A presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, também aparece numericamente à frente do candidato do PSDB, Aécio Neves na pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda-feira (20): ela obteve 52% das intenções de voto contra 48% conseguidos pelo tucano, considerando apenas os votos válidos. Na semana passada, a petista tinha 51% e o tucano, 49%. Com a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, elas estão tecnicamente empatados. Brancos e nulos somam 5 por cento, mesmo índice dos indecisos. O Vox Populi ouviu 2.000 eleitores em 147 municípios.
Segundo especialista, uma mudança que seria
necessária é a divulgação de dados apenas com os votos válidos, além de
se criar uma forma de aferir a convicção do entrevistado
As pesquisas Ibope e Datafolha do
primeiro turno das eleições 2014 registraram uma média de 7% de
indecisos, que acabaram fazendo a diferente quando foram divulgados os
resultados
A falta de convicção do voto declarado pelos
entrevistados e a anulação involuntária do voto — em razão da
inabilidade de muitos eleitores com a urna eletrônica — estão entre os
fatores que explicam a disparidade dos números das pesquisas eleitorais
em relação aos resultados do primeiro turno das eleições gerais de 2014,
afirma o estatístico Marcos Oliveira, do DataSenado.
O estatístico Marcos Oliveira: "Indeciso é difícil você mensurar"
Uma
das discrepâncias verificadas diz respeito à guinada do candidato Aécio
Neves (PSDB), que ultrapassou e venceu com boa margem Marina Silva
(PSB), passando para a disputa no segundo turno contra Dilma Rousseff
(PT). No primeiro turno, Dilma teve quase 42% dos votos válidos, Aécio
teve perto de 34% e Marina, 21%. A pesquisa Datafolha de 4 de outubro
(um dia antes da votação) apontou 44% para Dilma, 26% para Aécio e 24%
para Marina.
"Eu também acredito que os indecisos tiveram papel
preponderante nesses resultados, e indeciso é difícil você mensurar",
diz o estatístico. Os institutos de pesquisa mais conhecidos, como Ibope
e Datafolha, registraram uma média de 7% de indecisos nos últimos
levantamentos feitos antes do primeiro turno. De acordo com o resultado
das urnas, os que se declaravam indecisos, em sua maioria, votaram em
Aécio Neves.
Segundo o especialista, além da decisão de última
hora, outra variável importante adiciona um entrave à idelidade das
pesquisas: a incapacidade dos institutos de medir se a intenção de voto
se concretiza, já que o eleitor pode mudar de ideia. Marcos Oliveira
explica também que os entrevistados podem ter indicado para os
entrevistadores um voto diferente daquele que pretendiam dar, seja por
vergonha, desinteresse ou desconfiança em relação ao instituto
pesquisador. "Os resultados foram mesmo surpreendentes, evidenciam a
limitação das pesquisas e servem como lição: é um alerta para a gente
ler os levantamentos de intenção de voto com cuidado".
Na opinião do estatístico,
para evitar equívocos, são necessários alguns aperfeiçoamentos
metodológicos, difíceis de acontecer agora pelo pouco prazo para entrar
em vigor e principalmente porque são caros. Segundo ele, além da
divulgação das pesquisas com votos válidos, e não com os totais — algo
que já vem mudando neste segundo turno, observa — é necessário criar
mecanismos para aferir o nível de convicção do voto declarado, para
tentar mensurar a diferença entre a intenção de voto e o voto
propriamente dito e estar mais preparado para perceber a volatilidade do
eleitor.
Com 51% das intenções de voto, Aécio Neves (PSDB) continua
empatado tecnicamente com a presidente Dilma Rousseff (PT), que obteve
49% da preferência do eleitorado, na pesquisa Datafolha divulgada nesta
quarta-feira (15). A margem de erro é de dois pontos percentuais para
mais ou para menos. Indecisos somam 6%; brancos e nulos, 6%.
