segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Datafolha: Pela primeira vez, Aécio tem rejeição numericamente maior que a de Dilma

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, apresentou pela primeira vez índice numericamente maior de rejeição, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20): 40% afirmaram que não votariam “de jeito nenhum” no tucano, enquanto 39% responderam o mesmo em relação à presidente Dilma Rousseff (PT). Ainda sobre o ex-governador mineiro, 41% afirmaram que “votariam com certeza”, 18% que “talvez votassem” e 2% que “não sabem”. Já em relação à petista, 45% responderam que “votariam com certeza”, 15% “talvez votassem” e 1% que “não sabe”. O Datafolha também fez um levantamento sobre a avaliação do eleitorado sobre o desempenho do governo de Dilma: 42% consideram sua gestão boa ou ótima, 37%, regular e 20%, ruim ou péssima.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/162076-datafolha-pela-primeira-vez-aecio-tem-rejeicao-numericamente-maior-que-a-de-dilma.html

Vox Populi: Dilma Rousseff tem 52%; Aécio Neves, 48%

A presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, também aparece numericamente à frente do candidato do PSDB, Aécio Neves na pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda-feira (20): ela obteve 52% das intenções de voto contra 48% conseguidos pelo tucano, considerando apenas os votos válidos. Na semana passada, a petista tinha 51% e o tucano, 49%. Com a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, elas estão tecnicamente empatados. Brancos e nulos somam 5 por cento, mesmo índice dos indecisos. O Vox Populi ouviu 2.000 eleitores em 147 municípios.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/162077-vox-populi-dilma-rousseff-tem-52-aecio-neves-48.html

No terceiro debate, Dilma e Aécio discutem propostas

Dilma e Aécio: voltam as propostas, mas sem qualquer profundidade

A petista e o tucano evitaram os ataques pessoais do último encontro, mas não conseguiram se aprofundar em nenhum tema

