sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Preço do gás de cozinha sobe 15,5% e já custa R$ 52,00 em Inhambupe

O reajuste anunciado pela Petrobras de 15% no preço do gás de cozinha, para valer a partir do ultimo dia 1º, chegou ao bolso do consumidor de forma instantânea e integral.

O preço cobrado por botijões de gás ficou até R$ 7 mais caro a partir desta quarta-feira (3) na cidade de Inhambupe. O botijão que custava R$ 45,00 teve um aumento de 15,5% e já esta custando R$ 52,00 no município.

Segundo a Petrobras, este é o primeiro aumento do preço do gás de cozinha desde dezembro de 2002. A estatal manteve os preços do gás de cozinha congelados neste período, reajustando apenas o GLP vendido a granel ou em vasilhames maiores, como cilindros usados em edifícios, que tiveram aumento de 15% em dezembro do ano passado. 

Segundo informações o preço do botijão pode custa até R$ 60,00 se for comprado a prazo. 

Fonte: http://jronaldoleite.blogspot.com.br/2015/09/inhambupe-preco-do-gas-de-cozinha-sobe.html

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Comissão da Igualdade e da Mulher realizou audiência pública em Inhambupe na manhã dessa quarta-feira(02-09-2015)
































Com o objetivo de debater a Emenda Aditiva nº 01/2015 ao Plano Municipal de Educação do Município de Inhambupe, a Comissão dos direitos da Mulher e a Comissão Especial de Promoção da Igualdade da Assembleia Legislativa, presididas pela deputada Fabíola Mansur (PSB) e  pelo deputado Bira Corôa (PT), realizarou no dia de hoje, 02 de setembro, audiência pública no município.

 De acordo com o texto aprovado na Câmara de Vereadores \"É vedada a manutenção ou criação das expressões ideologia de gênero, equidade de gênero e orientação de gênero em qualquer documento da educação, em especial nas diretrizes curriculares\". A atividade acontecerá no Auditório do Centro de Convenções de Inhambupe, a partir das 10horas. Informação do site de Bira Coroa.
Contou a presença também do Vereador Uelson que foi um dos coordenadores, do Presidente da Câmara de Vereadores Everaldo(Querido), Secretária de Educação Iranilda (Branca), Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Nélio, Secretária de Saúde Wilma, Coordenadora da APLB Professora Janete, entre outros.

Veja como foi a Sessão da Câmara de Vereadores de Inhambupe dessa terça-feira (01-09-2015)

















A sessão da Câmara começou por volta das 18h28mim dessa terça-feira, onde teve a presença de todos os vereadores e durou 1h40min.
O Vereador Fabrício falou sobre a necessidade de demissões na Prefeitura para pagar alguns débitos, disse que o decreto é justo, pois encerrado os contratos, mas é necessário dar a voz ao funcionário e hoje estão na rua, sem dinheiro, que o trabalhador cumpri a sua obrigação e faltou a informação com a falta de pagamento.
O Vereador Cloves falou sobre a demissões dos funcionários tem que ter atenção e dar uma satisfação, falou que no CAPS foram demitidos a terapeuta, o cozinheiro e o porteiro, parabenizou a família de José Bispo pelo o reconhecimento, falou não tem condições de ter apenas um ônibus para levar o pessoal da saúde e que na gestão de Euberto tinha um ônibus, uma van e três carros pequenos, disse que o Secretário Adailton faz o que pode.
O Vereador Eliezer falou que Mota dono da empresa de transporte não concluiu o pagamento aos motoristas por causa que a sua irmã sofreu um acidente, falou também que o carro da saúde sai as 3 horas da madrugada e chega apenas depois das 9 horas da noite e os pacientes chega pior do que foi antes da viagem, disse que as estradas do município estão esburacadas precisa de cascalho, falou com tristeza das demissões com tantos pais e mães de famílias desempregados.
O Vereador Marcos falou sobre a sua preocupação do transporte escolar e que ainda não foi normalizado, disse o município não vem cumprindo os 200 dias letivos, disse que nos anos de 2014 e 2015 o município foi prejudicado por falta de transporte e de merenda escolar, falou que no hospital não tem luvas, nem medicamentos, disse que o município tem uma economia de 9 milhões nos últimos 12 meses, falou que é necessário incentivar a agricultura familiar para criar fontes de renda, disse que a cidade está abandonada e largada, disse que o Centro cirúrgico não funciona por falta de R$ 20 mil, disse que o orçamento de 2015 é de R$ 63 milhões e terminou defendendo o concurso publico.
O Vereador Jeovan falou sobre a família de José Bispo do reconhecimento da rua, falou do decreto 299 de 28-08-2015 que fala sobre a rescisão de contrato, falou que tinha razão quando disse que a folha não tinha condições de efetuar o pagamento dos funcionários, falou que atualmente só tem sete agentes de endemias para todo município, falou que a Rádio comunitária de Inhambupe tem no comando o grupo do atual prefeito e que parece uma ditadura da antiga Cuba, disse que é necessário que a rádio abra espaço para que o cidadão do município fique sabendo sobre o que passa na Câmara, que a rádio deve ser aberta.