Considerando os votos válidos, o tucano tem 45% e a petista tinha 44%. O
instituto apurou ainda o grau de decisão dos eleitores. Ambos estão
empatados na taxa de convicção: 42% afirmam intenção de votar em Aécio
"com certeza", o mesmo valor para Dilma. Foram
entrevistados 9.081 eleitores em 366 municípios na terça (14) e quarta
(15). A consulta foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob
o número BR 01098/2014.
Dilma Rousseff e Aécio Neves: considerando apenas os votos válidos, presidente tem 51% e o tucano soma 49%
Segundo levantamento, presidente tem 45% das intenções de voto contra 44% de Aécio
São Paulo - Pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda-feira mostrou empate técnico na disputa do segundo turno da eleição presidencial entre Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, e o candidato do PSDB, Aécio Neves, com vantagem numérica para a presidente.
Segundo o levantamento realizado no sábado e domingo, Dilma tem 45 por
cento das intenções de voto contra 44 por cento de Aécio. A margem de
erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.
Os eleitores que planejam votar em branco ou nulo somam 5 por cento, e os indecisos outros 5 por cento.
Considerando apenas os votos válidos (que excluem os brancos, nulos e
indecisos), a presidente tem 51 por cento e o tucano soma 49 por cento.
As pesquisas mais acompanhadas pelos analistas, Datafolha e Ibope,
divulgaram na quinta-feira passada levantamentos que mostravam empate
técnico, mas com vantagem numérica para Aécio. Pelo eleitorado total, o
placar favorável ao tucano era de 46 a 44 por cento; pelos votos válidos
era de 51 a 49 por cento. A margem de erro das duas pesquisas é de 2
pontos percentuais.
No levantamento divulgado nesta segunda-feira, o Vox Populi ouviu 2.000 eleitores em 147 municípios.
A maior parte dos entrevistados pelo Ibope que declararam voto em Aécio
Neves (PSDB) o identifica como melhor representante dos ricos: 48%. Só
33% dos aecistas projetam Dilma Rousseff (PT) nesse papel. Entre quem
vota na petista, as proporções pouco mudam: 51% dizem que Aécio
representa melhor os ricos, e 33% dizem o mesmo sobre Dilma.
Quando o
cálculo é feito entre todos os eleitores, o tucano é o escolhido por 48%
e a petista, por 31%. Apesar de o marketing do PT explorar essa
diferença - o que já começou a ser feito ontem, com o reinício da
propaganda eleitoral na TV -, não necessariamente isso renderá votos
para Dilma. Quando a pergunta muda de "ricos" para "empresários", a
maior parte do eleitorado também identifica o tucano como o melhor
representante do empresariado: 47% a 34%.
Mas, surpreendentemente, a
diferença é menor entre quem vota em Dilma (43% a 42%) do que entre quem
vota em Aécio (55% a 29%). Ou seja, isso conta como um atributo
positivo. O mesmo acontece quando o Ibope pergunta quem representa
melhor os trabalhadores. Aí, as diferenças entre quem vota no tucano ou
na petista ficam mais explícitas: 64% dos eleitores de Aécio dizem que é
ele, enquanto 88% dos eleitores de Dilma dizem que é ela. No total do
eleitorado, a petista projeta mais a imagem de representantes dos
trabalhadores: 50% a 31%.
É vista por ainda mais eleitores como
representante dos pobres: 56% a 25%. Outro aspecto a ser explorado na
campanha é qual candidato é mais associado aos bancos. A questão é que
há um empate técnico nesse quesito: 40% dos eleitores veem Aécio como
melhor representante das instituições financeiras, e 37% consideram
Dilma a candidata mais atrelada aos interesses dos bancos. Quando o
assunto é a defesa do meio ambiente, tema bastante associado a Marina, o
eleitorado dá vantagem à petista. Para 38%, Dilma representa melhor a
sustentabilidade que Aécio, escolhido por 31%. Eleitoralmente, um
problema para Aécio é que Dilma é mais identificada como representante
dos aposentados (47%) do que ele (30%).
Não por coincidência, Dilma
lidera a corrida do 2.º turno entre os eleitores com 55 anos ou mais:
50% a 40%. É a única faixa etária em que a petista supera o tucano.