O terceiro debate entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), realizado pela Record neste domingo 19, foi o mais propositivo do segundo turno. Os dois candidatos conseguiram deixar para trás a péssima imagem do encontro realizado durante a semana, no SBT, quando sobraram ataques pessoais, mas tiveram dificuldade para se aprofundar nos temas importantes discutidos.
Aécio focou sua estratégia em críticas à administração petista, enquanto Dilma tinha duas alternativas: comparar os 12 anos do PT no Planalto aos oito anos de governo do PSDB, com Fernando Henrique Cardoso, ou salientar pontos que considera negativos da gestão de Aécio como governador de Minas Gerais. O formato do debate, de perguntas e respostas diretas um ao outro, sem tema delimitado, impediu, no entanto, que o eleitor tomasse conhecimento sobre detalhes das propostas de cada um.
Aécio fez suas principais críticas a Dilma na gestão da segurança e das obras de infraestrutura. No primeiro caso, Aécio afirmou que o governo Dilma “terceiriza responsabilidades” e não executou na totalidade os orçamentos para a área. A petista respondeu propondo ampliar o papel do governo federal na segurança pública e dar continuidade aos centros integrados de segurança, que funcionaram durante a Copa do Mundo. Ela ainda criticou a gestão da segurança em Minas Gerais. Aécio defendeu a atuação do governo mineiro e rebateu: “A senhora diz que vai fazer algo que já podia ter sido feito, fica difícil acreditar que a senhora vá fazer o que não fez em 12 anos".
Na questão da infraestrutura, Aécio criticou o fato de os governos do PT terem rejeitado por muito tempo a realização de parcerias público-privadas, defendidas pelo PSDB, e afirmou que o Brasil tinha inúmeros problemas na área. Dilma rebateu enumerando uma série de grandes obras que foram ou estão sendo feitas e criticou o histórico de Aécio na área como governador de Minas: "Pra quem tem como maior obra um centro administrativo em Minas Gerais, o senhor é bastante ousado”, afirmou.
O debate foi mais acirrado entre o fim do primeiro bloco e o início do segundo, nas discussões sobre economia, corrupção e a Petrobras.
Dilma abriu o embate econômico questionando Aécio sobre o projeto aprovado na Câmara em 2001, quando ele presidia a Casa, que permitia aos empregadores fazerem contratações sem respeitar os direitos trabalhistas. O tucano não respondeu diretamente e lembrou seu passado como parlamentar constituinte para rebater a tese de que sua eleição representaria perdas de garantias por parte dos trabalhadores. Na réplica, Dilma lembrou que o número de desempregados no governo Fernando Henrique Cardoso passava de 11 milhões e que o projeto aprovado na Câmara presidida por Aécio foi tirado da pauta quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo.
Na sequência, Aécio questionou Dilma sobre a situação da indústria, que apresenta números ruins, e do Produto Interno Bruto (PIB), cujo crescimento deve ficar em menos de 1% neste ano. O tucano comparou os números da economia brasileira com as de Peru e Chile que, segundo ele, conseguem ter crescimento significativo com inflação baixa, e perguntou a Dilma o que ela faria para reduzir a inflação. “A verdade é que as pessoas estão apavoradas”, disse Aécio. “As pessoas estão fazendo a compra do mês, coisa que acontecia 15 anos atrás. Mas a presidente diz que a inflação não existe e está sob controle", afirmou. Dilma rebateu citando novamente o histórico do governo FHC e também a presença de Aécio como uma das lideranças tucanas naquele período. “Não lave suas mãos, o senhor tem responsabilidades e deve responder por elas”, afirmou. “Vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros”, disse.
A temperatura do encontro também subiu quando o assunto foi a Petrobras. No primeiro bloco, Aécio e Dilma repetiram o diálogo que ocorreu nos últimos debates. O tucano questionou Dilma sobre o suposto esquema de desvio de verba na estatal, que vem sendo delatado à Justiça por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e pelo doleiro Alberto Youssef. Como já fez antes, Dilma reafirmou que demitiu Costa e que, em seu governo, todas irregularidades denunciadas foram investigadas. Segundo ela, este é um contraponto com o período do governo FHC, um no qual as denúncias “eram engavetadas”. Aécio rebateu, afirmando que Dilma não agiu para combater os malfeitos e mantém, como conselheiro de Itaipu, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, um dos denunciados por Paulo Roberto Costa.
A estatal voltou a ser citada no início do segundo bloco, quando Aécio criticou a gestão da Petrobras e lembrou a recente perda de valor da companhia. Dilma lembrou o crescimento da produção de petróleo nos últimos anos e, mais uma vez, buscou comparar os governos do PT com os do PSDB. "Vocês não têm moral para falar de valor da Petrobras, pois valia 15 bilhões de reais na época de vocês e hoje vale mais de 100 bilhões”, disse. “Vocês tentaram privatizar a Petrobras, tentando mudar o nome dela para Petrobrax”, afirmou. O tucano rebateu atrelando o que vê como problemas de administração da Petrobras com o escândalo de corrupção. "A candidata diz hoje aos brasileiros que a Petrobras vai muito bem, mas eu digo que ela vai muito mal. Ela deixou as páginas econômicas para frequentar as páginas policiais”, afirmou.
Nas considerações finais, os candidatos voltaram às linhas-gerais de suas candidaturas. Dilma afirmou que, sob o PT, houve aumento do emprego e redução da pobreza, e prometeu "governar para todos os brasileiros". Aécio, por sua vez, disse que a adversária se contentava em comparar o presente com o passado, enquanto ele representava a capacidade de mudar o País.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/no-terceiro-debate-dilma-e-aecio-discutem-propostas-4245.html

Dilma X Aécio: algumas comparações

Aécio e Dilma no debate do SBT, Foto: divulgação)
 
