segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dilma diz que enviará proposta de plebiscito ao Congresso nesta terça-feira

Segundo ela, o governo pretende discutir pelo menos dois pontos: financiamento de campanhas e sistema eleitoral

Agência Brasil
A presidente Dilma Rousseff confirmou que enviará nesta terça-feira (2) ao Congresso Nacional mensagem pedindo um plebiscito para discutir a reforma política. Segundo ela, o governo pretende discutir pelo menos dois pontos: financiamento de campanhas e sistema eleitoral.

Dilma convoca reunião para cobrar respostas rápidas aos protestos
Dilma, no entanto, declarou que a formulação das perguntas não cabe ao Palácio do Planalto, mas ao Congresso e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela ressaltou ainda que o poder de convocar uma consulta popular cabe exclusivamente ao Congresso.
“Não vamos dar sugestões de perguntas. Isso fica entre o Senado, a Câmara dos Deputados e o Tribunal Superior Eleitoral. Está claro, na Consituição, que quem convoca plebiscito é o Congresso Nacional. Por isso, insisti na palavra sugestão no que se refere à relação entre o Executivo e o Legislativo”, explicou.
Wilson Dias/ABr
Presidente tratou com os ministros sobre a necessidade de acelerar a execução dos projetos
Dilma disse ainda que o Congresso poderá mudar a proposta de reforma política enviada pelo Planalto. “Amanhã, enviamos nossa sugestão à Câmara e ao Senado no sentido de plebiscito apontando em linhas gerais as balizas que julgamos importantes. Isso não significa que outras balizas não podem aparecer”, declarou.
Reunião ministerial
A presidenta também disse que, na reunião desta tarde, tratou com os ministros sobre a necessidade de todos os ministérios acelerarem a execução dos projetos de infraestrutura, tanto das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como dos projetos do Programa de Investimentos em Logística, que envolvem a concessão à iniciativa privada de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, além da licitação de áreas de exploração de petróleo e gás.
Dilma interrompeu a reunião ministerial, a terceira de seu governo, para dar esclarecimentos à imprensa. O encontro começou por volta das 17h e, de acordo com a presidenta, ainda levará várias horas.
Ela disse que seria “oportuno” que as eventuais mudanças resultantes do plebiscito sobre a reforma política valessem para as eleições de 2014, mas ressaltou que esse prazo não depende do governo. “Não tenho governabilidade sobre essa questão. Gostaria que tivesse efeito sobre essa eleição, agora se vai ser possível ou não, isso vai levar em conta uma séria de questões práticas do Tribunal Superior Eleitoral, da Câmara e do Senado.”
Além de 37 ministros, os líderes do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, deputado José Pimentel (PT-CE), participam da reunião na residência oficial da Granja do Torto. Somente os ministros da Cultura, Marta Suplicy, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que estão em viagem ao exterior, não estiveram no encontro, mas mandaram representantes.
Maratona de reuniões
No fim de semana, Dilma teve reuniões com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e da Saúde, Alexandre Padilha. Hoje (1°) de manhã, a presidenta recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Na semana passada, a presidenta recebeu pela primeira vez em seu governo representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, que, de alguma maneira, participaram dos recentes protestos ocorridos no país. Dilma também reuniu prefeitos das capitais e governadores para apresentar as medidas que o governo deve adotar em resposta às demandas levadas às ruas durante as manifestações.
Entre as medidas anunciadas, está um plebiscito sobre a reforma política. A ideia do governo é consultar a população sobre os principais temas da reforma, e, em seguida, as eventuais mudanças no sistema eleitoral seriam consolidadas pelo Congresso Nacional.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-07-01/dilma-diz-que-enviara-proposta-de-plebiscito-ao-congresso-nesta-terca-feira.html