Dilma também é vista por 44% como melhor representante dos jovens, ante
35% para Aécio. Mas entre os próprios jovens (de 16 a 24 anos), há um
empate técnico: 38% para o tucano e 42% para a petista.
A pesquisa de intenção de voto divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Ibope aponta empate técnico ente o candidato do PSDB, Aécio Neves, e a petista Dilma Rousseff. Considerando apenas os votos válidos, Aécio tem 51%das intenções de voto, enquanto Dilma aparece com 49%. No cálculo que considera também votos em branco e indecisos, Aécio tem 46% e Dilma Rousseff 44%. Os indecisos são 4% e os que disseram que votarão em branco ou nulo são 6%. O Ibope ouviu 3.010 eleitores de 7 e 8 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01071/014.
Com 51% das intenções de voto, Aécio Neves (PSDB) está empatado tecnicamente com a presidente Dilma Rousseff (PT), que obteve 49% da preferência do eleitorado, na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (9). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Indecisos somam 6%; brancos e nulos, 4%. Considerando os votos válidos, o tucano tem 46% e a petista tinha 44%. De acordo com o Datafolha, é a primeira vez desde 1989, quando o instituto começou a atuar, que um candidato que passou do primeiro turno em segundo lugar aparece à frente nos levantamentos. Foram entrevistados 2.879 eleitores em 178 municípios na quarta (8) e nesta quinta (8). A. consulta foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR 01068/2014.
Com 49% das intenções de voto, Aécio Neves (PSDB) está à frente da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial de acordo com levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira pela revista Época. A petista aparece com 41% da preferência do eleitorado; 10% não souberam ou não responderam. Considerando a margem de erro de 2,2%, com nível de confiança de 95%, Aécio venceria o pleito se a votação ocorresse nesta quarta. Com os votos válidos, Aécio tem 54% e Dilma tem 46%. Na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos candidatos, Aécio obteve 45% e Dilma, 39%. O Paraná Pesquisas entrevistou 2.080 eleitores maiores de 16 anos, em 19 estados e 252 municípios entre a segunda (6) e a quarta (8). A consulta foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR 01065/2014.
O deputado Marcelo Nilo (PDT) segue confiante na vitória do
candidato ao governo da Bahia Rui Costa (PT). Para ele, os resultados
que o Ibope apresenta no estado devem ser avaliados. Paulo Souto (DEM) e
Rui Costa estavam empatados na última pesquisa de intenção de voto apresentada,
neste sábado (4). "Eu acho que o Ibope tem que ser processado na Bahia,
porque, em toda eleição, ele coloca o candidato da TV Bahia lá em cima e
depois vai baixando aos poucos numa clara demonstração que ele escolhe
lados aqui na Bahia. Eu estou convencido que Rui ganha a eleição no
primeiro turno", declarou ao Bahia Notícias. O pedetista esteve no BN,
na última sexta-feira (3), para entregar o cheque referente à sua aposta com o deputado Paulo Azi (DEM)
sobre o governo da Bahia. Enquanto Nilo acredita na vitória do
candidato Rui Costa, Azi aposta que Paulo Souto será o novo governador.
Recentemente, a chapa governista apelidava o Ibope por DataNeto
pelo fato de o instituto dar uma larga vantagem ao ex-senador Paulo
Souto, que vibrava e usava a vantagem em seu programa eleitoral. Ontem,
logo após resultado, a comemoração foi total da chapa de Rui Costa. Já
ACM Neto, que outrora comemorava, disparou mensagens para amigos e
correligionários desacreditando o instituto. "Meus caros, diante do
número da pesquisa há pouco divulgada, quero pedir o máximo de empenho
de cada um de vocês. Não sou de brigar com números, mas não acredito
nesse Ibope. Não acredito porque não coincide com nenhuma das pesquisas
internas. Não acredito porque fui vítima disso em 2012. Lembro que na
véspera do primeiro do primeiro turno o Ibope me colocou sete pontos
atrás do candidato do PT. E o que aconteceu? Vencemos no dia seguinte. A
história vai se repetir. Vamos a luta, venceremos com Paulo Souto e
Geddel. Um abraço forte, ACM Neto", escreveu o prefeito de Salvador. O
que os dois grupos não querem acreditar é na possibilidade do Ibope
estar certo o tempo todo, com um real crescimento de Rui Costa durante a
campanha. Ou até que o Babesp, apelidado como DataNilo, estava certo o
tempo e poucos foram os que botaram fé.
Pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo finalizada na tarde deste sábado (4)
mostra pela primeira vez Aécio Neves (PSDB) numericamente à frente da
candidata Marina Silva (PSB), numa vantagem dentro da margem de erro. De
dois dias para cá, Aécio subiu de 19% a 24% das intenções de voto
enquanto Marina caiu de 24% para 21%. Dilma Rousseff (PT) se manteve em
40%. Pastor Everaldo Pereira (PSC), Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge
(PV) têm 1% cada e os outros candidatos não pontuaram. Brancos e nulos
oscilaram de 8% para 7% e indecisos, de 7% para 5%. Considerando apenas
os votos válidos, ou seja, excluindo intenções de voto em branco ou nulo
e eleitores indecisos, Dilma oscilou de 47% para 46%, Aécio subiu de
22% para 27% e Marina passou de 28% para 24%. No levantamento da semana
passada, Dilma tinha 43% dos válidos, Marina, 33%, e Aécio, 21%. O
candidato a presidente é eleito no primeiro turno se tiver 50% mais um
dos votos válidos na apuração oficial. Já no segundo turno, Dilma
Rousseff (PT) venceria Aécio Neves (PSDB) ou Marina Silva (PSB) pelo
mesmo placar: 45% contra 37%. De terça-feira (30) para cá, a diferença
entre Dilma e Aécio foi de 10 para 13 pontos e agora está em 8 pontos
porcentuais. A diferença entre Dilma e Marina foi de quatro para 7
pontos e agora está em 8 pontos porcentuais. Quando o adversário da
petista é o tucano, brancos e nulos são 11% e indecisos, 7%. Quando a
pessebista é a concorrente, brancos e nulos são 12% e indecisos, 7%. A
pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo entrevistou 3.010 eleitores entre 2 e 4
de outubro em todo o País. A margem de erro é de dois pontos porcentuais
para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou
seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam
apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi
registrada na Justiça eleitoral com o número BR-01021/2014.
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, está em
primeiro lugar, com 44% dos votos válidos, em pesquisa do Instituto
Datafolha divulgada neste sábado (4). Aécio Neves (PSDB) aparece com
26%, dois pontos porcentuais à frente de Marina Silva (PSB), que tem
24%. Aécio e Marina estão tecnicamente empatados, uma vez que a margem
de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para
menos. Os candidatos Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV) e Luciana
Genro (PSOl) aparecem com 1% cada. José Maria de Almeida (PSTU), Rui
Costa Pimenta (PCO), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e
Mauro Iasi (PCB), juntos, somam 1%. Votos em branco e nulos somaram 4% e
não sabem em quem votar, 5%. Na pesquisa anterior do Datafolha,
divulgada na quinta-feira (2), Dilma aparecia com 45% dos votos válidos,
Marina tinha 27% e Aécio, 24%. De acordo com a pesquisa, m um eventual
segundo turno, Dilma venceria tanto Aécio quanto Marina. Na disputa com
Aécio Neves, a petista teria 53% dos votos válidos e Aécio, 47%. Contra
Marina, Dilma ficaria 55% dos votos válidos e a pessebista também com
47%. O Datafolha ouviu 18.116 eleitores em 468 cidades neste sábado (4) e
sexta-feira (3). A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais
ou para menos. O nível de confiança é de 95% - se forem realizados 100
levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de
erro de 2 pontos prevista. A pesquisa, encomendada pela Rede Globo e
pela Folha de S.Paulo, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) sob o número BR-01037/2014.
