sábado, 8 de junho de 2013

Forró esquenta na Praça da Matriz em Inhambupe









Todos os sábados até o dia 22 de junho, tem forró na Praça da Matriz de Inhambupe, a animação fica por conta dos sanfoneiros da região que vem se apresentando e mostrando o seu talento.
Tonho de Anjo e Pedro Totonho se apresentaram na manhã de hoje(08) e ainda tem participação de outros sanfoneiro.
O Forró Esquenta tem a realização do Departamento de Cultura de Inhambupe onde tem o Diretor de Cultura Cosminho e o coordenador Lindivaldo, e o apoio da Prefeitura Municipal de Inhambupe.
O Diretor de cultura, Cosminho falou comigo e disse que no próximo dia 24 e não mas dias 29, terá o Festival de Sanfoneiros, falou também sobre a participação dos sanfoneiros aos sábados na Praça, disse que está promovendo as origens da terra e a verdadeira cultura de raízes.

Campanha de vacinação contra paralisia infantil em Inhambupe



A campanha de vacinação começou na manhã desse sábado na Praça da Matriz em Inhambupe, a vacinação é contra a Paralisia infantil.

Crianças com mais de seis meses e menos do que cinco anos de idade são o público alvo. Embora a poliomielite não seja registrada no Brasil desde 1989, orientação é a de que pais não deixem de vacinar seus filhos.

Carne de porco pode apresentar calorias e colesterol em baixas quantidades


A carne de porco já foi tão vilanizada, que até na Bíblia seu consumo era proibido, pelo menos no Antigo Testamento. Apesar de no texto sagrado as alegações serem místicas, o real motivo era a quantidade de doenças que esse alimento poderia passar. Por sorte, isso hoje é passado. "Acarne de porco hoje passa por rigorosos processos de produção e higiene. Com o cruzamento genético, associado a esse controle sanitário, ela voltou a ter seu lugar de destaque no grupo das proteínas", explica a nutricionista Nicole Trevisan, da ADJ Diabetes Brasil.

Isso foi aliado à nova alimentação dos suínos, que mudou para melhor. "Eles anteriormente eram alimentados com restos de comida, e agora recebem ração equilibrada, com quantidades adequadas de macronutrientes, e em certas marcas até há a presença de antioxidantes e sequestradores de toxinas", explica Israel Adolfo, nutricionista do esporte de São Paulo. Mas para garantir tudo isso, é preciso verificar sempre a procedência do alimento, inclusive o carimbo da vigilância sanitária. 

A carne suína hoje é uma boa opção de carne vermelha. Apesar da cor clara, ela entra nessa categoria por causa da concentração de hemoglobina, que mesmo sendo menor do que no tipo bovino, ainda é considerada alta. Pena que o estigma de inimiga da saúde ainda continue... Religiosos ou não, muitos ainda acreditam que a carne suína é rica em gorduras e colesterol, características que agora fazem parte do passado desse alimento - desde que você saiba escolher os cortes mais saudáveis e capriche no modo de preparo. O lombo de porco, por exemplo, apresenta menos quantidade de colesterol que o filé de frango. Se você ainda não está convencido, comparamos essa iguaria com as carnes de boi e frango, para que ela possa finalmente ser absolvida na inquisição da cozinha. 


Ótima fonte de proteínas

Nesse primeiro quesito, a carne de porco é campeã, mas principalmente pela qualidade. "Estudos mostram que a carne suína possui maior conteúdo de aminoácidos essenciais (aqueles que nosso corpo não produz), como por exemplo, leucina, lisina e valina. Estes aminoácidos podem auxiliar o organismo na manutenção do sistema imunológico", explica Karina Valentim, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição. Porém, quando o assunto é quantidade, o lombo assado perde apenas para o peito de frango assado, enquanto o primeiro tem 28 gramas a cada 100 g de carne, o segundo apresenta 31 g para a mesma quantidade. Já a alcatra, nessa categoria, apresenta o valor 27 gramas, apenas um pouco a menos. 

