sábado, 13 de fevereiro de 2016

Para combater o Aedes aegypti, Argentinos compram sapos e rãs pela internet

O medo do Zika Vírus fez a venda de sapos e rãs crescer na Argentina. De acordo com o jornal "La Nación”, os anfíbios passaram a ser vendidos na internet por 100 pesos (R$ 27) cada, como uma alternativa aos repelentes e inseticidas, que estão em falta. Além do mais, o governo argentino promoveu a remarcação dos preços de repelentes em até 36%, mas os produtos são vendidos por até o triplo do valor usual. “Está sendo feito um trabalho duro de pulverização, mas os mosquitos já estão resistentes a produtos químicos, por isso teríamos que mudar a substância”, admitiu o ministro da Saúde argentino, Jorge Lemus. Nesta sexta-feira(12), o governo argentino confirmou a primeira morte por dengue no país em 2016. Pablo Gimenéz, de 94 anos, morreu em Misiones, no norte da Argentina, por dengue hemorrágica, após contrair o vírus em San Jorge, que fica a cerca de mil quilômetros da capital Buenos Aires. O governo estima que cerca de 60 mil argentinos tenham sido infectados pelo vírus da degue. Por outro lado, o país registrou quatro casos de zika, todos em turistas que passaram por outras nações da América do Sul.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/16321-para-combater-o-aedes-aegypti-argentinos-compram-sapos-e-ras-pela-internet.html

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Igreja contrata Claudio como tecladista oficial da Paróquia de Inhambupe

Depois de mais de15 anos tocando na Igreja Católica de Inhambupe, o tecladista Claudio  foi contratado pela a Paroquia do Divino Espírito Santo do município.
E de agora em diante Claudio irá tocar em todas as missas e dar o apoio aos corais que não tem um tecladista.
O blog vem parabenizar ao Pároco Renato Peixinho que mostrou que quer uma igreja renovada.

Cientistas detectam ondas gravitacionais previstas por Einstein há 100 anos

Em um anúncio que chocou o mundo da astronomia, cientistas disseram nesta quinta-feira (11) que finalmente detectaram ondas gravitacionais, reverberações na fábrica do espaço-tempo previstas por Albert Einstein há um século. Alguns cientistas compararam a grandeza da novidade ao momento em que Galileu Galilei pegou um telescópio para observar os planetas. 

A descoberta dessas ondas, criadas por violentas colisões no universo, empolgou os cientistas, porque abre a porta para uma nova maneira de observar o cosmos. Para eles, é como passar do cinema mudo ao falado, porque essas ondas são a trilha sonora do universo. "Até este momento, nós tínhamos nossos olhos no céu e não podíamos escutar a música", comparou o astrofísico Szabolcs Marka, da Universidade Columbia, membro da equipe que fez a descoberta. "Os céus nunca mais serão os mesmos", completou. As ondas gravitacionais, primeiro teorizadas por Albert Einstein em 1916 como parte de sua teoria geral da relatividade, são extraordinariamente débeis reverberações no espaço-tempo, a difícil de penetrar quarta dimensão, que combina o tempo com as outras três dimensões espaciais. 

Quanto objetos com muita massa, porém compactos, como os buracos negros ou as estrelas de nêutrons, colidem, eles emitem reverberações gravitacionais pelo universo. Cientistas encontraram provas indiretas da existência de ondas gravitacionais nos anos 1970 - a partir de dados de computação que mostraram mudanças mínimas na órbita de duas estrelas que colidiram - e esse trabalho foi consagrado como parte do Nobel de Física de 1993. Mas o anúncio desta quinta foi uma detecção direta da onda gravitacional.

O próprio Einstein, ao teorizar sobre o assunto, achou que os cientistas nunca conseguiriam ouvir as ondas gravitacionais. Posteriormente, Einstein chegou a questionar se essas ondas realmente existiam, nos anos 1930, mas nos anos 1960 cientistas concluíram que provavelmente sim.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/116512-cientistas-detectam-ondas-gravitacionais-previstas-por-einstein-ha-100-anos.html

Ex-deputado baiano será homenageado com nome em rodovia que liga Bahia a Tocantins

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 2223/11, do Senado Federal, que denomina “Ferrovia Vasco Azevedo Neto” o trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (EF-334) compreendido entre os municípios de Ilhéus (BA) e Figueirópolis (TO). De acordo com a Agência Câmara Notícias, o parecer do relator, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), foi favorável à proposta, na forma do substitutivo da Comissão de Viação e Transportes. O substitutivo fez correções de técnica legislativa no projeto. Como a proposta teve alterações na Câmara, foi remetida para nova análise no Senado. “Ressalta-se a grande importância do engenheiro Vasco Azevedo Neto, um visionário, professor emérito da Universidade Federal da Bahia e deputado federal por quatro mandatos [1971-1991], falecido no mês de setembro de 2010”, afirmou Aleluia. “Reconhecido defensor do sistema ferroviário, o seu projeto de Ferrovia Transulamericana é considerado inspiração para o traçado da Ferrovia Oeste-Leste”, completou. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/185883-ex-deputado-baiano-sera-homenageado-com-nome-em-rodovia-que-liga-bahia-a-tocantins.html

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Missa de quarta-feira de Cinzas em Inhambupe







A Paróquia da Igreja do Divino Espírito Santo em Inhambupe celebrou a Missa das Cinzas nesta quarta-feira (10), primeiro dia depois do Carnaval e que abre o período da Quaresma. Na Igreja ocorreu uma missa as oito horas e a outra será às 19h00min. 
A missa da manhã foi celebrada pelo o Paróco José Renato Peixinho já no clima da Campanha da Fraternidade.
Nos próximos 40 dias que antecedem a Páscoa, os católicos devem fazer jejum e penitência.