O Vereador Dr. Miguel falou que o que está havendo em Inhambupe é falta de gestão, disse que é necessário ter concurso público, falou que antes das demissões é necessário verificar os setores que não pode ficar paralisado, disse que o hospital tem apenas 2 técnicos para 40 mil habitantes, disse que vai respeitar a decisão dos vereadores citando o projeto de redução dos subsídios dos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito; disse que o politico recebe bem e não representa bem a população, e muitos dizem que ama a sua terra e se aprovar a redução dos salários dos vereadores, pois todos terá a igualdade.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Entrevistamos a Professora Luciana Santana a Coordenadora do Plano Municipal de Educação de Inhambupe


1.            Quem é a coordenadora do Plano Municipal de Educação de Inhambupe?

Sou Luciana dos Santos Santana, professora, formada em Pedagogia e pós graduada em Gestão Escolar. Soteropolitana, mas resido em Inhambupe desde 2005. Já atuei como Professora Regularizadora do Fluxo Escolar, Coordenadora Pedagógica, Chefe de Gabinete, Técnica de Secretaria de Educação, e atualmente estou como Supervisora da EJA II. Fui representante dos professores e articuladora do PME no município.

2.            Como foi o processo de elaboração do PME?

Foi um processo democrático e participativo. O grupo colaborativo além do formato sugerido pelo PROAM (Programa de Apoio aos Municípios), por sugestão da Secretária de Educação, incluiu o Controle Social, o Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais e Religião Matriz Africana. Não foi um plano feito em gabinete e não trouxe custos ao município.
O PME tem 20 metas que abrangem todos os níveis de formação, desde a educação infantil até o ensino superior, com atenção para detalhes como a educação inclusiva, a melhoria da taxa de escolaridade média dos brasileiros, a formação e plano de carreira para professores, bem como a gestão e o financiamento da Educação.


3.            Qual o principal objetivo nesse PME?

É fundamental esclarecer que o PME não é um Plano do Sistema ou da Rede de Ensino do Município, mas um Plano de Educação do Município. Integrado ao do Plano Estadual de Educação e ao Plano Nacional de Educação, sim, porém mais integrado, ainda, à realidade, à vocação e às políticas públicas do Município. A história, a geografia, a demografia do Município, e sua proposta de desenvolvimento é que determinam as metas e as estratégias de suas ações na educação escolar para sua rede atual e futura, com ações a curto, médio e longo prazo.

4.            Entre conquistas e perdas como você avalia o Plano que foi aprovado?

Conquistas:
·         Realizar um diagnóstico local com informações sistematizadas;
·         Discutir e reavaliar sobre os diversos segmentos educacionais (ensino infantil, fundamental, médio, superior, educação inclusiva), com pessoas de diversas representações;
·         Planejar e construir metas e estratégias para os próximos dez anos;
·         Fazer parte de um processo histórico no município de construção de política pública educacional;
·         Criar o Fórum Municipal de Educação com as diversas representações para acompanhamento e cumprimento das metas e estratégias do Plano;
·         E por fim, crescimento pessoal/profissional de todos que estiveram envolvidos nesse processo.

Perdas:

·         O tempo foi o nosso maior desafio. Uma vez que o prazo inicial era 24 de junho. E ainda contávamos com o recesso da Câmara. Depois ampliado para início de agosto. Onde “perdemos” mais oportunidades de ampliação das discussões e consequentemente aprendizado.


5 - Qual o seu ponto de vista em relação à Câmara de Vereadores e por que tantas confusões?

Eu não diria confusões e sim a algumas polêmicas infundadas. Eu tenho que me pronunciar, pois foram divulgadas em redes sociais algumas inverdades como:

“...o texto aprovado na Câmara Municipal resultou de uma organização interna na Secretaria  de Educação do município, que desfez todas as diretrizes e metas anteriormente definidas pela sociedade civil organizada...”
“...impedimento do acesso de crianças com deficiência às escolas públicas municipais de Inhambupe.”

·         Primeiro há uma generalização ao colocar que houve mudanças em todas as diretrizes e metas. Sempre foi colocado ao grupo colaborativo/comissões que o plano passava por apreciação do PROAM para possíveis correções. Uma comissão não teve acesso aos rascunhos das outras comissões. Houve pequenas mudanças que se fizeram necessárias. Há orientações que devem ser consideradas como para se elaborar diretrizes não se quantifica, nem determina período só é permitido na elaboração da meta entre outras regras de elaboração. Mas nada que descaracterize o trabalho que foi realizado pelas comissões.
·         Quanto à segunda afirmação o plano em nenhum momento impede esse acesso. A meta 4 trata apenas da Educação Inclusiva, contempla esse acesso sem contar que ela perpassa por outras metas de números 1 (Educ. Infantil), 5 (Políticas de Alfabetização), 6 (Educação em Tempo Integral), 7 (Qualidade da Educação Básica), entre outras.
·         Quanto a Emenda criada em relação a Gênero, isso é algo para ser discutido quanto ao conceito e definição, políticas e práticas educativas junto a sociedade para construção de uma educação de qualidade para todos.

6 - Considerações Finais

Agradeço a Deus pelas conquistas e desafios. Os desafios só fazem aumentar o aprendizado. A minha família pelas ausências em alguns momentos. A Secretária Profª Iranilda pelo convite e apoio incondicional. Ao Grupo Colaborativo e as Comissões pelo Compromisso assumido. Aos vereadores que abraçaram essa causa, que é o Planejamento Decenal da Educação de Inhambupe.
A Eduardo do Blog que por esse canal de interação dá oportunidade de expressão. Enfim, ratificar que por escolha da Secretária de Educação, o plano pode ser revisado anualmente. E que pelo prazo curto em que o plano foi elaborado, ele pode não está perfeito mas buscou refletir os anseios inhambupenses para uma politica educacional de qualidade.