Brasil: Plano Real completa 19 anos

Famoso por ter conquistado a tão sonhada estabilização da economia brasileira, o Plano Real completa 19 anos nesta segunda-feira (1º). Criado em 1994 pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, durante o governo Itamar Franco, a nova moeda conseguiu o que vários outros planos econômicos não alcançaram: debelar a hiperinflação.
Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Leonardo Weller, especialista em História Econômica, o êxito do Real se deve a três questões principais: liberalização comercial, câmbio estável e desindexação. A inflação chegou a 916,46% no ano de 1994 e foi estabilizada em níveis baixos nos anos seguintes, mas não deixou de existir. Entre 1994 e 2013, a taxa acumulada, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 332,33%.
Alguns produtos, como o tomate, que se causou polêmica nas listas de compras no início deste ano, está no topo da lista dos produtos que mais subiram de preço: segundo o IBGE, o aumento acumulado é de 1.716,2% nos últimos 19 anos. O preço das tarifas de ônibus urbano foi outro grande vilão, com alta de 684%. Em São Paulo, a tarifa subiu de R$ 0,50 em 1994 para R$ 3 atualmente.

Fonte: http://www.robsonpiresxerife.com/brasil/brasil-plano-real-completa-19-anos/

Municípios baianos comemoram alta do IPI da linha branca e móveis

Gestores de municípios baianos comemoraram o anúncio feito pelo governo federal da elevação gradual, até setembro, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca e dos móveis, reduzido no ano passado. A medida vale a partir desta segunda-feira (1º). Prefeitos apontam a desoneração do tributo como a principal razão da queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A União dos Municípios da Bahia estima que a política de isenção causou um impacto de  R$ 1,67 bilhão aos cofres baianos em 2012. A presidente da entidade, Maria Quitéria, diz que a influência foi maior nas pequenas cidades, que são maioria na Bahia. Dos 417 municípios do estado, 82% dependem totalmente do repasse do fundo, segundo Quitéria. “A recomposição das perdas do FPM é uma das principais bandeiras que levaremos à marcha dos prefeitos a Brasília”, declarou a presidente da UPB. O evento acontecerá entre os dias 8 e 11 de julho na capital federal. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/139910-municipios-baianos-comemoram-alta-do-ipi-da-linha-branca-e-moveis.html

domingo, 30 de junho de 2013

Brasil vence Espanha (3-0) e conquista quarta Taça das Confederações

O anfitrião Brasil conquistou hoje pela terceira vez consecutiva e quarta na sua história a Taça das Confederações em futebol, ao vencer a campeã mundial e europeia Espanha por 3-0, no mítico Maracanã.

Fred, aos 02 e 47 minutos, e Neymar, aos 44, apontaram os tentos da formação comandada pelo ex-selecionador português Luiz Felipe Scolari, num embate em que Sérgio Ramos falhou uma penálti, aos 54, e Piqué viu o vermelho direto, aos 68.
Na nona edição da prova, os brasileiros repetiram os triunfos de 1997, 2005 e 2009 e acabaram com uma série de 29 jogos consecutivos sem perder dos espanhóis em jogos oficiais (desde a estreia no Mundial2010) e 26 sem desaires em todos os encontros.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=641669

Brasil e Espanha disputam final da Confederações sob temor de protestos

Imagem: www.lancenet.com.br
Brasil e Espanha disputam neste domingo (30) a final da Copa das Confederações no estádio do Maracanã, qe também pode ser o palco de novas manifestações e confrontos com a polícia.

Cerca de 5.000 manifestantes participavam da mobilização nas vizinhanças do estádio, em um protesto inicialmente pacífico, segundo a polícia. O clima da manifestação é festivo, com batucadas e cantorias, constatou a AFP.

A marcha teve início sete horas antes do início da partida e conseguiu chegar a 100 metros de distância do estádio, mas foi bloqueada por batalhões da polícia.

"Somos contra a privatização do estádio e dos despejos forçados sob o argumento do Mundial 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016", afirmou Renato Cosentino, porta-voz do Comitê Popular da Copa, um dos principais movimentos que convocaram o protesto.