De acordo com os números divulgados na mais recente pesquisa
Ibope/TV Bahia, neste sábado (4), véspera do primeiro turno das
eleições, Paulo Souto (DEM) e Rui Costa (PT) estão em empate técnico na
disputa ao cargo de governador do estado. Souto aparece com 36% das
intenções de voto, uma queda em relação à pesquisa passada, quando tinha
43%. Mesmo pontuação de Rui Costa (PT), que subiu para 36%, contra 27%
da pesquisa passada. Lídice da Mata (PSB) aparece com 4%, uma queda em
relação ao último resultado, quando teve 7%. Renata Mallet (PSTU) e
Marcos Mendes (PSOL) obtiveram 1% cada um. Da Luz (PRTB) que tinha 1%,
não pontuou desta vez. Brancos e nulos são de 10% e os indecisos 12%. A
pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o
número BA-00031/2014.
Dados da nova pesquisa Ibope/ TV Bahia divulgada na noite deste
sábado (4) mostram que a disputa pela vaga de senador da Bahia ficou
mais acirrada. Otto Alencar (PSD) aparece pela primeira vez na frente,
com 47% das intenções de voto. Geddel Vieira Lima (PMDB) caiu para o
segundo lugar, com 43%. Eliana Calmon (PSB) está em terceiro lugar com
7%. Hamilton Assis (PSOL) tem 2% e Marcelo Evangelista (PEN) tem 1%. A
pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o
número 00031/2014.
A CNT/MDA divulgou na manhã deste sábado (4) a 124ª rodada de pesquisas
sobre as intenções de voto para o primeiro turno das eleições
presidenciais. Pela primeira vez, o candidato Aécio Neves (PSDB) aparece
na frente de Marina Silva (PSB) na disputa pelo segundo lugar, mas
empatados tecnicamente, dada a margem de erro de 2,2%. Dilma Rousseff
(PT) continua como favorita. A candidata petista tem 40,6% das intenções
de voto; seguida por Aécio Neves com 24%; e Marina Silva com 21,4%.
Luciana Genro (PSOL) é a quarta colocada, com 1,1% das intenções de
voto. Em seguidas aparecem Pastor Everaldo (PSC), com 0,8%, e Levy
Fidelix (PRTB), com 0,5%. Os outros candidatos pontuam 0,6%. Brancos e
nulos somam 5,2%, e 5,8% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
Na simulação para o segundo turno, na disputa entre Dilma e Aécio, a
petista seria reeleita com 46% dos votos, enquanto o tucano teria
%40,8%. Brancos e nulos totalizariam 9,7%, e outros 3,5% dos
entrevistados não sabem ou não responderam. Na simulação entre Dilma e
Marina, a petista teria 47,6% contra 37,9%. Brancos e nulos representam
11,1%, e 3,4% não sabem ou não responderam. Em um terceiro cenário do
segundo com Aécio e Marina, o tucano teria 43% dos votos e Marina 37,1%.
Para 15,7% dos entrevistados o voto seria branco ou nulo, e 4,2% não
sabem ou não responderam. O levantamento foi realizado entre os dias 2 e
3 de outubro, com 2.002 eleitores entrevistados. A pesquisa foi
registrada sob o número BR-01032/2014 no TSE (Tribunal Superior
Eleitoral).
O último debate entre presidenciáveis antes do primeiro turno das eleições, realizado pela Rede Globo nesta quinta-feira (3), foi tenso e repleto de confrontos. Os atritos envolveram os candidatos Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), que ocupam os primeiros lugares nas pesquisas de intenção de voto, e também os de partidos chamados “nanicos”, Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB), Eduardo Jorge (PV) e Pastor Everaldo (PSC). Em todos os blocos do debate, que durou duas horas e meia, eles fizeram perguntas entre si, com tema livre (dois blocos) e com temas definidos por sorteio (outros dois). A cada pergunta, um deles se levantava da cadeira, se dirigia até o centro do palco e chamava o adversário que queria questionar. Marina Silva chegou a discutir com Dilma fora do ar, após o encerramento do tempo de uma das etapas, depois de a presidente ter afirmado que o diretor de Fiscalizaçao do Ibama durante a gestão da candidata do PSB no Ministério do Meio Ambiente foi "afastado no meu governo por crime de desvio de recursos". Marina respondeu dizendo que a adversária fala "de forma toda atrapalhada" e continuou a discutir com Dilma mesmo após o som do microfone ser cortado. A candidata do PSB também se confrontar com a presidente quando o tema foi Banco Central. Dilma disse que a adversária confunde "autonomia" com "independência" do BC. "Independência do Banco Central é dar um quarto poder para os bancos", disse. "Está falando a Dilma das eleições e não a Dilma das convicções, que, por não ter experiência política, confunde os poderes. Autonomia do BC é para evitar que a inflação cresça como está acontecendo no seu governo", rebateu Marina.
"Quer dizer que uma pessoa que não fez carreira política não pode ser presidente?", reagiu Dilma. Durante o debate, Marina propôs a criação de um 13º salário para os beneficiários do programa Bolsa Família. Outro embate tenso foi entre Luciana e Aécio, após a candidata do PSOL ter comparado PT e PSDB e afirmado que os tucanos deram origem ao escândalo do mensalão. "Você faz o seu espetáculo sem a menor conexão com a realidade", disse Aécio. "Quem não tem conexão com a realidade é você, que anda de jatinho [...]. Tu és tão fanático da privatização que fez aeroporto e entregou as chaves para o seu tio", replicou Luciana. "Você não seja leviana, você está aqui como candidata a presidente", disse Aécio, com dedo em riste, ao que Luciana retrucou: "Você não levante a mão para mim". O candidato Levy Fidelix teve novo confrontos com a postulante do PSOL e Eduardo Jorge. Luciana lembrou as declarações de Levy contra homossexuais do último debate. "Tu apavorou, chocou, ofendeu e humilhou milhares de pessoas com o teu discurso homofóbico", disse a socialista. "Não estimulei nada, mentira sua. Tenho meu direito de expressar minha posição cristã", reagiu Levy. Já candidato do PV disse que o do PRTB "extrapolou todos os limites" e tinha de pedir perdão. "Você não tem moral nenhuma para me falar disso. O sr. propõe que o jovem use maconha, faz apologia ao crime", disse, em referência ao aborto. "Nós vamos nos encontrar na Justiça quando o MP abrir um processo e estaremos lá como testemunhas", afirmou Jorge. "Vire sua boca para lá", rebateu Fidelix. Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161234-ultimo-debate-antes-do-1-turno-e-marcado-por-tensao-entre-candidatos-a-presidente.html
A presidente Dilma Rousseff (PT) tem a maior taxa de rejeição entre os
candidatos a presidente, de 32%, de acordo com pesquisa Datafolha
divulgada nesta quinta-feira. Marina Silva (PSB) vem em seguida, com
25%. Aécio Neves (PSDB) tem 21%. A taxa dos demais candidatos são as
seguintes: Pastor Everaldo (PSC): 22%, Levy Fidelix (PRTB): 22%, Zé
Maria (PSTU): 18%, Luciana Genro (PSOL): 16%, Eymael (PSDC): 16%, Rui
Costa Pimenta (PCO): 15%, Eduardo Jorge (PV): 14%, Mauro Iasi (PCB):
14%. A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) foi
considerada boa ou ótima por 39% dos eleitores, de acordo com pesquisa
Datafolha. O porcentual é o mesmo da pesquisa anterior, divulgada na
terça-feira (30). A avaliação regular passou de 37% para 36% e a
avaliação ruim ou péssima saiu de 22% para 23%. Os que não souberam
responder somam 2%. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal
Folha de S.Paulo, ouviu 12.022 eleitores em 433 municípios nos dias 1º e
2 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais
ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O registro no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) é BR-00933/2014.
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, cresceu
um ponto percentual e alcançou 40% das intenções de voto na última
pesquisa Ibope, contratada pela TV Globo em parceria com o jornal O
Estado de S.Paulo. A diferença em relação a Marina Silva (PSB) cresceu,
já que a postulante teve queda de um ponto percentual e obteve 24% da
preferência dos eleitores. Aécio Neves manteve os 19% conseguidos no
levantamento anterior. O número de indecisos também permaneceu em 7%. Já
o índice de brancos e nulos subiu um ponto percentual e ficou em 8%. Em
simulação de segundo turno entre as duas candidatas, Dilma foi a 43% e
Marina a 36%, o que elimina o empate técnico da última consulta. O Ibope
também simulou segundo turno entre Dilma e Aécio: a petista obteve 46%,
enquanto o tucano ficou com 33%. Foram ouvidos 3.010 eleitores entre os
dias 29 e 1º. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou
para menos, e a margem de confiança é de 95% (a cada cem pesquisas, 95
estariam resultado na margem de erro prevista.