Chegar aos 50 anos em boa forma física protege contra o câncer, diz estudo

Um novo estudo oferece mais um motivo para investir no condicionamento físico: diminuir o risco de câncer.
Resultados de uma pesquisa com mais de 17 mil homens nos EUA apontam que quem tem um alto nível de condicionamento cardiovascular tem um risco menor de ter câncer e morrer da doença.
O benefício independe do IMC (Índice de Massa Corporal), isto é, uma pessoa magra que não se exercite tem um risco maior de ter câncer do que uma pessoa acima do peso que faça atividades físicas, de acordo com o trabalho apresentado no encontro anual da Asco (Sociedade Americana de Oncologia Clínica), em Chicago.
Os resultados também levaram em conta tabagismo e idade.
Outros estudos já haviam mostrado que o condicionamento físico é mais importante do que o peso para prevenir doenças. Um deles, publicado no ano passado no "European Heart Journal", concluiu que obesos considerados saudáveis após exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa.
Na nova pesquisa, os participantes fizeram um teste de esforço na esteira, usado para prever o risco cardiovascular, por volta dos 50 anos.
Editoria de arte/Folhapress
Os pesquisadores seguiram os voluntários por cerca de 20 anos para ver quem desenvolveria câncer colorretal, de pulmão e próstata.
Nesse período, 2.885 homens receberam o diagnostico desses tumores --347 morreram da doença e outros 159 morreram de problemas cardiovasculares.
Ao ligar os dados do teste de esforço com o diagnóstico de câncer, os pesquisadores concluíram que os participantes com maior nível de condicionamento tinham um risco 68% menor de ter câncer de pulmão e 38% menor de ter câncer colorretal do que os mais sedentários.
Não houve diferença no risco de desenvolver a doença na próstata.
Entre os que tiveram câncer, o bom condicionamento físico foi ligado a um risco menor de morte.
Para o oncologista Fábio Kater, responsável pelo centro de oncologia clínica do Hospital 9 de Julho e que participa da conferência, já se tinha uma ideia de que o exercício poderia ter esse efeito protetor --um estudo já havia mostrado que, entre as mulheres, o exercício ajuda a prevenir contra o câncer de mama.
"A pesquisa tem um peso grande pelo tamanho da amostra e tempo de seguimento. Mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto a longo prazo."
Ainda é preciso investigar as razões por trás dessa ligação. A oncologista clínica Veridiana Pires de Camargo, do Hospital Sírio-Libanês, afirma que algumas hipóteses são a redução da inflamação e da gordura, a melhora da imunidade e até a liberação de endorfinas por causa dos e exercícios.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Estudantes começam a usar transporte universitário em Inhambupe

Imagem: reporterrenatacristiane.blogspot.com 

Estudantes universitários e de cursos profissionalizantes, residentes em Inhambupe, começaram a utilizar o transporte universitário a partir da última quarta-feira(05). Estão sendo beneficiados os alunos matriculados em cursos profissionalizantes ou de nível superior que não são oferecidos no município. 
Benefícios
O transporte universitário da atual Administração beneficia estudantes que precisam estudar fora do município. O não pagamento do transporte alivia os alunos, pois assim, poderão investir na faculdade, em livros e outros materiais.
Em vista do grande número de alunos, o Governo Municipal disponibiliza  quinze transportes, entre Topics, Bestas e Micrônibus para atender a demanda. 
O Destino desse transporte é para a cidade de Alagoinhas que fica a menos de 50 km de Inhambupe.

Grade das atrações do São João 2013 em Inhambupe

Fonte: ASCOM

1º Forró dos Namorados em Inhambupe

1º Forró dos Namorados em Inhambupe terá várias atrações como: Forró da Galega, Vanoly Cigano, Balada 1 e o Grupo Revelaosamba no Gruvitas Clube.
Será uma grande festa antes do São João e com a intenção de valorizar as manifestação populares do nosso município e proporcionando lazer a todos, informou o Organizador Patrãozinho.