O período é reservado para a reflexão e o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto.

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.

Campanha da Fraternidade

A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2016 será lançada, oficialmente, no dia 10 de fevereiro. O tema da Campanha é “Casa Comum, nossa responsabilidade”. O lema bíblico é “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. (Am 5.24).
O objetivo chamar atenção para a questão do direito ao saneamento básico para todas as pessoas, buscando fortalecer o empenho, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da Casa Comum, ou seja, do planeta Terra.

A Campanha da Fraternidade Ecumênica é realizada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) e assumida pelas igrejas-membro: Católica Apostólica Romana, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e Sírian Ortodoxa de Antioquia. Além dessas igrejas, estão integradas à Campanha a Aliança de Batistas do Brasil, Visão Mundial e Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP).

Este ano, a CFE terá dimensão internacional, pois será realizada em parceria com a Misereor – entidade da Igreja Católica na Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento na Ásia, África e América Latina.
Fotos: João Silva Pinto

Campanha da Fraternidade começa nesta quarta-feira(10)

Tem início hoje(10), com a Missa de Quaresma, a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) deste ano, cujo tema é Casa comum, nossa responsabilidade.
O lema da campanha, que é Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca, explicita o objetivo de assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e o empenho por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro do planeta para toda a população.
A ideia do tema veio do desejo das comunidades cristãs de mobilizar a população para cobrar dos governantes e autoridades planos de saneamento básico, abastecimento de água, manejo de resíduos sólidos, limpeza urbana e outros serviços necessários para que haja saúde e vida digna não só no Brasil, mas também em outras regiões do mundo. Só assim será possível erradicar também a fome e a pobreza. 
Reflexão crítica
Na campanha deste ano, há o desejo da comunidade de instaurar diálogos que contribuam para a reflexão crítica dos modelos de desenvolvimento que orientam a política e a economia. 
Tal reflexão será feita a partir de um problema que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e também a ausência dos serviços de saneamento básico.

Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/santos/campanha-da-fraternidade-comeca-nesta-quarta-feira/?cHash=2ba859dd847af409e1296aa63ece5ed7 
 

Significado de Quarta-feira de Cinzas

A Quarta-feira de Cinzas representa o primeiro dia da Quaresma no calendário gregoriano, podendo também ser designada por Dia das Cinzas e é uma data com especial significado para a comunidade cristã. A data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao domingo de Páscoa.
A origem deste nome é puramente religiosa. Neste dia, é celebrada a tradicional missa das cinzas. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira Santa) a Igreja Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem carne. Esta tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus. Assim como Jesus se sacrificou na cruz, aquele que crê também pode fazer um sacrifício, abstendo-se de uma coisa que gosta, neste caso, a carne.

Quarta-feira de cinzas não é feriado

De acordo com a lei federal, a Quarta-feira de Cinzas não é um feriado oficial. No entanto, muitos estabelecimentos comerciais não funcionam, mesmo tendo autorização para funcionar. Algumas repartições públicas e agências bancárias só funcionam a partir das 12 horas.

Fonte: http://www.significados.com.br/quarta-feira-de-cinzas/ 
Imagem: www.arautos.org

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Império de Casa Verde é a vencedora do Carnaval de São Paulo

A Império de Casa Verde sagrou-se campeã do Carnaval de São Paulo em 2016 ao cantar as civilizações antigas e mitos de sociedades perdidas com o enredo Império dos Mistérios. Após uma apuração conturbada, com direito a pancadaria e diretor de escola preso, a representante da zona norte paulista somou 239,4 pontos e superou Mocidade Alegre e Acadêmicos do Tatuapé por apenas dois décimos. Para explorar o universo dos mistérios, a escola apostou em um desfile visual, com fantasias trabalhadas e carros luxuosos.
Este é o terceiro título da Império, que havia conquistado o bicampeonato em 2005 e 2006. Para o desfile de 2016, o carnavalesco Jorge Freitas apostou no luxo. Liderada pelo Mestre Zoinho, a bateria teve à sua frente a rainha Valeska Reis e a madrinha Lívia Andrade, que não passaram por contratempos na avenida. No desfile, chamaram a atenção os dois tigres do abre-alas, animal que é símbolo da escola, com 70 metros de comprimento.