A presidente Dilma Rousseff (PT) continua à frente das intenções
de voto na corrida ao Palácio do Planalto de acordo com a última
pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (02). A petista tem
40%, enquanto que Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) estão
empatados tecnicamente com 24% e 21%, respectivamente. Os demais
candidatos tiveram um ponto ou menos das intenções de voto. Brancos e
nulos foram 5%. No segundo turno, Dilma vence tanto Marina quanto Aécio
por 48% a 41%. 12.022 eleitores foram entrevistados em 433 municípios e o
nível de confiança é de 95%. O registro da pesquisa no Tribunal
Superior Eleitoral é BR-00933/2014.
Datafolha mostra que tucano vem ganhando votos perdidos de ex-senadora; Dilma lidera isolada
A
cinco dias da eleição presidencial, novas pesquisas de intenção de voto
indicaram um acirramento da disputa entre os candidatos Aécio Neves
(PSBD) e Marina Silva (PSB) pelo segundo lugar na preferência dos
eleitores.
Segundo o Datafolha, divulgado nesta terça-feira, Dilma
tem 40% das intenções de voto no primeiro turno – o mesmo índice da
última sexta-feira (26), Marina, 25% (caiu dois pontos percentuais), e
Aécio, 20% (subiu dois pontos).
A simulação do segundo turno do
mesmo levantamento também mostra um aumento da vantagem de Dilma sobre
Marina. Na última sexta-feira, a petista tinha 47% e a candidata do PSB,
43%. Agora, o placar entre as duas é de 49% contra 41%,
respectivamente. Na simulação com Aécio, Dilma tem 50%, e o tucano 41%. A
margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou
para menos.
Pelo Ibope, que também divulgou nova pesquisa nesta
terça-feira, o cenário apontado para o primeiro turno é parecido. Dilma
Rousseff tem 39%, Marina Silva tem 25%, e Aécio Neves aparece com 19%.
Mas em um possível segundo turno da petista contra a ex-senadora, a
vantagem da atual presidente é de apenas quatro pontos percentuais (42% a
38%), o que poderia significar um empate técnico, já que a margem de
erro também é de dois pontos, para mais ou para menos. Diante do tucano,
a vantagem de Dilma é de dez pontos (45% a 35%).
O Datafolha
ouviu 7,5 mil pessoas entre os dias 29 e 30 de setembro em 311
municípios. Já o Ibope falou com 3.010 eleitores entre 27 e 29 de
setembro.
Na pesquisa Datafolha dos dias 2 e 3 de setembro, Marina
chegou a ter 34% das intenções de voto no primeiro turno, contra 14% de
Aécio - foi a maior diferença na corrida eleitoral entre os dois. Pelo
Ibope, na mesma data, o placar era de 33% a 15% para a candidata do PSB.
Tempo na TV
Segundo
cientistas políticos ouvidos pela BBC Brasil, o motivo da queda de
Marina Silva pode ser explicado principalmente pela diferença no tempo
de TV que a candidata do PSB tem com relação à presidente Dilma. A
petista tem quase 11min30 no horário eleitoral gratuito, enquanto a
ex-senadora tem pouco mais de dois minutos – Aécio tem 4min35.
"O
debate é o momento em que todos têm condição de igualdade. Mas o debate
não se dá no vácuo, ele acontece depois que as pessoas já apareceram a
semana inteira na TV de maneira desigual", disse à BBC Brasil Milton
Lahuerta, cientista político da Unesp em Araraquara.
"A campanha é
principalmente pela internet e pela TV, então é a campanha eleitoral
nesses dois veículos que vão arrebentando uma candidatura. Foi isso que
aconteceu com a Marina."