Cerca de 11.000 policiais - 6.000 policiais militares, mais integrantes da Força Nacional, a polícia federal e civil e a Guarda Municipal - decretaram um perímetro de segurança em torno do Maracanã para garantir o evento.

Patriotismo

Centenas de manifestantes prepararam os cartazes em uma praça do bairro da Tijuca, a 1,5 km do estádio, aos gritos de "Fifa, paga minha tarifa!" e "O Maraca é nosso!".

"Pelo fim da imunidade parlamentar", dizia um dos cartazes.

"Estou aqui por patriotismo, por mais educação, saúde e transporte, por menos futebol", explica Nelson Couto, de 69 anos, usando as cores verde e amarela dos pés à cabeça.

Camelôs vendem bandeiras do Brasil a 10 reais e cornetas a 2,5. Um manifestante distribui panfletos que explicam o que fazer em caso de tumulto ou caso a polícia lance gases lacrimogêneos.

A polícia convidou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a procuradoria federal e estatal a acompanhar o esquema de segurança.

A presidente Dilma Rousseff, que foi vaiada no jogo de abertura do torneio em 15 de junho passado, junto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, não tem previsto assistir a final.

Um pequeno protesto pacífico transcorreu diante do estádio Arena Fonte Nova, na Bahia, onde foi disputada a partida pelo terceiro lugar da Copa, entre a Itália e o Uruguai.

Mais de um milhão de brasileiros foram às ruas em todo o país no dia 20 de junho nas maiores manifestações realizadas em duas décadas, indignados frente à alta dos preços do transporte público, a corrupção da classe política e os gastos milionários na Copa das Confederações no Mundial de 2014.

O maior protesto aconteceu no Rio, onde se congregaram pacificamente 300.000 pessoas. Ao final do protesto, como aconteceu em outras mobilizações, um grupo de vândalos e bandidos enfrentou a polícia e protagonizou saques e destruição dos bens públicos, com um saldo de dezenas de feridos.
Popularidade em baixa

A popularidade da presidente Dilma caiu 27 pontos após as manifestações populares, segundo uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada no sábado.

A popularidade do governo Dilma caiu de 57% a 30% desde a primeira semana de junho, impactada pelos grandes protestos nas ruas, que exigiram melhores serviços e o combate à corrupção.

Ela se mantém como favorita para as eleições de outubro de 2014, mas deverá disputar o segundo turno.

A queda de 27 pontos é a maior para um presidente exercício desde 1990, quando Fernando Collor de Mello ordenou o confisco da poupança dos brasileiros, segundo o jornal Folha de São Paulo, que divulgou a pesquisa.

"Isso fragiliza ainda mais a presidente porque reforça a pressão dos aliados e também da oposição, que tentará tirar proveito. É o pior cenário possível (...) Dilma já não é a presidente forte de há alguns meses", comentou o analista político André César, da consultora Prospectiva.

A presidente reagiu com tranquilidade e está disposta a trabalhar mais para responder às demandas das ruas, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Dilma lançou na semana passada um plano para convocar um plebiscito que leve a uma reforma política, apresentada como um antídoto para as más práticas políticas e a corrupção, e que adotaria novas regras para o financiamento de campanhas eleitorais e do sistema de votação.

As centras sindicais já anunciaram uma dia de mobilização para 11 de julho.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/06/30/interna_politica,447966/brasil-e-espanha-disputam-final-da-confederacoes-sob-temor-de-protestos.shtml

Força Nacional e Exército reforçam segurança no Maracanã

Rio de Janeiro – O Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, está com esquema de segurança reforçado para a partida final da Copa das Confederações, um jogo entre o Brasil e a Espanha marcado para as 19h de hoje (30). Além dos policiais militares e homens da Força Nacional de Segurança que já participaram do esquema nos dois jogos anteriores no estádio, militares do Exército estão a postos dentro do Maracanã.
Homens do Batalhão da Guarda do Exército estão posicionados na Escola Municipal Friedenreich, que integra o complexo esportivo do Maracanã. Outra novidade do esquema de segurança é o aumento do número de barreiras policiais no entorno do estádio. Se nos outros dois jogos os policiais do Batalhão de Choque e da Força Nacional fizeram barreiras apenas nos acessos da Radial Oeste, agora homens da Polícia Militar fazem barreiras em todos os acessos, inclusive do lado da Rua São Francisco Xavier.
O esquema foi reforçado porque, além de ser o jogo mais importante do torneio, são esperadas manifestações do lado de fora do estádio.
Edição: Juliana Andrade

