O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$
3,008 bilhões no segundo trimestre deste ano, com queda
de 9,7% em relação a igual período do ano passado. Na
comparação com o primeiro trimestre deste ano, houve
alta de 20,2%, segundo relatório divulgado hoje (14)
pelo banco. A carteira de crédito ampliada, que inclui
títulos e garantias prestadas, atingiu R$ 508,183
bilhões no fim do segundo trimestre deste ano, 20,3% a
mais em relação ao resultado do mesmo período do ano
passado e 7,5% em relação ao observado no trimestre
encerrado em março de 2012. A participação do Banco do
Brasil no mercado doméstico de crédito ficou em 19,5%,
indicando estabilidade em relação ao verificado em junho
do ano passado e incremento sobre março de 2012 (19,1%).
No caso de pessoas físicas, a carteira de crédito chegou
a R$ 139,335 bilhões no trimestre encerrado em junho,
aumento de 5% na comparação com o resultado do trimestre
anterior e de 13,7% em relação ao mesmo período do ano
passado. O crédito para as empresas chegou a R$ 233,958
bilhões, com crescimento de 22,4% na comparação anual e
de 10% sobre março deste ano. No relatório, o BB informa
ainda que continua líder no crédito ao agronegócio, com
63,8% do mercado. A carteira de agronegócios no conceito
ampliado, incluindo operações de crédito rural e
agroindustrial, alcançou R$ 95,672 bilhões em junho
deste ano, crescimento de 17,4% sobre igual período de
2011. A inadimplência (atraso das operações de mais de
90 dias) encerrou junho em 2,1%, patamar inferior ao
verificado no Sistema Financeiro Nacional, 3,8%. As
receitas com tarifas alcançaram R$ 10,308 bilhões no
primeiro semestre do ano, aumento de 21,3% em relação a
igual período de 2011. A justificativa para o aumento é
a “expansão da oferta de crédito, a forte atuação do
banco no segmento de varejo, com foco no atendimento e
rentabilização da base de clientes, e o Programa Bom pra
Todos [anúncios de reduções de taxas de juros]”, que
favorecem a expansão do volume de negócios. O Índice de
Basileia do Banco do Brasil encerrou junho de 2012 em
14,6%, superior aos 14,3% registrados em março de 2012.
O percentual indica a capacidade do banco de emprestar,
levando em consideração os recursos próprios e a
ponderação de riscos. Para cada R$ 100 emprestados, os
bancos precisam ter R$ 11 de capital. Os ativos totais
do banco ficaram em R$ 1,05 trilhão, em junho deste ano,
crescimento de 16,3% em relação a igual mês de 2011.
(Agência Brasil)