Greve Nacional – De 15 a 17 de março de 2016
Na
última reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE foi aprovado o
calendário prévio de mobilização nacional da categoria, contra a
militarização e a gerência de Organizações Sociais nas escolas públicas,
contra a “lei da mordaça” (a exemplo do projeto “Escola Sem Partido”),
contra o fechamento indiscriminado e autoritário de escolas, sendo que,
nos dias 15 a 17 de março, os/as trabalhadores/as em educação
deflagrarão Greve Nacional para contrapor os retrocessos impostos à
escola pública e a seus profissionais.
Em
2015, além de lutar por mais valorização profissional e pela qualidade
da educação pública, os/as trabalhadores/as em educação foram às ruas – e
continuarão nelas – para preservar a democracia e dizer não ao golpe
contra a presidenta Dilma Rousseff.
Vivemos
tempos sombrios na política, com grave ameaça de retrocesso político
institucional, mas sabemos bem quem devemos combater – as elites
conservadoras, sobretudo do capital, que conta com amplo amparo da mídia
golpista e que não aceitam o resultado das urnas.
Assim
sendo, estaremos, desde o início de 2016, mobilizados para debelar a
crise política oportunista que tem comprometido o emprego, a renda e as
conquistas sociais da última década.
Também
fomos e continuaremos nas ruas contra os pacotes fiscais dos Executivos
Federal, Estaduais e Municipais, e repudiamos os projetos de lei
aprovados ou em tramitação no Congresso, que retiram direitos dos
trabalhadores e reduzem as liberdades individual, de expressão e de
organização dos cidadãos/ãs brasileiros/as.
Com
relação às pautas da educação, cobraremos a implementação do reajuste
do piso do magistério nos planos de carreira (sem parcelamento de
salários e com integralidade do 13º e das férias), a aprovação dos
projetos de lei do piso e das diretrizes nacionais de carreira para
todos os profissionais da educação, bem como a execução das estratégias
previstas no Plano Nacional de Educação, entre elas, a do Custo Aluno
Qualidade e do Sistema Nacional de Educação.
Na
última reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE foi aprovado o
calendário prévio de mobilização nacional da categoria, contra a
militarização e a gerência de Organizações Sociais nas escolas públicas,
contra a “lei da mordaça” (a exemplo do projeto “Escola Sem Partido”),
contra o fechamento indiscriminado e autoritário de escolas, sendo que,
nos dias 15 a 17 de março, os/as trabalhadores/as em educação
deflagrarão Greve Nacional para contrapor os retrocessos impostos à
escola pública e a seus profissionais.
Ao
desejarmos boas festas e um merecido descanso a todos e todas,
lutadores/as da educação pública brasileira, convocamos a categoria para
manter-se alerta aos desdobramentos da crise política neste período de
recesso, devendo a agenda de mobilização ser preparada com antecedência
pelos sindicatos filiados, a fim de enchermos o Brasil com Marchas em
2016.
Fonte: http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/a-luta-continua-em-2016-greve-nacional-de-15-a-17-de-marco-de-2016/