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-30/forca-nacional-e-exercito-reforcam-seguranca-no-maracana

Drama tropical: Buffon brilha nos pênaltis, e Itália fica em terceiro

Imagem: http://atarde.uol.com.br/galerias/28/18443-veja-lances-do-jogo-entre-uruguai-e-italia

Após empate em 2 a 2 no tempo normal, seleção europeia vence batalha nos pênaltis contra o Uruguai, com três defendidos pelo goleiro veterano

Em alguns anos, talvez, poucas pessoas se recordarão que Uruguai e Itália terminaram a Copa das Confederações de 2013 entre os quatro melhores. Seria “apenas” a disputa do terceiro lugar, mas o jogo deste domingo, em Salvador, foi digno de uma final, uma mistura de drama e crueldade com dois times esgotados fisicamente debaixo de muito sol. Depois do empate por 2 a 2 no tempo normal e de 30 minutos sem decisão na prorrogação, Buffon pegou dois pênaltis e deu a vitória à Azurra por 3 a 2.
O lendário goleiro italiano de 35 anos se redimiu depois de uma competição instável, principalmente quando falhou na derrota para o Brasil. No tempo normal, fez defesas importantes e um milagre com os pés em chute de Forlán à cara a cara. Nas batidas, repetiu a dose e defendeu a cobrança do atacante do Inter. Depois, para salvar o erro de De Sciglio, pegou o de Cáceres e o de Gargano, assegurando o honroso terceiro lugar.

Celeste e Azzurra mostraram desde o início os motivos por quase terem eliminado Brasil e Espanha nas semifinais. Foram gigantes, legítimos donos de seis títulos mundiais somados. Os italianos superaram qualquer escala de esforço físico e psicológico depois de enfrentarem um duelo de 120 minutos e uma decisão por pênaltis há apenas três dias. Sem Pirlo e tantos outros, brilharam os reservas. Astori, em nova falha do goleiro Muslera, e Diamanti, em linda cobrança de falta, marcaram.
Os uruguaios não ficaram atrás no empenho para “subir ao pódio”. Estiveram sempre atrás no placar e, como manda sua tradição, não desistiram em nenhum momento. Nem mesmo com o sol de quase 30 graus às 13h na Bahia. Fazer gols em italianos é rotina para Cavani, artilheiro do último Calcio, com 29. Fez logo dois para levar o time à prorrogação. Não deu nos pênaltis.
A derrota, porém, não é problema. O Uruguai mostra reação para continuar lutando por uma vaga na Copa do Mundo de 2014. O time está em quinto nas eliminatórias (iria para a repescagem) e tem pela frente quatro jogos decisivos: Peru, Colômbia, Equador e Argentina. A Itália também vai buscar a classificação no segundo semestre, mas em situação mais cômoda, liderando o Grupo B, quatro pontos acima da Bulgária.
Ah, Muslera...
Não pense em uma disputa de terceiro lugar com dois times desinteressados. Uruguai e Itália mostraram na Fonte Nova que ficar fora da decisão não foi motivo para desânimo. Em um primeiro tempo equilibrado, com nove oportunidades de gol, os italianos tiveram ligeira superioridade e contaram com a ajuda do goleiro Muslera para ficar em vantagem.
O calor de quase 30 graus ferveu os 22 jogadores, principalmente a defesa da Azzurra e o ataque da Celeste, posicionados em uma faixa de campo em que o sol não teve piedade. Talvez, por isso, a Itália começou melhor, trocando passes na sombra e ignorando o desgaste pelo duro duelo contra a Espanha na última quinta. 
O sol, porém, não pode ser o culpado pelo gol de Astori, aos 23 minutos. Muslera pode. De novo. E de novo pelo alto, seu grande defeito. Assim como no lance decisivo de Paulinho contra o Brasil, a bola batida por Diamanti viajou (na sombra) e passou por cima do goleiro. Desta vez, bateu na trave, voltou no ombro dele e bateu na linha até que o zagueiro completasse.