Fonte:  http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2016/02/imperio-de-casa-verde-e-a-vencedora-do-carnaval-de-sao-paulo-4971472.html

As 10 festas de Carnaval de rua mais agitadas do Brasil

 Brasileiro – aquele que gosta de Carnaval, claro – não precisa de desculpa nem de lugar certo para cair na folia. Por isso, nessa época, uma multidão toma as ruas das cidades grandes e pequenas pelo país afora para fazer a sua festa.
Por Pollyane Lima e Silva
1. Salvador

Impossível falar de Carnaval de rua no Brasil sem dar devido valor a Salvador, onde trios elétricos com os maiores artistas da música baiana vão e vêm em um rodízio frenético pelos três principais circuitos da cidade – Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Barra Avenida-Campo Grande) e Batatinha (Centro Histórico). Seja com abadá, como “pipoca” ou nos camarotes, é tudo imperdível. Apesar do sucesso inegável das musas Ivete Sangalo e Claudia Leitte, os mais procurados (e caros) são Bell Marques (foto acima) e Asa de Águia. Mas para quem gosta de blocos carnavalescos, a cidade também não deixa nada a dever, com Timbalada, Eva, Coruja e companhia.
2. Recife (PE)

Foto: Moacyr Lopes Júnior/Folhapress
Para Recife, quantidade é qualidade – pelo menos no que diz respeito ao Galo da Madrugada, o maior e mais famoso bloco carnavalesco do mundo (devidamente registrado no Guinness Book). Todos os anos, são mais de 1,5 milhão de foliões pulando ao som de muito frevo atrás do galináceo imponente, no alto de seus 27 metros e pesando mais de 2 toneladas. E quem prefere trio elétrico, pode se esbaldar com mais de 20 a sua escolha, além de palanques com cantores e grupos musicais.


Foto: Lalo de Almeida/Folhapress3. Rio de Janeiro (RJ)
Nem só de Sapucaí é feito o Carnaval do Rio de Janeiro. Toda a cidade entra no clima da festa nessa época, e as ruas são tomadas por blocos e bandas – são mais de 400 esse ano, desfilando sua animação pela zona sul e pelo centro – que atraem centenas de milhares de pessoas. E quem entende de muvuca é o Cordão da Bola Preta, o bloco carioca mais tradicional que tem entre sua grande leva de foliões – vestidos, claro, de roupa branca com bolas pretas – muitas celebridades, como a cantora Maria Rita e a atriz Leandra Leal, que é porta-estandart. 


Foto: Divulgação/Prefeitura de Ouro Preto
4. Ouro Preto (MG)
O público universitário – que anda tão aclamado hoje em dia – tem lugar cativo na festa de rua de Ouro Preto. Os blocos das repúblicas de estudantes dançam no embalo do axé por essa cidade histórica. E os mineiros também herdaram do Carnaval baiano o uso de abadás para a folia, que se esgotam muito rápido. Bandas locais também têm vez, em alguns pontos mais descentralizados, onde o agito é bem menor, e o preço, mais barato.

5. Olinda (PE)
Foto: Aldo Carneiro/FolhapressQuem também aboliu o axé e o samba do seu Carnaval foi Olinda. Em Pernambuco, o povo só dança ao som do frevo e do maracatu. Entre as dezenas de blocos que desfilam pelas ladeiras da cidade, os principais atrativos são os famosos bonecos gigantes vestidos com as mais diferentes e criativas fantasias. No Enquanto Isso na Sala de Justiça, por exemplo, são heróis como o Homem Aranha que estão à frente da festa.


Foto: Divulgação
6. São Luís do Paraitinga (SP)

Se você gosta das tradicionais marchinhas, São Luís do Paraitinga é o seu lugar. E pode até chamá-los de radicais: lá, é totalmente proibido tocar axé, funk e pagode – mesmo que seja na garagem de uma casa alugada. Este é inclusive o primeiro – e o segundo – item dos 10 Mandamentos do Folião da cidade. Depois de ver o centro histórico destruído por uma enchente em 2010 – que impediu a realização da festa naquele ano – eles apostam neste como o Carnaval da Reconstrução, que deve atrair 10.000 pessoas por dia.

7. Diamantina (MG)
Foto: DivulgaçãoQuem decide pular o Carnaval em Diamantina precisa de preparo físico: são 24 horas de folia durante os cinco dias de festa entre as ruas estreitas e os casarões antigos da cidade. De dia, a animação fica por conta dos blocos caricatos, e à noite quem comanda são as duas famosas batucadas: a Bartucada e a Bat Caverna, na Praça do Mercado Velho, que chega a reunir mais de 15.000 pessoas por dia.


Foto: Divulgação
8. Manaus (AM)

Na terra do Boi-Bumbá, o Carnaval não poderia ser uma festa longe de suas raízes culturais. Por isso, Manaus decidiu misturar a batida carnavalesca com as toadas de Parintins para criar o Carnaboi. Na região norte do país, não tem para mais ninguém. E até os arqui-inimigos Garantido e Caprichoso deixam a rivalidade de lado para aproveitar juntos. A folia é no sambódromo, mas ao som de trios elétricos que são seguidos por uma multidão – já chegou a reunir mais de 200.000 pessoas.
9. Florianópolis (SC)
Foto: Glaicon Covre/FolhapressO Carnaval de Floripa é tipo “coração de mãe”. Sem preconceitos nem restrições, recebe de braços abertos quem chega para festejar do jeito que bem entender. Tem desfile de escola de samba, festas pelos clubes da cidade, além de blocos carnavalescos passando de um bairro a outro e levando consigo uma penca de foliões e simpatizantes. O desfile mais aguardado é o do famoso Bloco dos Sujos (foto acima), onde os homens ficam livres para soltar o seu lado mais feminino.
 