'Quem se importa?', diz Barbosa sobre criação de novos tribunais

Crítico da criação dos quatro novos tribunais regionais federais, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, recorreu nesta quinta-feira (6) ao inglês ao ser questionado por jornalistas sobre a decisão do presidente interino do Congresso, André Vargas (PT-PR), de promulgar a emenda constitucional. "Who cares? (Quem se importa?)", indagou Barbosa, que se recusou a fazer mais comentários. Cerca de uma hora depois, ele afirmou, por meio da assessoria de comunicação do STF: "Por enquanto, no que se refere a esse tema, da criação dos tribunais, já cumpri o meu papel institucional como chefe do Poder Judiciário". Em abril, Barbosa deixou claro que discorda da criação dos tribunais. Durante encontro com dirigentes de associações representativas de juízes, ele afirmou que a aprovação da proposta, apoiada por entidades de classe, ocorreu de forma sorrateira, "ao pé do ouvido" e no "cochicho". De forma irônica, o presidente do Supremo disse ainda na ocasião que as sedes desses tribunais deveriam ser instaladas em resorts, o mais perto possível da praia.

Fonte:http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/138729-039-quem-se-importa-039-diz-barbosa-sobre-criacao-de-novos-tribunais.html

Líder do governo calcula que apenas 150 deputados são fiéis ao Planalto

Líder do governo na Câmara Federal, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) calcula que aproximadamente 150 dos cerca de 400 parlamentares de legendas governistas sejam efetivamente fiéis ao Palácio do Planalto. De acordo com o petista, o governo pode confiar integralmente nos integrantes de quatro partidos: PT, PSB, PDT e PCdoB. Os filiados a tais siglas compartilhariam, segundo Chinaglia, uma “identidade ideológica, politica, com o governo”. As legendas mencionadas pelo líder da maioria na Câmara somam, juntas, 154 deputados. Acrescentados outros seis partidos que apoiaram a eleição de Dilma em 2010 e dois que se alinharam ao governo posteriormente, o bloco chega a 401 cadeiras na Casa. Informações da Folha.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/138731-lider-do-governo-calcula-que-apenas-150-deputados-sao-fieis-ao-planalto.html

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Criação de municípios na Bahia vai demorar, mas pode ultrapassar a marca dos 50

Entre a aprovação pela Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (4), do Projeto de Lei Complementar 416/08, do Senado, que regulamenta a criação de municípios, e a materialização de novas cidades baianas há ainda um longo caminho. Apesar de a Constituição do Estado da Bahia, de 1989, prever a alteração de limites territoriais e o desmembramento de municípios para a constituição de outros, a entrada em vigor da nova lei não implica o surgimento imediato das 50 cidades mencionadas na Carta Magna estadual. “Esses municípios foram inseridos na Constituição Estadual e não quer dizer que eles passarão a existir porque foram criados com base em outros critérios”, afirmou o advogado Ademir Ismerim, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, “a realidade era outra quando essa disposição transitória foi aprovada”. Ele cita como exemplo o fato de que “naquela época, os estados tinham autonomia para criar” e lembra que o texto aprovado pela Câmara e que segue para o Senado estabelece critérios para a fundação de novas unidades federativas. Um deles é a viabilidade de emancipação da localidade, que engloba questões financeiras, político-administrativas e sócio-ambientais. 
 

