quarta-feira, 2 de março de 2011

A Queda do Império


O Império, como instituição, envelhecia com o seu Imperador. Pedro II declinava. Todas as aquelas décadas em que ele imperava, caíam no esquecimento das gerações de súditos que, agora, viam na longa barba branca do monarca, o envelhecimento da Monarquia. No Brasil, a fidelidade às instituições é menor do que a fidelidade aos institutos. Quem sustentava o Império era o Imperador.
Dom Pedro fora um espírito equânime. Não sentia gosto pela política, nem pelos políticos. Por isso mesmo, adotara durante o seu reinado uma atitude de paternal e displicente imparcialidade para com os dois partidos: o “Liberal” e o “Conservador” – as aspas se justificam porque as denominações eram fechadas. Alternava o poder, chamando, ora uns, ora outros. A sua autoridade impunha resignação aos preteridos, e, quanto aos preferidos do momento, as benesses do poder não lhes eram conferidas. Substituía, a seu exclusivo critério, aqueles por estes, e vice-versa. Em 1878, depois de dez anos de governo “conservador”, fazia subir os “liberais”, sem se sentir obrigado a justificar porque o fazia. Realizava, assim, com a sua equanimidade, aquilo que o povo, com a sua incapacidade democrática, não sabia como fazer. Consciente da origem espúria daqueles “parlamentos”, assim, a seu modo, conduzia o Brasil.
O Imperador não tinha Corte. O Poder Moderador afastava os áulicos. É evidente que, em um país onde o padrão político se modela por objetivos dissociados de um Objetivo Nacional, o exercício de um Poder Moderador é tarefa delicada, espinhosa, ingrata, porque, fatalmente, incompreendida, ou, pelo menos, mal digerida.
Dom Pedro, com sua retidão, sua imparcialidade, seu senso de justiça, sua inacessibilidade ao compadrio, era, antes de tudo, um sábio. Um sábio, não um estadista. A sapiência gera admiração, não gera a amizade: esta só se dá aos grandes, quando eles misturam à grandeza da sua glória um pouco do barro escuro das paixões humanas, e, à semelhança dos deuses gregos, sabem ser, ao mesmo tempo, deuses e homens. Morreu-se por César, por Napoleão, por Bismarck. Não se morre por Platão, Pasteur ou Einstein.
Pedro II pertencia a esta última classe, admirável e escassa, de onde saem os santos, os sábios, mas não os homens de Estado. Daí o seu isolamento. Não quis formar em torno de si uma camarilha de cortesãos, repugnava-lhe o servilismo. Plenamente consciente do poder que lhe fora dado, o exerceu sem pompas. Foi o imperador que, naquelas épocas, a Europa, infelizmente para ela, não teria. Seus primos: Guilherme II, na Alemanha, Francisco José I, na Áustria-Hungria, Nicolau II, na Rússia, não tiveram. Orgulhosos, ou imprevidentes, ou inábeis, ou tudo isso junto, arrastaram seus Impérios na marcha de uma insensatez que conduziria à hecatombe de 1914.
Mas, aqui, não estamos em Sans-Souci, ou em Schönbrunn, ou no Kremlin. Estávamos, ou em São Cristóvão, ou em Petrópolis. E o nosso discreto monarca conduzia seu imenso Império – excluindo a Rússia, toda a Europa é menor do que o Estado do Pará –, cuja paz interna os nossos vizinhos hispano-americanos não tinham.
Mas, Imperador de um Império que não o sobreviveria, ambos envelheciam juntos. E, o que viria?