10. Fortaleza (CE)

Como acontece em quase toda a região nordeste do país, o Carnaval em Fortaleza não fica restrito a cinco dias. A festa começa semanas antes, ainda em janeiro muitas vezes, ao som dos mais variados ritmos – de bandas locais a músicos populares, rap e, claro, samba. Assim como não se ouve uma coisa só, a folia também não fica concentrada em um único lugar. A cidade tem seis polos carnavalescos pulsantes, entre eles a Praia de Iracema e a Avenida Domingos Olímpio, por onde desfilam agremiações como o Maracatu.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/diversao/as-10-festas-de-carnaval-de-rua-mais-agitadas-do-brasil/#ancoratopo 
Foto de Bell: www.correio24horas.com.br
 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Conheça um pouco da História do Carnaval


Por Monique Cardoso 

Das festas populares do Brasil, o Carnaval é, sem dúvidas, a mais grandiosa delas e uma das poucas manifestações folclóricas que ainda sobrevivem e conseguem envolver o grande público. A história do Carnaval começa há mais de 4 mil anos antes de Cristo, com festas promovidas no antigo Egito, como as festas de culto a Ísis. Eram principalmente eventos relacionadas a acontecimentos religiosos e rituais agrários, na época da colheita de grandes safras. Desde essa época as pessoas já pintavam os rostos, dançavam e bebiam. Há também indícios que o Carnaval tem origem em festas pagãs e rituais de orgia. Em Roma, as raízes deste acontecimento estão ligadas a danças em homenagem ao Deus Pã e Baco, eram as chamadas Lupercais e Bacanais ou Dionísicas.

Com o advento da Era Cristã, a Igreja começou a tentar conter os excessos do povo nestas festas pagãs. Uma solução foi a inclusão do período momesco no calendário religioso. Antecedendo a Quaresma, o Carnaval ficou sendo uma festa que termina em penitência na quarta feira de cinzas. Os cristãos costumavam iniciar as comemorações do Carnaval na época de Natal, Ano Novo e festa de Reis. Mas estas se acentuavam no período que antecedia a Terça-feira Gorda, chamada assim porque era o último dia em que os cristãos comiam carne antes do jejum da quaresma, no qual também havia, tradicionalmente, a abstinência de sexo e até mesmo das diversões, como circo, teatro ou festas.

No Corso, os carros abertos desfilavam nas principais ruas das grandes cidades
De acordo com o calendário gregoriano, utilizado oficialmente na maior parte do mundo, o Carnaval é uma festa móvel porque é indicado pelo domingo de Páscoa, também uma data comemorativa móvel para que não coincida com a páscoa dos judeus. Para saber em que dia cairá as duas festas, determina-se primeiro o equinócio da Primavera (no Brasil é Outono). Não se pode esquecer que o calendário segue as estações do ano de acordo com o hemisfério norte, onde foi criado. O primeiro domingo após a lua cheia posterior ao equinócio da primavera é o domingo de Páscoa. Face a essa regra, o domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede à Páscoa. A quaresma tem início na quarta feira de cinzas e como o próprio nome diz, tem duração de 40 dias.

Em 1938, as grandes sociedades, ainda famosas, desfilavam com carros alegóricos
Na Idade Média, predominavam nos festejos de Carnaval os jogos e disfarces. Em Roma havia corridas de cavalos, desfiles de carros alegóricos e divertimentos inocentes como a briga de confetes pelas ruas. O baile de máscaras foi introduzido pelo papa Paulo II, no século XV, mas ganhou força e tradição no século seguinte, por causa do sucesso da Commedia dell'Arte. As mais famosas máscaras são as confeccionadas em Veneza e Florença, muito utilizadas pelas damas da nobreza no século XVIII como símbolo máximo da sedução.

Ala de baianas numa primitiva escola de samba aguardando o desfile, em 1931
Datam dessa época três grandes personagens do Carnaval. A Colombina, o Pierrô e o Arlequim tem origem na Comédia Italiana, companhia de atores que se instalou na França pra difundir a Commedia dell'Arte. O Pierrô é uma figura ingênua, sentimental e romântica. É apaixonado pela Colombina, que era uma caricatura das antigas criadas de quarto, sedutoras e volúveis. Mas ela é a amante de Arlequim, rival do Pierrô, que representa o palhaço farsante e cômico.


