sexta-feira, 7 de junho de 2019

Sexta-feira de novena em louvor ao Padroeiro Divino Espírito Santo em Inhambupe (07-06-2019)







































 




























Nessa sexta-feira, 07 de junho de 2019, foi a noite dedicada aos Grupos e Movimentos, a novena começou por volta das 18h30min, e às 19 horas começou a Celebração Eucarística com o |Padre Alex de Catu, o coral foi do Terço dos |Homens e os convidados foram todos os Movimentos e Grupos.
Lembramos também que a festa começou no último domingo(02) e termina no próximo domingo dia 09 de junho, tendo novena todos os dias.
No dia 09 de junho terá 5h30min – Alvorada, em seguida 6 horas a Oração da Manhã, depois o café partilhado, pela tarde as 16 horas a missa festiva presidida pelo o Padre Renato Peixinho, sendo o pregador Padre Edson Baraúna e após a missa terá a Procissão pelas as ruas da cidade com o encerramento com a Benção do Santíssimo.
Confira os vídeos da noite:

Mortes de negros correspondem a 90,77% do total na Bahia, revela Atlas da Violência



Ainda como senadora, a hoje deputada federal Lídice da Mata (PSB) presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Assassinato de Jovens, que foi concluída em 2016. Na época, o relatório do então senador Lindbergh Farias (PT-RJ) concluiu que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil. Um ano depois, as coisas não estão muito diferentes.

Segundo o Atlas da Violência 2019, que analisou os registros de 2017, dos 65.602 assassinados, 35.783 eram jovens e 49.524 eram negros. Além disso, os números computaram crescimento, em relação ao atlas de 2016.


Na Bahia, da mesma forma. De acordo com a pesquisa, foram 7.487 mortos no total, sendo 4.522 jovens e 6.798 negros. Porém, esses dados são refutados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que afirma desconhecer a metodologia do atlas, feito Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Com dados de "outros institutos", o governo do estado informa que foram registrados 6.321 assassinatos naquele ano.


De toda forma, a deputada diz que o resultado da pesquisa é "profundamente lamentável", já que a CPI indicou a necessidade de um Plano Nacional de Redução de Homicídios de Jovens. "Demonstra que nós avançamos pouco na verdadeira política de combate à violência e à política de prevenção, de capturar a juventude para um projeto de vida", critica a parlamentar.


Mas Lídice pontua que, para entender essa crescente, é preciso analisar o panorama das regiões no Brasil. O documento aponta para um decréscimo na maioria das regiões do país, exceto no Norte e no Nordeste, que caminham em direção contrária. "Há uma relação direta do crescimento das mortes violentas nos estados do Nordeste e parece-me um deslocamento da disputa do tráfico de drogas que migra do Sudeste para essa região", analisa a deputada. De fato, o atlas considera a expansão das facções criminosas para outras áreas do país como um fator preponderante para o aumento do número de homicídios nesses locais.


Quanto ao fato de as maiores vítimas serem pessoas e jovens negros, a deputada ressalta que não se trata de mera “coincidência”, mas sim do racismo estrutural vigente na sociedade brasileira. Por isso, ela defende que é preciso combater o preconceito com “políticas de inclusão social, nas áreas mais empobrecidas”.


É esse o mesmo entendimento do movimento Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto, através de uma de suas líderes. Aline Nzinga indica a existência da manutenção de uma política de atuação do governo. Segundo Aline, "a gente vive em um estado de terror".


"Para gente isso é a repercussão de um sistema, e um governo que, já há muitas décadas, permanece na ideia que é a eliminação de um grupo, para proteção da área de outro grupo", analisa a líder do movimento.

O entendimento do grupo é que existe um perfil do criminoso na Bahia, que tem entre 14 a 29 anos, com a maioria negra. Para a ong, todo o investimento da segurança pública é para abater um determinado perfil, com a ideia de "defender e acabar com a criminalidade". "Mas se for comparar os investimentos da segurança pública com o número de mortos, a conta não bate. Então qual é o real interesse é de eliminação", critica.

"Acho que isso é questão de princípio se existe alguma ideia de política de segurança pública preventiva não é efetivada no estado da Bahia. Se fosse assim não aumentava o número de homicídios", concluiu.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/236550-mortes-de-negros-correspondem-a-9077-do-total-na-bahia-revela-atlas-da-violencia.html