Dilma Rousseff e Aécio Neves nasceram em Belo Horizonte, Minas Gerais. Dilma em 1947. Aécio em 1960.
O pai de Dilma era um imigrante búlgaro, Pedro Rousseff, advogado e empresário. Aécio vem de uma família de políticos. Seu avô materno era Tancredo Neves, que foi ministro da Justiça de Getúlio Vargas, governador de Minas Gerais e primeiro presidente civil eleito, ainda no colégio eleitoral, pelo MDB. O pai de Aécio, Aécio Cunha, foi deputado federal pela Arena, partido que apoiava a ditadura militar.
A jovem Dilma lutou como guerrilheira contra a ditadura militar, foi presa e barbaramente torturada. Aécio era criança no período.
Dilma e Aécio se formaram em economia. Dilma pela UFRGS e Aécio pela PUC-MG.
O primeiro emprego de Dilma foi aos 28 anos, como funcionária da FEE (Fundação de Economia e Estatística), de onde seria demitida pela ditadura. Torna-se assessora da bancada do PDT, partido no qual militava junto com o então marido, Carlos Araújo. Em 1986, é indicada secretária municipal da Fazenda do prefeito Alceu Collares, de cuja campanha participara ativamente. Em 1989, indicada pelo PDT, torna-se diretora-geral da Câmara de Vereadores. Retorna à FEE em 1991 como sua presidente, nomeada por Collares, agora governador do Rio Grande do Sul. Em 1993, torna-se Secretária de Minas, Energia e Comunicações do governo gaúcho. Em 1999, indicada pelo PDT, é nomeada Secretária das Minas e Energia do governo Olívio Dutra. Em 2001, Dilma filia-se ao PT e em 2002 integra a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. É indicada por Lula ministra das Minas e Energia e, em 2005, para a Casa Civil. Lula a lança candidata a presidente da República e, em 2010, ela é eleita.
Aos 17 anos, enquanto estudava no Rio, Aécio foi nomeado para seu primeiro emprego: oficial de gabinete do Cade, orgão do ministério da Justiça, com sede na capital federal. Aos 19 anos, ainda estudando e morando no Rio, se tornou assessor do gabinete do próprio pai, deputado federal, em Brasília. Em 1983, se torna secretário particular do avô, o governador Tancredo Neves. Ao se eleger presidente, Tancredo indicou o neto como secretário de Assuntos Especiais da Presidência só em 1990 a prática de manter parentes sob a chefia imediata foi proibida. Após a morte de Tancredo, recém-formado em Economia, aos 25 anos, Aécio é nomeado diretor de loterias da Caixa Econômica pelo presidente José Sarney e por seu primo, o ministro da Fazenda Francisco Dornelles. Em 1986, é eleito deputado federal e reeleito em 1990, 1994 e 1998. Em 2002 foi eleito governador de Minas e em 2006, reeleito.
Dilma é odiada pelos militares que participaram ou aprovam a ditadura. Aécio recebeu o apoio deles.
Dilma chama o golpe militar de “golpe”. Aécio chama o golpe de “revolução”.
O padrinho político de Dilma é o ex-presidente Lula, do PT, cujo governo foi marcado pelo crescimento, pela valorização das empresas e bancos públicos, pela diminuição da desigualdade e da pobreza, pelo salário mínimo em alta, pelo fim da dívida externa, pelo respeito à soberania nacional, pelo baixo desemprego, pela valorização do ensino superior, pela abertura de novas universidades e pela política externa voltada para a América do Sul, para os países emergentes e para a África.
O padrinho político de Aécio (além de seu avô Tancredo) é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, cujo governo foi marcado pelas privatizações de empresas públicas, pela recessão, pelo desemprego, pela desigualdade, pela fome no Nordeste, pelo salário mínimo em queda, pela dependência do FMI (Fundo Monetário Internacional), pelo sucateamento do ensino superior e pela política externa de subserviência aos Estados Unidos.
Entre os artistas que apoiam Dilma, estão Chico Buarque, Luis Fernando Verissimo e Gilberto Gil. Aécio tem o apoio de Chitãozinho & Xororó, Dado Dolabella e Luciano Huck.
Dilma recebeu o apoio do deputado federal e militante da causa LGBT Jean Wyllys. Aécio tem o apoio dos homofóbicos Marco Feliciano, Pastor Malafaia e Bolsonaro.
No primeiro turno, Dilma teve mais votos entre os mais pobres e negros. Aécio teve mais votos entre os mais ricos e brancos.
Quando Dilma sobe nas pesquisas, os especuladores não gostam e a bolsa cai. Quando Aécio sobe nas pesquisas, os especuladores comemoram e a bolsa sobe.
Dilma é rejeitada pelas multinacionais do petróleo. A possibilidade de Aécio ser eleito já virou motivo de comemoração para as multinacionais do petróleo.
Machistas odeiam Dilma. Machistas adoram Aécio e enumeram suas façanhas amorosas.
Dilma é contra a redução da maioridade penal. Aécio é a favor.
Dilma sofreu oposição ferrenha da imprensa durante a maior parte do seu governo, mas nunca censurou nem perseguiu ninguém, embora o PT seja acusado seguidas vezes pela mesma imprensa de “atentar” contra a liberdade de expressão.
Aécio foi blindado pela imprensa local e nacional durante toda a sua carreira política, mas é acusado de censurar e perseguir jornalistas.