O Rancho Flor de Abacate, vencedor do carnaval carioca de 1932
Na Europa um dos principais rituais de Carnaval foi o Entrudo. A palavra vem do latim e significa início, começo, a abertura da Quaresma. Existe desde 590 d.C., quando o carnaval cristão foi oficializado. O povo comemorava comendo e bebendo para compensar o jejum. Mas, aos poucos, o ritual foi se tornando bruto e grosseiro e o máximo de sua violência e falta de respeito aconteceu em Portugal, nos séculos XVII e XVIII. Homens e mulheres atiravam água suja e ovos das janelas dos velhos sobrados e balcões. Nas ruas havia guerra de laranjas podres e restos de comida e se cometia todo tipo de abusos e atrocidades.
O Carnaval no Brasil
Por causa das atuais maneiras de se brincar o Carnaval. muita gente pensa que esta festa tem origem na cultura trazida pelos escravos. Mas, ao contrário disso, o carnaval brasileiro se origina no entrudo português e aqui chegou com as primeiras caravelas da colonização. Recebeu também muitas influências das mascaradas italianas e somente no século XX é que recebeu elementos africanos, considerados fundamentais para seu desenvolvimento. Com essa mistura de costumes e tradições tão diferentes, o Carnaval do Brasil é um dos mais famosos do mundo e, todos os anos, atrai milhares de turistas dos cinco continentes.
Mais precisamente, o entrudo desembarcou no Brasil em 1641, na cidade do Rio de Janeiro. Assim como em Portugal, era uma festa cheia de inconveniências da qual participavam tanto os escravos quanto as famílias brancas. Após insistentes intervenções e advertências da Igreja Católica, os banhos de água suja foram sendo substituídos por limões de cheiro, esferas de cera com água perfumada ou água de rosas e bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Esses frascos deram origem ao lança-perfume, bisnaga ou vidro de éter perfumado de origem francesa. Criado em 1885, chegou ao Brasil nos primeiros anos do século XX. Também substituindo as grosserias, vieram então as batalhas de flores e os desfiles em carros alegóricos, de origem européia.
Uma das figuras mais marcantes da festa é a do Rei Momo, inspirada nos bufos, atores portugueses que costumavam representar comédias teatrais para divertir os nobres. Há também o Zé Pereira, tocador de bumbo que apareceu em 1846 e revolucionou o carnaval carioca. Tem origem portuguesa e, tendo sido esquecido no começo do século XX, deixou como sucessores os ritimistas que acompanhavam os blocos dos sujos tocando cuíca, pandeiro, reco-reco e outros instrumentos.
As máscaras e fantasias começaram a ser difundidas aqui ainda na primeira metade do século XIX. O primeiro baile de máscaras do Brasil foi realizado pelo Hotel Itália, no Largo do Rocio, RJ. A idéia logo virou um hábito e contagiou a cidade. Mas, apesar de ser uma maneira sadia e alegre de se brincar o carnaval, contribuiu para marcar as já gritantes diferenças sociais que aqui sempre existiram. O carnaval dos salões veio para agradar a elite e a classe emergente do país, o povo ficava do lado de fora, nas festas de rua ao ar livre. E mesmo com o grande sucesso dos bailes de salão, foi na esfera popular que o carnaval adquiriu formas genuinamente autênticas e brasileiras.
Um dos itens mais importantes do carnaval brasileiro também obedece à evolução histórica. Na falta de um gênero próprio de música carnavalesca, inicialmente as brincadeiras eram acompanhadas pela Polca. Depois o ritmo passou a ser ditado pelas quadrilhas, valsas, tangos, charleston e maxixe, sempre em versão instrumental. Somente em 1880 as versões cantadas - entoadas por coros - invadiram os bailes. A primeira música feita exclusivamente para o carnaval foi uma marchinha, "Ó abre alas", composta para o cordão Rosa de Ouro pela maestrina Chiquinha Gonzaga em 1899 e inspirada pela cadência rítmica dos ranchos e cordões. Desde então este gênero, que rapidamente caiu no gosto popular, passou a animar os carnavais cariocas. Elas sobreviveram por um longo tempo, mas foram substituídas pelo samba, que na década de 60 passou a ocupar definitivamente o lugar das velhas marchinhas populares de carnaval nas rádios, nas gravadoras de discos e na recente televisão.

A evolução do carnaval carioca
No carnaval Carioca os cortejos carnavalescos eram organizados pelas "sociedades", clubes ou agremiações que competiam entre si em desfiles de alegorias que geralmente satirizavam o governo. A primeira surgiu em 1855 e se chamava "Congresso das Sumidades Carnavalescas", tendo José de Alencar como um de seus fundadores. Depois vieram a União Veneziana e muitas outras que eram uma verdadeira coqueluche durante o Império. Uma das poucas que de fato se consolidaram foi a Democráticos. Outro importante movimento foi o dos Cordões, surgidos em 1885, que originaram os blocos e posteriormente as escolas de samba. Eram formados por negros, mulatos e pessoas humildes em geral, que saíam às ruas animando o povo ao som de instrumentos de percussão e músicas compostas especialmente para os desfiles comandados pelo apito do mestre que estava sempre à frente dos músicos. Cada Cordão era identificado por um estandarte. É a primeira manifestação de carnaval bastante influenciada pela cultura e religião africana. A religião, desta vez a católica, também deu origem ao Rancho, semelhante aos Cordões, que inicialmente desfilavam no Dia de Reis, quando as pessoas se fantasiavam de pastores e pastoras e saíam em procissão, simulando um rumo à Belém. E assim como os cordões, os ranchos tiveram de ceder espaço às escolas de samba.
O século XX chega com novidades também para o carnaval. Logo depois da inauguração da Av. Central surgiu o Corso, um desfile de caminhões e carros abertos, com ou sem decoração conduzindo famílias e grupos de foliões pelo centro da cidade. Era uma brincadeira animada entre as pessoas que estavam nos carros e as que acompanhavam a pé o cortejo, com direito à guerra de confete e serpentina. O Corso foi ficando para trás na medida em que o progresso e o trânsito iam para frente.
As famosas matinês tiveram início praticamente na mesma época do Corso, com a realização do primeiro baile infantil em 1907. Também se multiplicavam os bailes nas casas das famílias mais abastadas da cidade. Em 1909 surgiu o primeiro concurso num baile de carnaval. Somente os homens tinham direito à voto e os prêmios eram valiosas jóias. Premiava-se a melhor fantasia, a mais bela mulher e a mais criativa dança.