O Uruguai teve de se desdobrar para reagir. O empate não veio, mas o time subiu de produção quando Cavani e Suárez acordaram e se movimentaram com mais frequência. O atacante do Liverpool obrigou Buffon a fazer boa defesa, enquanto o artilheiro do Napoli marcou em impedimento bem assinalado pela arbitragem.
O cansaço bateu nos minutos finais. As equipes perderam o poder de marcação e abriram o meio de campo. A Celeste foi para o intervalo revoltada com a não marcação de um pênalti depois que a bola tocou no cotovelo de Chiellini na área. Pouco antes, El Shaarawy (sim, ele jogou) só não ampliou porque Godín salvou após a bola passar por Muslera.
Terceiro lugar? Vale muito!
A troca de lado no segundo tempo claramente favoreceu o Uruguai. Sem tanto sol na cabeça dos atacantes, o time ganhou poder para envolver a defesa rival e controlar os primeiros minutos. A pressão começou, e o empate não demorou. Aos 12, em contra-ataque, o badalado setor ofensivo finalmente funcionou. Cavani recebeu de Suárez na área e tocou certeiro, no canto esquerdo de Buffon.
A Itália foi desmoronando gradativamente. A movimentação no ataque diminuiu, e o time recuou, permitindo que o Uruguai avançasse suas peças. Só Buffon não oscila. De quebra, faz milagres. Forlán chutou forte e o goleiro rebateu. No rebote, o atacante colorado soltou nova bomba e o capitão da Azzurra tirou de forma espetacular com a perna esquerda.
Gigi, como é chamado pelos companheiros, talvez, pudesse prever que aquela defesa seria o choque necessário para o time despertar. Somente seis minutos depois, os italianos aproveitaram um lance de bola parada para recuperar a vantagem. Da intermediária, Diamanti cobrou falta com perfeição por cima da barreira, no canto direito baixo. Sem chances para Muslera.
A resposta sul-americana foi tão bela e precisa quanto a batida rival. Resposta de quem está acostumado a brilhar justamente na Itália, com seus 29 pelo Napoli no último
campeonato nacional. Cavani, aos 32, chutou falta de longe. Candreva não pulou, e a bola passou exatamente por cima dele. Buffon voou, mas era tarde. Igualdade justa, e duas equipes entregues no campo, sem forças para evitar a prorrogação.
A feição dos jogadores assim que soou o apito final denunciou o esgotamento. Água na cabeça, atletas deitados no gramado, massagem nas pernas...tudo foi tentado para aliviar a dor. No reinício, o Uruguai mostrou ter mais pernas para suportar. Suárez e Chiellini arriscaram uma arrancada de dar inveja pela esquerda. O atacante pediu pênalti, ignorado pelo árbitro, e ainda levou uma bronca do zagueiro, com quem havia se estranhado no primeiro tempo.
Os últimos 15 minutos de tempo-extra foram ainda mais arrastados. Ninguém queria se arriscar. Não havia força. Montolivo ainda foi expulso ao fazer falta por trás em Suárez. O Uruguai teve o domínio, chegou a pressionar, mas o mesmo Suárez e Gargano perderam as últimas chances.
Forlán abriu a série parando nas penas de Buffon. Aquilani, Cavani, El Shaarawy e Suárez fizeram. De Sciglio errou, mas o goleiro salvou novamente nos chutes de Cáceres e Gargano. Era o dia de Gigi.

 Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2013/06/drama-tropical-italia-vence-uruguai-nos-penaltis-e-fica-com-terceiro-lugar.html

Internautas comentam sobre a nova Secretária de Educação de Inhambupe

Um tempo nas articulações

As peças do jogo eleitoral de 2014 já vinham se movimentando, com mais de um ano de antecedência. Os principais atores da disputa, pelo menos em nível nacional, já estavam definidos. Contudo, nas últimas semanas, o mundo político foi surpreendido por uma onda de manifestações. Os milhares de brasileiros que ocuparam e ocupam as ruas deram uma sacolejada no tabuleiro e puseram fim à sensação de instabilidade em todos que almejam se manter no Poder ou alcançá-lo.

O jogo se vê diante da necessidade de ser reiniciado e repensado. Há uma névoa em torno do que pode acontecer em um ano. O que dirão as pesquisas de opinião nos próximos dias? Não se sabe ainda o quanto as manifestações poderão desgastar a imagem dos nomes já colocados. Um ano é muito tempo para oscilar a popularidade dos possíveis candidatos ou os índices de aprovação do Governo. Por outro lado, é pouquíssimo tempo para alcançar ou recuperar o prestígio e saciar os desejos mais latentes dos brasileiros. Portanto, todos os postulantes estão em xeque. Além dos nomes já colocados, haveria margem para o surgimento de outros postulantes até então fora do menu apresentado?

Dilma se vê diante do desafio de dar resposta rápida aos protestos, num momento em que a economia brasileira precisa de impulso. Depende de apoio da maioria do Congresso Nacional, quando os ânimos se acirram com a aproximação do pleito de 2014. Já a oposição deve apostar no tensionamento até a eleição.

A população, por sua vez, demonstra que não quer mais esperar a campanha eleitoral para ouvir novas ou velhas promessas. A aversão aos conchavos políticos, ao modo tradicional de se fazer política, e a frustração de tantas promessas descumpridas são esbravejadas nos quatro cantos do País. Mas, se o debate sobre a reforma política ocorrer com agilidade, como o Governo Federal tem prometido, não se sabe sequer quais serão as regras para as eleições de 2014. Mais um elemento para ampliar o cenário de indefinições.

No Ceará, se o governador Cid Gomes (PSB) tem perfil de só falar sobre eleições no período eleitoral, com tantas incertezas sobre a conjuntura nacional, ele tende a adiar ainda mais a discussão. Alguns nomes já haviam sido cogitados como sucessores de Cid, mas, agora, os partidos estão em busca de entender qual perfil de candidato vai agradar os eleitores no ano que vem. Dilema que não é exclusivo de possíveis candidatos da situação.

O certo é que as bandeiras das manifestações pautarão as campanhas políticas. A população quer mais participação, quer ver qual legado será deixado pela Copa do Mundo, quer mais qualidade de vida, eficiência nos gastos públicos e investimento no que deve ser prioridade de fato: saúde e educação. Qual nome melhor personifica as demandas que vêm da rua? Pode ser que se apresente um novo perfil de candidato. Ou não. Em 2014, o povo dará sua resposta pelas urnas

ENTENDA A NOTÍCIA

A quase um ano das eleições de 2014, as manifestações Brasil afora impõem instabilidade a todos que desejam conquistar o Poder. O desempenho dos Governos e da oposição será determinante.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2013/06/29/noticiasjornalpolitica,3083115/um-tempo-nas-articulcacoes.shtml

Confira o resultado da Mega-Sena do dia 29/06/2013

O sorteio de número 1507 da Mega-Sena foi realizado neste sábado, 29 de junho, na cidade de Santa Tereza, no Espírito Santo. Os números sorteados foram:
24 - 46 - 50 - 51 - 52 - 56
O prêmio acumulou e o próximo sorteio irá oferecer um prêmio de R$ 42.000.000,00. Noventa três bilhetes foram sorteados com a quina. O prêmio é de R$ 34.293,63. A quadra foi acertada por 7.021 apostadores, o valor do prêmio foi de R$ 648,93.
A arrecadação total foi de R$ 54.475.754,00.
Último jogo
O sorteio anterior número 1506, realizado na última quarta-feira (26), aconteceu na cidade de São Paulo (SP) e arrecadou 42.530.682,00. Ninguém acertou as 6 dezenas, acumulando o prêmio para a edição desde sábado.
A quina saiu para 182 apostadores. Cada um vai levar R$ 13.681,20. Ao todo, 10.892   pessoas acertaram a quadra. Elas ganharam R$ 326,58.