Fonte: http://socialistamorena.cartacapital.com.br/dilma-x-aecio-algumas-comparacoes/

Debate esquenta com propina de Petrobras e fica ameno no final

O caso de propina na Petrobras fez o debate entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) na TV Record ter troca de acusações neste domingo (19). Este é o penúltimo embate televisivo até o dia da eleição. O último será promovido pela TV Globo. Após Aécio provocar Dilma em relação à sua primeira declaração pública afirmando que houve desvios na Petrobras, Dilma contra-atacou utilizando como munição a notícia veiculada na última semana de que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, teria recebido propina para impedir uma investigação sobre a estatal em uma CPI. O momento foi em que o clima mais esquentou no debate, para ser depois amenizado. Ao Dilma questionar se os tucanos já investigados eram inocentes ou tinha havido “precarização” por parte daqueles que conduziram as investigações, Aécio respondeu que “Se não é comprovada a acusação, a pessoa é inocentada”. O decorrer do embate ficou mais propositivo, onde foram discutidos assuntos ligados à economia e segurança pública. Os presidenciáveis voltaram, também, a reivindicar para os seus partidos a “paternidade” do Bolsa Família.  

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/162031-debate-esquenta-com-propina-de-petrobras-e-fica-ameno-no-final.html

Na próximo sexta(25) começa a festa de São Judas Tadeu em Inhambupe, veja a programação


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Brasil é o país com mais carros blindados do mundo

Na contramão do mercado de automóveis e comerciais leves, que registra retração de 8,8% no acumulado do ano, o setor de blindados está em alta. Em pouco mais de dez anos, a frota de veículos com proteção balística quintuplicou - em 2013, a alta foi de 21%, para 10.156 unidades, o que fez com que o Brasil tomasse do México o posto de país com maior frota de blindados do mundo. Atualmente, há mais de 120 mil carros blindados nas mãos de civis, segundo a Abrablin, associação que reúne uma de cada quatro blindadoras do país. Os investimentos não param de crescer. O Grupo Avallon, que reúne blindadora, lojas de novos e usados, locadora de blindados e oficina especializada nesse tipo de carro, está investindo R$ 15 milhões na construção de uma fábrica em Cotia, na grande São Paulo, que ficará pronta em meados de 2015.Outra empresa que está investindo na ampliação da oferta é a Eurobike, grupo especializado em venda de veículos premium que no início do ano inaugurou uma divisão de blindagem. "Começamos com uma capacidade para 35 a 40 veículos ao mês e já estamos ampliando para 50 unidades", diz Henry Visconde, acionista majoritário da Eurobike. O investimento para a ampliação é de R$ 3 milhões. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/57133-brasil-e-o-pais-com-mais-carros-blindados-do-mundo.html