Surgimento das Escolas de Samba
Foi no bairro do Estácio que surgiu o ritmo que iria dar um novo tom ao Carnaval e viria, em pouco tempo, a se consagrar como uma das marcas registradas da música brasileira, o samba. Com notas mais longas e um andamento bem mais rápido que os ritmos amaxixados que o antecederam, o samba fora criado especialmente para arrebanhar as massas durantes os desfiles de um dos mais famosos blocos de carnaval, o Deixa Falar. A maior novidade estava por conta da evidente marcação que a música apresentava, graças a um novo instrumento, o surdo, criado por um dos bambas do Estácio, Alcebíades Barcelos, o Bide.
O surgimento de tantas novidades provocou uma verdadeira revolução, trazidas pelos compositores do Deixa Falar. Foi Ismael Silva o primeiro a atribuir ao bloco a expressão "escola de samba", e devido ao prestígio que gozavam, os sambistas eram chamados de professores. Há, porém, uma outra versão para o emprego da expressão "escola de samba". Bem próximo à sede do Deixa Falar, fundado em agosto de 1927, havia uma Escola Normal, formadora de professores. Como muitos sambistas de outros locais procuravam os compositores do Largo do Estácio para conhecerem as novidades do samba, estes também eram chamados "professores" e a sede do bloco, "escola de samba".
A Deixa falar foi então, a primeira escola a desfilar, no carnaval de 1929, ano em que surgiu a Estação Primeira, que até os dias de hoje reivindica para si o pioneirismo entre as escolas de samba. A primeira competição entre as escolas teve início em 1932, na Praça Onze, concurso promovido pelo jornal Mundo Sportivo, do jornalista Mário Filho. Devido à grande repercussão, o Jornal O Globo assumiu o concurso no ano seguinte. Somente em 1935 a Prefeitura do Rio tomou frente na organização do evento que é hoje, um dos maiores espetáculos do mundo.

O Carnaval da Bahia
Em Recife e Olinda o carnaval é dominado pelos imensos bonecos embalados pelo frevo
O Carnaval de Rua foi desaparecendo à medida que as Escolas de Samba ganhavam popularidade e apresentavam à público desfiles cada vez mais grandiosos. Na Bahia aconteceu exatamente o contrário. O carnaval de Salvador, a primeira capital do Brasil, evoluiu como no Rio de janeiro e em diversas outras partes do país. As iniciativas tomadas para conter os abusos do entrudo português fizeram surgir os bailes dos salões, com grande destaque para as festas à fantasia do teatro São João, o corso, os cordões e blocos diversos. O ano de 1884 é considerado um marco pelos baianos devido a organização apresentada pelas manifestações populares a partir deste ano.
No finalzinho do século XIX, por volta de 1894, 1895, surgiu o Afoxé, um tipo de grupo formado por negros que representavam casas de culto de herança africana e saíam às ruas cantando e recitando seqüências de músicas e letras. Os afoxés exibiam-se na Baixa dos Sapateiros, Taboão, Barroquinha e Pelourinho, enquanto os grandes clubes desfilavam em áreas mais nobres. O mais famoso afoxé é o "Filhos de Gandhy", criado em 1949 - ano do IV centenário da cidade - pelos estivadores do Porto de Salvador. O nome é uma homenagem ao pacifista indiano Mahatma Gandhy, assassinado um ano antes.
A maior inovação do Carnaval da Bahia porém, foi o Trio Elétrico de Dodô e Osmar, que surgiu em 1950 e representa a consagração do carnaval de rua. A primeira apresentação foi feita em cima de um Ford 1929, com guitarras elétricas e som amplificado por auto-falantes, às cinco da tarde do Domingo de carnaval. O desfile aconteceu no Centro da cidade arrastando uma verdadeira multidão. Na verdade, o nome "trio elétrico" só surgiu mesmo no ano seguinte, quando três músicos se apresentaram em cima do tal carro.
Nos anos 70 o carnaval presenciou o nascimento de grupos históricos, como os Novos Baianos e o bloco afro Ilê Aiyê, além do renascimento do Filhos de Gandhy. Era o começo do crescimento cultural do Carnaval de Salvador, que passou a enfatizar os conflitos e a protestar contra o racismo. Na década de 80, grupos como Camaleão, Eva e Olodum escreveram seus nomes na história da festa mais popular da Bahia.

Curiosidades do Carnaval no mundo
O carnaval de Veneza reúne, até hoje, os mais elegantes mascarados da Europa
A festa mais tradicional acontece, sem dúvida, na cidade de Veneza, na Itália, onde os foliões invadem as ruas e salões com luxuosas fantasias e as mais belas máscaras de carnaval. Mas em outros pontos da Europa e Américas há muito que comemorar. Com uma tradição de mais de 800 anos, o carnaval na cidade suíça da Basiléia ainda mantém as tradições seculares. Às quatro horas da madrugada da terça-feira gorda, chamados pelo sino da catedral e pelo rufar dos Schnitzelankler (tambores), os foliões mascarados invadem as ruas com lanternas coloridas cantando sátiras dos temas mais diversos, embalados pelo som de pífanos e flautas. Em Nice, na França, duzentas mil lâmpadas iluminam o desfile de carros alegóricos, liderado por aquele que leva o Rei do Carnaval. Os carros levam ainda enormes bonecos de papelão e moças ornamentadas de flores. Um tradição mantida é a queima do Rei do Carnaval em meio a um show de fogos de artifício na madrugada da quarta-feira de cinzas. Na capital, Paris, o carnaval se resume à terça-feira gorda, quando os estudantes espalham-se pelas ruas, praças e cafés. Além de cantar e dançar, eles promovem uma verdadeira guerra de ovos e farinhas, cujas maiores vítimas são os motoristas e ocupantes de automóveis, que não têm como escapar.
Na Alemanha, o carnaval mais animado acontece na cidade de Colônia. As tradições param nos desfiles de fantasias, pois a celebração maior é o encontro das pessoas nas ruas, quando os jovens tomam as cervejarias, adegas e salões de festa. Há também um cortejo de carros alegóricos onde os foliões fazem chover balas e bombons na multidão que acompanha a parada.

Na Bélgica, os foliões mantém a tradição e vestem-se de Gilles, os bufões da Idade Média
Em Nova Orleans, nos Estados Unidos, a tradição do carnaval, que começa na segunda feira, é mantida com o desfile de barcos enfeitados no Rio Mississipi. Há um tradicional baile de máscaras e fantasias no Spanish Plaza, aberto pelo rei da festa, chamado de Rex. Na terça-feira a multidão sai em massa nas ruas para assistir às parades - desfiles de carros alegóricos - organizadas pelas sociedades carnavalescas. Na América do Sul, além do Brasil, a Bolívia tem um carnaval bastante pitoresco. É nesta época do ano que acontece a Diablada, um desfile onde é encenada uma dramática batalha entre o Bem e o Mal, na cidade de Oruro, centro da mineração boliviana. Os homens se fantasiam com máscaras demoníacas, ornamentadas com serpentes aladas e dragões de três cabeças, representando os espíritos malignos que assombravam os primeiros operários, que temiam o trabalharem nas minas de estanho e prata por causa do perigo de passarem longo período de tempo debaixo da terra. Já o Bem é caracterizado pela figura da Virgem de Socavón, a virgem do túnel da mina para onde convergem os "diabos" no fim do desfile, já com suas máscaras na mão. Eles se ajoelham dentro da igreja e pedem proteção à Santa. Na saída, passam por um túnel prateado, que simboliza a saída da mina, e são banhados por água benta pelos padres da cidade, consumando o ritual do exorcismo. Em qualquer lugar do mundo, o carnaval sempre é uma festa única que, para estar completa, não deixa de reunir o sagrado e o profano.
Fontes: Carnaval, de Hiram Araújo e sites oficiais da Liesa - Liga Independente das Escolas de Samba, Prefeitura Municipal de Salvador, Estação Primeira de Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Origem da palavra Carnaval
Estudiosos divergem quanto a origem do termo Carnaval. Para uns, a palavra vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. Uma outra versão é a de que a palavra Carnaval surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "qüinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam ação de tirar , quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.
 
Fonte: http://www.areliquia.com.br/artigos%20anteriores/57histcarn.htm

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Sexta-feira de carnaval registra o maior número de foliões da história em 2016

As ruas de Salvador nunca ficaram tão cheias em uma sexta-feira de carnaval como em 2016. Em entrevista ao jornal Correio, o prefeito ACM Neto (DEM) afirmou que há dois dias os circuitos da festa na capital baiana tiveram o maior número de foliões na história para uma sexta. "Nós tivemos a sexta-feira que bateu todos os recordes de público da história do carnaval para a sexta-feira: 10% a mais de pessoas do que no ano passado presentes na festa", avaliou o prefeito. A presença de público na folia contribuiu para que os hotéis localizados nas proximidades dos circuitos alcançassem ocupação de 100%, segundo o presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação, Silvio Pessoa.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/185521-sexta-feira-de-carnaval-registra-o-maior-numero-de-folioes-da-historia-em-2016.html

Coreia do Norte lança foguete de longo alcance, diz agência

Um foguete de longo alcance foi lançado pela Coreia do Norte neste domingo (7), de acordo com a agência pública sul-coreana Yonhap. O comando estratégico dos Estados Unidos afirmou que os seus sistemas verificaram que o objeto se trata de um míssil lançado para o espaço. Em pronunciamento na TV oficial, um porta-voz do governo do país informou que a Coreia do Norte pretende colocar outros satélites em órbita. Japão, EUA e Coreia do Sul realizarão uma reunião de emergência na Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar do assunto.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/185523-coreia-do-norte-lanca-foguete-de-longo-alcance-diz-agencia.html

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Sessão extraordinária para o afastamento do Prefeito de Inhambupe é suspensa por força de liminar do Poder Judiciário









A sessão da Câmara que começou depois das 18h30min foi suspensa por força de uma liminar do Poder Judiciário do Estado da Bahia.
A liminar fala que foi alegado a ausência de intimação do processado para os atos instrutórios da comissão também não há prova irrefutável. O que se tem é uma conversa por aplicativo de celular onde supostamente secretário da assembleia legislativa municipal conversa com o advogado do acusado acerca do endereço correto para as intimações do patrono.