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/06/confira-o-resultado-da-mega-do-dia-290613-numero-1507

Vende-se esta casa na Rua José Pereira Rocha Júnior em Inhambupe


Essa rua fica próximo do Clube ARCI, e no caminho para os Bancos do Brasil e Credite, em Inhambupe.

Casa foi vendida no dia 20 de abril de 2015.

Popularidade de Dilma cai de 57% para 30%

A popularidade da presidente não passou ilesa pela onda de protestos que tomou conta do país, segundo pesquisa Datafolha

Após o início das manifestações, a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) despencou quase pela metade. Segundo pesquisa Datafolha divulgada no jornal Folha de S. Paulo neste sábado, em três semanas, a avaliação positiva do Governo Dilma caiu de 57% para 30%. Este é o percentual dos que consideram hoje a gestão boa ou ótima. Em contrapartida, o percentual de quem considera a gestão ruim ou péssima cresceu de 9%, desde o início do mês, para atuais 25%.

Em março, a aprovação de Dilma era 65%. A drástica queda na aprovação de Dilma, entre uma pesquisa e outra, só é comparada ao desempenho de Fernando Collor de Mello, em 1990, quando lançou seu plano econômico, caracterizado pelo confisco da poupança dos brasileiros.

Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE), o resultado apresentado pelo Datafolha mostra que a partir das manifestações, a população despertou e percebeu que há uma distância muito grande do discurso para a prática. “Essas mobilizações fizeram cair o ‘véu da noiva’, a ideia de que tudo estava bem, que a população estava inclusa socialmente. Efetivamente as coisas não estão em termos de serviços públicos atendendo às necessidades da população”, afirmou. Segundo ele, a presidente só tem condição de recuperar aprovação com choque de gestão.

Já o deputado federal José Guimarães, líder do PT na Câmara dos Deputados, a pesquisa revela um dado de momento, que não é definitivo, nem deve ser motivo de apavoramento. “Com o que aconteceu no país, todos foram abalados. Se fizerem pesquisas sobre governadores, provavelmente vão estar com popularidade em queda. Temos que interpretar isso como necessidade de fazermos mudanças profundas”, defendeu o parlamentar.

Na avaliação de José Guimarães, para garantir mais investimentos em saúde e educação, é necessário fazer uma minireforma tributária, que tenha como centro a taxação das grandes fortunas.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

As manifestações têm sido pautadas pela aversão aos partidos e ao modo de fazer política. A pesquisa revela uma queda na avaliação de Dilma, mas ainda não expressa como demais lideranças foram afetadas.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2013/06/29/noticiasjornalbrasil,3083409/popularidade-de-dilma-cai-de-57-para-30.shtml

