segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Paraná Pesquisas: Lula vence no 1º turno em todos os cenários para 2026


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como líder em todos os cenários eleitorais para 2026, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (27). 

 

A pesquisa entrevistou 2.020 eleitores em 162 municípios brasileiros entre os dias 21 e 24 de outubro, revelando que, apesar da vantagem no primeiro turno, o atual mandatário enfrenta situação de empate técnico com três dos quatro adversários testados em simulações de segundo turno.

 

O estudo apresenta quatro configurações diferentes para o primeiro turno, nas quais o percentual de Lula varia entre 37% e 37,6%. Na simulação que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, o petista registra 37% das intenções de voto, contra 31% do ex-mandatário.

 

 

O trabalho de campo abrangeu todas as unidades federativas para garantir representatividade nacional dos resultados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

 

No primeiro cenário testado, além de Lula (37%) e Bolsonaro (31%), aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSB), com 7,5%; o governador de Santa Catarina, Ratinho Júnior (PSD), com 6%; o governador mineiro Romeu Zema (Novo), com 4,7%; e o governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,2%. Nesta configuração, 4,8% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram, enquanto 5,8% indicaram que não votariam em nenhum dos nomes ou escolheriam a opção branco/nulo.

 

 

Na simulação que substitui Jair por Michelle Bolsonaro, Lula mantém 37,3% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama alcança 28%. Neste cenário, Ratinho Júnior obtém 8,5%, Ciro Gomes 8,2%, Caiado 4,2% e Zema 2%. Os indecisos somam 5,5%, e 6,2% rejeitam todas as opções apresentadas.

 

 

Quando confrontado com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente registra sua maior vantagem numérica: 37,4% contra 22,3%. Nesta configuração, Ciro aparece com 9%, seguido por Ratinho Júnior (8,1%), Zema (5,7%) e Caiado (4,1%). Os indecisos representam 5,8% e os votos brancos/nulos totalizam 7,6%.

 

 

A diferença mais expressiva ocorre no quarto cenário, onde Lula registra 37,6% e o senador Flávio Bolsonaro (PL) 19,2%. Nesta simulação, Ratinho Júnior atinge seu melhor desempenho com 9,6%, seguido por Ciro Gomes (8,9%), Zema (6,2%) e Caiado (4,8%).

 

As projeções de segundo turno mostram um quadro mais competitivo. Em um eventual confronto com Jair Bolsonaro, Lula teria 44,9% contra 41,6% do ex-presidente. Contra Michelle Bolsonaro, o atual mandatário registraria 44,7% contra 41,6% da ex-primeira-dama. Na disputa com Tarcísio, Lula aparece com 44,9% contra 40,9%. A maior vantagem seria contra Flávio Bolsonaro, com 46,7% para Lula e 37% para o senador.

 

 

Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, configura-se empate técnico nos cenários de segundo turno contra Bolsonaro, Michelle e Tarcísio, já que a diferença entre os candidatos é inferior a 4,4 pontos percentuais, o dobro da margem estabelecida pelo instituto.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/309965-parana-pesquisas-lula-vence-no-1o-turno-em-todos-os-cenarios-para-2026

sábado, 11 de outubro de 2025

Novena comemora os 30 anos de História em louvor a Padroeira Nossa Senhora Aparecida na Urbis em Inhambupe Bahia




































O Tempo passou rápido e a Comunidade da Urbis em Inhambupe vem comemorando os 30 anos em louvor a Nossa Senhora Aparecida, a novena começou no dia 03 de outubro e termina em festa nesse domingo, dia 12 de outubro de 2025.

Esses dias vieram várias comunidades de Inhambupe e cidades vizinhas, teve também a presença dos padres Edilson, João Matos, João Andrade e encerrando com o pároco Jaldenir.

Teve também convidados celebrantes: Anailton, Adelma, Matheus Barbosa, Antônio, Santana e Valdineia Cardoso.