A sucessão
Não tendo dom Pedro descendência por linha masculina, o Terceiro Império teria o cetro nas mãos de uma mulher. Dona Isabel, dama de grandes virtudes, mas presa pelo dever e pelo coração ao seu amado marido.
O Conde d’Eu não teria conseguido nenhuma popularidade, nem mesmo a simpatia dos círculos políticos e sociais do país. Francês, era um gentil-homem, mas a quem faltava o tato preciso para exteriorizar o seu espírito, o seu caráter e a sua inteligência.
Ninguém foi mais mal compreendido do que ele. A maledicência dele se ocupava para impopularizá-lo, projetando na opinião pública uma imagem caricatural e grotesca.
É assim que, sendo um bravo nos campos de batalha, nunca se fez herói. Sendo homem de hábitos simples, consideravam-no simplório. Austero em sua vida familiar, tinham-no por avarento. Surdo, falava pouco: tinham-no por estulto.
O que era possível fazer para conquistar o título de brasileiro, ele o fez: Marechal do Exército, editou regulamentos, redigiu projetos de lei para melhorar a organização da Força e aperfeiçoamento do seu material bélico; de sua iniciativa surgiram escolas, bibliotecas, construiu orfanatos, mas era tudo inútil. A sua surdez, que o levava, às vezes, a falar demasiado alto, com o sotaque que nunca conseguira perder; a incorreção no trajar, que acentuava seu aspecto nada principesco; a falta de esplendor nas suas residências do Rio de Janeiro e de Petrópolis; a sua futura e natural posição de Conselheiro da Imperatriz. Tudo se somava para desacreditar um Terceiro Reinado. Gastão d’Orléans jamais conseguiu, e imerecidamente, ser brasileiro. Foi sempre “Francês”.
Em 1922, revogada a lei do banimento, o Príncipe, viúvo há menos de um ano, vem ao Brasil. Como anônimo, percorreu a cidade do Rio. Subiu ao outeiro da Glória, para estar naquela Igreja, administrada pela irmandade à qual o Império titulara “Imperial”. Encontrou-a fechada. Se não fosse a boa vontade de um sacristão, que nem sabia quem era ele, não teria conseguido entrar. Foi ao Largo da Carioca, onde reviu a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, na qual a Família Imperial sepultara seus membros prematuramente falecidos. Foi ao Largo do Paço – rebatizado, ironicamente de Praça Quinze de Novembro –, entrou na Catedral onde se casara – desfigurada pela reforma que a dotou de uma fachada de estilo eclético, ao gosto da época. Mirou o Paço, degradado em repartição pública de segundo escalão.
Gastão d’Orléans, ainda uma vez, tentaria voltar ao Brasil. Embarcou no transatlântico Massiglia, e morreu durante a travessia. Não chegou. A primeira terra que o recebeu foi a da França, onde repousou ao lado da mulher que amara, e a quem sobrevivera pouco.
Agora, Dona Isabel, Condessa d’Eu, e ele, estão em Petrópolis. O Brasil, sempre com pouca memória, mas com muita cordialidade, abriga, carinhosamente, os nossos mortos príncipes. Tiveram eles, afinal de contas, destino melhor do que outros príncipes, que, onde reinaram, acabaram ultrajados, e, até, assassinados, merecessem, ou não, o ultraje e a morte.


A antevéspera
Em 30 de setembro de 1888, o Marechal Deodoro escrevia para o seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca, aluno da Escola Militar de Porto Alegre, e engajado no movimento republicano: “República no Brasil é coisa impossível, porque será uma verdadeira desgraça. (...) Os brasileiros estão e estarão mal-educados para “republicanos” (entre aspas no original do próprio punho).
Quinze dias depois, voltava a escrever ao sobrinho, dando-lhe um conselho: “Não te metas em questões republicanas, porquanto a República no Brasil e desgraça completa é a mesma coisa. Os brasileiros nunca se prepararão para isso, porque sempre lhes faltará educação e respeito para isso (sic)”.

A queda
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro derrubava o Império.
Coincidência irônica: no mesmo dia, no mesmo mês, no já distante esquecido ano de 1824, Dom João VI, avô de Pedro II, reconhecia o Império do Brasil.

Fonte:http://www2.brasil-rotario.com.br/revista/materias/rev953/e953_p16.html


Por causa da alta temperatura, um raio que acerta uma pessoa diretamente provoca a morte instantânea. Mas, se a pessoa estiver no mar e um raio cair nas proximidades, haverá um choque elétrico (de força inversamente proporcional à distância que ele cair do banhista), que poderá causar uma parada cardíaca.

