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sábado, 7 de setembro de 2013

Último guarda-costas de Hitler morre aos 96 anos

O último guarda-costas de Adolf Hitler morreu na quinta-feira (5), aos 96 anos de idade. Rochus Misch, única testemunha viva dos últimos dias do ditador nazista, faleceu em Berlim de complicações de um acidente cardiovascular. Em 2007, Misch publicou um livro, no qual descreveu seus anos ao lado de Hitler. A obra, que foi bem vendida na Alemanha, deve ser publicada em inglês nos próximos dias. Segundo Michael Stehle, detentor dos direitos da publicação, Misch, que gozava de suas plenas faculdades mentais, redigiu em pessoa o seu prefácio recentemente. "Hitler, sentando em uma poltrona, estava caído em sua mesa e Eva Braun estava deitada ao seu lado. Eu o vi com os meus próprios olhos", declarou Misch à AFP em uma entrevista em 2005. Misch unca se afastou verdadeiramente do nacional-socialismo, e continuava a descrever Hitler, a serviço do qual esteve a partir de 1940, como alguém "amável" e "gentil".

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/143322-ultimo-guarda-costas-de-hitler-morre-aos-96-anos.html

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Senado devolve mandato de Luís Carlos Prestes

Viúva Maria do Carmo Ribeiro Prestes recebeu o diploma do presidente Renan Calheiros


O Senado realizou nesta quarta-feira, 22, uma sessão especial para devolver simbolicamente o mandato do ex-senador e líder comunista Luís Carlos Prestes (1898-1990) e do suplente dele, Abel Chermont (1887-1962). A dupla foi eleita nas eleições de dezembro de 1945, mas ambos perderam o mandato em janeiro de 1948, com a cassação do registro pelo Partido Comunista do Brasil (PCB).
A cerimônia contou com a presença de familiares dos dois ex-políticos, como a viúva de Prestes, Maria do Carmo Ribeiro, e do filho, Luís Carlos Prestes Filho. No dia 16 de abril, o Senado já havia aprovado um projeto de resolução que anulou a extinção do mandato da chapa Prestes e Chermont.
"Como presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, em nome da instituição, peço desculpas à família de Luiz Carlos Prestes pela atrocidade patrocinada pelo Estado contra um ilustre brasileiro, legitimamente escolhido pelo povo para representá-lo", afirmou Renan Calheiros, no início da sessão, ao destacar que ele "dedicou a vida para combater as injustiças sociais".
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor dos pedidos de anulação da perda de mandato e da cerimônia, destacou que o Parlamento fez "justiça" ao devolver o mandato do líder comunista. "A medida contra Prestes feriu as garantias constitucionais do direito adquirido e do ato jurídico perfeito", disse o senador do PCdoB.
Em discurso, a viúva de Prestes afirmou que ele "sempre lutou pelo social, como a educação e a saúde pública, moradia para os trabalhadores e salários dignos, para que os pais pudessem viver com dignidade junto de suas famílias". "O reconhecimento pelo Senado Federal do seu mandato é uma vitória do povo brasileiro. Prestes foi anistiado depois de ser perseguido neste País durante 70 anos. Foi um dos políticos de maior destaque não só no Brasil, mas em todo o mundo", declarou Maria do Carmo.
A derrubada da cassação de Prestes tem caráter eminentemente simbólico. Segundo o pedido apresentado por Inácio Arruda, não há previsão de pagamento de pensão, uma vez que o plano de previdência dos congressistas só foi criado em 1963. "Portanto, a aprovação do projeto não gerará efeitos financeiros aos sucessores do senador Luiz Carlos Prestes", dizia o parecer senador comunista. Entretanto, a viúva dele, Maria Prestes, passará a ter direito de usar a assistência médica vitalícia, assim como os dependentes.
Em março, a Câmara dos Deputados anulou a extinção dos mandatos de 14 deputados federais do PCB. Pelo mesmo motivo de Prestes, a cassação pelo Parlamento se deu após a Justiça Eleitoral proscrever o partido. Na ocasião, a Câmara anulou os mandatos do escritor Jorge Amado, morto em 2001, e do ex-guerrilheiro Carlos Mariguella, assassinado em 1969 durante a ditadura militar.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Mercado Modelo comemora 100 anos nesta quinta-feira

Um dos principais cartões postais da cidade foi inaugurado em 1912

 

Esta quinta-feira (02) é um dia de celebração para os baianos. Além da tradicional festa popular de Iemanjá, também é comemorado o centenário do Mercado Modelo, um dos principais cartões postais de Salvador.
O maior centro de artesanato em Salvador foi inaugurado em 1912, para atender a necessidade de abastecimento da cidade baixa, e atualmente conta com 263 boxes, onde turistas e baianos encontram de tudo: desde patuás, redes e fitas do Senhor do Bonfim até pinturas, cerâmicas e peças de couro e prata. 
As homenagens começam pela manhã, às 9h, com uma missa celebrada na Praça Cayru, Igreja da Conceição da Praia, santa presente no altar do Mercado Modelo. A celebração é realizada para os 263 permissionários e 100 ambulantes cadastrados.
Um cortejo, que sai às 10h da Igreja, leva a imagem de Nossa Senhora da Conceição da Praia até o mercado. A imagem participa de um abraço simbólico ao ponto turístico e então percorre todos os seus boxes.
A comemoração termina com mais festa. No segundo andar do mercado, será realizado um show folclórico e, logo após, o público presente partilhará um bolo de um metro de comprimento.
O centenário do Mercado Modelo também será homenageado em uma sessão especial no plenário Cosme de Farias, da Câmara Municipal de Vereadores. Na sessão promovida pelo vereador Jorge Jambeiro, a Empresa de Correios e Telégrafos entrega um selo e um carimbo comemorativos aos 100 anos do estabelecimento.
HistóriaAlguns datam a inauguração do Mercado Modelo no final do ano de 1912, no dia nove de dezembro. O estabelecimento ficava entre a alfândega e o largo da Conceição e, desde aquela época, já oferecia aos soteropolitanos e a seus visitantes, diversos produtos como hortifrutigranjeiros, cereais, animais, charutos, cachaças e artigos de candomblé.
Entretanto, no dia 02 de fevereiro de 1971, o prédio foi reinaugurado depois de um grande incêndio que resultou da demolição do antigo imóvel no ano de 1969. O edifício da 3ª alfândega de Salvador tornou-se então a sua nova e atual casa, que foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No local onde funcionava antes, foi colocada uma escultura do artista Mário Cravo.

*Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/mercado-modelo-comemora-100-anos-nesta-quinta-feira/

 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Proclamação da República


O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.

Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.

O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.

O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/proclamacaodarepublica.htm
Fonte da imagem: http://blog.educacional.com.br