quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Conselhos Tutelares elegem novos membros neste domingo; veja onde votar em Inhambupe-BA

As eleições para escolher os novos conselheiros tutelares acontecem em todo o país neste domingo (6). Em Inhambupe, a votação é realizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
A escolha dos conselheiros para o quadriênio 2020-2023 ocorrerá entre 8h e 17h e é aberta a todo cidadão maior de 16 anos, inscrito como eleitor em Inhambupe. Cada um pode escolher até três candidatos por meio do voto direto, secreto e facultativo. O local de votação eleitor que começam com letras A – a letra L,Escola Municipal Dr. Sátiro Dias, eleitor que começam com letras M – a letra Z, Escola Municipal Dr. Luis Coelho.
Os conselheiros tutelares atuam em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, com mandato de quatro anos e possibilidade de recondução, mediante nova escolha.
Fonte: https://jivanildo.com.br/2019/10/conselhos-tutelares-elegem-novos-membros-neste-domingo-veja-onde-votar-em-inhambupe-ba

Concurso Público da Prefeitura de Alagoinhas - BA tem inscrições prorrogadas

Prefeitura Municipal de Alagoinhas - BA comunica a todos que o edital do Concurso Público destinado à contratação de profissionais que tenham Ensino Médio/ Técnico; Superior nas áreas exigidas está com inscrições prorrogadas.
Os interessados em se inscrever devem acessar o site da empresa organizadora www.aietec.com.br, até às 13h do dia 04 de outubro de 2019. As inscrições têm taxa nos valores de R$ 44,00 e R$ 58,00.
Vale ressaltar que este certame tem 135 vagas e encontram-se nos cargos de: Analista de Sistemas Informatizados (2); Analista em: Administração, Finanças e Contabilidade: Administrador (1); e Contador (1); Serviços e Obras Públicas - Arquiteto (2); Assistente Administrativo (20); Auxiliar de Classe (9); Bibliotecário (1); Coordenador Pedagógico (10); Motorista Categoria D (6); Operador de Máquinas e Equipamentos (2); Professor com Licenciatura Plena em: Artes (1); Ciências Biológicas (2); Educação Física (3); Geografia (1); História (1); Letras - Português (3); Letras com Inglês (2); Matemática (3); Professor de Ensino Fundamental - Séries Iniciais (19); Profissional de Apoio de Alunos com Deficiência (25); Técnico de: Segurança do Trabalho (2); Sanitarista/ Engenheiro (2); Suporte à Saúde/ Psicólogo (2); Técnico em Contabilidade (2); Tradutor e Intérprete da Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS: Nível I (8); Nível II (5).
Em regime de trabalho de 20h a 40h semanais, os profissionais contratados farão jus à remuneração que varia de R$ 1.165,47 a R$ 3.029,68, além de vale transporte e vale alimentação.
Este Concurso Público contará com Prova Objetiva e de Discursiva, de caráter eliminatório e classificatório; Prova Prática, com caráter eliminatório. Para aplicação da prova objetiva aos cargos de professor está previsto o dia 24 de novembro de 2019, e no dia 19 de janeiro de 2020 para as demais funções.
O prazo de validade deste certame será de dois anos, contados da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período.
Fonte: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/concurso-publico-da-prefeitura-de-alagoinhas-ba-tem-inscricoes-prorrogadas

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Whatsapp testa recurso que mensagens se autodestroem; Entenda

Uma possível nova atualização do Whatsapp deve mexer com os ânimos dos usuários. O app deve liberar um recurso copiado do Telegram: as mensagens se autodestruirem em uma conversa, segundo publicado pelo WABetaInfo.
Ainda segundo a publicação, a ferramenta deve permitir ao usuário selecionar o tempo em que as mensagens vão ser apagadas automaticamente. Exemplo: Seria possível escolher deletar em 5 segundos, após abrir a mensagem ou fazer isso em uma hora.
A novidade ainda está em fase de testes e não há previsão para ser implementada.
Fonte: https://www.portaldoholanda.com.br/atualizacao/whatsapp-testa-recurso-que-mensagens-se-autodestroem-entenda

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Em Inhambupe, Sindserpi e APLB aderem à Greve Nacional da Educação

Está marcada para os próximos dias 2 e 3 de outubro uma nova Greve Nacional da Educação como parte da luta contra os inúmeros ataques que o ensino público vem sofrendo por parte do governo de Bolsonaro e dos generais, como o projeto "Future-se", a militarização das escolas, o projeto "escola sem partido", os cortes de verbas, o ataque à autonomia das universidades etc. Em todo o Brasil, trabalhadores e estudantes estão se mobilizando e aderindo ao movimento grevista.

