quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Vacina da dengue: Brasil inicia vacinação em fevereiro; Bahia imuniza 115 municípios

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) que a campanha de vacinação da dengue se inicia em fevereiro em todo o país. A pasta divulgou em conjunto com a campanha, a lista dos municípios do Brasil que vão receber o imunizante e as ações para o combate à doença. 

 

A escolha das cidades que vão receber a vacinação foi de acordo com os critérios: municípios de grande porte (com mais de 100 mil habitantes), com alta transmissão de dengue registrada em 2023, e com maior predominância do sorotipo DENV-2.


O grupo prioritário a receber a vacinação neste primeiro momento é formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A faixa etária é a que possui o maior número de internações por dengue, seguido por idosos. Porém, o grupo dos mais velhos ainda não tem indicação de vacinação pela Anvisa. 

 

A Bahia é o segundo estado com maior número de municípios que vão receber o imunizante. Com 115 cidades, o estado só perde para Goiás com 134. Mato Grosso do Sul tem 79 cidades cadastradas e o Paraná tem 30. O Ministério indicou que tem a previsão de vacinar 3,2 milhões de pessoas.

 

O imunizante Qdenga tem esquema vacinal formado de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A ministra da Saúde Nísia Trindade já tinha apontado que parte do Nordeste e as regiões Centro-Oeste e Sudoeste foram as escolhidas por concentrarem um aumento expressivo no número de casos de dengue. 

 

“Tínhamos um prognóstico de aumento de casos, o que tem se confirmado, mas ele não se dá de maneira uniforme”, disse.

 

As aplicações serão distribuídas ao longo do ano, seguindo o calendário de entrega das doses pela fabricante. Serão 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1,650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro. Toda a oferta da vacina será realizada de forma gratuita.

 

CIDADES DA BAHIA QUE VÃO RECEBER DOSES DA VACINA DA DENGUE:

  • Aiquara 
  • Almadina 
  • Amélia Rodrigues
  • Angical 
  • Anguera
  • Antônio Cardoso
  • Apuarema 
  • Arataca 
  • Aurelino Leal 
  • Baianópolis 
  • Baixa Grande
  • Barra do Rocha 
  • Barreiras 
  • Barro Preto
  • Boa Nova 
  • Brejões 
  • Brejolândia 
  • Buerarema 
  • Camacan
  • Camaçari
  • Canavieiras 
  • Candeal
  • Candeias
  • Capela do Alto Alegre
  • Catolândia 
  • Coaraci
  • Conceição do Jacuípe
  • Conde
  • Coração de Maria
  • Cotegipe 
  • Cravolândia 
  • Cristópolis
  • Dário Meira 
  • Dias d’Ávila
  • Feira de Santana
  • Floresta Azul 
  • Formosa do Rio Preto 
  • Gavião
  • Gongogi
  • Ibicaraí 
  • Ibirapitanga 
  • Ibirataia 
  • Ichu
  • Ilhéus 
  • Ipecaetá
  • Ipiaú 
  • Ipirá
  • Iraju
  • Iramaia 
  • Irará
  • Itabuna
  • Itacaré 
  • Itagi 
  • Itagibá 
  • Itaju do Colônia 
  • Itajuípe
  • Itamari 
  • Itaparica
  • Itapé 
  • Itapitanga 
  • Itaquara 
  • Itiruçu 
  • Jaguaquara 
  • Jequié 
  • Jitaúna 
  • Jussari 
  • Lafaiete Coutinho 
  • Lajedo do Tabocal 
  • Lauro de Freitas
  • Luís Eduardo Magalhães 
  • Madre de Deus
  • Manoel Vitorino 
  • Mansidão 
  • Maracás 
  • Maraú
  • Mascote 
  • Mata de São João
  • Mundo
  • Nova Fátima
  • Nova Itarana 
  • Pau Brasil
  • Pé de Serra
  • Pintadas
  • Planaltino 
  • Pojuca
  • Rafael Jambeiro
  • Riachão das Neves 
  • Riachão do Jacuípe
  • Salvador
  • Santa Bárbara
  • Santa Cruz da Vitória 
  • Santa Inês 
  • Santa Luzia 
  • Santa Rita de Cássia 
  • Santanópolis
  • Santo Amaro
  • Santo Estêvão
  • São Desidério 
  • São Francisco do Conde
  • São Gonçalo dos Campos
  • São José da Vitória 
  • São Sebastião do Passé
  • Saubara
  • Serra Preta
  • Simões Filho
  • Tabocas do Brejo Velho 
  • Tanquinho
  • Teodoro Sampaio
  • Terra Nova
  • Ubaita
  • Ubatã
  • Una 
  • Uruçuca 
  • Vera Cruz
  • Wanderley 
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31274-vacina-da-dengue-brasil-inicia-vacinacao-em-fevereiro-bahia-imuniza-115-municipios

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

4 SUBSTÂNCIAS ALUCINÓGENAS USADAS POR NOSSOS ANCESTRAIS

Os seres humanos sempre procuraram por maneiras de alterar seu estado mental, seja para relaxar ou simplesmente para ter sensações novas. E, muitas vezes, foi na própria natureza que eles encontraram as ferramentas para conseguir fazer isso. 

