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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Cientistas descobrem buraco negro 12 bilhões de vezes maior que o Sol

Um grupo de cientistas chineses descobriu um buraco negro com uma massa aproximadamente 12 bilhões de vezes maior que a do Sol, de acordo com a edição que foi publicada nesta quarta-feira (25) da revista britânica "Nature". O buraco negro de grande massa está localizado no coração de um quasar ultraluminoso, um corpo celeste de pequeno diâmetro e grande luminosidade que emite grandes quantidades de radiação - e que pertence a uma época na qual o universo tinha menos de 1 bilhão de anos. Esta descoberta poderia questionar em profundidade determinadas teorias sobre a formação e o crescimento dos buracos negros e das galáxias. Após analisar a descoberta, o grupo de astrônomos considera que o buraco negro se originou a cerca de 900 milhões de anos depois do Big Bang, algo que consideraram "particularmente surpreendente". A descoberta e o estudo posterior foram realizados por uma equipe de astrônomos da universidade de Pequim e coordenado por Xue-Bing Wu, professor do departamento de astronomia.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/168287-cientistas-descobrem-buraco-negro-12-bilhoes-de-vezes-maior-que-o-sol.html

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ela está a dois passos de Marte


Bauruense Sandra Feliciano passou em mais uma fase e é a única brasileira entre os 100 candidatos para colonizar o planeta


O que parecia distante ou até mesmo cenas de filme de ficção científica está a dois passos de se tornar real. O sonho de estar entre as  pessoas que irão colonizar Marte está bem mais perto de se tornar realidade para a bauruense Sandra Maria Feliciano, de 51 anos. A “saga” dela já foi noticiada pelo JC em abril do ano passado. Agora, Sandra foi aprovada em mais uma etapa da longa seleção que levará 24 pessoas de diversos países para uma viagem sem volta ao planeta vermelho a partir de 2024. Esta é a penúltima fase do processo.
A bauruense é a única brasileira que está entre os 100 aprovados para a terceira etapa do projeto Mars One que, conforme o JC publicou em abril do ano passado,  foi idealizado por dois holandeses em 2011 e tem como o objetivo estabelecer vida humana em Marte.
Entre os candidatos que avançaram para esta fase, estão 50 homens e 50 mulheres, sendo 39 das Américas, 31 da Europa, 16 da Ásia, sete da África e sete da Oceania. Os candidatos são de diversas faixas etárias, desde 19 anos, como o caso de uma estudante indiana, até 60 anos, que é o caso de um militar paquistanês.
“Fiquei sabendo da aprovação na última segunda-feira, quando estava em Salvador. Estou feliz demais e estou surpresa até agora por ser a única brasileira, pois pensei que os outros seriam aprovados também. Até agora estou bastante emocionada e já contei para a toda família. Muitos vieram me parabenizar e estou recebendo apoio de todos”, disse Sandra, que atualmente mora em Porto Velho, Rondônia.
As seguintes fases de seleção focarão na composição de equipes que podem suportar todas as dificuldades de um estabelecimento permanente em Marte. O primeiro desafio será passar por um treinamento em uma cópia da colônia, onde irão demonstrar sua aptidão para trabalhar em equipe. “Ser um dos melhores candidatos individuais não significa automaticamente que você é o maior jogador de equipe, por isso estou ansioso para ver como os candidatos progridem e trabalham juntos”, disse o médico chefe da missão Norbert Kraftm, em nota publicada no site do projeto.
Nesta fase, serão eliminados 76 candidatos para chegar a um número final de 24 pessoas, que serão divididas em seis grupos para uma bateria de testes antes do lançamento da missão. “Só de chegar até aqui me sinto uma vencedora, mas quero continuar. Inglês é a parte mais exigida para mim e vou estudar o dia todo. Sei que não será fácil e vai exigir bastante trabalho e esforço. Estou muito nervosa,  mas quero estar preparada e continuar”, finaliza a bauruense.


Processo rigoroso

O processo começou com 202.586 candidatos iniciais que enviaram um vídeo descrevendo sua trajetória de vida. Em seguida, eles responderam a um questionário detalhado e 1.058 foram pré-selecionados para realizarem exames físicos e psicológicos para atestar suas condições de saúde. Destes, 700 foram escolhidos para seguir adiante com entrevistas individuais e, agora, apenas 100 foram aprovados para a terceira fase. Ao final, 24 serão selecionados para mais testes e oito anos de treinamento.
Durante esse período, ainda há chance de alguém ser eliminado e, então, os candidatos que não foram selecionados terão a chance de voltar em uma nova rodada de testes, que será aberta em 2015.
Novas oportunidades seguirão a fim de treinar os candidatos que podem substituir equipes eliminadas e se juntar às tripulações dos colonos. “O grande corte de candidatos é um passo importante para descobrir quem tem as qualidades certas para ir a Marte. Esses aspirantes a marcianos darão ao mundo um vislumbre do que serão os exploradores dos dias modernos “, disse Bas Lansdorp, co-fundador e CEO da Mars One, em nota publicada no site oficial do projeto.


Estudo prevê a morte de viajantes no espaço

Um estudo científico feito por cinco estudantes da aeronáutica do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) foi divulgado na última terça-feira e mostrou que os  pioneiros dispostos a embarcar na missão para Marte começarão a morrer no 68.º dia de missão. A explicação deles é que as plantas, que teoricamente devem alimentar os colonos, produzirão oxigênio demais e a tecnologia para equilibrar a atmosfera “ainda não foi desenvolvida”.
Assim, os colonizadores morrerão por asfixia. Para Sandra, esse estudo não coincide com as pesquisas que a Nasa apresenta. “Não acredito nesses estudos, pois quando o MIT emitiu essa nota não tinham dados atualizados. Eu confio nos dados que a Nasa vem apresentando. Há outros que já falaram que iriamos morrer pela radiação, mas também não é verdade”, afirmou.

Fonte: http://www.jcnet.com.br/Geral/2015/02/ela-esta-a-dois-passos-de-marte.html

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Começa a busca por mundos habitados

Concepção artística de planeta ao redor de estrela anã vermelha, como o recém-descoberto (Crédito: PHL/UPR)

Uma descoberta épica acaba de ser feita pela missão K2, a segunda fase de operações do satélite Kepler, da Nasa. Seria apenas mais um planeta potencialmente similar à Terra, como tantos que já foram anunciados nos últimos anos, não fosse por um detalhe: ele é o primeiro a ser encontrado que permitirá a busca efetiva por sinais de vida em sua atmosfera.
Você pode se perguntar: mas por que os outros não permitiam isso? Qual o problema com os oito mundos recentemente anunciados, ou o Kepler-186f, que fez manchetes em 2014? Em essência, esses planetas estavam distantes demais para permitir o posterior estudo de suas atmosferas.
Esse não é o caso do planeta que recebeu a designação EPIC 201367065 d. Ele tem um diâmetro cerca de 50% maior que o da Terra e completa uma volta em torno de sua estrela-mãe a cada 44,6 dias terrestres. Os dados da missão K2 revelaram a presença de outros dois planetas, um com cerca de 2,1 vezes o diâmetro terrestre, completando uma volta em torno da estrela a cada 10 dias, e o outro com 1,7 vez o diâmetro da Terra e período orbital de 24,6 dias.
A grande vantagem, contudo, é a distância que a estrela EPIC 201367065 guarda de nós — cerca de 150 anos-luz. Não é que esteja “logo ali”, como diria o outro, mas é perto o suficiente para que possamos aplicar a tecnologia atual para estudar diretamente a atmosfera desse mundo. E isso, por sua vez, pode carregar pistas da existência de vida.

A BENESSE DO TRÂNSITO
Hoje em dia, é muito difícil observar diretamente a luz que emana de um planeta fora do Sistema Solar. Algumas câmeras especiais já conseguem fotografar planetas gigantes em órbitas longas em torno de seus sóis, mas isso ainda não é possível para planetas pequenos e rochosos em órbitas suficientemente próximas a ponto de permitir que a água se mantenha em estado líquido na superfície — condição aparentemente essencial para o surgimento e a manutenção da vida.

Então, o único meio de estudar a atmosfera desses mundos é nos casos em que eles “transitam” à frente de suas estrelas, com relação ao nosso campo de visão. Assim, parte da luz da estrela atravessa de raspão a atmosfera do planeta e segue até nós, carregando consigo uma “assinatura” da composição do ar.
Pois bem. O satélite Kepler detecta planetas justamente medindo as sutis reduções de brilho das estrelas conforme eles passam à frente delas. Por um lado, isso limita brutalmente a quantidade de planetas que podemos detectar, pois exige que o sistema esteja alinhado de tal forma que esses mini-eclipses sejam visíveis daqui. (Estima-se que apenas 5% dos sistemas planetários estejam num alinhamento favorável.) Por outro lado, os planetas que descobrimos já são alvos naturais para estudos de espectroscopia, a análise da tal “assinatura” na luz que passou de raspão pela atmosfera.

O satélite Kepler detecta planetas observando trânsitos deles à frente de suas estrelas-mães. (Crédito: Nasa)O satélite Kepler detecta planetas observando trânsitos deles à frente de suas estrelas-mães. (Crédito: Nasa)

Acontece que a missão original do Kepler não era buscar mundos que pudessem ser estudados assim. Quando ele foi projetado e lançado, a quantidade de planetas conhecidos ainda não era tão expressiva, de forma que o objetivo principal do satélite era obter descobertas suficientes para formular um censo da distribuição dos planetas pelo Universo. Para isso, a Nasa o apontou para uma única região do céu, um pequeno cantinho que representa apenas 0,25% do total da abóbada celeste, mas que tinha grande concentração de estrelas. Ele passou quatro anos monitorando cerca de 150 mil estrelas ininterruptamente. O sucesso foi notável. O Kepler já descobriu sozinho mais planetas que todos os outros esforços e projetos que vieram antes dele. Mas um efeito colateral indesejável é que a maioria desses planetas está a uma distância grande demais para permitir esses estudos atmosféricos.
Na missão K2, contudo, a história é outra. Em tese, ela nem deveria existir. Sua formulação foi motivada por um defeito no satélite Kepler, que impediu que ele permanecesse mantendo seu apontamento preciso exigido pela missão original. A Nasa acabou resolvendo a questão usando a própria luz solar como um “apoio” extra para manter o telescópio espacial firmemente apontado, mas com isso é preciso manter a espaçonave sempre alinhada com o Sol, o que significa que o Kepler, conforme avança em sua órbita, agora troca periodicamente a área celeste em foco. São apenas 80 dias para cada região do céu escolhida. Além disso, a precisão das observações diminuiu, de forma que agora a prioridade são estrelas mais próximas — qualidade, em vez de quantidade. Na prática, agora começamos a buscar de fato planetas que iremos estudar a fundo nos próximos anos.
O que nos leva à estrela EPIC 201367065. Ela é uma anã vermelha, um astro com cerca de metade do diâmetro do nosso Sol. Menos quente e luminosa, portanto, o que significa que a chamada zona habitável fica bem mais perto dela do que acontece no Sistema Solar. Segundo os cálculos dos astrônomos, o terceiro planeta do sistema recebe aproximadamente 50% mais radiação de sua estrela que a Terra ganha do Sol. Se isso se traduz num planeta com temperatura amena, como o nosso, ou num inferno escaldante, como Vênus, depende basicamente da composição e da densidade da atmosfera desse mundo misterioso.

O JOGO JÁ COMEÇOU
E aí é que entra a parte interessante. Em vez de simplesmente especular sobre isso, os astrônomos já podem colocar a mão na massa. E não só com o planeta possivelmente habitável, mas com os outros dois, ligeiramente maiores, nas órbitas mais internas. Seriam eles mais parecidos com versões miniaturizadas de Netuno, o menor dos gigantes gasosos do nosso Sistema Solar, ou estão mais para superterras, mundos essencialmente rochosos? Os cientistas apontam em seu artigo, submetido para publicação no “Astrophysical Journal”, que o Telescópio Espacial Hubble seria capaz de analisar o espectro e verificar a presença de grandes invólucros gasosos de hidrogênio nesses planetas, caso eles não tenham grandes coberturas de nuvens na alta atmosfera.

E a coisa vai ficar melhor ainda a partir de 2018, quando a Nasa lançar ao espaço o Telescópio Espacial James Webb. Ele será capaz de detectar dados espectrais correspondentes a uma atmosfera similar à terrestre. Por exemplo, se um desses mundos tiver uma atmosfera como a nossa, onde predomina o nitrogênio, nós saberemos. Se ela contiver grandes quantidades de dióxido de carbono, como é o caso de Vênus, também.
Isso sem falar na medida mais natural a ser tomada desse sistema planetário — a observação dos efeitos gravitacionais que os planetas exercem sobre a estrela-mãe. Com as tecnologias atuais, já seríamos capazes de detectar o bamboleio gravitacional realizado pela estrela conforme ela é atraída para lá e para cá pelos planetas girando em torno dela. E, com isso, saberíamos suas massas. Juntando essa nova informação aos diâmetros, já medidos pelo Kepler, conheceríamos a densidade. E, a partir dela, poderíamos inferir se estão mais para planetas como a Terra ou mundos gasosos, muito menos densos.
“Ao nos permitir medir as massas e as condições atmosféricas de três planetas pequenos num único sistema, a EPIC 201367065 representa uma oportunidade empolgante para o teste de teorias de formação e evolução planetária num único laboratório extra-solar”, escrevem os cientistas encabeçados por Ian Crossfield, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
Os astrônomos já têm o caminho todo mapeado. A ideia é que o K2, assim como seu sucessor, o satélite TESS, que deve ser lançado em 2017, descubra mais alvos promissores, como os do sistema EPIC 201367065. Quando o James Webb for ao espaço, em 2018, terá uma lista considerável de planetas para estudar — potencialmente centenas deles. Todos interessantes, mas obviamente nem todos tão bons para a vida quanto a Terra. Contudo, se, de toda essa amostra de mundos, apenas um tiver uma atmosfera rica em oxigênio sem que esse gás possa ter sido produzido em quantidade apreciável por processos não-biológicos (como é o caso do nosso planeta), já teremos a certeza de que não estamos sós no Universo.

Difícil imaginar uma época mais empolgante que esta em toda a história da espécie humana. Quem viver verá.

Fonte: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/01/19/comeca-a-busca-por-mundos-habitados/

domingo, 28 de dezembro de 2014

Supertelescópio faz imagem de alta precisão do Sol

Um potente telescópio de raio-x inicialmente construído para observar galáxias distantes e buracos negros está sendo usado para estudar o Sol. Uma primeira imagem feita pelo aparelho (na foto) impressionou cientistas, que agora acreditam que ele pode ajudá-los a resolver uma série de questões relativas à física solar. Colocado em órbita em 2012 pela Nasa, o telescópio Nustar consegue observar regiões distantes do universo ao captar raios-x de alta energia. Recentemente, por exemplo, ele foi usado para permitir que cientistas medissem a velocidade de rotação de buracos negros. "No começo eu pensei que essa ideia era uma loucura", diz a investigadora-chefe da missão, Fiona Harrison, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, comentando o uso do Nustar em estudos sobre o Sol. "Por que usaríamos um dos telescópios de raio-x de alta energia mais sensíveis já construídos para observar algo em nosso próprio quintal?" Harrisson acabou sendo convencida a mudar o foco do telescópio por Daviid Smith, pesquisador especializado em física solar da Universidade da Califórnia. "O Nustar nos dará uma visão única do Sol - desde suas partes mais profundas até as altas camadas de sua atmosfera", diz Smith. Segundo ele, isso será possível porque nos raios-X de alta energia que o Nustar consegue captar, o sol não brilha tanto como em outros comprimentos de onda de radiação. O brilho é o que impede outros telescópios de raio-x, como o Chandra, também da Nasa, de fazerem boas imagens do astro. Entre os mistérios que os pesquisadores esperam poder solucionar com ajuda do Nustar está a existência - ou não - das nano-emissões solares. Alguns especialistas acreditam que são essas micro emissões que explicam por que a atmosfera solar é muito mais quente que a superfície do Sol. Inicialmente, a missão do Nustar estava prevista para terminar em 2014, mas ela foi estendida em dois anos. Além de observar o Sol, os pesquisadores esperam usar esse tempo extra para continuar estudando os buracos negros e as supernovas - corpos celestes que resultam da explosão de estrelas.
Fonte: UOL notícias
http://www.midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=11&id=76968

domingo, 17 de agosto de 2014

Asteroide com força nunca antes vista pode atingir a Terra

Cientistas da Universidade de Tennesse, na cidade de Knoxville, Estados Unidos, descobriram que um asteroide gigante e de forças nunca antes encontradas pode atingir a Terra no ano de 2.880, causando grandes danos – podendo marcar o “fim do mundo”. As informações são do Daily Mail.

Apesar de as chances de choque ser de apenas 0,3%, os estudiosos já pesquisam uma forma de combater o asteroide, evitando qualquer desastre.

O asteroide foi visto pela primeira vez ainda na década de 1950, sendo nomeado 1950 DA. Como possui 1000 metros de diâmetro e gira numa velocidade impressionante, o corpo celeste deveria se despedaçar em vários pedaços, mas isso não está acontecendo. Desta forma, os cientistas descobriram que ele pode ser unido por uma força de coesão chamada de van Der Waals. Isso significa que o asteroide tem gravidade negativa.

Por causa desse fator, os cientistas não sabem lidar com a destruição desse asteroide. A existência de van Der Waals tem sido prevista em pequenos asteroides, mas as evidências nunca foram vistas antes do 1950 DA.

Os cientistas afirmaram que não há motivos para preocupação, já que as chances de a rota do asteroide coincidir com a Terra são mínimas. Ademais, desde 2000, o nosso planeta foi atingido mais de 20 vezes por estes corpos celestiais.
 
Fonte: http://davidgouveiablogshow.blogspot.com.br/2014/08/asteroide-com-forca-nunca-antes-vista.html

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Fenômeno da 'Superlua' é analisado por estudantes e especialistas no TO

Fenômeno foi analisado por estudantes e especialistas em Gurupi (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A Lua vista da Terra fica até 14% maior e mais brilhante que o habitual.
Fenômeno acontece cerca de seis vezes por ano, segundo o ON.

A 'Superlua', ou Supermoon em inglês, acontece a cada 14 meses e por causa do alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. Segundo o Observatório Nacional (ON), o nome foi dado por Richard Nolle há cerca de 30 anos e é definido como a Lua Nova ou a Lua Cheia que ocorre com máxima aproximação da Terra (perigeu) ou até 90% próxima desse ponto.
O fenômeno aconteceu no último domingo (10) e pôde ser acompanhado em vários lugares do país. No Tocantins, o fenômeno, que deixa o satélite natural da Terra até 14% maior e mais brilhante do que o habitual, encantou especialistas e estudantes em Gurupi, na região sul do estado.
A estudante de física Sabrina Aparecida explica um pouco sobre a Superlua. "Devido ao fato de a trajetória da Lua ser elíptica e não circular existem momentos que ela fica mais próxima da Terra e mais distante. Então a Superlua é o momento que ela passa mais próxima da terra e aí é quando a gente consegue visualizar ela com tamanho diferente do normal", afirma.

Vários especialistas analisaram a superlua  (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)A Superlua deixa a Lua 14% maior e mais brilhante
vista da terra (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
 
De acordo com a professora de física, Luzia Eiko, a Superlua acontece sempre quando há Lua Nova ou Lua Cheia e quando o satélite está em aproximação máxima com a Terra. "Primeiro a Terra e a Lua tem que estar no seu ponto mais próximo. Depois a Lua tem que estar cheia e em terceiro ela precisa estar no nascer da Lua. Isso é o que dá a sensação de ela estar maior do que realmente é", explica.
O fenômeno ocorre cerca de seis vezes por ano, mas no último domingo (10) aconteceu o ponto de maior proximidade em 2014. Conforme o ON, às 14h43min a Lua esteve a 356.896 km da Terra, no perigeu. A Superlua volta a acontecer no dia 8 de setembro, mas nesse dia o instante da Lua Cheia será a partir das 22h38 e o momento mais próximo da Terra às 0h31.
"Em 28 de setembro de 2015, veremos a Superlua de maior aproximação do ano, quando a Lua estará a 356.877 km e o instante do perigeu e da Lua Cheia vão diferir em somente dois minutos", informou o ON.

Fonte: http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2014/08/fenomeno-da-superlua-e-analisado-por-estudantes-e-especialistas-no.html

sábado, 12 de julho de 2014

Superlua pode ser três vezes em 2014; a primeira ocorrência será neste sábado

O fenômeno da Superlua – quando coincide o momento em que o satélite natural está mais próximo da Terra com a fase da lua cheia – ocorre três vezes neste inverno, sendo a primeira neste sábado (12), às 8h25 - as 5h30 do domingo (13), ainda é possível vê-la mais próxima em São Paulo. O evento volta a acontecer no dia 10 de agosto, às 15h09, quando a Lua estará a 356.896 km do planeta e alcança a maior aproximação. No dia 8 de setembro, às 22h38, será a última oportunidade de ver o a Lua maior e mais brilhante em 2014. A última Superlua aconteceu em junho do ano passado. Nesta ocasião, foi possível observá-la 14% maior e 30% mais brilhantes do que os dias normais. Com informações do portal UOL. 
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/157166-superlua-pode-ser-tres-vezes-em-2014-a-primeira-ocorrencia-sera-neste-sabado.html

domingo, 27 de abril de 2014

10 curiosidades sobre o Universo

1. O Universo tem, segundo a astrofísica, mais de 15 bilhões de anos. A teoria mais aceita é a de que foi originado por uma grande explosão chamada big-bang.
2. A Via Láctea tem uma extensão aproximada de 100 mil anos-luz (algo em torno de 950 quatrilhões de quilômetros). Os cientistas calculam a existência de mais de 100 bilhões de galáxias como a Via Láctea.
3. A Agência Espacial Americana (Nasa) fez com a ajuda do telescópio Hubble, em 2004, a imagem mais profunda do Universo já produzida pelo homem. As fotos mostraram 10 mil galáxias.
4. Em 10 de setembro de 2004, os cientistas divulgaram à imprensa que acreditavam ter feito a primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar. Ela foi captada pelo telescópio Yepun, que fica no Deserto de Atacama (Chile), e mostra um corpo orbitando ao redor da estrela anã marrom 2M1207.
5. A Terra é apenas uma pequena parte de um conjunto muito maior: o espaço. Podemos dizer que ele começa 150 quilômetros acima do nível do solo, onde a atmosfera se rarefaz. Isso quer dizer que o espaço não fica muito longe - seria uma viagem de 1,5 hora se os automóveis pudessem andar na vertical. Parece fácil, mas não é bem assim. Primeiro, a força da gravidade puxa tudo para baixo. Seria preciso viajar à velocidade de 11 km/s (40.000 km/h), para poder sair do planeta. Além disso, o espaço não tem ar. Quando se chega lá, é necessário um veículo que não o utilize para se deslocar. Os grandes foguetes conseguem viajar no vácuo do espaço a uma velocidade suficiente para vencer as resistências da gravidade da Terra.
6. A força da gravidade pode nos deixar mais leves ou mais pesados em outras partes do espaço. Veja quanto uma pessoa de 70 kg pesaria em: 
  • Lua: 10 kg
  • Marte: 23 kg
  • Mercúrio: 23 kg
  • Vênus: 53 kg
  • Saturno: 64,5 kg
  • Júpiter: 160 kg
  • Sol: 1680 kg
7. Quando um corpo atinge sua menor distância possível do Sol, ele atinge o periélio. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação (o movimento de um objeto em relação a outro) de toda a sua órbita.
8. A Terra atinge o periélio todo ano, em torno do dia 4 de janeiro. Nesse ponto, a distância entre o planeta e o astro é de 147,1 milhões de quilômetros.
9. O último periélio do cometa Halley aconteceu em 27 de novembro de 1985. Os astrônomos calculam o próximo para 28 de Julho de 2061.
10. O oposto do periélio é o afélio, ponto em que um corpo atinge sua maior distância possível do Sol. Quando a Terra atinge seu ponto de afélio, sua distância do Sol é de cerca de 152,1 milhões de quilômetros. Isso acontece uma vez por ano, em torno do dia 4 de julho. No afélio, o corpo atinge a menor velocidade de translação de toda a sua órbita.