Ismerim ressalta que o texto da nova lei “veda a criação de municípios novos quando inviabilizar os atuais” e define uma “população mínima de sete mil habitantes” para que distritos da região Nordeste possam pleitear a emancipação. “E metade desses sete mil tem que ser de eleitores”, complementa o especialista. Além disso, será necessária realização de um plebiscito, do qual participará toda a população do “município-mãe”, para aprovar o desmembramento. “Pode ser que a Assembleia verifique que todos esses municípios [citados na Constituição da Bahia] atendem a esses novos critérios, mas no meu entendimento é preciso que o processo comece do zero”, pondera Ismerim. Segundo ele, “podem ser criados até mais do que esses 50”. De quem depende? “Com a palavra, a Assembleia Legislativa”, resume o jurista. O número de municípios brasileiros saltou de 4.491 para 5.507, entre 1991 e 1996, quando uma emenda à Constituição proibiu a criação pelas casas legislativas dos estados. Ou seja, mais de 22% das municipalidadades do País foram fundadas no curto período de cinco anos. Entre as cidades baianas que podem ser divididas estão Camaçari, Itacaré, Jaguaquara, Maragogipe, Catu, Santo Amaro, Araci, Prado, Belmonte, Camamu, Queimadas, São Desidério, Senhor do Bonfim, Ilhéus, Itapicuru e Tucano. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/138657-criacao-de-municipios-na-bahia-vai-demorar-mas-pode-ultrapassar-a-marca-dos-50.html

Fernandão marca dois e Bahia vence o Botafogo

Um triunfo com dupla comemoração. Mesmo em crise fora de campo, o Bahia surpreende no Campeonato Brasileiro. No Estádio Batistão, em Aracaju, o tricolor baiano derrotou o Botafogo de virada por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (5), e alcançou uma posição jamais vista desde o retorno à elite do futebol brasileiro em 2011.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/138667-fernandao-marca-dois-e-bahia-vence-o-botafogo.html

Vitória perde para o Grêmio pela Série A do Brasileiro

Diferente das outras rodadas, o Vitória não teve chances contra o Grêmio nesta noite de quarta-feira e perdeu para os gaúchos, por 1 x 0, em Porto Alegre, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Com sete pontos conquistados, o rubro-negro caiu para a terceira posição na tabela de classificação e no próximo sábado vai encarar o Atlético-PR, às 18h30, no Joia da Princesa. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/138666-vitoria-perde-para-o-gremio-pela-serie-a-do-brasileiro.html

Iphan declara Festa do Bonfim patrimônio do país

O Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sob a presidência de Jurema Machado, aprovou, por unanimidade, o registro da Festa de Nosso Senhor do Bonfim no rol dos bens protegidos como Patrimônio Imaterial do Brasil. O evento junta-se ao Samba de Roda do Recôncavo Baiano, ao Ofício das Baianas de Acarajé e à Capoeira no acervo baiano de “orgulho” do país. A celebração, realizada sem interrupção desde o ano de 1745, atrai para a capital baiana o maior número de visitantes, depois do carnaval, e articula duas matrizes religiosas distintas, a católica e a afro-brasileira, assim como envolve diversas expressões da cultura e da vida social soteropolitana. O superintendente do instituto na Bahia, Carlos Amorim, avalia que a Festa do Bonfim é uma referência cultural fundamental na formação da identidade, afirmação da baianidade, além de representar um momento significativo de visibilidade para os diversos grupos constituidores da sociedade soteropolitana. Sob todos os aspectos, segundo ele afirma, a festa dá noção exata da idéia de Recôncavo, sua profunda relação com a Bahia de Todos Santos e seus saveiros, como o Sombra da Lua - que é tombado, e sobretudo com a Cidade do Salvador, o bairro do Comércio e a Cidade Baixa.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/138672-iphan-declara-festa-do-bonfim-patrimonio-do-pais.html

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Assista os vídeos da Câmara Municipal de Inhambupe 04-06-2013

Clique e confira os vídeos da Câmara Municipal de Inhambupe que aconteceu ontem dia 04 de junho de 2013. 

Câmara conclui aprovação de projeto que permite criar 400 municípios

Proposta exige plebiscito e impõe critérios para a emancipação de distritos.
Projeto foi alterado por destaque por deputados e retorna para o Senado.

