domingo, 4 de junho de 2017

Última noite da novena em louvor ao Divino Espírito Santo em Inhambupe (03-06-2017)






























































Conheça o superantibiótico capaz de combater bactérias resistentes

  O ERV é uma das bactérias mais resistentes atualmente

Uma das bactérias preocupa médicos e é encontrada em hospitais

Cientistas americanos reformularam um antibiótico vital em uma tentativa de acabar com uma das superbactérias mais ameaçadoras do mundo.
De acordo com o estudo do Instituto de Pesquisas Scripps, a nova versão da vancomicina foi desenvolvida para ser ultrarresistente e parece ser mil vezes mais potente do que a anterior.
A pesquisa, publicada na revista científica PNAS, sugere que a nova droga combate as bactérias de três formas diferentes, reduzindo as chances de defesa.
Os pesquisadores afirmam que o medicamento - ainda não testado em animais ou humanos - estará disponível para uso dentro de cinco anos caso seja aprovado em novos testes.
Especialistas já vêm alertando que estamos nos aproximando da "era pós-antibióticos", na qual algumas infecções podem se tornar intratáveis.
Um dessas infecções difíceis de combater e que preocupa médicos é a causada pelo enterococcus resistente à vancomicina (ERV). Ela é encontrada em hospitais, pode provocar feridas perigosas e infecções na corrente sanguínea e é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma das bactérias resistentes a medicamentos que mais ameaça a saúde humana.
Alguns antibióticos ainda funcionam contra o ERV, mas a vancomicina, criada há 60 anos, já é impotente para o tratamento. Por isso, os cientistas do Instituto Scripps estão tentando renovar o antibiótico para tentar restaurar a sua capacidade de matar a bactéria.
Eles fizeram algumas mudanças estratégicas na estrutura molecular da droga antiga para torná-la mais eficaz em atacar a bactéria onde é necessário: na destruição de paredes celulares.
Mais poderes
Três mudanças são particularmente importantes e aumentam a força e a durabilidade do medicamento.
"Nós fizemos uma mudança na molécula da droga que supera a atual resistência à vancomicina. Depois disso, adicionamos à molécula duas mudanças que, incorporadas a ela, criam duas novas formas de matar a bactéria. Então o antibiótico tem três mecanismos diferentes de matar a bactéria", explicou Dale Boger, responsável pela pesquisa.
"E a resistência a esse antibiótico pode ser muito difícil de aparecer. Então a molécula é desenvolvida especificamente para lidar com o surgimento dessa resistência", completou.
O antibiótico modificado foi capaz de matar amostras de ERV em laboratório e ainda assim reter quase todo o potencial depois de 50 exposições à bactéria.
"Os organismos não conseguem lidar com o trabalho de ter que encontrar três formas diferentes de combater e se livrar dos mecanismos de ação. Mesmo que encontrassem a solução para se livrar de um deles, ainda restariam dois para matá-los. Os médicos podem usar essa versão modificada da vancomicina sem medo de que a resistência apareça", diz Boger.
Para o professor Nigel Brown, da Sociedade de Microbiologia, "esse modificação pode ser muito importante".
"A vancomicina é um antibiótico usado como último recurso em algumas infecções sérias. Havia muita preocupação de que as bactérias estavam se tornando resistentes a ele."

sábado, 3 de junho de 2017

Polícia abre inquérito para apurar localização dos restos mortais de Garrincha


Polícia abre inquérito para apurar localização dos restos mortais de Garrincha
Foto: Gazeta Press
 
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito nesta sexta-feira (6) para apurar o paradeiro dos restos mortais de Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, morto em 1983. Além disso, o delegado Antônio Silvino, do 66º DP (Piabetá), pretende investigar se houve crime de violação de sepultura. De acordo com a polícia, caso seja confirmado o crime, os responsáveis poderão receber penas que variam de um a três anos de prisão. A dúvida sobre a ossada de Garrincha surgiu após a Prefeitura de Magé, no interior do Rio, descobrir que uma suposta exumação havia sido feita há alguns anos. Contudo, não existe nenhum documento que comprove a realização da ação ou a transferência para uma segunda sepultura (veja mais). 