As entidades de classe do município de Inhambupe, Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Inhambupe - Sindserpi e a APLB - Núcleo Inhambupe, protocolaram adesão a paralisação para fortalecer a luta contra os ataques que a educação vem sofrendo.

Aproximadamente oito mil alunos, quinhentos educadores e mais de trezentos profissionais de apoio que atuam na educação municipal, abraçam a causa nesta quinta e sexta.

Educadores e alunos do Colégio Estadual Mário Costa Filho e do Colégio Estadual Professora Simone Simões Neri  - rede estadual, também juntam-se à Greve Nacional da Educação

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a conjuntura educacional vem se tornando caótica: o projeto "escola sem partido", a militarização das escolas, o ataque à liberdade de cátedra, a retirada de verbas das universidades e dos subsídios aos programas de pesquisa são atitudes autoritárias e fascistas de um (des)governo com a marca da destruição. "É por isso que todos devemos estar nas ruas, nas diversas mobilizações marcadas para o dias 2 e 3 de outubro, para barrar esses retrocessos", conclama o presidente da CNTE, Heleno Araújo [cnte ].

Fonte: http://www.ronaldoleitenews.com.br/2019/10/em-inhambupe-sindserpi-e-aplb-aderem.html

Cientistas identificam novo parasita que já infectou mais de cem pessoas no Nordeste



Um parasita microscópico que até hoje não tinha sido identificado pela ciência já infectou mais de uma centena de pessoas no Nordeste, causando lesões graves no fígado, no baço e na pele e matando pelo menos um desses pacientes.

As características da doença lembram a leishmaniose visceral, moléstia endêmica na região, normalmente causada pelo protozoário Leishmania infantum. Mas a análise do DNA do micro-organismo revelou que se trata de um parasita novo, cujos parentes mais próximos costumam infectar apenas insetos.

Os dados acabam de ser publicados por pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), da Universidade Federal de Sergipe e da USP de Ribeirão Preto na revista especializada Emerging Infectious Diseases.

A equipe ainda não sabe como o micróbio acabou infectando os 141 pacientes que eles conseguiram rastrear até agora (o número real de afetados pode, é claro, ser muito mais alto).

O causador da leishmaniose é transmitido pelo chamado mosquito-palha ou flebotomíneo. Entretanto, os primos mais próximos do novo parasita, que pertencem ao gênero Crithidia, costumam estar presentes no organismo de anofelinos (os transmissores da malária) e mosquitos do gênero Culex, como o pernilongo comum.

"O que a gente sabe é que, nesse grupo de protozoários, a transição em que a espécie deixa de ser um parasita que afeta apenas insetos e passa a infectar também vertebrados acontece nos casos em que o inseto se alimenta de sangue", explica a bióloga Sandra Maruyama, da UFSCar, uma das autoras do estudo. "Estudar esse protozoário pode ser uma ferramenta importante para entender como o salto acontece."

Além disso, as implicações para a saúde pública podem ser consideráveis. O novo parasita só acabou sendo flagrado porque produzia sintomas inesperados --feridas avermelhadas na pele do corpo todo, em vez das feridas mais localizadas que o Leishmania normalmente causa, por exemplo -- e não respondia ao tratamento tradicional.

"Mas que diabo será isso?" foi a reação de João Santana da Silva, da USP de Ribeirão Preto, quando análises de DNA preliminares indicaram que o micro-organismo, até então considerado apenas outra variante de Leishmania resistente a medicamentos, mostrou não ter parentesco próximo com as formas já conhecidas.

A confusão é compreensível porque, ao microscópio, muitos protozoários desse grande grupo, que inclui também o causador do mal de Chagas, são bastantes parecidos uns com os outros. "Hoje a gente já percebe que, enquanto o Leishmania é mais alongado e tem um flagelo ["cauda"] comprido, o novo parasita é mais achatado, com flagelo mais curto", aponta Maruyama.