A grande festa será nesse domingo com procissão saindo da Igreja Mátriz por volta das 17h30min e a Celebração Eucarística às 19 horas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Um em cada dez pessoas passava mais de uma hora no caminho de casa para o trabalho na Bahia

Dados do Instituto brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) mostraram que em 2022, na Bahia, 452.089 pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas e que trabalhavam fora do domicílio passavam uma hora ou mais no deslocamento para o trabalho. Elas representavam 10,4% dos trabalhadores do estado.

 

Desse total, na Bahia, 374.747 pessoas levavam de uma a duas horas (8,6% do total); 44.789 pessoas (1,0%) gastavam entre duas e quatro horas; e 32.553 pessoas (0,7%) passavam mais de quatro horas no caminho para o trabalho. A proporção de pessoas ocupadas que levavam mais de uma hora para chegar ao trabalho, na Bahia, teve um leve aumento frente a 2010, quando era de 9,4%.

 

O índice do estado, em 2022, estava levemente abaixo do nacional. No país como um todo, onde 12,2% dos trabalhadores passavam mais de uma hora no deslocamento diário para o trabalho, o que representava 8.665.158 pessoas. 

 

No ranking de estados, o Rio de Janeiro tinha a maior proporção de trabalhadores que levavam uma hora ou mais para chegar ao trabalho (23,9%), seguido por Amazonas (17,3%) e São Paulo (16,1%). A Bahia ficava na 9ª posição. Entre os municípios baianos, Taperoá tinha a maior proporção de pessoas que levavam mais de uma hora para chegar ao trabalho, com 26,9% dos trabalhadores nesta condição. Em seguida vinham Salvador (22,6%) e Ouriçangas (21,0%).

 

 

 

NÚMEROS EM SALVADOR
Em Salvador, a proporção das pessoas que passavam uma hora ou mais no caminho para o trabalho também mostrou leve crescimento entre 2010 e 2022, passando de 22,0% para 22,6%, o que representava um total de 195.338 trabalhadores. 

 

Entre as capitais, Salvador tinha a 3ª maior proporção de pessoas que demoravam mais de uma hora indo para o trabalho, atrás de São Paulo/SP (29,5%) e Rio de Janeiro/RJ (27,9%). Por outro lado, na Bahia, 4 em cada 10 trabalhadores (1.563.087 ou 36,0%) levava menos de 15 minutos para chegar no trabalho. O índice era o 8º menor do país, quase idêntico ao nacional (35,8%).

 

O município baiano com a maior proporção de trabalhadores que chegavam ao trabalho em até 15 minutos era Ipupiara (75,5%), seguido por Santa Cruz da Vitória (67,5%) e Firmino Alves (66,3%). Salvador tinha a menor proporção do estado e a 2ª mais baixa entre as capitais do país, com 15,2%, só maior do que a verificada em São Paulo/SP (14,9%).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/309381-um-em-cada-dez-pessoas-passava-mais-de-uma-hora-no-caminho-de-casa-para-o-trabalho-na-bahia

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Bahia registra a menor taxa de encarceramento do país, aponta levantamento

Um levantamento com dados consolidados até dezembro de 2024 revela que a Bahia possui a menor taxa de pessoas presas por 100 mil habitantes do Brasil. Com 92,39 detentos nesse recorte, o estado se posiciona na extremidade inferior do ranking nacional. Os números têm como base o cruzamento de informações do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional (SISDEPEN/SENAPPEN) e as estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2024.

 

De acordo com os dados, a Bahia contava com 13.721 pessoas privadas de liberdade em celas físicas para uma população estimada de 14.850.513 habitantes. A taxa é significativamente inferior à média nacional, que se situa em aproximadamente 315 presos por 100 mil habitantes. O documento também sugere que taxas baixas como a da Bahia podem indicar fatores como menor capacidade prisional, uma maior aplicação de medidas penais alternativas ou mesmo diferenças nos métodos de registro e execução penal.

 

Enquanto a Bahia apresenta o menor índice, outros estados brasileiros registram taxas de encarceramento consideravelmente mais altas, superando em muito a média nacional. Os maiores índices proporcionais foram observados no Acre (613,31), Espírito Santo (587,91), Mato Grosso do Sul (569,73) e Distrito Federal (540,70).