A Câmara dos Deputados conclui na noite desta terça-feira (4) a aprovação do projeto de lei que permitirá a criação de 400 novos municípios. O texto regulamenta a Constituição ao estabelecer regras de incorporação, fusão, criação e desmembramento de municípios e determina que distritos poderão se emancipar após a realização de um plebiscito.

O projeto foi proposto em 2008 pelo Senado, mas como foi alterado pelos deputados, volta agora para revisão final dos senadores. Se aprovado, segue para sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff.
Deputados votam durante sessão desta terça-feira (4) no plenário da Câmara (Foto: Gustavo Lima/Ag. Câmara)Deputados votam em sessão desta terça-feira (4) no plenário da Câmara (Foto: Gustavo Lima/Ag. Câmara)O texto aprovado é um substitutivo, com várias alterações no projeto original de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). As modificações atendem a reivindicações da Confederação Nacional dos Municípios (CMN).
O total de quase 400 possíveis novos municípios é resultado de levantamento efetuado em maio pelo G1 nas 26 assembleias legislativas. Segundo informações das assessorias, há pelo menos 397 pedidos de criação de novos municípios nas assembleias. O dado mais recente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), apurado em 2011, apontava 807 iniciativas de criação de novos municípios no país.
Muitos dizem por aí que o projeto não é bom. Ruim é ficar como está, não dando apoio, não reconhecendo a necessidade de crescimento e de melhoria de vida de vários distritos do Brasil."
Deputado Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara
Os distritos que desejam se emancipar dependem da nova lei porque uma emenda constitucional aprovada em 1996 proibiu a criação de novos municípios por leis estaduais e definiu que isso só pode ser feito por meio de autorização em lei complementar federal.
De acordo com o projeto aprovado na Câmara, o primeiro passo para a criação de um município é a apresentação, na Assembleia Legislativa, de um pedido assinada por 20% dos eleitores residentes na área geográfica diretamente afetada, no caso da criação ou desmembramento.
O que vai acontecer é a repartição da miséria."
Deputado Ivan Valente, líder do PSOL na Câmara
Se a situação for de fusão ou incorporação, o requerimento de criação deverá ser subscrito por 10% dos eleitores residentes em cada uma das cidades envolvidas. Após o pedido, a assembleia legislativa deverá coordenar um "estudo de viabilidade" do novo município. Se houver viabilidade financeira e populacional, com base nos critérios estabelecidos na lei, será realizado o plebiscito que definirá a criação ou não da nova cidade.
Durante a análise das emendas e dos destaques apresentados ao texto, os deputados aprovaram apenas uma alteração no projeto substitutivo. À revelia do governo federal, os parlamentares retiraram uma expressão que vedava a emancipação de municípios que se encontrassem em áreas pertencentes à União, em reservas indígenas ou em áreas de preservação ambiental.  
Contrário à retirada da expressão, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), advertiu que se o destaque de autoria do PSDB fosse aprovado a proposta poderia demorar a ser apreciada pelo Senado. Mesmo com a orientação contrária do Palácio do Planalto, os deputados derrubaram o trecho por 219 votos a favor e 134 contra.
Durante a votação, houve palmas e gritos de apoio de manifestantes de distritos interessados em se emancipar. Líderes partidários fizeram discursos de apoio. Cada fala favorável ao projeto era seguida por aplausos. As críticas eram respondidas com vaias.
Contrários
O PSOL foi o único partido da Câmara a se manifestar contra o projeto. A sigla oposicionista reclamou da suposta falta de detalhamento da matéria e pediu critérios “absolutamente” rigorosos para a criação de novas cidades.
O vice-líder do PSOL Chico Alencar (RJ) afirmou que 88% das cidades brasileiras têm débitos com a Previdência Social e 40% ainda não conseguem levar seus resíduos sólidos para aterros sanitários.