Uma clareza maior acerca do enigma veio com a "leitura" completa do genoma do micro-organismo e de sua comparação detalhada com o de outros protozoários. Há diferenças substanciais entre o DNA dele e o das várias espécies de Leishmania, a começar pelo tamanho do "livro" do genoma: 33 milhões de pares de letras químicas de DNA no caso do causador da leishmaniose contra cerca de 54 milhões no novo parasita (o genoma humano, bem mais prolixo, chega a 3 bilhões).

Os dados genômicos concluem uma história que começou em 2010, quando Roque Pacheco Almeida, do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, teve o primeiro contato com o paciente que, após três tentativas de tratamento, acabou morrendo.

"Nesse caso, temos certeza da causa. Estamos investigando outro caso, no qual o paciente também não respondia ao tratamento e perdemos contato com ele. Outro morreu recentemente, com achados clínicos fora do esperado. Estamos verificando se foi pelo mesmo parasita", conta Almeida.

Ele lembra que, segundo o Ministério da Saúde, Sergipe tem uma taxa elevada de mortalidade causada por leishmaniose visceral --cerca de 15% dos infectados, enquanto o normal seria 6%. "Talvez estejamos diante de um grande problema decorrente da presença de um novo agente infeccioso, para o qual não dispomos ainda de terapêutica adequada."

De fato, ainda há muito a fazer para compreender a natureza e a ação do parasita. Os pesquisadores agora pretendem entender o ciclo de vida da espécie, identificando os insetos capazes de transmiti-la e outros possíveis hospedeiros (já se sabe que o micro-organismo é capaz de causar manifestações da doença em camundongos, por exemplo).

É esperado que o avanço de mudanças climáticas e ambientais coloquem a população em contato cada vez mais frequente com novos causadores de doenças, em especial em regiões tropicais como o Brasil. "Estudar essa espécie pode funcionar como uma escola para enfrentar esse desafio", diz Santana da Silva.

O trabalho foi realizado no âmbito do Crid (Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias) e do programa Jovem Pesquisador em Centros Emergentes, ambos criados com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Também participaram do estudo pesquisadores da Fiocruz e dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/54142-cientistas-identificam-novo-parasita-que-ja-infectou-mais-de-cem-pessoas-no-nordeste.html

domingo, 29 de setembro de 2019

10 CURIOSIDADES SOBRE OS EUA

SÃO VÁRIAS AS HISTÓRIAS SOBRE O POVO AMERICANO E MUITAS CURIOSIDADES QUE PODEMOS CONTAR SOBRE ESSE PAÍS TÃO FASCINANTE. TEMOS 10 CURIOSIDADES SOBRE OS EUA, O QUERIDINHO DAS VIAGENS INTERNACIONAIS!

  1. Menos de 10 por cento dos condomínios de Manhattan com 13 andares ou mais têm um andar com o número 13. Os americanos são extremamente supersticiosos com esse número e a grande maioria dos prédios pula do 12º para o 14º. Curioso, né?
  2. Se você está pensando em sair por aí bebendo e dançando pelas ruas, vamos te desapontar um pouco. É proibido beber na rua nos EUA. E para transportá-las na rua é preciso embrulhá-las em um saco de papel. Elas nunca podem ficar expostas.
  3. Mesmo se você for estrangeiro, caso resolva consumir alguma bebida alcoólica, o garçom pedirá sua identidade e você só poderá beber caso seja maior de 21 anos.
  4. No Brasil é costume nos abraçarmos e beijarmos para nos cumprimentarmos. Enquanto isso, nos EUA, não é típico se cumprimentar dessa maneira. As pessoas em geral se cumprimentam com um bom e velho aperto de mãos.
  5. Os americanos não costumam comer “comida” no almoço. Em geral, nos EUA, as pessoas fazem um lanche e comem de verdade somente na hora do jantar.
  6.  O horário de trabalho adotado nos EUA é de 9h da manhã até as 5h da tarde.
  7. Pra quem ama pets “diferentões” aqui vai uma curiosidade incrível: em alguns estados dos EUA é permitido por lei ter um urso pardo como animal de estimação.
  8. Mais umas das 10 curiosidades sobre os EUA é que, apesar da fama ter ficado com os britânicos, os americanos são extremamente pontuais.
  9.  Os EUA são o segundo país do mundo que mais utilizam agrotóxicos, o primeiro deles é o Brasil.
  10. Nos EUA é muito comum convidar pessoas para fazer coisas. Se você disser que ” vai dar uma passada depois” como é típico no Brasil, o americano vai de fato ficar te esperando.
Fonte: https://globalvisa.com.br/preview/10-curiosidades-sobre-os-eua/

