Profissionais da educação de Inhambupe, em greve desde o dia 29 de abril, fizeram nesse sábado uma grande panfletagem na Feira da cidade e assim buscando apoio da população, que em sua maioria entendeu que a luta é para ter uma melhoria da Educação.
Logo após a panfletagem, os profissionais da Educação foram para a praça da Matriz onde aconteceu um som ao vivo com os professores artistas.
Confira o que os profissionais da Educação e a APLB/Sindicato de Inhambupe reivindicam:
• Descumprimentos dos 200 dias letivos, como prevê a LDB número 9394/ 96;
• Merenda insuficiente ( apenas 15 dias) e de péssima qualidade;
• Falta de material didático;
• Transporte escolar em péssimas condições de uso e superlotados;
• Paralisação dos transportes durante diversos dias no decorrer dos últimos anos.
• As estruturas físicas das escolas em péssimas condições de funcionamento;
•
Perda de alunos para outros municípios visto que o prefeito e a
secretária não assegura o funcionamento regular dos transportes;
• Fechamento das escolas, assim como empréstimo de prédios para as cidades vizinhas;
• A única creche do município não está funcionando há seis meses;
• Professores mesmo com muitas dificuldades concluíram suas faculdades e hoje não tem seus níveis reconhecidos;
• Profissionais da Educação recebendo seus pagamentos em atraso e cortes indevidos e inexplicáveis;
• Retroativo do reajuste salarial de quatro meses do ano de 2015 que não foram pagos até a presente data;
• O reajuste do piso salarial do ano de 2016 determinado por lei federal com vigência de janeiro de 2016 não foi pago;
• Os contracheques, direito de todos os
servidores que por lei deve ser disponibilizado para o servidor antes da
data do seu vencimento. Nessa gestão é preciso faltar um dia de
trabalho para preencher um agendamento solicitando o mesmo.
•
Criação de decreto que amplia a carga horária dos professores do
fundamental II violando a Lei Federal, que não se aplica em nenhum
município vizinho.