domingo, 19 de outubro de 2014

Wilson brilha, mas Vitória não resiste e perde para o Cruzeiro

A 'má fase' do líder acabou. Após duas derrotas no Brasileirão, o Cruzeiro se reabilitou no Brasileirão e, para infelicidade do Vitória, foi diante do rubro-negro baiano. Na noite deste domingo (19), apesar da excelente atuação do goleiro Wilson, o time baiano não foi páreo para raposa e perdeu.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/10230-wilson-brilha-mas-vitoria-nao-resiste-e-perde-para-o-cruzeiro.html

Horário de Verão muda programação da TV aberta na Bahia

O Horário de Verão começou neste domingo (19) em boa parte dos estados do Brasil. A Bahia, apesar de estar fora do horário de verão, sentirá a mudança na programação da televisão aberta já neste domingo. Na Rede Bahia, o programa Esquenta será exibido na faixa das 11h, já o Fantástico, será as 19h50. O programa Rede Bahia Revista, que passava as 23h30, será antecipado para as 22h35. A programação da TV Aratu também será modificada. A propaganda eleitoral gratuita será exibida às 12h, o programa da Eliana, às 14h15. A programação da Band Bahia também sofrerá mudanças. O programa Brasil Urgente começará às 16h e o Band Cidade, às 17h50. Na TV Itapoan, o Domingo Show começa hoje às 10h, e, após o Horário Político, às 12h, continua na faixa das 12h20. Durante a semana, na Rede Bahia, o Jornal Nacional passará as 19h, e as novelas também serão antecipadas. Malhação começará às 16h25 e a novela Boogie Oogie, às 17h. O  BA TV será exibido às 17h55, e logo em seguida, vai ao ar a novela Geração Brasil, as 18h10. A novela Império passará às 20h10. Na próxima sexta-feira (24), a programação volta a sofrer modificações, com o final da propaganda política obrigatória.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/18935-horario-de-verao-muda-programacao-da-tv-aberta-na-bahia.html

Norte e nordeste não adotam o horário de verão




 Em meio ao agravamento da situação nos reservatórios das principais hidrelétricas do país, entrou em vigor neste domingo (19) o horário de verão. A expectativa do governo é que a redução no consumo de energia no período contribua com uma queda de 0,4% no uso da água dessas represas.
A 39ª edição do horário de verão terá duração de 126 dias e terminará no dia 22 de fevereiro. À 0h (meia-noite) de sábado para domingo, os moradores de dez estados, além do Distrito Federal, adiantaram os relógios em uma hora.
Em meio ao agravamento da situação nos reservatórios das principais hidrelétricas do país, entrou em vigor neste domingo (19) o horário de verão. A expectativa do governo é que a redução no consumo de energia no período contribua com uma queda de 0,4% no uso da água dessas represas.
A 39ª edição do horário de verão terá duração de 126 dias e terminará no dia 22 de fevereiro. À 0h (meia-noite) de sábado para domingo, os moradores de dez estados, além do Distrito Federal, adiantaram os relógios em uma hora.
 