Brasil gera três vezes mais vagas informais que formais, mostram dados do IBGE



Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que no Brasil a cada vaga no mercado formal, outras três são oferecidas sem as garantias trabalhistas.

Segundo o último relatório do órgão, a taxa de desemprego diminuiu no trimestre encerrado em agosto, inclusive com a criação de vagas com carteira assinada. Em um ano, foram gerados pouco mais de 1,4 milhão de postos sem carteira assinada ou CNPJ, número bem maior que as 403 mil vagas formais.

Os resultados relacionam os índices referentes à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do trimestre encerrado em agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. Os critérios diferem dos adotados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Para o IBGE, o grupo de informais inclui os trabalhadores sem carteira assinada (inclusive trabalhadores domésticos), os autônomos sem CNPJ e os chamados sem remuneração, que auxiliam em trabalhos para a família.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/239988-brasil-gera-tres-vezes-mais-vagas-informais-que-formais-mostram-dados-do-ibge.html

sábado, 28 de setembro de 2019

Desemprego só retorna a nível pré-crise em 2024, afirmam economistas



O trabalho informal cresce de maneira persistente, quebrando recorde atrás de recorde. Se por um lado isso indica que há um respiro para quem precisa ganhar a vida, por outro, a lenta retomada do emprego formal, com carteira assinada, sinaliza que uma recuperação robusta no mercado de trabalho tende a demorar.

Mantido o ritmo atual de criação de vagas, a taxa de desemprego deve cair aos níveis pré-crise em 2024, segundo especialistas ouvidos pela reportagem.

Na percepção deles, o aumento contínuo da informalidade em velocidade muito superior à criação de vagas formais indica que ainda há desconfiança dos empresários sobre a retomada econômica, o que trava investimentos e a consequente geração de empregos.

"Investidores e empresas ainda não estão confiantes em relação à retomada. Então, ninguém quer dar um passo forte e contratar de maneira formal", diz Juliana Inhasz, economista do Insper.

"Se não há perspectiva de crescimento duradouro, já que as reformas demoram para sair e os sinais estão trocados da economia, o mercado acaba apostando em uma contratação 'com menos compromisso'", afirma.

Conforme os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados na sexta-feira (27), a informalidade bateu recorde no trimestre encerrado em agosto, com 38,8 milhões de brasileiros nessa condição.

O número considera empregados do setor privado e trabalhadores domésticos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e empregadores sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

Esse contingente representa 41,4% da população que está trabalhando, a maior taxa desde que o IBGE passou a calcular esse indicador, em 2016. Já a taxa de desemprego segue em queda, mas em ritmo tímido. No trimestre fechado em agosto, o percentual foi de 11,8%, contra 12,3% nos três meses até maio. Há um ano era de 12,1%, e em agosto de 2017, de 12,6%.

"Tivemos um recuo de um ponto percentual do desemprego nos últimos dois anos. Isso é muito pouco. É bom ver a queda, claro, mas estamos longe de alcançar os patamares pré-crise", afirma Laísa Rachter do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

Para Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, a conjuntura do país tem forçado pessoas que não trabalhavam (seja porque estudavam, tinha alguma renda guardada ou por não precisar) a procurar emprego, engrossando o total de desocupados no país.

Na sua avaliação, esse cenário deve persistir ainda por muito tempo e isso vai fazer com que a queda do desemprego ocorra de forma lenta e gradual. "Projetamos que essa taxa só vai cair na média anual abaixo de 10% em 2024", diz.

O desemprego no Brasil era de 6,7% no trimestre terminado em fevereiro de 2014. Três anos depois, em 2017, ela chegou a 13,2%, segundo dados do IBGE.

