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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Aplicativo Hemovida facilitará doações de sangue no Brasil

Os estoques de sangue dos hemocentros podem ser reforçados por meio de um novo instrumento: o mini app Hemovida, que está integrada ao ConecteSUS. A criação do Ministério da Saúde pretende facilitar a ação voluntária de doadores. 

 

Com o aplicativo, poderá ser obtida a carteira virtual do doador que terá informações de saúde, tipo sanguíneo e a data da última doação. Além disso, o doador terá um registro pessoal e útil em situações de emergência; histórico completo de doações, incluindo as realizadas, canceladas e agendadas e ainda pode optar por fazer autodeclaração de doação de sangue para manter um registro do compromisso com a causa.

 

Também fica disponível a localização da rede de saúde mais próxima, para identificar onde doar e receber informações sobre os serviços disponíveis em cada unidade. Outra funcionalidade esperada é conscientizar a população sobre a importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros. 

 

O aplicativo estará disponível para download nas principais lojas de aplicativos, a partir desta segunda-feira (27).  O login no app é feito pelo acesso único do Governo Federal (gov.br)..

 

Na plataforma, o doador poderá ainda convidar amigos e familiares, compartilhar experiências nas redes sociais e incentivar outras pessoas a se tornarem doadoras. “O aplicativo Hemovida estimula a doação de sangue voluntária, um ato de amor que salva vidas”, afirma a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad.

 

CRITÉRIOS DE DOAÇÃO

 

O aplicativo trará ainda informações detalhadas sobre como e quem pode doar, além dos cuidados necessários no dia da doação. “[O aplicativo] garante que os doadores estejam bem informados e preparados”, acrescenta o ministério.

 

Para fazer doações de sangue no Brasil, é necessário ter de 16 a 69 anos – na faixa entre 16 e 18 anos, é preciso ter consentimento dos responsáveis. Aqueles que têm de 60 a 69 anos só podem doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.

 

Também é preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.Por ano, homens só podem fazer quatro doações e mulheres, três. “O intervalo mínimo entre doações deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.”

 

Segundo o Ministério da Saúde, o sangue doado voluntariamente é usado nos atendimentos de urgência, na realização de cirurgias de grande porte e no tratamento de pessoas com doença falciforme e talassemias, além de doenças oncológicas variadas que frequentemente necessitam de transfusão.

 

Além dos procedimentos hospitalares, o sangue doado também pode ser transferido pelos bancos de sangue para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) produzir hemoderivados, fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população necessitada.

 

“Aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice, conscientizando a população da importância desse gesto na saúde coletiva”, diz a pasta.

 

As taxas de doação de sangue cresceram este ano no Brasil. Enquanto entre janeiro e setembro de 2022 foram coletadas 2.340.048 bolsas de sangue (com 450 a 500ml cada), no mesmo período deste ano, a coleta chegou a 2.452.425, o que representa aumento de 112.377 no número de bolsas. “Cada doação pode ajudar a salvar até quatro vidas”, lembra o ministério.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31115-aplicativo-hemovida-facilitara-doacoes-de-sangue-no-brasil

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Governo desmente retorno da obrigatoriedade do uso de máscara na Bahia

O Governo da Bahia negou nesta segunda-feira (6) o boato sobre o retorno do uso obrigatório de máscaras na Bahia. O pronunciamento da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) chega após ser veiculada nas redes sociais, a falsa informação de que a gestão estadual teria restabelecido a medida por conta do aumento no número de casos de Covid-19. 

 

Por meio de nota, a entidade destacou que a informação não é verdadeira e que o  último decreto estadual publicado em 29 de março tratou sobre uso de máscaras na Bahia. O documento descreve ainda as atuais diretrizes das medidas de combate à doença. 

 

A portaria indica uso de máscaras em hospitais e demais unidades de saúde, como clínicas e Unidades de Pronto Atendimentos – UPAs; obrigatoriedade para indivíduos que estejam apresentando sintomas gripais como tosse, espirro, dor de garganta ou outros sintomas respiratórios; obrigatoriedade para indivíduos que tenham tido contato com pessoas sintomáticas e para indivíduos com confirmação de Covid-19, mesmo que assintomáticos.

 

A Sesab reforça que a cobertura vacinal deve aumentar na Bahia para enfrentar o aumento da doença.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31056-governo-desmente-retorno-da-obrigatoriedade-do-uso-de-mascara-na-bahia 

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Uso de Viagra pode reduzir em 60% o risco de Alzheimer, indica novo estudo

O Viagra, medicamento utilizado para tratar problemas de disfunção erétil, pode ser um benefício para reduzir o risco do desenvolvimento de Alzheimer, transtorno neurodegenerativo progressivo manifestado pela deterioração cognitiva e da memória. 