Arte horário de verão 2014-2015 (Foto: Editoria de arte/G1)
 
Economia de água
 
Para especialistas do setor elétrico, a economia de água dos reservatórios das hidrelétricas, apesar de pequena, é importante diante do cenário de crise. Por conta da falta de chuvas, na quinta (16) o nível nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por 70% da capacidade do país de gerar energia, estava em 22,09%, o pior resultado para essa época desde 2001, quando o país passou por racionamento.
“Essa economia [de 0,4%] não é de se jogar fora diante da atual circunstância”, diz Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“Os benefícios não são gigantescos, mas ainda são significativos, continua valendo a pena. Qualquer economia de água dos reservatórios é válida”, diz o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entre 2010 e 2014 o horário de verão resultou em economia de R$ 835 milhões para os consumidores, devido à eletricidade que deixou de ser gerada pelo uso da luz do sol. Para a edição 2014/2015 do horário de verão, a economia estimada é de R$ 278 milhões, 31% menos do que na edição passada (R$ 405 milhões).
Esses valores, porém, são muito pequenos diante dos gastos do setor elétrico e não chegam ter impacto nas contas de luz. Apenas os empréstimos bancários para fazer frente aos gastos extras no setor elétrico em 2014 vão custar aos consumidores R$ 26,6 bilhões, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU).
 
Benefícios
 
Além da economia de energia, o governo defende a manutenção do horário de verão alegando que a medida evita investimentos de cerca de R$ 4 bilhões ao ano, com mais geração e sistemas de transmissão de eletricidade. Segundo o Ministério de Minas e Energia, ele permite um melhor aproveitamento da luz solar e “maior racionalidade no uso da eletricidade.”
Outra vantagem, diz o ministério, é o aumento da segurança do sistema elétrico e maior flexibilidade para a realização de manutenções, além de redução da pressão sobre o meio ambiente e nas tarifas cobradas pelo serviço. O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932.
 
Consumo na ponta
 
Entretanto outro efeito do horário de verão, que é o de evitar picos de consumo de energia no chamado horário de ponta (entre 18h e 21h), “perdeu um pouco da relevância” nos últimos anos, aponta Roberto Brandão, da UFRJ.
Por conta do aumento no uso do ar-condicionado no país, mais recentemente os picos de consumo de eletricidade durante o verão começaram a ser registrados no início ou meio da tarde, entre 14h e 16h. Na quinta (16), por exemplo, ele aconteceu às 14h47, informou Brandão.
No passado, esse pico era registrado entre 18h e 21h, devido ao aumento do consumo gerado pelo uso de eletrodomésticos quando as pessoas saem do trabalho e voltam para as suas casas, junto com a iluminação pública nas cidades. 
 
“Nos últimos anos, o horário de verão perdeu um pouco da sua relevância porque houve mudança no padrão de horário de ponta no Brasil”, diz o pesquisador. Ele aponta, porém, que continua sendo importante equilibrar a demanda por energia no fim do dia.
Para o professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília (UnB), Rafael Shayani, o horário de verão continua sendo importante para “evitar a sobrecarga” do sistema elétrico durante o verão e até mesmo apagões. “O horário de verão é necessário na medida em que a demanda por energia no Brasil está crescendo e o setor elétrico não consegue acompanhá-la. Ela visa evitar um apagão”, diz ele. 

Leia tambem:

Por que as regiões Norte e Nordeste não adotam o horário de verão?

 
Pela proximidade com a Linha do Equador, essas regiões tem pouca diferença de luminosidade entre o dia e a noite, quando se compara as estações inverno e verão.
 
Assim torna-se desnecessária ou improdutiva a adoção do horário de verão nessas regiões. É preciso enfatizar também que existem motivos políticos para a adoção do horário de verão. Alguns países não adotam simplesmente porque é impopular. Outros adotam, como o Brasil.
O mapa ao lado mostra onde é adotado o horário de verão (em azul), onde já foi adotado e hoje não se usa mais (laranja) e onde nunca se adotou o horário de verão (área em vermelho).
 