Donato diz, porém, que só observar recortes de ocupados e desocupados não basta para entender o cenário do mercado de trabalho. Ele afirma que o tempo de procura também é relevante.

Nessa linha, a última Carta de Conjuntura do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), publicada há duas semanas, mostra que a persistência da crise e a lenta retomada alimentaram o desemprego de longo prazo no país.

Por meio de dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do IBGE, os pesquisadores do Ipea mostram que, no segundo trimestre deste ano, 26,2% dos trabalhadores desempregados estavam nessa condição há pelo menos dois anos.

No mesmo período de 2018, esse número era de 24,4%.

Mas não é apenas a falta de emprego que indica que o mercado está demorando para reagir. Tanto os trabalhos formais quanto os informais emitem sinais sobre a dificuldade de retomada.

Adriana Beringuy, analista da coordenação de trabalho e rendimento do IBGE, diz que isso é nítido na média dos salários. "Mesmo com mais pessoas trabalhando, esse crescimento não foi suficiente para aumentar a massa de rendimentos da economia, porque as pessoas estão se inserindo com salários mais baixos".

No caso das vagas celetistas, os empregos que abrem são justamente aqueles que pagam de um a dois salários mínimos e exigem menos qualificação.

De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em agosto foram abertas 42,4 mil postos formais com salários de até um salário mínimo. Outras 99,8 mil vagas aberta naquele mês ofereceram salário de até dois salários mínimos. Ao mesmo tempo, o saldo de vagas com rendimentos superiores ficaram negativos.

A faixa etária que mais vem sendo contemplada com postos formais é aquela que engloba jovens que acabam de entrar no mercado e tem entre 17 e 25 anos.

Juliana Inhasz, do Insper, lembra que o grande número de pessoas em busca de uma vaga também pressiona os salários para baixo.

O rendimento médio não tem tido grandes alterações. Saiu de R$ 2.297 no trimestre até maio e foi para R$ 2.298 nos três meses até agosto, segundo dados do IBGE. Em agosto de 2018, era de R$ 2.302.

Donato, da LCA, recomenda cautela com a ideia de que a informalidade é um fenômeno do mundo moderno que ganha espaço no Brasil. Em parte, diz ele, é verdade que há novas modalidades de atuação profissional, mas o fenômeno ocorre de maneira forçada e ainda pouco estruturado no país.

"A crise lá atrás pode até ter antecipado um movimento estrutural de mudanças no mercado de trabalho, mas por ser seguida de uma retomada lenta está gerando uma debilidade na oferta de emprego de mais qualidade."

Vagas informais também costumam oferecer ganhos menores e sua expansão contribui para reduzir o valor dos ganhos dos trabalhadores.

"As pessoas querem voltar para o mercado de trabalho e deixam de exigir uma remuneração maior do que poderiam", afirma Inhasz.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/53974-desemprego-so-retorna-a-nivel-pre-crise-em-2024-afirmam-economistas.html

Antes de ser a 'índia de Bolsonaro', Ysani curtia feminismo, LGBT e Jean Wyllys



Antes de epítetos como "a índia de Bolsonaro", Ysani Kalapalo, a autoproclamada "indígena do século 21", não era tão de direita assim. Ao menos não pela régua que costuma dar as medidas ideológicas no Brasil: falava bem de feminismo, LGBT e sexualidade "moderna" nas aldeias e mal da catequização dos povos. Até o psolista Jean Wyllys, que dizia admirar "desde a época do 'Big Brother'", tinha sua estima.

Do povo kalapalo, no Alto Xingu (MT), a youtuber começou a elevar os decibéis direitistas de seu discurso na campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PSL), a quem apoiou com entusiasmo.

Na terça (24), num movimento que despertou a fúria de lideranças indígenas de seu Xingu natal, foi levada pelo presidente à Assembleia Geral da ONU e citada em seu discurso como aquela capaz de "externar toda a realidade vivida pelos povos indígenas do Brasil".

Tratamento simetricamente oposto teve o cacique Raoni. Chegou ao fim o "monopólio" do líder caiapó de 89 anos, referência mundial da causa, disse Bolsonaro. Ysani, que estima ter 28 anos (sua cultura não conta idade), espelha o presidente ao afirmar que "um único cacique não fala por nós".