 

Em números absolutos, o estado de São Paulo concentra a maior população carcerária do país, com 205.984 presos, o que representa quase um terço do total nacional. A taxa paulista, de 448,05 presos por 100 mil habitantes, também está bem acima da média brasileira.

 

RETRATO DO NORDESTE
A posição da Bahia também se destaca quando comparada aos seus vizinhos da região Nordeste. Todos os outros estados nordestinos apresentam taxas de encarceramento superiores à baiana, embora a maioria também se mantenha abaixo da média nacional.

 

As taxas na região são as seguintes:

  • Alagoas: 162,73 por 100 mil habitantes;
  • Maranhão: 167,49 por 100 mil habitantes;
  • Piauí: 213,23 por 100 mil habitantes;
  • Rio Grande do Norte:** 215,32 por 100 mil habitantes;
  • Ceará: 241,46 por 100 mil habitantes;
  • Sergipe: 263,37 por 100 mil habitantes;
  • Paraíba: 299,39 por 100 mil habitantes;
  • Pernambuco: 303,84 por 100 mil habitantes.

 

A análise dos dados aponta para uma tendência regional, na qual estados do Norte e Nordeste costumam apresentar taxas proporcionalmente mais baixas em comparação com os do Sul e Sudeste. Essa diferença, segundo o relatório, pode refletir não apenas o tamanho da população e a capacidade do sistema prisional, mas também fatores socioeconômicos e as políticas públicas de segurança e do judiciário em cada local.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/308955-bahia-registra-a-menor-taxa-de-encarceramento-do-pais-aponta-levantamento

Câmara dos Deputados aprova por unanimidade o projeto que eleva a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

Com 493 votos favoráveis e nenhum contrário, foi aprovado na Câmara dos Deputados, na noite desta quarta-feira (1º), o projeto de autoria do governo federal que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês a partir de 2026. O PL 1087/25 também prevê que as pessoas que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terão redução parcial de imposto.

 

O projeto agora seguirá para ser analisado pelo Senado Federal. 

 

Enviado em março deste ano pelo governo, o PL 1087/25 estabelece que a isenção - que deve custar R$ 25,8 bilhões por ano - será compensada taxando mais quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida atingirá 0,13% dos contribuintes, que hoje pagam, em média, apenas 2,54% de Imposto de Renda.

 

Antes do início da sessão para votação do projeto no plenário,  o relator da matéria, deputado Arthur Lira (PP-AL), concedeu entrevista coletiva para anunciar algumas mudanças feitas no texto. Lira participou de diversas reuniões durante o dia, com lideranças partidárias e bancadas, como a do agro e de oposição. 

 

Lira manteve no seu texto o ponto central da proposta enviada pelo governo Lula ao Congresso: isenção até R$ 5 mil; redução até R$ 7.350; alíquota de 10% sobre lucro e dividendos acima de R$ 50 mil. 

 

O principal impasse em relação ao projeto é a medida de compensação apresentada pelo governo. A bancada de oposição se colocou contra taxar grandes fortunas para compensar a perda de arrecadação, e apresentou destaque para retirar essa taxação de 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil. 

 

O relator aceitou três das 99 emendas apresentadas nos últimos dias. Estão entre os itens acatados por Lira em seu parecer:

 

  • compensação – estabelece que Estados, DF e municípios recebam compensação por perdas de receita em função da mudança no IR. O excedente de arrecadação da União poderá ser usado para reduzir a alíquota da nova CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços, de competência federal), bem como repasses trimestrais para compensar a redução com a arrecadação dos municípios;
  • titulares de cartórios – exclui da base de cálculo da tributação mínima do IR os repasses obrigatórios incidentes sobre emolumentos de serviços notariais e de registro;
  • tributação de lucros e dividendos – cria retenção de 10% na fonte sobre lucros e dividendos acima de R$ 50.000 por mês e fixa um redutor para evitar bitributação excessiva. A quantia que for apurada em 2025 fica livre de IR, mesmo que seja distribuída até o ano-calendário de 2028 a acionistas;
  • imposto mínimo – deixa fora da base de cálculo do imposto mínimo os rendimentos dos FIP-IE (Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura). Haverá a incidência desse imposto sobre a alta renda –quem recebe mais de R$ 600 mil por ano. Para quem ultrapassar R$ 1,2 milhão anuais, a alíquota será de 10%. Lira já havia retirado outros tipos de investimento da base de cálculo do imposto mínimo: LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), LCI (Letras de Crédito Imobiliário), CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários).

 

Ao defender a aprovação do projeto no plenário, o deputado Arthur Lira reforçou que a proposta não resolverá de forma definitiva a regressividade da tributação da renda do Brasil. “Mas é um primeiro passo para corrigir uma distorção tributária e social das pessoas que menos recebem”, disse.

 

Segundo ele, é necessário ainda se debruçar sobre outros projetos para fazer com que a justiça tributária da reforma do consumo também aconteça na reforma da renda.

 

Antes do início da votação no plenário, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a aprovação do projeto, e afirmou que a medida não é um favor do Estado, mas um reconhecimento de um direito e um avanço na justiça social do país.

 

“A isenção do Imposto de Renda não é um favor do Estado, é o reconhecimento de um direito, um avanço na justiça social do país, garantindo mais dinheiro na mesa de quem ganha até R$ 5 mil”, disse Motta por meio de suas redes sociais.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/309127-camara-dos-deputados-aprova-por-unanimidade-o-projeto-que-eleva-a-isencao-do-ir-para-quem-ganha-ate-rdollar-5-mil

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Linha de crédito para reformas terá subsídio de R$ 7,3 bi; veja as regras do novo programa

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) calcula um subsídio de R$ 7,3 bilhões para bancar a linha de crédito para reformas habitacionais, uma das apostas do presidente para fazer um aceno à classe média nas proximidades do ano eleitoral.
 

O subsídio existe porque o custo para as famílias contempladas pelo programa ficará abaixo das taxas de mercado. Para famílias com renda bruta mensal de até R$ 3.200, o juro ficará em 1,17% ao mês. Para aquelas que ganham de R$ 3.200 a R$ 9.600, a taxa será de até 1,95% ao mês.
 

O governo prevê conceder até R$ 30 bilhões em empréstimos a esses dois públicos até 2026. Os contratos terão prazo de até cinco anos para pagamento, e poderá haver carência de até 180 dias para o início da cobrança das prestações. Os detalhes ainda estão sendo fechados pelos técnicos do Executivo e podem sofrer mudanças.
 

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a intenção do Executivo é contemplar, na faixa 1 do novo programa de melhorias, pessoas em situação de pobreza e famílias consideradas mais vulneráveis, mas não necessariamente o limite de renda coincidiria com as adotadas no Minha Casa, Minha Vida —no qual a faixa 1 contempla quem tem renda familiar bruta de até R$ 2.850 ao mês.
 

Os R$ 30 bilhões que servirão de fonte de financiamento para as operações virão do Fundo Social do Pré-Sal, que é um fundo contábil do governo abastecido com receitas ligadas à exploração dessas áreas de petróleo.
 

Para garantir taxas de juros mais baixas na ponta, o governo, que administra o Fundo Social, vai emprestar o dinheiro a um custo muito barato para os bancos operarem da linha de crédito. Do que for cobrado das famílias, apenas 0,17 ponto percentual ao mês irá para o fundo.
 

Isso equivale a uma remuneração de 2% ao ano, bem abaixo do custo de financiamento do próprio Tesouro Nacional, que é próximo à Selic, hoje em 15% ao ano. Essa diferença de taxas resulta no subsídio, que é implícito (ou seja, não é um valor discriminado no Orçamento, nem afeta regras fiscais), mas contribui para o aumento da dívida pública do país.
 

A parcela restante das taxas de juros cobradas das famílias ficará com a instituição financeira, que assumirá o risco das operações. Isso significa uma remuneração de 1% ao mês na faixa 1 e de 1,78% ao mês na faixa 2. A oferta dos financiamentos deve ficar a cargo da Caixa Econômica Federal.
 

