alto no canto esquerdo, estufando as redes. CRB 1x2 Bahia

 

O CRB tentou responder com Rafael Longuine em cobrança de falta perigosa. Mas a bola saiu pelo lado esquerdo da trave de Mateus Claus.

 

FICHA TÉCNICA
CRB 1x2 Bahia
Série B - 38ª rodada
Local
: Rei Pelé, em Maceió
Data: 06/11/2022 (domingo)
Horário: 18h30
Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC)
Assistentes: Alex dos Santos e Thiaggo Americano Labes (ambos de SC)
VAR: Thiago Duarte Peixoto (SP)

Cartões amarelos: Yago, Emerson Negueba (CRB) / Ignácio, Patrick (Bahia)

Cartões vermelhos: Diego Ivo, Anselmo Ramon (CRB)

Gols: Daniel, Lucas Mugni (Bahia) / Emerson Negueba (CRB)

 


CRB: Vitor Caetano; Reginaldo, Matheus Mega, Wellington Carvalho (Diego Ivo) e Guilherme Romão; Yago, Juninho e David Braw (Rafael Longuine); Fabinho (Uillian Correia), Emerson Negueba (Gabriel Conceição) e Anselmo Ramon. Técnico: Daniel Barboza (interino). 

 

Bahia: Mateus Claus; André (Gabriel Xavier), Ignácio, Luiz Otávio e Luiz Henrique; Patrick, Mugni e Daniel (Rezende); Caio Vidal (Rodallega), Jacaré (Copete) e Ricardo Goulart (Matheus Davó). Técnico: Eduardo Barroca.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/bahia/28176-solta-o-grito-torcedor-bahia-vence-o-crb-e-conquista-o-acesso-a-serie-a-do-brasileirao.html 

COP27 inicia neste domingo discussões sobre mudanças climáticas

Começa neste domingo (6), em Sharm el-Sheikh, no Egito, a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27). O encontro reúne, até o dia 18 de novembro, representantes oficiais de governo e da sociedade civil para discutir maneiras de enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas. Com informações da Agência Brasil.

 

Os debates terão, como eixo principal, o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que analisa vulnerabilidades, capacidades e limites do mundo e da sociedade para se adaptarem ao contexto de alterações climáticas que decorrem, em larga escala, da interferência humana no meio ambiente.

 

Organizada pelas Nações Unidas (ONU), a conferência ocorre em um cenário que abrange, também, uma crise de energia impulsionada pela guerra na Ucrânia. A entidade alerta que há dados que mostram, de forma cada vez mais clara, que “o mundo não está fazendo o suficiente para combater as emissões de carbono e proteger o futuro do planeta”.

 

A expectativa do secretário-geral da ONU, António Guterres, é de que a COP27, “a mais importante conferência anual sobre clima”, apresente, entre seus resultados “soluções climáticas que correspondam à escala do problema”.O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, teve sua participação confirmada, após ter sido convidado pelos organizadores. Segundo o PT, ele integrará a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.

 

As edições da COP tiveram início em 1992, durante a ECO-92: encontro organizado pela ONU no Rio de Janeiro, marcado pela adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).

 

De acordo com a ONU, na oportunidade os países participantes chegaram a um acordo visando diminuir as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, de forma a “evitar interferências perigosas da atividade humana no sistema climático”.

 

O tratado entrou em vigor em 1994. Desde então a ONU reuniu “quase todos os países” nas 27 edições das chamadas conferências das partes (as COPs). O documento original recebeu, ao longo dos encontros, vários acréscimos “para estabelecer limites juridicamente vinculativos para as emissões”. Atualmente, o documento é assinado por 197 países.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/274371-cop27-inicia-neste-domingo-discussoes-sobre-mudancas-climaticas.html

sábado, 5 de novembro de 2022

Aliados de Lula querem esvaziar Ministério da Justiça para turbinar Segurança Pública

Colaboradores do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), têm trabalhado para desenhar uma estrutura jurídica na qual o Ministério da Justiça passará atribuições a um novo Ministério da Segurança Pública, uma das promessas de campanha do petista.
 

Pela proposta em discussão, a nova pasta assumiria o controle da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Guarda Nacional e dos presídios federais.
 

A ideia, dizem, é mostrar que o novo governo não vai enxergar o tema da segurança pública apenas sob o ângulo dos direitos humanos. Nem apostará prioritariamente no sucesso das políticas sociais como ferramenta para combate à criminalidade.
 

Segundo esses aliados, essa mudança --que esvazia a pasta da Justiça e turbina o novo ministério--, serve também para mudar a imagem que o PT e partidos de esquerda têm na condução dos temas de segurança pública.
 

Ainda de acordo com os colaboradores, a intenção é aliar medidas repressivas de grandes efeitos concretos à adoção de políticas públicas que envolvam outros setores do governo, como educação, saúde, economia e defesa.
 

Entre aliados do presidente eleito, há, no entanto, quem se oponha à transferência das atribuições, abrindo uma disputa na equipe de transição do futuro governo, como já informou o Painel. Esses apoiadores alegam que, pelo menos, a PF deveria ser mantida na estrutura do Ministério da Justiça.
 

Há integrantes da própria corporação que defendem a permanência da PF na alçada da Justiça. Uma justificativa seria a proximidade com temas ligados ao Judiciário.
 

Os defensores dessa manutenção também dizem que um ministério da Segurança que inclua os policiais federais e mais PRF, Guarda Nacional e sistema prisional tende a se tornar palco de disputas corporativas que podem minar a atuação integrada desses segmentos.
 