 

De acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico Monte Sinai, em Nova York (EUA), o sildenafil, princípio ativo da Viagra, bloqueia a enzima PDE 5, que é encontrada no cérebro de quem está com a doença. 

 

Pacientes que estão com Alzheimer contém a proteína um pouco mais aumentada na parte do cérebro onde fica armazenada a memória, conforme explica a pesquisa. O estudo foi realizado com 27 mil pessoas com mais de 65 anos. A pesquisa fez um comparativo com metade dos pacientes que receberam sildenafil  e com a outra metade que não recebeu. 

 

O resultado mostrou que a substância elimina a enzima que é encontrada no cérebro de pessoas que sofrem com a enfermidade.

 

 "Descobrimos que o sildenafil estava significativamente associado a um risco 60% menor de desenvolver a doença de Alzheimer", explicou o autor do estudo, Xingyue Huo, ao jornal britânico “The Sun”.

 

A medicação ainda pode ter a capacidade de aumentar o suprimento de sangue e ser considerada para tratar da saúde do cérebro e até a demência.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31025-uso-de-viagra-pode-reduzir-em-60-o-risco-de-alzheimer-indica-novo-estudo

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Vacina atualizada para novas cepas da Covid pode ser mais eficaz que a bivalente, diz estudo

Atualizar as vacinas contra Covid para serem mais adaptadas às novas variantes pode ser mais eficaz na proteção contra o vírus do que utilizar doses bivalentes, que combinam a cepa ancestral e novas variantes.
 

Além disso, os níveis de anticorpos produzidos a cada nova imunização e presentes na corrente sanguínea decaem após alguns meses, enquanto a resposta imune fornecida por células de defesa pode ser mais duradoura. É o que mostra artigo publicado nesta quinta-feira (12) na revista científica Science.
 

No caso das vacinas bivalentes contra a Covid, o fenômeno de reação cruzada indica uma proteção alta contra partes do vírus compartilhadas pela variante de Wuhan e as linhagens em circulação, descendentes da ômicron, mas não conseguem oferecer muita proteção humoral (de anticorpos) contra as novas cepas.
 

Por isso, acabam sendo menos eficazes do que as vacinas monovalentes adaptadas, argumentam no artigo Florian Krammer, virologista da Escola de Medicina Icahn do Hospital Mount Sinai, em Nova York, e Ali Ellebedy, professor de patologia e imunologia da Universidade de Washington.
 

Apesar disso, os autores afirmam que ainda é cedo para saber quais as formas do vírus que devem ser escolhidas para as atualizações e com qual frequência as novas doses devem ser produzidas -se a cada seis meses ou um ano.
 

No artigo, Krammer e Ellebedy afirmam que as vacinas contra Covid fabricadas no início da pandemia foram importantes para garantir a imunização de um grande número de pessoas, impedindo assim o espalhamento do vírus e, principalmente, os quadros graves e óbitos de Covid.
 

Porém, conforme o vírus foi se modificando, as novas formas conseguiam escapar da proteção conferida pelos anticorpos se apresentassem alterações significativas na sua estrutura.
 

Ao entrar em contato com o vírus na vida real, o organismo já possui uma memória imunológica para reconhecer aquele alvo e produzir os anticorpos, reduzindo a infecção.
 

Só que as vacinas feitas lá atrás usavam o antígeno da variante de Wuhan, e o Sars-CoV-2 ainda está em evolução, ganhando novas mutações a cada replicação na população. Algumas das formas que apresentaram esse chamado escape imune foram a beta (detectada em 2020 na África do Sul), delta (em abril, na Índia) e a ômicron (novembro de 2021).
 

Diferentemente da gripe, cuja cepa dominante já é conhecida e definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no ano anterior da nova estação, dando assim possibilidade de modificar as vacinas, é difícil prever qual será a variante dominante da Covid.
 

A resposta imune gerada por vacinas formuladas com as cepas antigas é, assim, menos eficaz em reconhecer esses novos epítopos (parte do vírus que sofre modificação), tornando a estratégia de reforço com doses desatualizadas menos interessante a longo prazo.
 

"As vacinas bivalentes foram importantes para aumentar a resposta imune e fornecer proteção extra. Infelizmente, o vírus já evoluiu o suficiente desde o lançamento do reforço bivalente. Agora, estamos em um momento melhor [...], e as vacinas monovalentes atualizadas são próximas do vírus atualmente dominante (XBB.1.5)", disse Krammer, do Hospital Mount Sinai, em NY, em entrevista por email à Folha de S.Paulo.
 

Olhando para o futuro, usar vacinas que sejam mais eficientes contra as cepas em circulação parece ser uma opção mais viável do que a atualização anual, afirma o virologista. "Na minha opinião, uma solução melhor ao problema seria que as vacinas incluam linhagens distintas que focam na resposta imune em áreas do vírus conservadas entre as diferentes variantes."
 

Em setembro, a agência reguladora americana FDA, responsável por licenciar produtos alimentícios e medicamentos, deu aval para a utilização das vacinas monovalentes das farmacêuticas Moderna e Pfizer atualizadas contra a subvariante XBB.1.5, descoberta no final do ano passado e considerada altamente transmissível.
 

A autorização veio após a análise de um estudo apresentado pelas próprias empresas mostrando que as novas versões geram uma resposta imune elevada contra as formas em circulação.
 

A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) também recomendou a utilização de vacinas adaptadas contra as cepas mais transmissíveis e que vêm provocando aumento de casos de Covid no mundo. Já a OMS indicou que a vacinação contra Covid deve ser anual, com as doses de reforço já reformuladas para novas variantes que surgirem.
 

Tecnologias de vacinas como o RNA mensageiro (mRNA), cuja descoberta levou a bioquímica húngara Katalin Karikó e o médico Drew Weissman a serem laureados com o prêmio Nobel de fisiologia ou medicina deste ano, permitem essa adaptação com facilidade, uma vez que é preciso apenas "trocar" o código do material genético nas fórmulas responsável por ler e produzir a proteína S ou Spike (espícula, gancho utilizado pelo vírus para entrar nas células) do Sars-CoV-2.
 

Outras plataformas, como as vacinas de proteínas recombinantes (como a Novavax, que também já tem uma versão atualizada contra a XBB.1.5), também podem ser facilmente adaptadas.
 

Os autores advertem que doses anuais de reforços podem ser difíceis de se estabelecer a nível global, e a desigualdade vacinal vai sempre levar ao aparecimento de novas variantes, com a possibilidade de surtos serem registrados aqui e ali.
 

Pessoas com comorbidades ou com um risco elevado de adoecimento por Covid podem ser priorizadas para receber essas fórmulas atualizadas, já que seriam mais suscetíveis às novas variantes mais evasivas.
 

Além disso, o desenvolvimento de vacinas em spray nasal, capazes de barrar o vírus já na porta de entrada no organismo, podem ser interessantes para gerar uma maior proteção na população.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/247473-vacina-atualizada-para-novas-cepas-da-covid-pode-ser-mais-eficaz-que-a-bivalente-diz-estudo

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Vacina diminui número de mortes e casos de Sarampo no mundo, aponta Opas

A adesão da vacina contra o sarampo influenciou a queda no número de mortes e casos de sarampo no Brasil e no mundo. De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a vacinação contra o sarampo evitou cerca de 21, 1 milhão de mortes entre 2000 a 2017 no mundo. Antes da imunização, a doença matava 2,6 milhões por ano no mundo antes da existência da vacina. 

 

O aumento da imunização fez também com que a enfermidade fosse considerada menos fatal por médicos, especialistas e boa parte da população. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, uma em cada 20 crianças com sarampo podem evoluir para um quadro de pneumonia, que é a causa mais comum de morte por sarampo na infância. 

 

A pasta apontou ainda que cerca de uma em cada dez crianças com sarampo podem desenvolver uma otite aguda que pode resultar em perda auditiva permanente. 

 

Segundo publicação da Agência Brasil, o integrante da Comissão  Permanente de Assessoramento em Imunizações do Estado de São Paulo, Guido Levi afirmou que viu a transformação e mudança realizadas pela vacina. 

 

"O sarampo era uma das doenças mais graves que acometiam a infância e uma das que causavam maior mortalidade. Quando fui consultor do Hospital Infantil da Cruz Vermelha Brasileira, em São Paulo, no começo da década de 1980, metade do hospital era tomada por crianças com sarampo, e com altíssima mortalidade", relembrou Guido Levi.

 

O avanço da vacinação permitiu ainda que a enfermidade fosse “ eliminada” não apenas do Brasil, mas de todo o continente americano, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que considerou o continente o primeiro a se livrar da doença. 

 

A vacinação contra o sarampo no Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos em 2023, acontece por meio das vacinas tríplice viral e tetra viral. A primeira é aplicada quando a criança completa o primeiro ano de vida, e protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a segunda é indicada para os 15 meses de vida, com ao menos 30 dias de intervalo após a tríplice viral.

 

Já na tetra viral, além das três doenças da tríplice, a proteção está incluída a varicela, causadora da catapora na infância e da herpes zoster na vida adulta. Quando a tetra não estiver disponível no posto, ela pode ser substituída por uma dose da tríplice viral e uma dose da vacina varicela monovalente.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/30862-vacina-diminui-numero-de-mortes-e-casos-de-sarampo-no-mundo-aponta-opas

domingo, 3 de setembro de 2023

Quase 99% dos ultraprocessados têm ingredientes nocivos

Quase 99% dos alimentos ultraprocessados comercializados no Brasil têm alto teor de sódio, gorduras, açúcares ou aditivos para realçar cor e sabor, aponta um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).

 

Esses ingredientes estão presentes na quase totalidade de biscoitos, margarinas, bolos e tortas, achocolatados, bebidas lácteas e sorvetes, além de frios e embutidos e bebidas gaseificadas como os refrigerantes. Também são encontrados em refeições prontas, pizza, lasanha, pastelaria e outras bebidas açucaradas. A pesquisa avaliou quase 10 mil alimentos e bebidas das principais redes de supermercados de São Paulo e Salvador. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

 

A professora associada do Departamento de Nutrição Aplicada e do Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde do Instituto de Nutrição da Uerj, Daniela Canella, uma das autoras do estudo, alerta para a relação do consumo desses alimentos com o desenvolvimento de doenças crônicas.

 

“Eles estão associados a uma série de doenças crônicas e à obesidade, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer. Esse resultado de composição dos ultraprocessados reforça esses achados de relação de consumo desses alimentos e doenças crônicas. Por isso, os resultados são alarmantes”, disse a pesquisadora.

 

Daniela Canella defende que, além da indicação obrigatória para alimentos com alto teor de sódio, açúcar e gorduras, seria importante informar o indicativo de aditivos, que são os corantes, aromatizantes, emulsificantes, que alteram a cor, textura e aroma dos alimentos. Dessa forma, os consumidores poderiam identificar com mais facilidade os ultraprocessados e tomar a decisão sobre comprá-los ou não.

 

“Além da informação no rótulo, que a partir de outubro deste ano, passa a ser obrigatória para ‘alto em açúcar, gordura e sódio’, se os rótulos também tivessem a informação de que contêm aditivos com características cosméticas, facilitaria para que os consumidores pudessem identificar com mais facilidade o que são ultraprocessados”, afirmou a professora.

 

A pesquisadora destacou que os resultados da pesquisa são importantes para auxiliar as políticas públicas, como a proibição de alimentos ultraprocessados em cantinas escolares e outras agendas regulatórias, como a publicidade de alimentos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/30851-quase-99-dos-ultraprocessados-tem-ingredientes-nocivos

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Lacen confirma caso de meningite bacteriana em Alagoinhas

Uma paciente de 24 anos, residente em Alagoinhas, teve o diagnóstico laboratorial positivo para meningite bacteriana (Neisseria meningitidis). O resultado foi divulgado na noite desta segunda-feira (28) pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) a paciente encontra-se internada no Hospital Regional Dantas Bião (HRDB) e as medidas de isolamento, identificação dos contactante e profilaxia já foram iniciadas pelas equipes de vigilância epidemiológica do Estado e Município, bem como do núcleo Regional de Saúde Nordeste

 

A doença de notificação compulsória é caracterizada pela inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. 

 

A meningite bacteriana pode ser transmitida pelo doente através da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. A forma mais eficaz de prevenção são as vacinas e o Sistema Único de Saúde disponibiliza três tipos, que são: vacina meningocócica C (conjugada) que protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C; a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) que protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite e a Pentavalente que protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.

 

Segundo dados da Sesab, entre 1º de janeiro e 8 de agosto de 2023 foram confirmados 251 casos de meningite, sendo 106 bacteriana, 55 viral, 15 por outra etiologia e 75 não especificados. Do total de pacientes confirmados com a doença, 47 vieram à óbito. No mesmo período de 2022 foram confirmados 253 casos de meningite e 48 óbitos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/30835-lacen-confirma-caso-de-meningite-bacteriana-em-alagoinhas

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Faustão teve prioridade para transplante devido à gravidade de seu caso, diz Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou um comunicado neste domingo (27) informando que, entre 19 e 26 de agosto, foram realizados 11 transplantes de coração no país, não incluindo o do apresentador Faustão, operado neste domingo no hospital Albert Einstein.
 