Ao longo da história, houve uma série de substâncias que já foram experimentadas por seu potencial alucinógeno. Confira a seguir quatro desses casos.

1. Cravagem

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Cravagem é o nome em português dado para ergot, que, no francês, significa “esporão”. Trata-se de uma doença causada por fungos e que acomete certas gramíneas, provocando o apodrecimento da espiga antes que chegue à maturação.

Quando consumida por humanos, a cravagem transmite uma doença chamada ergotismo, que pode ser fatal. Os sintomas incluem alucinações, delírios, espasmos musculares e convulsões.

Há indícios históricos que sugerem que, na Grécia antiga, durante os rituais de iniciação dos mistérios de Elêusis, dedicados às deusas agrícolas Deméter e Perséfone, as pessoas consumiam uma bebida contendo centeio infectado. Já na Revolução Francesa, a cravagem pode ter a ver com o episódio conhecido como Grande Medo, quando os camponeses ficaram aterrorizados pela possibilidade de que suas colheitas fossem roubadas e se revoltaram contra os seus senhores.

2. Castanheiro-do-diabo

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

O castanheiro-do-diabo (também chamado de espinheiro) é uma erva daninha que chamou a atenção em 2022, quando contaminou grandes lotes de espinafre na Austrália. As pessoas que comeram o vegetal infectado descreveram depois ter tido alucinações, visão turva e cólicas abdominais.

Assim como a cravagem, o castanheiro-do-diabo possui alcaloides. Alguns deles são tóxicos e podem bloquear neurotransmissores, afetando o sistema nervoso e provocando delírios, inquietação e confusão.

No século XVI, uma unidade de soldados britânicos na Virginia teria experimentado uma grande alucinação coletiva ao compartilhar uma refeição contendo essa planta. Eles se despiram e, supostamente, começaram a se beijar. Foi a partir de então que a erva ganhou a associação com o diabo.

3. Noz-moscada

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

A noz-moscada é uma especiaria comercializada e consumida em receitas pelo mundo todo, inclusive no Brasil. E ela já foi considerada uma das mais valiosas o mundo. Tanto que a Companhia Holandesa das Índias Orientais escravizou as populações das ilhas onde ela crescia, punindo com morte quem resolvesse plantá-la em outro lugar.

Ela sempre foi muito cobiçada, pois se acreditava que ela tinha poderes medicinais. Na Idade Média, achava-se que ela seria capaz de afastar a peste bubônica. Mas, além disso, a noz-moscada tem miristicina, composto que pode alterar a mente e provocar alucinações. Ainda hoje há quem tente consumi-la em grandes quantidades para obter esse efeito.

4. Sálvia

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

A sálvia é uma plantinha mexicana bastante conhecida aqui no Brasil. Só que, em sua "casa" original, ela tem caráter sagrado e é empregada no tratamento de pessoas com vícios em drogas. A crença ancestral é de que a sálvia seria capaz de curar os seres humanos de vários malefícios, caso consumida da forma correta.

O povo mazateca do sul do México costuma preparar rituais em que os pacientes entram em uma dieta rigorosa e se abstêm de sexo, álcool e alguns alimentos, antes de começar a consumir a sálvia. Supostamente, isso provocaria a limpeza do organismo. 

Recentemente, a ciência começou a comprovar que há algum fundamento nessa ideia: a sálvia é capaz de alterar o nível de dopamina no cérebro, ajudando no tratamento para sair do vício em cocaína, por exemplo, já que a pessoa passaria a se sentir "desligada" do seu corpo, diminuindo seu sofrimento.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127656-4-substancias-alucinogenas-usadas-por-nossos-ancestrais.htm

domingo, 21 de janeiro de 2024

VOCÊ SABIA QUE OS COPOS DECORADOS CONTÊM ALTOS NÍVEIS DE CÁDMIO E CHUMBO?

Praticamente todo brasileiro já teve em casa um daqueles copos enfeitados com um desenho, seja de requeijão, goiabada ou qualquer outro tipo.

E caso você ainda guarde um deles no seu armário, é bom ter cuidado, pois eles podem ser tóxicos à saúde, com altos níveis de cádmio e chumbo em sua composição. Essa informação foi divulgada pelo pesquisador Dr. Andrew Turner, da Universidade de Plymouth, do Reino Unido.

Perigo ao alcance da boca

Caso tenha algum copo decorado, é bom deixá-lo apenas como objeto decorativo. (Fonte: Helissa Grundemann/Shutterstock/Reprodução)Caso tenha algum copo decorado, é bom deixá-lo apenas como objeto decorativo. (Fonte: Helissa Grundemann/Shutterstock/Reprodução)

Durante o seu estudo, Turner realizou 197 testes em um total de 72 produtos de vidro, tanto novos quanto de segunda mão. A leva incluia modelos variados de copos, taças de cerveja e jarras.