Afirmam também que no modelo com dois ministérios na área jurídica pode faltar articulação e velocidade em operações que tenham que envolver órgãos como a PF e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão responsável pela defesa da livre concorrência, que ficariam em pastas diferentes.
 

Para rebater o argumento de que o novo ministério fortalecido é uma promessa de campanha, os opositores à ideia lembram que na campanha de 2002 Lula também prometeu uma pasta para a Segurança Pública, mas desistiu após intervenção de Márcio Thomaz Bastos, que assumiu a Justiça.
 

Pelo formato em discussão, restaria ao Ministério da Justiça principalmente a articulação com os poderes Judiciário e Legislativo.
 

A pasta da Justiça já deve perder a Funai (Fundação Nacional do Índio) para o também prometido Ministério dos Povos Originários, que abarcará todos os órgãos ligados à proteção dos indígenas.
 

O Ministério da Justiça ainda continuaria com o Cade e o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), que faz a ponte com o Judiciário de outros países e cuida da repatriação de valores resultantes de crimes.
 

Lula defendeu, publicamente, a criação do novo ministério no dia 30 de agosto, durante reunião com governadores e especialistas em segurança pública.
 

"Estamos propondo a criação do Ministério da Segurança Pública sem que haja nenhuma interferência na política do Estado. O que queremos é aumentar a participação da União sem interferir naquilo que é obrigação dos estados hoje", disse Lula.
 

Consultora sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pesquisadora Isabel Figueiredo, que participou da reunião, se diz feliz com o que chamou de sinalização do presidente eleito. "É um recado para a população e para as forças de segurança de que essa pauta vai ser importante no próximo governo", afirma.
 

Segundo a especialista, há muita mudança na dinâmica criminal do país, sendo um exemplo disso a presença da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na Amazônia.
 

Na opinião da pesquisadora, o desmembramento facilitaria a gestão do Ministério da Justiça, hoje consumida em demandas diversas. "A segurança pública no Ministério da Justiça acaba demandando muita energia do ministro na gestão das crises cotidianas", diz.
 

Responsável pelo debate sobre segurança pública durante a elaboração do plano de governo de Lula, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirma que a criação do ministério já é um compromisso do presidente eleito.
 

Teixeira lembra que a proposta consta dos 13 pontos apresentados por Lula no dia 27 de outubro, a três dias do segundo turno, no documento chamado de Carta para o Brasil do Amanhã.
 

"Vamos criar o Ministério da Segurança Pública para implementar o Sistema Único de Segurança Pública, com polícias bem equipadas, treinadas e remuneradas", começa.
 

O texto promete ainda a retomada do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), para profissionalização de agentes de segurança, e fortalecimento do trabalho da Polícia Federal e da Força Nacional.
 

A promessa foi também uma resposta aos ataques veiculados na propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em uma das peças, suspensa pela Justiça eleitoral, a visita de Lula ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, foi usada na tentativa de associar o petista à criminalidade.
 

Durante a campanha, Lula também prometeu a criação do Ministério da Segurança Pública com foco no combate ao tráfico de drogas e controle de armas nas fronteiras brasileiras. Essa promessa se contrapõe à política armamentista de Bolsonaro.
 

A adoção de medidas mais rígidas para combate à criminalidade foi incorporada durante a elaboração do plano de governo de Lula.
 

O texto original continha dois parágrafos, propondo "uma segurança pública cidadã para a proteção da vida". Os representantes do PSB, partido do vice da chapa, Geraldo Alckmin, apresentaram nova redação, na qual passaram a constar os termos repressão e combate.
 

Uma emenda incorporada também propõe a valorização do profissional de segurança.
 

Atualmente, o mais cotado para assumir o Ministério da Segurança é o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB-MA). Embora, por ser juiz, seu perfil seja mais adequado para a Justiça, Dino é apontado como um nome forte para a nova pasta.
 

Para a Segurança também são lembrados nos círculos petistas os nomes do sociólogo e ex-ouvidor da Polícia de São Paulo Benedito Mariano e do antropólogo e ex-secretário Nacional de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares.
 

Para o Ministério da Justiça, os mais citados, além de Dino, são os advogados e professores universitários Pedro Serrano e Silvio Almeida, colunista da Folha, e a senadora e advogada Simone Tebet (MDB-MS), que foi candidata à Presidência.
 

Aliados do presidente eleito dizem que ele tem grande estima pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski. Por isso, o nome do magistrado é citado por petistas como uma opção para pastas ligadas à Justiça.
 

Lewandowski, porém, já indicou a interlocutores que não pretende participar do governo. Seu nome, então, passou a ser cogitado para uma embaixada, caso ele queira.
 

Concretizada a criação da nova pasta, essa será a primeira vez que um governo petista contará com o Ministério da Segurança Pública em sua estrutura.
 

No governo Lula, o Ministério da Justiça teve à frente dois nomes fortes, Márcio Thomaz Bastos (2003-2007) e Tarso Genro (2007-2010), além de Luiz Paulo Barreto (2010).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/193869-aliados-de-lula-querem-esvaziar-ministerio-da-justica-para-turbinar-seguranca-publica.html

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Conheça todos os 50 projetos da Feira de Ciências de Inhambupe Bahia


























































































































Foi promovido pela a Secretaria Municipal de Educação, a segunda Feira de Ciência de Inhambupe.
O evento foi realizado nos dias 03 e 04 de novembro na Praça da Matriz e no Centro de Convenções.

Em breve mais informações.

Fonte: SEDUC de Inhambupe