Segundo o ministério, sete desses procedimentos foram realizados no estado de São Paulo. A nota explica também que a rapidez no transplante de Faustão foi devido à gravidade do caso dele.
 

"Neste domingo (27), mais um paciente na capital paulista foi contemplado com um transplante cardíaco, neste caso, também priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde -- o apresentador Fausto Silva. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados", diz a nota.
 

"A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica", afirma o texto.
 

Ainda de acordo com a pasta, no primeiro semestre deste ano foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil, um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
 

O ministério afirma que é quem gerencia o transplantes de órgãos no país e que "assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade. Os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante".


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/240879-faustao-teve-prioridade-para-transplante-devido-a-gravidade-de-seu-caso-diz-ministerio-da-saude

sábado, 19 de agosto de 2023

Após alerta da Sesab, especialista diz que mais surtos de catapora podem acontecer em escolas baianas

Considerada uma doença endêmica, a catapora ou varicela como também é conhecida tem preocupado órgãos de saúde, especialistas e pais de crianças e adolescentes. Na última terça-feira (16), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) emitiu um alerta sobre o aumento de casos da doença no estado

 

Segundo o órgão, até o último dia 12 de agosto, foram contabilizados 443 casos da enfermidade na Bahia. A notificação chega após surtos em unidades escolares de algumas cidades baianas

 

Para a técnica da coordenação de imunização da Sesab, Adriana Dourado, um fator que tem contribuído para a proliferação da doença é o período de sazonalidade, já que é entre agosto e setembro que os casos de catapora aumentam. A especialista apontou também que a Bahia pode registrar mais surtos da doença entre crianças e adolescentes nas instituições de ensino. 

 

“Esse período agora de agosto e setembro é quando a gente registra um aumento de casos da doença, que é chamado o período de sazonalidade da doença. É quando ocorrem mais casos. Nós temos observado também o aumento de registro de surtos de varicela nas escolas. Isso já acende o alerta para a possibilidade de se ter um momento maior além do esperado. A Bahia tem um risco de ter mais surtos de catapora nos colégios entre as crianças”, diz Dourado. 

 

Outro fator que impacta no avanço da varicela é a baixa cobertura vacinal. Segundo a profissional de imunização, o nível de cobertura da vacina adequada é em torno de 95%. Porém, no ano passado a Bahia obteve 73,3% do índice de pessoas vacinadas contra a doença. Já em 2023, a Bahia registrou somente 49,87% de pessoas com o imunizante até o mês de maio, conforme apontou Adriana. 

 

“É por isso que a gente tem que alertar a população sobre a necessidade de atualizar a vacinação das crianças de um a quatro anos. Desde 2015 a gente vem vivenciando a queda gradativa das coberturas vacinais. Talvez por isso mesmo que a gente esteja nesse momento identificando surtos em escolas. Essa população já deveria ter sido vacinada”, comentou a especialista. 

 

CATAPORA NA INFÂNCIA E VIDA ADULTA

Patologia mais comum em crianças, o “ melhor tempo” de ser contaminado pela doença é uma das grandes dúvidas entre pacientes e pais. Na infância, é explicado por pessoas mais velhas, que o “melhor período” para ter a doença é na infância.

 

De acordo com Adriana Dourado, o raciocínio realmente faz sentido. A especialista explicou que ser contaminado na vida adulta traz sintomas mais intensos, principalmente se não houver vacinação durante a infância e o adulto pode apresentar uma maior quantidade de bolhas no corpo, em comparação às crianças. 

 

“A gente não quer que a doença aconteça em ninguém, mas os estudos mostram que a varicela na criança tem uma evolução mais benigna. Quando acontece depois de 15 anos e na população adulta existe um risco maior de complicações, do tipo de pneumonia, varicela hemorrágica e infecção de pele”, esclareceu. 

 

A técnica da coordenação de imunização da Sesab observou ainda que outras complicações na saúde de pacientes contaminados quando adultos podem acontecer e comentou se a doença pode acontecer mais de uma vez. 

 

“Essas pessoas podem ter ainda manchas vermelhas que evoluem para as vesículas, coceira intensa, síndrome da varicela congênita de grávidas para seus filhos e outras série de complicações. Além disso, a infecção pela varicela  mesmo uma vez a pessoa sendo curada pode ficar com o vírus latente no organismo. Na idade mais avançada, a partir dos 50 anos, esse vírus pode ficar latente no organismo, se reativar e causar outra doença decorrente também da infecção pelos que é o Herpes Zoster”, completa. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/30805-apos-alerta-da-sesab-especialista-diz-que-mais-surtos-de-catapora-podem-acontecer-em-escolas-baianas