Foi o que disse em entrevista no Congresso, na quarta (25), enrolada numa bandeira do Brasil e ladeada por deputados do PSL. No mesmo dia, Raoni defendeu na Câmara que Bolsonaro deveria "sair para o bem de todos".

Em março, o afeto pelo cacique octogenário era maior. "Já estive algumas vezes com Raoni, ele é um senhorzinho muito interessante para bater um papinho", tuitou Ysani, tendo o cuidado de fazer a ressalva: "Gosto dele, só que ele muitas vezes já foi usado pelas ONGs e partidos de extrema esquerda".

A kalapalo respondia a uma foto que a ministra Damares Alves (Família, Mulher e Direitos Humanos) postou, ela com Raoni. Damares escreveu que os dois discutiram medidas para a proteção de tribos e acrescentou: "#ninguémficaráparatrás".

Um tópico também debatido em 2018 por Ysani e Bolsonaro. Ela tem um canal de YouTube com 283 mil inscritos, e nele publicou uma conversa com o então pré-candidato à Presidência.

Em clima cúmplice, questionou se era verdade que ele, caso eleito, expulsaria índios de suas terras e mexeria em demarcações já estabelecidas. Ele nega e atribui a "fake news" ao PT, que espalharia "o terror, como os terroristas que sempre foram".

Propõe que indígenas brasileiros "poderiam viver de exploração" do território deles assim como aqueles dos EUA usufruem de royalties de cassinos instalados nos seus. Hoje, já presidente, Bolsonaro se diz disposto a rever terras já garantidas às tribos.

Ao passar pelo Congresso na volta de Nova York, Ysani disse que as ONGs "estão desesperadas" e "romantizam índio". "Hoje não cola mais ficarmos parados como 500 anos atrás. Hoje o índio quer ter o mesmo direito que qualquer cidadão brasileiro tem."

Um reflexo da fala presidencial para líderes mundiais: "Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas".

Na Câmara, Ysani enveredou-se por um discurso que parecia saído de um manual progressista, mas é agora reapropriado pela direita: "Querem botar índio no cabresto, o negro no cabresto, o homossexual".

A esquerda e ela já se tiveram em alta conta. Em maio de 2013, Ysani participou do 10º Seminário LGBT do Congresso Nacional, a convite do mesmo parlamentar do PSOL que, três anos depois, cuspiria no colega Bolsonaro na votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT) na Câmara —em 2019, o segundo viraria presidente, e o primeiro abdicaria do cargo, dizendo-se alvo de ameaças num Brasil agora sob guarda de um homem "que sempre utilizou de homofobia contra mim".

A kalapalo se disse privilegiada por ter sido chamada "pelo grande deputado Jean Wyllys", cuja luta "acompanho há muito tempo, desde a época do ‘Big Brother’."

Fez um discurso para esquerdista nenhum botar defeito, comparando a luta de povos indígenas à dos homossexuais, atacando a usina de Belo Monte ("Belo Monstro!") e pedindo proteção às terras kaiowás e à Aldeia Maracanã, ocupação no Rio alvejada pela PM naquele ano.

A voltagem feminista eletrizou o ambiente. Ysani evocou lendas de sua tribo nas quais as mulheres "é que eram as deusas" no passado. E "o relacionamento entre elas mesmas era normal" até "um certo homem branco" aparecer, afirmou.

"Ele disse assim: "índios, isso é coisa do diabo. Vocês, homens, têm que dominar essas mulheres. [...] Segundo a Bíblia, —estou apenas repetindo o que eles falaram para o nosso povo— o homem nasceu primeiro, e a mulher nasceu depois. Na nossa cultura, quem nasceu primeiro foi a mulher."

No último ano, seu canal audiovisual aumentou a carga política, com vídeos falando mal do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e da esquerda em geral. Antes, mais corriqueiras eram gravações sobre "feminismo indígena", absorventes na mata e até curiosidades da vida íntima, como no título "índio faz sexo anal? ("no vídeo de hoje, vou tirar sua dúvida, safadinho").