“Se criaram no Brasil muitos municípios apenas por interesse menor, por máquina eleitoral, por montagem de estrutura administrativa, que não vai lá na ponta nas áreas de saúde, educação e saneamento básico”, afirmou Alencar. Para o líder do partido, deputado Ivan Valente (SP), a maioria dos dos atuais vive dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios. "O que vai acontecer é a repartição da miséria”, disse.
Favoráveis
Mesmo os parlamentares que votaram a favor do projeto manifestaram divergências no plenário. Para o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), a concentração da arrecadação está nas mãos da União. "Por que não enfrentamos a distribuição dos royalties [do petróleo] para todos os municípios do país?”, indagou.
Giovani Cherini (PDT-RS) se queixou das supostas exigências exageradas do projeto de lei para que um distrito tenha condições de se transformar em cidade.
“Nós do Rio Grande do Sul estamos muito preocupados com o número de exigências que vão ter para as emancipações. Mesmo assim quero dizer que vou votar a favor, mas hoje mesmo já vou começar uma luta pela mudança dessa lei. É uma lei que vai emancipar pouquíssimos municípios. Precisamos melhor esse projeto”, disse Cherini.
Líder da bancada do PTB, o deputado Jovair Arantes (GO) elogiou a proposta. “Muitos dizem por aí que o projeto não é bom. Ruim é ficar como está, não dando apoio, não reconhecendo a necessidade de crescimento e de melhoria de vida de vários distritos do Brasil que hoje não podem ser emancipados”, declarou.
O que o projeto prevê
Pelo projeto aprovado pela Câmara, é necessário o cumprimento das seguintes etapas para a criação de um novo município:
- Protocolar na Assembleia Legislativa pedido de criação do município assinado por pelo menos 20% dos eleitores do distrito, obedecendo às seguintes condições:
1. Novos municípios deverão ter população igual ou maior que o mínimo regional, calculado conforme a média aritmética da população dos municípios médios brasileiros.
2. Nas regiões Norte e Nordeste, o mínimo populacional será de 50% da média populacional; na região Nordeste, o mínimo será de 70% da média; nas regiões Sul e Sudeste, o mínimo será de 100% da média.
3. Os novos municípios deverão ter “núcleo urbano consolidado” e dotado de edificações para abrigar famílias em número resultante “da divisão de 20% da população da área que se pretende emancipar, pelo número médio de pessoas por família, calculado pelo IBGE de cada estado”.
4. O distrito precisa ter receitas de arrecadação própria, considerando apenas os agentes econômicos já instalados.
5. Indicação, diante das estimativas de receita e despesas, da possibilidade de cumprir a aplicação dos recursos mínimos, previstos na Constituição, nas áreas de educação e saúde.
6. Área não pode estar situada em reserva indígena, área de preservação ambiental ou área pertencente à União.
- Após o pedido de emancipação, elaboração em 180 dias, pela Assembleia Legislativa, de "estudo de viabilidade" do novo município e área remanescente do município do qual o distrito pretende se separar. O estudo deverá verificar a viabilidade econômica, ambiental e política do novo município. Concluída essa etapa, o relatório será divulgado aos cidadãos, que poderão analisá-lo e impugná-lo durante um prazo mínimo de 120 dias.- Se não houver impugnação e o estudo respeitar as regras previstas em lei, a Assembleia Legislativa deverá homologá-lo. Em seguida, será realizado um plebiscito que envolverá a população do distrito interessado em se emancipar e a do município ao qual o distrito pertence.- Se no plebiscito vencer a opção "sim", a assembleia legislativa terá de votar uma lei estadual autorizando a criação do novo município. Se a população rejeitar a nova cidade, não poderá haver novo plebiscito com a mesma finalidade no prazo de 10 anos.- Após a aprovação da lei pela assembleia, a escolha de prefeito, vice e vereadores do novo município deverá ocorrer na eleição municipal imediatamente subsequente.