Nos experimentos, o pesquisador identificou a presença de chumbo em 139 objetos analisados, enquanto o cádmio estava em 134. Esse material não foi encontrado apenas nas superfícies dos vidros, mas também nas bordas em que os lábios tocam. Essa área, inclusive, com uma concentração até 1000 vezes acima do nível de segurança.

Para o pesquisador, provavelmente o que acontece é que os flocos de tinta acabam se soltando durante o uso, fazendo com que tais substâncias sejam ingeridas no dia a dia. "A presença de elementos perigosos na pintura e no esmalte de vidro decorado tem implicações óbvias tanto para a saúde humana como para o meio ambiente. Por isso, foi uma verdadeira surpresa encontrar níveis tão elevados de chumbo e cádmio, tanto na parte externa do vidro como em torno da borda", comentou Turner. 

"Existem riscos genuínos para a saúde pela ingestão de tais níveis das substâncias durante um período prolongado, então este é claramente um problema que a indústria internacional de produtos de vidro precisa resolver com urgência", avaliou o pesquisador.

O problema está nas tintas

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Apesar de serem bem nostálgicos e belos enfeites de decoração, o principal perigo dos objetos de vidro decorados está na composição das tintas. No caso do chumbo, ele é encontrado em praticamente todas as cores, enquanto o cádmio está mais presente no esmalte vermelho.

Um dado importante é que as concentrações de chumbo variaram entre cerca de 40 a 400.000 partes por milhão (ppm), enquanto as quantidades de cádmio variaram entre 300 a 70.000 ppm. Para comparação, o Escritório Norte-Americano de Avaliação de Riscos Ambientais à Saúde indica que os limites para a área dos lábios de vidros decorados são de 200 ppm para o chumbo e 800 ppm para o cádmio.

"Dado que alternativas mais seguras estão disponíveis para a indústria, os resultados globais deste estudo são surpreendentes e preocupantes," acrescentou o Dr. Turner.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128488-voce-sabia-que-os-copos-decorados-contem-altos-niveis-de-cadmio-e-chumbo.htm

sábado, 20 de janeiro de 2024

7 MEDOS E FOBIAS EXCLUSIVAS A CERTAS CULTURAS DO MUNDO

As fobias únicas de cada cultura oferecem um vislumbre fascinante das complexidades que influenciam o medo humano em contextos específicos. Enquanto algumas são compartilhadas globalmente, outras são tão distintas que podem parecer estranhas a olhos estrangeiros.

Embarque em uma jornada para compreender as peculiaridades que moldam sete fobias bizarras de diferentes partes do mundo.

1. Hipotermia por ventilador — Coreia do Sul

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

O medo ao dormir com um ventilador elétrico na Coreia do Sul tem origens intrigantes. Nos anos 1970, surgiu uma história sem comprovação científica que sugeria que o uso prolongado de ventiladores durante o sono poderia resultar em morte por hipotermia.

Essa narrativa, alimentada por um incidente não confirmado, se enraizou na cultura sul-coreana, revelando como lendas urbanas podem moldar temores coletivos que resistem até mesmo à falta de fundamentação científica.

2. Taijin Kyofusho — Japão

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

No Japão, o Taijin Kyofusho é um transtorno que se manifesta como um medo extremo de ofender os outros com falas ou comportamentos sociais inadequados.

Esse medo reflete a importância da manutenção da harmonia e reputação social, e ilustra como a ansiedade social pode transcender as fronteiras do comum.

3. Custos de ambulância — EUA

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Nos Estados Unidos, a ansiedade em relação aos custos de uma ambulância destaca a vulnerabilidade de uma sociedade em que a falta de políticas públicas voltadas à saúde, assim como o alto valor mesmo com seguros, pode resultar em implicações financeiras significativas.

Esse medo ilustra as tensões no sistema de saúde norte-americano, evidenciando as preocupações financeiras associadas ao acesso aos cuidados de emergência.

4. Dizer "não" — México

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

No México, o receio de ser considerado rude por recusar algo de forma direta reflete uma cultura enraizada na cortesia e na importância das relações interpessoais.

Esse medo revela a valorização das conexões sociais e destaca a influência da etiqueta cultural nas interações cotidianas.

5. Número 4 em culturas asiáticas

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Ao contrário da superstição ocidental em torno do número 13, muitas culturas asiáticas, incluindo a China, evitam o número 4 devido à sua semelhança sonora com a palavra "morte".

Esse receio destaca a importância dos significados linguísticos na formação de crenças culturais e numerologia na região.

6. Cães de rua — Índia

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

O medo de cães de rua na Índia está profundamente relacionado a ataques frequentes e superstições locais.

Essa fobia destaca não apenas desafios de saúde pública relacionados a cães, mas também como crenças supersticiosas podem contribuir para a aversão cultural a animais.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128479-7-medos-e-fobias-exclusivas-a-certas-culturas-do-mundo.htm