Governo organiza agenda para ampliar debate com movimentos sociais, diz ministro

Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje (29) que o governo pretende conversar com mais representantes de movimentos sociais na próxima semana. A finalidade é continuar a debater as reivindicações defendidas nos protestos que ocorrem em todo o país. Ele esteve neste sábado com a presidenta no Palácio da Alvorada.
“Achamos que o governo colocou uma agenda para o país e essa agenda vai ser desdobrada para a próxima semana, tanto a parte econômica, a questão da agenda de transporte urbano público, que é importante, e a agenda política do plebiscito. Na verdade, está sendo organizada uma agenda para a presidenta conversar com mais entidades e atores políticos esta semana”, disse.
Sobre o plebiscito que definirá uma reforma política para o país, ele disse que diante da “magnitude” das manifestações a reforma política é um dos pontos a serem dados como resposta à sociedade. “É urgente fazer uma reforma política. O congresso não tem conseguido avançar, até por um motivo muito simples, porque divide a classe política, portanto chamar o povo para opinar num ponto como esse é importante e urgente.”    
O governo conseguiu consenso em torno da proposta do plebiscito na quinta-feira (27), após dia intenso de reuniões entre a presidenta Dilma, presidentes de partidos e líderes da base aliada na Câmara e no Senado. No entanto, a data da consulta popular, questões e validade das mudanças ainda serão debatidas.
"O plebiscito é uma responta para um quadro de incerteza política, de um quadro onde você não consegue fazer avançar uma reforma política. Então estamos dando uma saída, que achamos que viabiliza uma reforma política, que é um dos pontos que deve ser dado como resposta a esta conjuntura", enfatizou Paulo Bernardo.
    
Edição: Talita Cavalcante//Matéria ampliada às 15h36.
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Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-29/governo-organiza-agenda-para-ampliar-debate-com-movimentos-sociais-diz-ministro

MEC divulga primeira chamada do Prouni

Documentos precisam ser apresentados a partir desta segunda-feira (1º).
São oferecidas mais de 90 mil bolsas de estudo no ensino superior.


O Ministério da Educação divulgou neste domingo (30) o resultado da primeira chamada da segunda edição do Programa Universidade para Todos (Prouni) 2013 (veja link ao lado).
Os convocados deverão comprovar as informações nas universidades entre os dias 1º e 8 de julho. Quem não apresentar os documentos dentro do prazo perde a bolsa que passa a ser disponibilizada na segunda convocação. O resultado da segunda chamada sai em 16 de julho, e a comprovação deve ser feita entre 16 e 22 de julho.
Nesta etapa o sistema registrou 436.941 candidatos a bolsas. O número de inscrições chegou a 844.864 — cada estudante pode optar até por dois cursos.
O número de bolsas para universidades particulares de ensino superior desta edição do Prouni subiu de 90.010 para 90.045, sendo 55.693 integrais, de acordo com o MEC.
O processo seletivo do Prouni é restrito ao estudante brasileiro que não possui diploma de curso superior, que tenha feito no mínimo 450 pontos e não tenha zerado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. Também é necessário ter cursado o ensino médio na rede pública, ou na particular na condição de bolsista.
Para concorrer às bolsas integrais, o candidato não pode ter renda familiar bruta mensal per capita que exceda o valor de 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, o valor é de três salários mínimos.

Fonte:  http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/06/mec-divulga-primeira-chamada-do-prouni3006.html

sábado, 29 de junho de 2013

Plebiscito poderá custar R$ 500 milhões aos cofres públicos

A consulta popular sobre a reforma política poderá custar cerca de R$ 500 milhões aos cofres públicos, caso a convocação ocorra ainda este ano. A previsão leva em conta números atualizados das últimas eleições municipais, realizadas em 2012, que custaram R$ 395 milhões, uma média de R$ 2,81 por eleitor. A avaliação é de técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O preço da consulta também poderá ficar elevado devido ao aumento do eleitorado e à necessidade de reforçar a segurança nos locais de votação, resultado dos protestos recentes que tomaram o país. Em 2012, os gastos com a Força Nacional somaram R$ 24 milhões. Outro custo que deve ser considerado é a campanha de esclarecimento à população. Como o assunto é complexo, especialistas já alertaram que os temas devem ser amplamente divulgados antes de entrar em votação. No ano passado, a produção da campanha Voto Limpo para veiculação gratuita em rádio e em televisão custou R$ 2,8 milhões ao TSE. Uma vez definido o modelo de consulta, a empresa responsável pela publicidade precisa de pelo menos 30 dias para preparar o material. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/139852-plebiscito-podera-custar-r-500-milhoes-aos-cofres-publicos.html