Fonte: Guia de curiosos da internet

terça-feira, 1 de março de 2011

O álcool congelado pega fogo?


Se comparado à água, o álcool congela a uma baixa temperatura: - 5º C. Exposta a uma chama, essa substância primeiro passa para o estado líquido e posteriormente pega fogo. A mudança de estado físico pode ser muito rápida e praticamente imperceptível ao observador.

Fonte: Guia de curiosos da internet

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Praça Padre Anchieta

Houve na história alguma mulher que contribuiu para o desenvolvimento da matemática?


Na história datada desde o século cinco antes de Cristo, tem-se vários registros de mulheres que prestaram grandes contribuições para a matemática. Dada a dificuldade que tinham de serem aceitas na comunidade científica, algumas chegavam a vestir-se de homem para conseguir avançar em seus trabalhos. Em geral, as que tinham mais acesso às ciências eram as filhas ou esposas de estudiosos. Para citar algumas:

Fonte: Guia de curiosos da internet

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Praça Cônego Maximiano

É verdade que o cloro da piscina deixa os cabelos loiros com aparência esverdeada?


Não é cloro da piscina que deixa verde o cabelo tingido de loiro. O verdadeiro responsável é o cobre presente na água. Segundo especialistas, o metal reage com substâncias da tintura presentes no cabelo. O cabelo esverdeado é resultado dessa reação química. Fonte: Guia de curiosos da internet

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Rio Inhambupe

É verdade que a casca da laranja é inflamável?


A casca de laranja tem um combustível formado por uma mistura de óleos essenciais. Cerca de 90% desses óleos são constituídos por limoneno, substância pertencente aos hidrocarbonetos (composição de carbono e hidrogênio). Esse composto é inflamável. A gasolina, produto derivado do petróleo, também tem uma mistura de hidrocarbonetos.

Fonte: Guia de curiosos da internet

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Orgãos Público de Inhambupe

De onde se originou a vida?


Esta questão até hoje está em aberto no meio científico. O único consenso é que a vida mais primitiva que se conhece são algumas bactérias, próprias de ambientes com altas temperaturas. Fonte: Guia de curiosos da internet

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MEC anuncia nesta quinta-feira aumento de 16% no piso de professor

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anuncia nesta quinta-feira (24) o novo piso salarial dos professores da rede pública do país. O valor será de R$ 1.187,97 para docentes de nível médio que cumprem carga horária de 40 horas - uma alta de 15,84% sobre os R$ 1.024,67 adotados em 2010. Para os professores que cumprem 20 horas, o piso será de R$ 593,98.

O valor, de acordo com o MEC, é calculado pelo custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A assessoria de imprensa do MEC disse que será definido nesta manhã se Haddad concederá entrevista coletiva sobre o aumento.

O governo anuncia também o abrandamento das regras para a liberação de recursos federais para as cidades que têm dificuldades para pagar o piso salarial. Atualmente, para receber o recurso adicional quando não é possível atingir o piso mínimo, o estado ou o município tem de destinar 30% de seu orçamento para a educação - e não os 25% exigidos pela Constituição. Pela nova regra, valerá o porcentual definido na Constituição.

O Ministério da Educação (MEC) vai flexibilizar também a regra que determina que, para repassar a verba, o município precisa atender 30% dos alunos na área rural. A condição deverá ser derrubada.

Fonte:http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=110505

Inhambupe

De onde e como é extraído o elemento químico mercúrio?


Existe uma única mina no mundo da qual se extrai o mercúrio. De acordo com professor Joel Sígolo, da USP, ela fica na Espanha, na cidade de Almaden. Do local, extrai-se o mineral cinábrio (sulfeto de mercúrio), um composto químico de origem inorgânica, formado também pelo enxofre. Posteriormente, em processo siderúrgico, o enxofre é removido, e o mercúrio puro é obtido em sua forma natural (líquida).

Fonte: Guia de curiosos da internet