No fórum LGBT, a youtuber dizia ter certeza de que um dia os filhos de todos ali ririam de tanto preconceito. "Todo esse pensamento vai ser considerado como o pensamento do Hitler, quando ele estava matando judeus. Vai ser tudo considerado atrasado."

É a "indígena do século 21" que agora é considerada atrasada por boa parte de seus pares. Às vésperas da assembleia da ONU, caciques de 16 povos do Xingu divulgaram uma carta que dizia: "O governo brasileiro ofende as lideranças ao dar destaque a uma indígena que vem atuando constantemente em redes sociais com objetivo único de ofender e desmoralizar as lideranças e o movimento do Brasil".

O desagravo veio do Grupo dos Agricultores Indígenas do Brasil e da tenente Sílvia Waiãpi, secretária nacional da Saúde Indígena. Primeira índia nas Forças Armadas do país, ela disse ao lado de Ysani, em Brasília, que "este governo nos deu voz".

A reportagem conversou com três indígenas do Xingu sobre Ysani, duas delas mulheres (todos pediram anonimato). Delas vieram frases como "temos várias indígenas que são nossas representantes legítimas, mas com certeza ela não está na lista".

O homem afirmou que o cacique principal dos kalapalo não quer vê-la por perto. "O povo não aceita mais ela aparecer na aldeia. Nunca mais vai pisar."

O fato de morar há anos em São Paulo fez com que muita gente tachasse Ysani de "índia fake", como se ela nunca tivesse frequentado as bandas mato-grossenses.

No Natal de 2018, ela postou um vídeo contando sobre seu 25 de dezembro de 2002. Ela e a família, disse, chegaram "sem nada" em São Carlos (SP), e num primeiro momento foram acolhidos por mórmons. Só o pai falava português.

Mudaram-se por causa de uma doença que ela, com "11 pra 12 anos", e a irmã de nove anos tinham e que o pajé não conseguia curar, afirmou. Os pais acreditavam que as duas estavam sob feitiço de inimigos deles.

Passados 17 anos, Ysani acumula desafetos próprios e fotos com Bolsonaro e a primeira-dama Michelle na ONU. Um dos motes que reproduz nas redes sociais: "Mais Ysani, menos Raoni". Por ora, ela não quer mais "papinho" com o "senhorzinho" cacique.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/53940-antes-de-ser-a-india-de-bolsonaro-ysani-curtia-feminismo-lgbt-e-jean-wyllys.html

Família e namorada tem insistido para que Lula aceite cumprir pena em casa



A família e a namorada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem insistido e querem que ele aceite a possibilidade de cumprir pena em casa, mas Lula segue resistente, segundo informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo. 

Nesta sexta-feira (27) procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato assinaram documento  que pede progressão de regime para que o ex-presidente passe para o semiaberto. Os procuradores alegaram que Lula cumpre o requisito de bom comportamento.

A coluna ainda diz que Lula conversará na segunda (30) sobre o assunto.

A namorada de Lula, Rosangela da Silva, disse, por meio da assessoria do ex-presidente, que "não está pressionando para que ele aceite a domiciliar e apoia a decisão que ele tomar".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/239991-familia-e-namorada-tem-insistido-para-que-lula-aceite-cumprir-pena-em-casa.html

sábado, 21 de setembro de 2019

Seduc juntos com professores promove 2º seminário da Educação em Inhambupe (21-09-2019)









































































Os professores e demais funcionários da Secretaria Municipal de Educação fizeram o segundo seminário temático no Colégio Luís Coelho em Inhambupe, com a presença do Secretário de Educação Jardiel Alarcon.
O tema do seminário temático foi: "Letramento matemático, um desáfio com grandes descobertas".
E nesse seminário teve a participação de escolas das seguintes localidades: Escola municipal Lucival Costa do Entrocamento de Sátiro Dias, Escola municipal Maria Amélia Menezes de Gameleira, Creche municipal Arlete Magalhães da cidade de Inhambupe, Escola Cristina Ramos do Formoso, Escola Municipal de Lagoa, Escola Josafá Alves do Saquinho, Escola Francisco de Paula Santos, Escola Luís Eduardo Magalhães da cidade de Inhambupe e Escola Luís Eduardo Magalhães perto do Bairro da Amarela na cidade de Inhambupe.
Confira alguns vídeos: