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segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Brasil é o país com mais carros blindados do mundo
Na contramão do mercado de automóveis e comerciais leves, que registra
retração de 8,8% no acumulado do ano, o setor de blindados está em alta.
Em pouco mais de dez anos, a frota de veículos com proteção balística
quintuplicou - em 2013, a alta foi de 21%, para 10.156 unidades, o que
fez com que o Brasil tomasse do México o posto de país com maior frota
de blindados do mundo. Atualmente, há mais de 120 mil carros blindados
nas mãos de civis, segundo a Abrablin, associação que reúne uma de cada
quatro blindadoras do país. Os investimentos não param de crescer. O
Grupo Avallon, que reúne blindadora, lojas de novos e usados, locadora
de blindados e oficina especializada nesse tipo de carro, está
investindo R$ 15 milhões na construção de uma fábrica em Cotia, na
grande São Paulo, que ficará pronta em meados de 2015.Outra empresa que
está investindo na ampliação da oferta é a Eurobike, grupo especializado
em venda de veículos premium que no início do ano inaugurou uma divisão
de blindagem. "Começamos com uma capacidade para 35 a 40 veículos ao
mês e já estamos ampliando para 50 unidades", diz Henry Visconde,
acionista majoritário da Eurobike. O investimento para a ampliação é de
R$ 3 milhões.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/57133-brasil-e-o-pais-com-mais-carros-blindados-do-mundo.html
domingo, 19 de outubro de 2014
Wilson brilha, mas Vitória não resiste e perde para o Cruzeiro
A 'má fase' do líder acabou. Após duas derrotas no Brasileirão, o
Cruzeiro se reabilitou no Brasileirão e, para infelicidade do Vitória,
foi diante do rubro-negro baiano. Na noite deste domingo (19), apesar da
excelente atuação do goleiro Wilson, o time baiano não foi páreo para
raposa e perdeu.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/10230-wilson-brilha-mas-vitoria-nao-resiste-e-perde-para-o-cruzeiro.html
Horário de Verão muda programação da TV aberta na Bahia
O Horário de Verão começou neste domingo (19) em boa parte dos estados
do Brasil. A Bahia, apesar de estar fora do horário de verão, sentirá a
mudança na programação da televisão aberta já neste domingo. Na Rede
Bahia, o programa Esquenta será exibido na faixa das 11h, já o
Fantástico, será as 19h50. O programa Rede Bahia Revista, que passava as
23h30, será antecipado para as 22h35. A programação da TV Aratu também
será modificada. A propaganda eleitoral gratuita será exibida às 12h, o
programa da Eliana, às 14h15. A programação da Band Bahia também sofrerá
mudanças. O programa Brasil Urgente começará às 16h e o Band Cidade, às
17h50. Na TV Itapoan, o Domingo Show começa hoje às 10h, e, após o
Horário Político, às 12h, continua na faixa das 12h20. Durante a semana,
na Rede Bahia, o Jornal Nacional passará as 19h, e as novelas também
serão antecipadas. Malhação começará às 16h25 e a novela Boogie Oogie,
às 17h. O BA TV será exibido às 17h55, e logo em seguida, vai ao ar a
novela Geração Brasil, as 18h10. A novela Império passará às 20h10. Na
próxima sexta-feira (24), a programação volta a sofrer modificações, com
o final da propaganda política obrigatória.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/18935-horario-de-verao-muda-programacao-da-tv-aberta-na-bahia.html
Norte e nordeste não adotam o horário de verão
|
Em meio ao agravamento da situação nos reservatórios das principais
hidrelétricas do país, entrou em vigor neste domingo (19) o horário de
verão. A expectativa do governo é que a redução no consumo de energia no
período contribua com uma queda de 0,4% no uso da água dessas represas.
A 39ª edição do horário de verão terá duração de 126 dias e
terminará no dia 22 de fevereiro. À 0h (meia-noite) de sábado para
domingo, os moradores de dez estados, além do Distrito Federal,
adiantaram os relógios em uma hora.
Em meio ao agravamento da situação nos reservatórios das principais
hidrelétricas do país, entrou em vigor neste domingo (19) o horário de
verão. A expectativa do governo é que a redução no consumo de energia no
período contribua com uma queda de 0,4% no uso da água dessas represas.
A 39ª edição do horário de verão terá duração de 126 dias e
terminará no dia 22 de fevereiro. À 0h (meia-noite) de sábado para
domingo, os moradores de dez estados, além do Distrito Federal,
adiantaram os relógios em uma hora.
Economia de água
Para especialistas do setor elétrico, a economia de água dos
reservatórios das hidrelétricas, apesar de pequena, é importante diante
do cenário de crise. Por conta da falta de chuvas, na quinta (16) o
nível nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por 70%
da capacidade do país de gerar energia, estava em 22,09%, o pior
resultado para essa época desde 2001, quando o país passou por
racionamento.
“Essa economia [de 0,4%] não é de se jogar fora diante da atual
circunstância”, diz Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do
Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).
“Os benefícios não são gigantescos, mas ainda são significativos,
continua valendo a pena. Qualquer economia de água dos reservatórios é
válida”, diz o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
entre 2010 e 2014 o horário de verão resultou em economia de R$ 835
milhões para os consumidores, devido à eletricidade que deixou de ser
gerada pelo uso da luz do sol. Para a edição 2014/2015 do horário de
verão, a economia estimada é de R$ 278 milhões, 31% menos do que na
edição passada (R$ 405 milhões).
Esses valores, porém, são muito pequenos diante dos gastos do setor
elétrico e não chegam ter impacto nas contas de luz. Apenas os
empréstimos bancários para fazer frente aos gastos extras no setor
elétrico em 2014 vão custar aos consumidores R$ 26,6 bilhões, de acordo
com o Tribunal de Contas da União (TCU).
Benefícios
Além da economia de energia, o governo defende a manutenção do
horário de verão alegando que a medida evita investimentos de cerca de
R$ 4 bilhões ao ano, com mais geração e sistemas de transmissão de
eletricidade. Segundo o Ministério de Minas e Energia, ele permite um
melhor aproveitamento da luz solar e “maior racionalidade no uso da
eletricidade.”
Outra vantagem, diz o ministério, é o aumento da segurança do
sistema elétrico e maior flexibilidade para a realização de manutenções,
além de redução da pressão sobre o meio ambiente e nas tarifas cobradas
pelo serviço. O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira
vez no verão de 1931/1932.
Consumo na ponta
Entretanto outro efeito do horário de verão, que é o de evitar
picos de consumo de energia no chamado horário de ponta (entre 18h e
21h), “perdeu um pouco da relevância” nos últimos anos, aponta Roberto
Brandão, da UFRJ.
Por conta do aumento no uso do ar-condicionado no país, mais
recentemente os picos de consumo de eletricidade durante o verão
começaram a ser registrados no início ou meio da tarde, entre 14h e 16h.
Na quinta (16), por exemplo, ele aconteceu às 14h47, informou Brandão.
No passado, esse pico era registrado entre 18h e 21h, devido ao
aumento do consumo gerado pelo uso de eletrodomésticos quando as pessoas
saem do trabalho e voltam para as suas casas, junto com a iluminação
pública nas cidades.
“Nos últimos anos, o horário de verão perdeu um pouco da sua
relevância porque houve mudança no padrão de horário de ponta no
Brasil”, diz o pesquisador. Ele aponta, porém, que continua sendo
importante equilibrar a demanda por energia no fim do dia.
Para o professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília
(UnB), Rafael Shayani, o horário de verão continua sendo importante para
“evitar a sobrecarga” do sistema elétrico durante o verão e até mesmo
apagões. “O horário de verão é necessário na medida em que a demanda por
energia no Brasil está crescendo e o setor elétrico não consegue
acompanhá-la. Ela visa evitar um apagão”, diz ele.
Leia tambem:
Por que as regiões Norte e Nordeste não adotam o horário de verão?
Pela proximidade com a Linha do
Equador, essas regiões tem pouca diferença de luminosidade entre o dia e
a noite, quando se compara as estações inverno e verão.
Assim torna-se desnecessária ou
improdutiva a adoção do horário de verão nessas regiões. É preciso
enfatizar também que existem motivos políticos para a adoção do horário
de verão. Alguns países não adotam simplesmente porque é impopular.
Outros adotam, como o Brasil.
O mapa ao lado mostra onde é adotado o horário de verão (em azul), onde já foi adotado e hoje não se usa mais (laranja) e onde nunca se adotou o horário de verão (área em vermelho).
O mapa ao lado mostra onde é adotado o horário de verão (em azul), onde já foi adotado e hoje não se usa mais (laranja) e onde nunca se adotou o horário de verão (área em vermelho).
Fonte: Portal Wikipedia. Disponível em: www.wikipedia.org.br. Acesso no dia da postagem.
Fonte: http://planetadoalan.blogspot.com.br/2010/12/por-que-as-regioes-norte-e-nordeste-nao.html
Guarda chuva tecnológico promete usar ar para usuário não se molhar
Fim do guarda-chuva como o conhecemos? É o que promete o "Air Umbrella",
produto lançado no site de financiamento coletivo Kickstarter. Segundo o
anunciado no projeto, o novo guarda-chuva dispensa qualquer tipo de
cobertura. O Air Umbrella usaria apenas ar para proteger o usuário. O
dispositivo é equipado com uma espécie de ventoinha, que suga o ar por
uma parte mais baixa e o dispara com força para cima. Supostamente, isso
é o suficiente para que as gotas de chuva sejam desviadas, mantendo o
usuário seco. O guarda-chuva funciona com uma bateria de lítio, com
duração máxima de trinta minutos. Ele está disponível em três tamanhos
para pessoas com alturas diferentes: A (30 cm), B (50cm) e C (80cm). O
modelo A, porém, só tem autonomia de 15 minutos de bateria. A equipe que
está desenvolvendo o produto afirma que o aparelho pode proteger duas
pessoas durante chuvas com volumes normais. Em caso de chuva fraca, esse
número pode crescer. Faltando apenas uma semana para o fim da campanha,
o Air Umbrella já levantou US$ 66 mil. A meta inicial era US$ 10 mil. O
projeto tem data de entrega marcada para dezembro de 2015.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161984-guarda-chuva-tecnologico-promete-usar-ar-para-usuario-nao-se-molhar.html
sábado, 18 de outubro de 2014
A imprensa venceu o debate
Imagem: www.vermelho.org.br
O debate entre os candidatos à Presidência da República, promovido pelo
Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), o portal UOL e a rádio Jovem
Pan, no começo da noite de quinta-feira (16/10), foi uma vitória
retumbante da imprensa hegemônica no Brasil.
Os dois representantes do que resta da política partidária se
aproximaram muito do nível a que a mídia rebaixou o confronto
republicano: a linguagem dos candidatos finalmente se alinhou com o
estilo dos mais prestigiados pitbulls entre os colunistas de jornais e os mais agressivos ativistas das redes sociais digitais.
Foi rompido o protocolo que costumava definir as fronteiras do que deve
ou não deve ser dito numa disputa de ideias sobre o destino do país, e
os dois contendores afirmaram diante das câmeras o que muitos têm pudor
de dizer em reuniões sociais. Questões pessoais foram sobrepostas à
agenda governamental e muitas acusações ficaram em suspenso, dependendo
da iniciativa e disposição de cada eleitor para consultar os registros
da internet sobre o assunto, ou esperar por esclarecimentos da imprensa.
O candidato Aécio Neves afirmou que o irmão da presidente foi
funcionário-fantasma na prefeitura de Belo Horizonte; os jornais de
sexta-feira (17) o desmentem. A candidata à reeleição questionou o
oponente sobre o que achava da Lei Seca, referindo-se diretamente a um
episódio sobre Aécio Neves que corre nas redes sociais e que o
relacionam a uso de drogas e alcoolismo; ele procurou aliviar o golpe
admitindo que havia se recusado a fazer o teste do bafômetro quando foi
abordado pela polícia, no Rio de Janeiro, e que se arrependia disso.
Voltamos ao padrão de 1989, quando Lula da Silva foi derrotado por
Collor de Mello, em meio a ataques pessoais. Na ocasião, o então
candidato do Partido dos Trabalhadores se recusou a usar contra o
oponente boatos e denúncias sobre sua vida privada. Acabou derrotado.
Um quarto de século depois, Dilma Rousseff dá voz aos comentários das
redes sociais para desconstruir Aécio Neves. Qual será o resultado?
Um tucano morto
No meio do bate-boca em que se transformou o debate eleitoral, os três
jornais de circulação nacional tentam posar de moderadores numa briga de
rua, mas a imprensa hegemônica não pode fugir às suas
responsabilidades. Quem estabeleceu a agenda de baixarias e determinou o
nível rastaquera das discussões políticas no Brasil foram as grandes
empresas de mídia, ao trocar o jornalismo pelo panfletarismo.
O que faz o candidato da oposição, continuamente, é manusear o material
que lhe oferece a imprensa, todos os dias, há anos. O que decide fazer a
candidata à reeleição é manusear o que lhe oferecem as redes sociais.
Nenhum dos dois se sente obrigado a comprovar cada uma das acusações,
porque o contexto midiático há muito deixou de se preocupar com aquelas
qualidades essenciais do jornalismo, como a ética e o pressuposto da
objetividade.
No espaço restrito dos debates com tempo curto para argumentações, e em
meio ao lamaçal criado pela mídia, quem se preocupar com o decoro perde
o jogo.
Assim é que chegamos a uma semana da decisão nas urnas com a agenda
política tomada por factoides, meias-verdades, manipulação de
indicadores e outras delinquências comunicacionais. Em meio ao
noticiário sobre o debate no SBT, os jornais jogam uma cartada de truco:
o envolvimento de um tucano morto no escândalo da Petrobras.
Grita a manchete da Folha de S. Paulo: “Delator diz ter pago propina a ex-presidente do PSDB”. Em título no alto da primeira página, O Estado de S. Paulo apregoa: “Ex-diretor da Petrobras diz que tucano recebeu R$ 10 mi”. O Globo, em nota mais discreta também na primeira página, afirma: “Costa diz que pagou propina a ex-dirigente tucano”.
O que isso significa? – perguntaria o leitor ou a leitora que sabe ler
nas entrelinhas. Muito simples: a imprensa parece ter acesso exclusivo à
fonte da delação premiada, mas precisa reforçar a credibilidade das
denúncias, porque as pesquisas indicam que esse escândalo não tem mais
potencial para afetar a decisão dos eleitores. Então, recauchuta-se o
factoide, incluindo entre os acusados o falecido ex-senador pernambucano
Sérgio Guerra, do PSDB, que já não pode ser punido nem se defender.
Você, aí, acha que o debate político caiu na lama? Não se preocupe. A imprensa sempre dá um jeito de piorar.
Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_imprensa_venceu_o_debate
Bahia perde para o São Paulo e continua na zona da degola
O Bahia perdeu por 2 a 1 para o São Paulo na noite deste sábado
(18), no Morumbi, em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato
Brasileiro. Os gols do time paulista foram marcados por Rogério Ceni e
Paulo Henrique Ganso. Enquanto Fahel descontou para o Tricolor baiano.
Com o resultado, o Esquadrão de Aço permanece na zona da degola da
competição.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161999-bahia-perde-para-o-sao-paulo-e-continua-na-zona-da-degola.html
Cartazes próximos à sede da Rede Bahia acusam prefeito ACM Neto de ser 'coronel da mídia'
Os postes de energia da Rua Professor
Aristides Novis, onde se localiza a sede da Rede Bahia, tiveram diversos
cartazes estampados em que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é
acusado de ser “Dono da Mídia” por conta de sua relação familiar com o
grupo de comunicação, que também é dono do jornal Correio*. O protesto
faz parte da campanha nacional “Fora Coronéis da Mídia”,
que é a favor da Lei da Mídia Democrática, “uma iniciativa popular para
acabar com privilégios e com o discurso de que ‘qualquer tentativa de
regular a comunicação é censura’". Na Bahia, os protestantes também
mencionam o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT). Renan Calheiros Filho
(PMDB-AL), Tasso Jereissatti (PSDB-CE), José Agripino (DEM-RN) e Aécio
Neves (PSDB-MG) estão entre os políticos mencionados.
Foto: Leitor Bahia Notícias
Foto: Leitor Bahia Notícias
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161991-cartazes-proximos-a-sede-da-rede-bahia-acusam-prefeito-acm-neto-de-ser-039-coronel-da-midia-039.html
Referência a gays fica de fora de mensagem do Sínodo
Apenas uma referência aos divorciados, nenhuma
menção aos gays. A mensagem final da 3ª Assembleia Geral Extraordinária
do Sínodo dos Bispos, que se encerra neste domingo (19), no Vaticano,
após duas semanas de debates e reflexão sobre a família, exalta a beleza
do matrimônio cristão e enumera as dificuldades que os casais
enfrentam, sem entrar nas questões polêmicas que agitaram as discussões
dos padres sinodais - cardeais e bispos vindos de todos os continentes.
Somando-se os convidados, entre os quais 14 casais, foram 253 os
participantes da reunião. Ao falar da eucaristia dominical como encontro
com Cristo e comunhão dos fiéis com Deus, o texto informa que o Sínodo
refletiu sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos
sacramentos dos divorciados. Essa discussão dividiu o plenário: uma ala
conservadora defendeu as regras atuais, de proibição da distribuição da
comunhão aos casais em segunda união, enquanto os reformistas acenaram
com a possibilidade de a Igreja permitir que os divorciados possam
comungar. O fato de a mensagem não se referir à união de pessoas do
mesmo sexo não significa que a questão será deixada de lado. O
cardeal-arcebispo do Rio, d. Orani João Tempesta, um dos brasileiros
participantes, disse à Rádio Vaticano que esse e outros temas serão
aprofundados pelas dioceses para serem retomados, em outubro de 2015, na
segunda etapa do Sínodo. A mensagem divulgada neste sábado, 18, adverte
para as crises que atingem o matrimônio cristão, como o enfraquecimento
da fé e dos valores, o individualismo, "que dão origem a novas
relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando
situações familiares complexas e problemáticas". O texto ressalta também
a realidade das famílias pobres, das vítimas de violência e daquelas
que são obrigadas a emigrar por causa de guerras e de perseguições. O
Sínodo será encerrado no domingo, 19, com a celebração de uma missa
solene na Praça de São Pedro pelo papa Francisco.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/57105-referencia-a-gays-fica-de-fora-de-mensagem-do-sinodo.html
Após clima tenso, Dilma e Aécio se reencontrarão em debate da Record
Os candidatos têm usado metralhadoras de acusações
A tendência é que o debate tenha ainda mais importância e ajude o eleitor a decidir o seu voto no segundo turno, que acontece no dia 26 deste mês
Após o debate da última quinta-feira (16), marcado pelos ataques
entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), os
presidenciáveis se reencontrarão no próximo domingo (19), às 22h30 em um
novo debate promovido pela Rede Record.
O confronto de ideias poderá ser acompanhado pela TV Record Bahia. A tendência é que o debate tenha ainda mais importância e ajude o eleitor a decidir o seu voto no segundo turno.
Abordando temas sempre polêmicos, os
candidatos têm usado metralhadoras de acusações, com as seguintes
pautas, principalmente: nepotismo, corrupção, violência e Lei Seca, com
munição pesada.
Com a proximidade do segundo turno da
eleição, a disputa pelo voto tem sido acirrada. De acordo com as
últimas pesquisas realizadas pelo Ibope e Datafolha, os candidatos estão
empatados tecnicamente na intenção de votos dos eleitores.
Presidente tem queda de pressão
A presidente e candidata à reeleição
Dilma Rousseff passou mal durante uma entrevista concedida logo após o
debate realizado na quinta-feira. Segundo a assessoria de imprensa, ela
teve uma oscilação de pressão porque, de acordo com a assessoria, não
havia se alimentado bem durante o dia.
Fonte: http://www.folhavitoria.com.br/politica/noticia/2014/10/apos-clima-tenso-dilma-e-aecio-se-reencontrarao-em-debate-da-tv-vitoria-record.html
Pesquisa eleitoral erra por não saber lidar com indecisos, diz estatístico
Segundo especialista, uma mudança que seria
necessária é a divulgação de dados apenas com os votos válidos, além de
se criar uma forma de aferir a convicção do entrevistado
As pesquisas Ibope e Datafolha do
primeiro turno das eleições 2014 registraram uma média de 7% de
indecisos, que acabaram fazendo a diferente quando foram divulgados os
resultados
A falta de convicção do voto declarado pelos
entrevistados e a anulação involuntária do voto — em razão da
inabilidade de muitos eleitores com a urna eletrônica — estão entre os
fatores que explicam a disparidade dos números das pesquisas eleitorais
em relação aos resultados do primeiro turno das eleições gerais de 2014,
afirma o estatístico Marcos Oliveira, do DataSenado.
Uma
das discrepâncias verificadas diz respeito à guinada do candidato Aécio
Neves (PSDB), que ultrapassou e venceu com boa margem Marina Silva
(PSB), passando para a disputa no segundo turno contra Dilma Rousseff
(PT). No primeiro turno, Dilma teve quase 42% dos votos válidos, Aécio
teve perto de 34% e Marina, 21%. A pesquisa Datafolha de 4 de outubro
(um dia antes da votação) apontou 44% para Dilma, 26% para Aécio e 24%
para Marina.
"Eu também acredito que os indecisos tiveram papel preponderante nesses resultados, e indeciso é difícil você mensurar", diz o estatístico. Os institutos de pesquisa mais conhecidos, como Ibope e Datafolha, registraram uma média de 7% de indecisos nos últimos levantamentos feitos antes do primeiro turno. De acordo com o resultado das urnas, os que se declaravam indecisos, em sua maioria, votaram em Aécio Neves.
Segundo o especialista, além da decisão de última hora, outra variável importante adiciona um entrave à idelidade das pesquisas: a incapacidade dos institutos de medir se a intenção de voto se concretiza, já que o eleitor pode mudar de ideia. Marcos Oliveira explica também que os entrevistados podem ter indicado para os entrevistadores um voto diferente daquele que pretendiam dar, seja por vergonha, desinteresse ou desconfiança em relação ao instituto pesquisador. "Os resultados foram mesmo surpreendentes, evidenciam a limitação das pesquisas e servem como lição: é um alerta para a gente ler os levantamentos de intenção de voto com cuidado".
"Eu também acredito que os indecisos tiveram papel preponderante nesses resultados, e indeciso é difícil você mensurar", diz o estatístico. Os institutos de pesquisa mais conhecidos, como Ibope e Datafolha, registraram uma média de 7% de indecisos nos últimos levantamentos feitos antes do primeiro turno. De acordo com o resultado das urnas, os que se declaravam indecisos, em sua maioria, votaram em Aécio Neves.
Segundo o especialista, além da decisão de última hora, outra variável importante adiciona um entrave à idelidade das pesquisas: a incapacidade dos institutos de medir se a intenção de voto se concretiza, já que o eleitor pode mudar de ideia. Marcos Oliveira explica também que os entrevistados podem ter indicado para os entrevistadores um voto diferente daquele que pretendiam dar, seja por vergonha, desinteresse ou desconfiança em relação ao instituto pesquisador. "Os resultados foram mesmo surpreendentes, evidenciam a limitação das pesquisas e servem como lição: é um alerta para a gente ler os levantamentos de intenção de voto com cuidado".
Na opinião do estatístico,
para evitar equívocos, são necessários alguns aperfeiçoamentos
metodológicos, difíceis de acontecer agora pelo pouco prazo para entrar
em vigor e principalmente porque são caros. Segundo ele, além da
divulgação das pesquisas com votos válidos, e não com os totais — algo
que já vem mudando neste segundo turno, observa — é necessário criar
mecanismos para aferir o nível de convicção do voto declarado, para
tentar mensurar a diferença entre a intenção de voto e o voto
propriamente dito e estar mais preparado para perceber a volatilidade do
eleitor.
Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/atualidades/2014/10/16/noticia_atualidades,150862/pesquisa-eleitoral-erra-por-nao-saber-lidar-com-indecisos-diz-estatistico.shtml
TSE condena ataques mútuos entre os presidenciáveis na TV
O ministro Dias Toffoli,
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou em julgamento
na quinta-feira (16) que a campanha presidencial neste segundo turno
precisa ser mais propositiva e menos “pirotécnica”. Na ocasião, o
ministro criticou os ataques mútuos entre os candidatos Aécio Neves
(PSDB) e Dilma Rousseff (PT).
Ainda de acordo com Toffoli, o TSE não irá mais tolerar tal conduta no horário eleitoral. A partir de julgamento de quinta-feira, o presidente ainda acredita que o resultado seja levado pelo TSE ao Congresso Nacional para que novas formas de fazer propagandas sejam repensadas.
Ainda de acordo com Toffoli, o TSE não irá mais tolerar tal conduta no horário eleitoral. A partir de julgamento de quinta-feira, o presidente ainda acredita que o resultado seja levado pelo TSE ao Congresso Nacional para que novas formas de fazer propagandas sejam repensadas.
Fonte: http://esplanadanews.com.br/portal/noticia.php?id=8071
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Dilma e Aécio sobem o tom em debate no SBT
Encontro foi o segundo de quatro previstos até o dia 26
Confronto ficou marcado por temas como corrupção, nepotismo e até mesmo crise da água em São Paulo
No segundo dos quatros debates previstos para o segundo turno,
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) subiram o tom na troca de
acusações nesta quinta-feira 16. Além de terem trazido à tona temas
presentes no encontro anterior como nepotismo, corrupção e crise na
Petrobras, os candidatos à Presidência se provocaram entre perguntas e
respostas.
A presidenta voltou a falar sobre nepotismo durante o governo de
Aécio Neves em Minas Gerais e criticou o fato de o tucano ter empregado
parentes em cargos públicos quando era governador (2003-2010) do segundo
maior colégio eleitoral do País. "Eu nunca nomeei parentes para o meu
governo. Gostaria de saber se o senhor nunca fez o mesmo", pergunta
Dilma. O presidenciável pelo PSDB disse que sua gestão ajudou algumas
pessoas, mas não falou em nepotismo. “O meu governo beneficiou muito a
minha irmã Andréa, figura extraordinária. Acham que eu sou o neto
preferido de Tancredo, mas era ela. Ela assumiu o serviço de
voluntariado do estado de Minas, me ajudou a coordenar a área de
comunicação sem remuneração. A senhora não conhece Minas Gerais. Se
conhecesse um pouco ia saber o respeito que Minas tem por ela”, disse o
tucano ao lembrar da nomeação de Erenice Guerra, amiga de Dilma
Rousseff, para a Casa Civil. “Não me meça com sua régua! Governei Minas
Gerais com honradez. A senhora, infelizmente, tem permitido ao Brasil
ver a mais baixa campanha de sua história democrática”.
Dilma retomou o tema sobre as verbas recebidas por rádios que apoiam o
tucano no estado de Minas e foi acusada de mentir. “Candidata, a
senhora está mentindo para o Brasil. Eu atendi a uma reivindicação
histórica dos sindicatos das empresas de radiofusão do estado. Todas as
rádios receberam verbas de inserção. Pare de ofender Minas Gerais,
candidata!”, retrucou Aécio.
Ao replicar uma pergunta do peesedebista na qual ele citava dados de
um relatório da Unicef e pedia para o debate focar no futuro e “elevar o
nível!” depois de falar sobre corrupção na Petrobras – episódio no qual
Aécio a acusou de “conivência ou incompetência” -, Dilma respondeu:
“Antes de elevar o nível do debate, já que você abaixou, não é possível
que o senhor se esconda no ato de que investigar não é também investigar
o seu partido. Vocês nunca deixavam investigar”, afirmou antes de
ressaltar que seu governo foi o único que fez uma política nacional
voltada para os jovens.
Até mesmo a crise da água em São Paulo serviu de munição no debate
desta quinta-feira 16. Ao ser criticada por causa da inflação e um
cenário econômico desanimador, Dilma garantiu que a inflação está sob
controle e condenou a tentativa de se criar um clima de pânico entre os
brasileiros. “Vocês fizeram isso na Copa, dizendo que não tinha
aeroportos. No caso da inflação é o mesmo. Nós temos tido dois choques
de oferta. Um por conta da seca, essa mesma que está colocando São Paulo
em uma situação insustentável”, lembrou. “Nós tivemos choque de preço
da energia. O outro foi o choque de alimentos por conta da seca, tudo
isso é passageiro. O que não é quando o senhor não investe e condena uma
cidade do porte de São Paulo a ficar sem água. Isso é uma atribuição do
governo do estado, então há responsáveis”, disse ao fazer uma menção
discreta ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) no estado de São Paulo.
Ao afirmar que não combaterá a inflação com desemprego e arrocho
salarial, Dilma rebateu também críticas à taxa de desemprego em seu
governo dizendo que a gestão do também tucano Fernando Henrique Cardoso
(1995-2003), anterior ao governo Lula, entregou o País com 11 milhões de
desempregados. “Tínhamos a segunda maior taxa de desemprego do mundo,
só perdíamos para a Índia”, afirmou.
Questionado por que os tucanos foram contra o Prouni e às escolas
federais no Congresso Nacional, Aécio se irritou e disse: “Não coloque
palavras na minha boca nem do meu partido! O Pronatec é uma inspiração
do PEP, pergunte lá aos técnicos do Ministério da Educação, programa de
ensino profissionalizante que foi ampliado, nós temos que reconhecer que
precisa melhorar muito. Foi inspirado nas Etecs aqui de São Paulo e
aproveito para cumprimentar o governador Geraldo Alckmin, que aqui me
acompanha, pela sua extraordinária vitória. As boas propostas têm que
avançar, o PROUNI, candidata, foi uma inspiração, até porque a sua
primeira experiência foi lá, foi em Goiás, no governo do PSDB, que
permitiu que ampliasse oportunidades de vaga nas universidades”, disse
Aécio.
O tucano criticou ainda a reivindicação do PT em relação à autoria e
implementação de programas sociais no Brasil: “O PT tem uma mania,
candidata. Infelizmente a senhora acha que é dona dos programas. Ninguém
é dono do Brasil. Vamos falar para o telespectador, as telespectadoras,
as boas coisas têm que continuar”. Dilma, por sua vez, questionou o
fato de a política social ter sido alavancada a partir da gestão Lula
(2003-2010) e perguntou: “Se gostam tanto dos programas sociais, porque
não fizeram antes que eram governo?”, disse Dilma.
Tema recorrente nos últimos debates, o escândalo da Petrobras voltou a
ser abordado também por Dilma, que ressaltou o fato de o ex-presidente
do PSDB Sérgio Guerra ter recebido propina para esvaziar a CPI da
Petrobras. “Lamento que ele esteja morto, mas importa saber como
recebeu, quando e para quem distribuiu”, disse.
A resposta de Aécio foi seguida por vaias da plateia que acompanhou o
debate no estúdio de TV. “Aí vai uma diferença profunda entre nós. Não
importa de qual partido vem, mas temos de investigar”, respondeu.
No terceiro e último bloco, Dilma levantou o tema de se dirigir sob
efeito de álcool e outras drogas e perguntou: “Todos os anos, milhares
de pessoas morrem por acidentes causados por motoristas embriagados. Eu
queria saber o que o senhor acha e como vê a Lei Seca, e se todo cidadão
deve se dispor a fazer exame de álcool e droga”. Aécio, irritado,
respondeu: “Tenha a coragem de fazer a pergunta direta”. Eu tive um
episódio em que parei em uma Lei Seca porque minha carteira estava
vencida e não fiz o exame. Me arrependi e me desculpei disso”, afirmou.
“Explique aqui porque mantém nomeada na Itaipu o tesoureiro do seu
partido que recebia propina para alimentar a sua campanha. Não é
possível que a senhora queira fazer a mais baixa das campanhas até aqui.
Não é possível que esse mar de lama em que se transformaram as redes. A
senhora, por não ter tido em sua vida oportunidade de ter tido em
outras disputadas, foi ungida por um presidente muito popular. O seu
governo fracassou. A senhora parece que não foi presidente da
república”.
A plateia aplaudiu e foi repreendida pelo apresentador Carlos
Nascimento: “Vocês são muito queridos aqui, mas gostaria de pedir que
não se manifestassem em respeito aos candidatos e aos telespectadores.
Nós não estamos num programa de auditório, estamos num debate para a
presidência da República”.
Após a manifestação da plateia, a candidata respondeu: “O senhor está
reduzindo um tema importante. Não é o caso de o senhor, por ter passado
por uma experiência, pessoalize tanto. Eu não dirijo sob álcool e
droga. Esse é um tema importantíssimo para os nossos jovens”.
Ao final do debate, Aécio lembrou uma fala de Dilma sobre o fato de
não haver ninguém acima da corrupção e todos estarem sujeitos a
cometê-la. “A senhora terceiriza sempre as responsabilidades. Eu quero
lhe dar a oportunidade de se desculpar com os brasileiros por essa
afirmação", ofereceu o tucano.
“Candidato, candidato... O senhor não é um cidadão acima de qualquer
suspeita. O que suspeitam do senhor e o que suspeitam de mim é o que
suspeitam de qualquer pessoa. Nós temos que provar todos os dias a nossa
integridade e a nossa honradez. Essa é uma questão exigida dos homens e
das mulheres públicas”, disse Dilma.
Após as considerações finais dos candidatos ao final do programa, a
presidenta afirmou ter sentido uma queda de pressão na saída do debate,
enquanto falava com repórter do SBT.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/dilma-e-aecio-sobem-o-tom-em-debate-no-sbt-2599.html
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