O Processo que foi no Juízo de Direito da Comarca de Alagoinhas - Plantão - 5ª região
Processo Nº 001/2016 - Mandado de Segurança
Impetrante: Benoni Eduard Leys
Advogado: Rafael Magno Pinheiro Silveira, OAB 37.697
Impetrados: Marcos Martinhs Silva e Everaldo Batista Andrade
A liminar também informa quanto ao funcionamento da Câmara que no período do recesso, e o regimento interno é omisso acerca do funcionamento da comissão processante embora expressamente vede o da comissão parlamentar de inquéritos. 
Na sessão da Câmara estavam presentes os vereadores: Clovis, Dr. Miguel, Uelson, Jeovan, Marquinhos, Fabrício Mateus, Zé de Dite, Eliezer e o Querido o Presidente da Câmara, sendo que faltaram os Vereadores Izabel, Simone, Dai e Humberto.
Sendo assim todas as notícias que esperavam que o Prefeito fossem afastado na data de hoje, não aconteceu e o Prefeito Benoni irá ficar na cadeira de Prefeito até o dia 31 de dezembro de 2016, sendo que no ano passado ele informou que não irá sair como candidato a Prefeito.
Veja a cópia da liminar abaixo:


 Abaixo temos o vídeo da Sessão extraordinária de hoje(05).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Inhambupe: Oposição e Prefeito brigam em processo de cassação

Enquanto a oposição acusa prefeito de irregularidades fiscais, prefeito se defende alegando um golpe na democracia

O prefeito de Inhambupe, Benoni Leys (PT), poderá ser afastado de suas funções hoje (5), caso a Câmara de Vereadores dê procedência ao pedido de cassação do mandato, formulado pela oposição. Acusado de corrupção por irregularidades no processo licitatório do São João de 2013, o prefeito Benoni tem sido acusado pelos oposicionistas de mergulhar a administração do município em um caos total. A sessão especial que avaliará o pedido de afastamento formulado pela Comissão Parlamentar Processante – CPP – foi convocada pelo presidente do Legislativo local, Everaldo Andrade.
Em caso de cassação, o cargo será assumido pelo vice-prefeito Fortunato Silva (PSDB), também conhecido como Nena, que é visto como principal articulador da proposta de cassação do prefeito.
Outro dos principais articuladores do movimento, o vereador oposicionista Jeovan Vieira, acusa a administração municipal de dificultar a manutenção do processo: “A comissão processante está sendo prejudicada por manobras da administração e não houve sequer uma testemunha ouvida, pois os mesmos são orientados a não irem, sendo que o advogado disponibilizou o endereço do seu escritório errado para dificultar as notificações e consequentemente a comissão” disse o vereador ao Blog Comunicação Jc Inhambupe. Para que o pedido de afastamento do prefeito seja acatado, é necessário 2/3 dos votos dos parlamentares, ou seja, 9 votos.
Defesa – Benoni alega que o processo é ilegítimo, visto que em sua defesa perante juízo, provou a transparência da sua administração. Benoni acusa também, o vice-prefeito Fortunato Silva de conluio com outros vereadores oposicionistas da cidade, a tramarem uma sessão extra na Câmara para esta sexta-feira (5), com o propósito de afastar o prefeito sob a alegação de obstrução, sem qualquer prova material ou sequer testemunhal do ocorrido.
Segundo o prefeito, o objetivo da manobra seria desferir um golpe na democracia, visto que Nena estaria tentando destituí-lo do cargo para seu próprio favorecimento e a fim de utilizar a máquina pública a favor de sua candidatura para a prefeitura nas próximas eleições: “Nena não tem medido esforços nas suas ações inescrupulosas, como assediar os vereadores que não concordam com o golpe absurdo, oferecendo secretarias, negócios montados, tratores, dentre outros favores. Uma atitude de quem é ditador e não respeita as leis e muito menos a democracia”, indignou-se o prefeito Benoni Leys

Fonte: http://bahia.ba/bahia/inhambupe-oposicao-e-prefeito-brigam-em-processo-de-cassacao/
Foto: José Carlos

 

Mulher é baleada e diz que crucifixo amorteceu impacto: 'foi Deus'

Apesar de ter sido atingida por uma bala perdida na tarde desta quarta-feira (3), uma mulher de 59 anos afirmou se considerar uma pessoa de sorte. Ana Santos estava no banco traseiro de um táxi no Rio de Janeiro, quando um tiro atingiu o para-brisa do veículo, atravessou um crucifixo pendurado no retrovisor, acertou sua boa e feriu também sua perna. "O crucifixo amorteceu a bala. Por isso, ela chegou já com impacto reduzido. Minha boca ficou inchada, claro, assim como a minha perna. Mas imagina só se ela tivesse vindo direto, sem qualquer obstáculo... Não gosto nem de pensar nessa possibilidade. Foi Deus", disse em entrevista ao jornal Extra. No momento do incidente, o táxi estava parado em um semáforo da Rua Baronesa, enquanto policiais militares e traficantes trocavam tiros nos morros da Covanca e São José Operários, próximos do local. "Na hora, ouvi apenas uma pequena explosão. Depois, senti que estava sangrando muito. Vi que estava ferida na boca e depois senti uma fisgada na perna, onde achei a bala alojada. Mas era tanto sangue, uma verdadeira bica, que eu me apalpava porque achava que tinha outro ferimento no corpo", contou. Ana foi socorrida pelo taxista que a transportava. "Queria agradecê-lo, já que ficou com a gente até estarmos em condições de procurarmos abrigo. E também ver o crucifixo que me salvou".

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/185235-mulher-e-baleada-e-diz-que-crucifixo-amorteceu-impacto-039foi-deus039.html