Serão chamados para depor Rosângela Cunha dos Santos, filha de Garrincha, que revelou o sumiço dos restos mortais do pai; João Rogogisky, sobrinho do jogador e proprietário do jazigo onde ele foi enterrado; e ainda Priscila Libério, administradora do Cemitério de Raiz da Serra, que admitiu não saber o local onde se encontra a ossada do ídolo do futebol brasileiro. O jazido onde Garrincha foi enterrado é muito simples e está localizado no quase abandonado cemitério em Magé, que possui muitas sepulturas deterioradas e sacos de lixo com ossadas depositadas em um mesmo local. 

O túmulo de Garrincha - ao menos o original - é simples e todo branco. Tem o ano de seu falecimento grafado erroneamente - 20 de janeiro de 1985, sendo que ele morreu dois anos antes. Além disso, outra lápide informa que naquele mesmo jazigo está enterrada uma criança de dez anos, morta em 1955. Ela seria parente do ex-jogador. Para esclarecer o caso, a Prefeitura de Magé aceitou arcar com as despesas de exumação de corpos que estiverem nas duas sepulturas do jazigo. 

Amostras dos restos mortais seriam colhidas para um exame de DNA que detectaria qual das ossadas (ou se nenhuma) seria a de Garrincha. Esse procedimento depende da autorização da família, que ainda não se reuniu para discutir o assunto. Ainda nesta sexta-feira, Pelé, que atuou ao lado de Garrincha pela seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1966, falou sobre o assunto. "Eu lamento porque ele era um dos grandes parceiros meus na seleção. É uma pena que esteja acontecendo isso com um ídolo que tanto promoveu o Brasil em todo mundo", disse o Rei do Futebol.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/185169-policia-abre-inquerito-para-apurar-localizacao-dos-restos-mortais-de-garrincha.html

sexta-feira, 2 de junho de 2017

SUS passa a oferecer novo medicamento para esclerose múltipla

Imagem: Infomedica Wiki
Júlia Buonafina*
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer mais um medicamento para pacientes diagnosticados com esclerose múltipla, a teriflunomida, que ajuda a reduzir os surtos e a progressão da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o remédio será o primeiro medicamento da primeira linha de cuidado, por via oral.
O tratamento estará disponível nas unidades de saúde de todo o país em até seis meses e deve atender a cerca de 12 mil pacientes que já são tratados na rede pública, além dos novos casos.
A esclerose múltipla afeta adultos na faixa de 18 aos 55 anos de idade. No Brasil, a taxa de prevalência da doença é de aproximadamente 15 casos por 100 mil habitantes. Há quatro formas de evolução clínica: remitente-recorrente, primariamente progressiva, primariamente progressiva com surto e secundariamente progressiva. A forma mais comum é a remitente-recorrente, representando 85% de todos os casos no início de sua apresentação.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso central, causando desmielinização e inflamação. O quadro clínico se manifesta, na maior parte das vezes, por surtos ou ataques agudos, podendo entrar em remissão de forma espontânea ou com o uso de corticosteroides.
Os sintomas mais comuns são neurite óptica, paresia ou parestesia de membros (sensações como formigamento, pressão, frio ou queimação), disfunções da coordenação e equilíbrio, mielites, disfunções esfincterianas e disfunções cognitivo-comportamentais, de forma isolada ou combinadas.
Atendimento
Atualmente, o SUS oferece seis medicamentos para o tratamento da doença: betainterferona (1a injetável e1b injetável); fingolimode 0,5mg; glatiramer 20 mg injetável; natalizumabe 300 mg; azatioprina 50 mg e o metilprednisolona 500mg. Além disso, o sistema público tem 277 hospitais habilitados como Unidade de Assistência ou Centro de Referência de Alta Complexidade em Neurologia/Neurocirurgia em todo o país. 

*Estagiária sob supervisão da editora Luana Lourenço 
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-05/sus-passa-oferecer-novo-medicamento-para-esclerose-multipla