Para viabilizar o desenho, além do uso dos recursos mais baratos do Fundo Social, os empréstimos para a faixa 1 ainda terão a garantia do FGHab (Fundo Garantidor da Habitação Popular), que já existe e tem cerca de R$ 1 bilhão disponível para novas operações. A ideia é que ele cubra o pagamento das prestações em caso de inadimplência, até um determinado limite.
 

A faixa 2 também terá acesso aos recursos subsidiados do Fundo Social, mas sem a garantia do FGHab. Por isso, a taxa de juros é maior, mas ainda inferior ao cobrado em outras linhas, como a do crédito consignado.
 

Segundo dados do Banco Central, a taxa média cobrada na modalidade em julho era de 55,5% ao ano (equivalente a 3,75% ao mês), enquanto o juro médio anual no crédito pessoal não consignado estava em 104,5% –o que corresponde a uma taxa mensal de 6,14%.
 

Haverá ainda uma faixa 3, para famílias que ganham acima de R$ 9.600 por mês. Para esse grupo, no entanto, as instituições usarão recursos próprios, e o custo de financiamento terá taxas de mercado. Se houver apetite das famílias por essa faixa, o total de contratações poderá ficar acima de R$ 30 bilhões.
 

Como mostrou a Folha, a taxa de juros da nova linha era um ponto central para Lula, que pediu ajustes após manifestar preocupação com os custos projetados em uma primeira versão do programa apresentada ao chefe do Executivo.
 

Para atender ao pedido do presidente, integrantes do governo precisarão fazer ajustes na remuneração do Fundo Social, que também é fonte de recursos para a faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida, que financia a casa própria para famílias com renda bruta mensal de R$ 4.700,01 a R$ 8.600.
 

Nessa modalidade, o fundo hoje recebe 4,88% ao ano, taxa que deve subir a 6% ao ano em 2026. É uma forma de compensar o ganho menor com a linha de melhorias. A taxa de juros para os mutuários, no entanto, não será alterada, já que as instituições financeiras terão de abrir mão de uma parte de sua remuneração nessa modalidade.
 

A criação de uma linha de crédito para quem quer fazer "um puxadinho, um banheiro, um quartinho a mais para a filha ou alguma coisa a mais na garagem" foi prometida por Lula em março deste ano. A política habitacional é uma das apostas do presidente para ampliar a sua popularidade.
 

As tratativas envolveram os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Jader Filho (Cidades), e os presidentes do Banco Central, Gabriel Galípolo, da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.
 

 

VEJA AS REGRAS DO NOVO PROGRAMA DE CRÉDITO PARA REFORMAS
 

Faixa 1:

Renda familiar até R$ 3.200

Taxa de juros de até 1,17% ao mês

 

Faixa 2:

Renda familiar de R$ 3.200,01 a R$ 9.600

Taxa de juros de até 1,95% ao mês

 

Faixa 3:

Renda familiar acima de R$ 9.600

Taxa de juros de mercado
 


 

Valor disponível para financiamentos: R$ 30 bilhões para as faixas 1 e 2. As contratações para a faixa 3 serão feitas com recursos disponibilizados pelas instituições financeiras.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/355851-linha-de-credito-para-reformas-tera-subsidio-de-rdollar-73-bi-veja-as-regras-do-novo-programa

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Bahia não vê a cor da bola, perde para o Fluminense e é eliminado da Copa do Brasil

Em noite de decisão, o Bahia foi até o Maracanã, onde encarou o Fluminense na noite desta quarta-feira (10), às 19h, em duelo válido pela volta das quartas de final da Copa do Brasil 2025. Em campo, o Tricolor de Aço não conseguiu fazer frente ao Fluminense e com gols de Canobbio e Thiago Silva, perdeu a partida.

 

Com o resultado, os comandados de Renato Gaúcho reverteram o placar do jogo de ida e carimbaram a classificação às semifinais da Copa do Brasil. O Bahia, entretanto, segue sua sina de queda nas quartas de final. O Tricolor nunca conseguiu avançar às semis da competição.

 

Como próximo adversário, o Esquadrão terá pela frente o Cruzeiro, na segunda-feira (15), às 20h, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto acontecerá na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Já o Tricolor das Laranjeiras encara o Corinthians no sábado (13), às 21h, também no Maracanã, pelo Brasileirão.

 

O JOGO
Aos três minutos, a primeira chegada é do Fluminense. Canobbio aproveita sobra dentro da área e chuta cruzado para boa defesa de Ronaldo. No rebote, Serna tenta o passe para dentro, mas a defesa afasta. O árbitro, porém, já havia paralisado o lance por toque de mão de Canobbio na origem da jogada.

 

Quase o primeiro do Fluminense
Aos dez minutos, Guga leva até a linha de fundo e cruza na pequena área. Thiago Silva sobe mais que Michel Araújo, testa firme e a bola passa raspando a trave de Ronaldo.


Primeira chegada do Bahia
Aos 16, o Bahia chega ao ataque pela primeira vez. Erra o Fluminense na saída de bola e Michel Araújo recupera. O uruguaio avança e bate para o gol, mas o chute sai torto.


RONALDO SALVA
Aos 35 minutos, o Bahia se atrapalha na saída de bola, Willian José perde e a pelota e nonato arrisca para o gol. A bola vai em cima de Ronaldo, que espalma para o lado. Na sequência, Kayky ganha lateral.


Ronaldo segura tranquilamente

Aos 46 minutos, Thiago Silva aproveita o rebote na entrada da área e solta uma bomba de perna direita. Bem posicionado, Ronaldo defende firme e sem dar rebote.

 

QUASE O PRIMEIRO DO BAHIA

Aos 47 minutos, Juba lança Kayky, que percebe a saída de Fábio e tenta o toque por cobertura. O goleiro do Fluminense se recupera a tempo e consegue desviar com a mão para afastar o perigo.
 

Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia.

 

SEGUNDO TEMPO

Aos oito minutos, pênalti para o Fluminense. Renê recebe de Acosta pela esquerda da área e tenta o cruzamento, mas a bola desvia no braço esquerdo de Michel Araújo. Canobbio vai para a cobrança, bate firme de perna direita e abre o placar da partida.

 

UHHHHH

Aos 36 minutos, em rápido ataque do Fluminense, Keno é acionado na ponta esquerda, faz o breque e toca para trás. Martinelli chega batendo de chapa, colocado, e leva perigo ao gol. Quase o segundo.

 

Gol do Fluminense

Aos 38 minutos, o Fluminense amplia. Canobbio cobra falta pela esquerda, Thiago Silva aparece livre, próximo à marca do pênalti, e cabeceia com categoria no canto de Ronaldo, que cai atrasado.

 

 

FICHA TÉCNICA 
Fluminense 2x0 Bahia
Copa do Brasil — Quartas de final, volta

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro
Data: 10/09/2025
Horário: 19h
Árbitro: Matheus Delgado Candançan;
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Neuza Ines Back;
VAR: Caio Max Augusto Vieira;
Transmissão: Premiere, SporTV
Cartões amarelos: Nico Acevedo, Kayky, Ronaldo, Iago Borduchi, Cauly (Bahia); Canobbio, Freytes (Fluminense)
Gols: Canobbio, Thiago Silva (Fluminense);

 

 

Fluminense: Fábio; Guga, Thiago Silva, Freytes e Renê; Martinelli (Bernal), Nonato (Acosta) e Hércules; Canobbio, Kevin Serna (Keno) e Everaldo (Cano). Técnico: Renato Gaúcho.

 


Bahia: Ronaldo; Gilberto, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Nicolás Acevedo (Rezende), Jean Lucas e Everton Ribeiro (Juninho); Kayky (Sanabria), Michel Araujo (Iago Borduchi) e Willian José (Cauly). Técnico: Rogério Ceni.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/bahia/32741-bahia-nao-ve-a-cor-da-bola-perde-para-o-fluminense-e-e-eliminado-da-copa-do-brasil