Fonte: http://guiadoscuriosos.com.br/categorias/2869/1/universo.html

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Nasa divulga foto rara da Terra tirada perto de Saturno


A agência espacial americana divulgou nesta terça-feira uma foto da Terra e da Lua tirada de um ponto de vista inédito, perto de Saturno e de seus anéis, uma imagem única e rara. A foto colorida foi tirada pela sonda Cassini a 1,4 bilhão de quilômetros da Terra, segundo a Nasa.
A esta distância, apesar de os anéis de Saturno serem bem reconhecíveis, a Terra é apenas um pequeno ponto de luz ao fundo. A foto foi tirada em 19 de julho passado.
"Esta é a primeira vez que sabíamos de antemão que a Terra seria fotografada a uma distância interplanetária", afirmou a Nasa. "Também é a primeira vez que a resolução da câmera da Cassini registra a Terra e a Lua como dois objetos distintos", acrescentou.
O ângulo pouco comum foi possível graças ao fato de que o Sol estava por trás de Saturno, do ponto de vista da sonda. O planeta bloqueou a maior parte da luz, que, de outro modo, teria sido tão intensa que teria podido danificar o sensor da câmera. A foto foi tirada com uma câmera dos anos 1990 (a sonda Cassini foi lançada em 1997) - nem de perto tão sofisticada quanto os instrumentos ópticos atuais.
"Não se pode ver os continentes ou as pessoas neste retrato da Terra, mas este pequeno ponto azul é um resumo de onde estávamos em 19 de julho", explicou Linda Spilker, cientista da sonda Cassini. "As imagens da sonda Cassini nos recordam que nosso planeta é muito pequeno no Universo", acrescentou.
A nave espacial Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997 para estudar Saturno e seus inúmeros satélites. O aparelho se aproximou do planeta dos anéis em 2004 depois de passar perto de Júpiter.
A Terra vista do espaço: astronauta registra o Vale da Morte
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/nasa-divulga-foto-rara-da-terra-tirada-perto-de-saturno,6292c494f7200410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

terça-feira, 30 de abril de 2013

Furacão em Saturno pode ajudar a esclarecer fenômeno na Terra

 Imagem colorida artificialmente mostra furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno. O olho do furacão se assemelha a uma botão de rosa vermelha (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI)

Olho do furacão é 20 vezes maior que vórtice de uma tempestade terrestre.
Imagem foi captada pela sonda Cassini, da Nasa.

Cientistas da agência espacial americana, Nasa, identificaram que uma tempestade no Polo Norte de Saturno é, na verdade, um furacão com um vórtice (região central do fenômeno) com largura equivalente a 20 vezes o tamanho do olho de um furacão na Terra. Seu tamanho é de 2 mil km, segundo a Nasa.
A tempestade, captada pela sonda Cassini, havia sido divulgada inicialmente em novembro do ano passado, mas somente agora a equipe revelou dados a respeito.
De acordo com os pesquisadores, a velocidade dos ventos do furacão de Saturno era quatro vezes mais rápida se comparada ao máximo que pode atingir um fenômeno terrestre.
Por aqui, a velocidade dessas tempestades é subdivida em cinco categorias de força pela escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até 152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria 2.
Furacões com ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Foram classificados neste patamar os fenômenos Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, e matou 1.700 pessoas, e Glória, que 1985 atingiu a região da Carolina do Norte e Nova York e causou oito mortes.
Na categoria 4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os furacões classificados na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251 km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet.
A Nasa afirma que estudar o furacão no Polo Norte de Saturno pode auxiliar em descobertas sobre a formação deles na Terra. O fenômeno climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do oceano, elevada quantidade de chuvas e queda da pressão do ar (sistema que favorece uma subida mais rápida do ar e uma constante evaporação da água do mar). Esse sistema costuma se formar em áreas próximas à Linha do Equador.
A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/furacao-registrado-em-saturno-pode-ajudar-esclarecer-fenomeno-na-terra.html