Para Ricardo Ismael, cientista político
da PUC-RJ, há também outra explicação para a queda de Marina Silva na
reta final do período eleitoral. "Aécio e Dilma têm mais palanques
estaduais que a Marina. A estrutura partidária pode estar ajudando o
Aécio a crescer nessa reta final. Dá pra ver que queda da Marina no
Datafolha foi aproveitada pelo Aécio", afirmou.
'PT fortalecido'
Segundo
os especialistas ouvidos pela BBC, o novo cenário apontado pelo
Datafolha mostra uma indefinição do segundo turno – que antes parecia
certo entre Dilma e Marina – e até mesmo uma possibilidade de reeleição
da candidata do PT no primeiro turno.
"Ficou bem mais acirrada a
disputa pelo segundo lugar, na prática, como a pesquisa tem dois pontos
percentuais de erro, é quase um empate técnico", disse Ismael.
"Eu
penso que muita gente que estava tendendo a votar na Marina, vai acabar
votando no Aécio, e a Dilma também pode ganhar votos sem grande
convicção, apenas pela possibilidade da eleição acabar no primeiro
turno. É um momento complicado, porque qualquer movimento pode ser
fatal", analisou Lahuerta.
Para ele, inclusive, quem mais está
saindo fortalecido nessa guinada de Aécio Neves não é o PSDB, e sim o
PT. Isso porque o tucano tem adotado a mesma estratégia dos petistas de
'desconstruir' a candidatura de Marina Silva, o que pode acabar
inviabilizando uma aliança entre PSDB e PSB no segundo turno.
"De
um certo ponto de vista, o Aécio não tem o que fazer a não ser ir para a
disputa com a Marina. Mas usando a tática de desconstruir
agressivamente a Marina, acho que o bloco de oposição se enfraquece para
o segundo turno", explicou.
"O Aécio dificilmente vai ter força
de alcançar o patamar que a Marina pode alcançar no segundo turno. Ela
tinha esse potencial, mas ele já traz uma rejeição grande das pessoas. E
com a estratégia de atacar a Marina, o Aécio inviabiliza uma possível
aliança no segundo turno. Então com certeza o cenário se mostra mais
favorável ao PT".
Segundo Ricardo Ismael, Aécio ainda tem chances
de conseguir uma virada sobre Marina e ir para o segundo turno, e o
próximo debate entre os presidenciáveis, na quinta-feira, pode ajuda-lo a
conseguir isso.
"A Dilma está com uma vantagem consolidada, ela
está estável em relação à semana passada, então o quadro de vitória no
primeiro turno tem uma chance menor de acontecer porque ela parou de
crescer. A questão agora é uma indefinição sobre o segundo lugar",
disse.
"As curvas estão se aproximando, e o debate tem um peso
nisso, porque vai ser na principal emissora e é o que deve ter maior
audiência."
Cenário estadual
A pesquisa do Ibope mostrou ainda cenários distintos nas principais disputas aos governos estaduais.
Em
São Paulo, o governador Geraldo Alckmin, que concorre à reeleição,
registrou a maior queda nas intenções de voto durante a campanha. O
tucano passou de 49% para 45%. Apesar de ter caído, Alckmin ainda
venceria no primeiro turno.
No mesmo período, Paulo Skaf (PMDB)
foi de 17% para 19%. Pela primeira vez, o petista Alexandre Padilha
chegou aos dois dígitos, registrando 11% (ele tinha 8%).
Já no Rio
de Janeiro, o também governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando
Pezão (PMDB), ampliou a vantagem sobre o principal adversário, o
ex-governador Anthony Garotinho (PR), subindo de 29% para 31% na
preferência do eleitorado fluminense. Já Garotinho tem 24% das intenções
de voto, contra 26% no último levantamento.
Em Minas Gerais, o
petista Fernando Pimentel, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, venceria já no primeiro turno. Ele está 20 pontos
porcentuais à frente do segundo colocado, Pimenta da Veiga (PSDB).
Pimental tem 45% das intenções de voto, contra 25% do tucano.