 
Fonte: Portal Wikipedia. Disponível em: www.wikipedia.org.br. Acesso no dia da postagem.
Fonte: http://planetadoalan.blogspot.com.br/2010/12/por-que-as-regioes-norte-e-nordeste-nao.html

Guarda chuva tecnológico promete usar ar para usuário não se molhar

Fim do guarda-chuva como o conhecemos? É o que promete o "Air Umbrella", produto lançado no site de financiamento coletivo Kickstarter. Segundo o anunciado no projeto, o novo guarda-chuva dispensa qualquer tipo de cobertura. O Air Umbrella usaria apenas ar para proteger o usuário. O dispositivo é equipado com uma espécie de ventoinha, que suga o ar por uma parte mais baixa e o dispara com força para cima. Supostamente, isso é o suficiente para que as gotas de chuva sejam desviadas, mantendo o usuário seco. O guarda-chuva funciona com uma bateria de lítio, com duração máxima de trinta minutos. Ele está disponível em três tamanhos para pessoas com alturas diferentes: A (30 cm), B (50cm) e C (80cm). O modelo A, porém, só tem autonomia de 15 minutos de bateria. A equipe que está desenvolvendo o produto afirma que o aparelho pode proteger duas pessoas durante chuvas com volumes normais. Em caso de chuva fraca, esse número pode crescer. Faltando apenas uma semana para o fim da campanha, o Air Umbrella já levantou US$ 66 mil. A meta inicial era US$ 10 mil. O projeto tem data de entrega marcada para dezembro de 2015.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161984-guarda-chuva-tecnologico-promete-usar-ar-para-usuario-nao-se-molhar.html

sábado, 18 de outubro de 2014

A imprensa venceu o debate

Imagem: www.vermelho.org.br

O debate entre os candidatos à Presidência da República, promovido pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), o portal UOL e a rádio Jovem Pan, no começo da noite de quinta-feira (16/10), foi uma vitória retumbante da imprensa hegemônica no Brasil.
Os dois representantes do que resta da política partidária se aproximaram muito do nível a que a mídia rebaixou o confronto republicano: a linguagem dos candidatos finalmente se alinhou com o estilo dos mais prestigiados pitbulls entre os colunistas de jornais e os mais agressivos ativistas das redes sociais digitais.
Foi rompido o protocolo que costumava definir as fronteiras do que deve ou não deve ser dito numa disputa de ideias sobre o destino do país, e os dois contendores afirmaram diante das câmeras o que muitos têm pudor de dizer em reuniões sociais. Questões pessoais foram sobrepostas à agenda governamental e muitas acusações ficaram em suspenso, dependendo da iniciativa e disposição de cada eleitor para consultar os registros da internet sobre o assunto, ou esperar por esclarecimentos da imprensa.
O candidato Aécio Neves afirmou que o irmão da presidente foi funcionário-fantasma na prefeitura de Belo Horizonte; os jornais de sexta-feira (17) o desmentem. A candidata à reeleição questionou o oponente sobre o que achava da Lei Seca, referindo-se diretamente a um episódio sobre Aécio Neves que corre nas redes sociais e que o relacionam a uso de drogas e alcoolismo; ele procurou aliviar o golpe admitindo que havia se recusado a fazer o teste do bafômetro quando foi abordado pela polícia, no Rio de Janeiro, e que se arrependia disso.
Voltamos ao padrão de 1989, quando Lula da Silva foi derrotado por Collor de Mello, em meio a ataques pessoais. Na ocasião, o então candidato do Partido dos Trabalhadores se recusou a usar contra o oponente boatos e denúncias sobre sua vida privada. Acabou derrotado.
Um quarto de século depois, Dilma Rousseff dá voz aos comentários das redes sociais para desconstruir Aécio Neves. Qual será o resultado?
Um tucano morto
No meio do bate-boca em que se transformou o debate eleitoral, os três jornais de circulação nacional tentam posar de moderadores numa briga de rua, mas a imprensa hegemônica não pode fugir às suas responsabilidades. Quem estabeleceu a agenda de baixarias e determinou o nível rastaquera das discussões políticas no Brasil foram as grandes empresas de mídia, ao trocar o jornalismo pelo panfletarismo.
O que faz o candidato da oposição, continuamente, é manusear o material que lhe oferece a imprensa, todos os dias, há anos. O que decide fazer a candidata à reeleição é manusear o que lhe oferecem as redes sociais. Nenhum dos dois se sente obrigado a comprovar cada uma das acusações, porque o contexto midiático há muito deixou de se preocupar com aquelas qualidades essenciais do jornalismo, como a ética e o pressuposto da objetividade.
No espaço restrito dos debates com tempo curto para argumentações, e em meio ao lamaçal criado pela mídia, quem se preocupar com o decoro perde o jogo. 
Assim é que chegamos a uma semana da decisão nas urnas com a agenda política tomada por factoides, meias-verdades, manipulação de indicadores e outras delinquências comunicacionais. Em meio ao noticiário sobre o debate no SBT, os jornais jogam uma cartada de truco: o envolvimento de um tucano morto no escândalo da Petrobras.
Grita a manchete da Folha de S. Paulo: “Delator diz ter pago propina a ex-presidente do PSDB”. Em título no alto da primeira página, O Estado de S. Paulo apregoa: “Ex-diretor da Petrobras diz que tucano recebeu R$ 10 mi”. O Globo, em nota mais discreta também na primeira página, afirma: “Costa diz que pagou propina a ex-dirigente tucano”.
O que isso significa? – perguntaria o leitor ou a leitora que sabe ler nas entrelinhas. Muito simples: a imprensa parece ter acesso exclusivo à fonte da delação premiada, mas precisa reforçar a credibilidade das denúncias, porque as pesquisas indicam que esse escândalo não tem mais potencial para afetar a decisão dos eleitores. Então, recauchuta-se o factoide, incluindo entre os acusados o falecido ex-senador pernambucano Sérgio Guerra, do PSDB, que já não pode ser punido nem se defender.
Você, aí, acha que o debate político caiu na lama? Não se preocupe. A imprensa sempre dá um jeito de piorar.

Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_imprensa_venceu_o_debate

Bahia perde para o São Paulo e continua na zona da degola

O Bahia perdeu por 2 a 1 para o São Paulo na noite deste sábado (18), no Morumbi, em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols do time paulista foram marcados por Rogério Ceni e Paulo Henrique Ganso. Enquanto Fahel descontou para o Tricolor baiano. Com o resultado, o Esquadrão de Aço permanece na zona da degola da competição.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161999-bahia-perde-para-o-sao-paulo-e-continua-na-zona-da-degola.html

Cartazes próximos à sede da Rede Bahia acusam prefeito ACM Neto de ser 'coronel da mídia'

Os postes de energia da Rua Professor Aristides Novis, onde se localiza a sede da Rede Bahia, tiveram diversos cartazes estampados em que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é acusado de ser “Dono da Mídia” por conta de sua relação familiar com o grupo de comunicação, que também é dono do jornal Correio*. O protesto faz parte da campanha nacional “Fora Coronéis da Mídia”, que é a favor da Lei da Mídia Democrática, “uma iniciativa popular para acabar com  privilégios e com o discurso de que ‘qualquer tentativa de regular a comunicação é censura’". Na Bahia, os protestantes também mencionam o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT). Renan Calheiros Filho (PMDB-AL), Tasso Jereissatti (PSDB-CE), José Agripino (DEM-RN) e Aécio Neves (PSDB-MG) estão entre os políticos mencionados.


Foto: Leitor Bahia Notícias

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161991-cartazes-proximos-a-sede-da-rede-bahia-acusam-prefeito-acm-neto-de-ser-039-coronel-da-midia-039.html

Referência a gays fica de fora de mensagem do Sínodo

Apenas uma referência aos divorciados, nenhuma menção aos gays. A mensagem final da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que se encerra neste domingo (19), no Vaticano, após duas semanas de debates e reflexão sobre a família, exalta a beleza do matrimônio cristão e enumera as dificuldades que os casais enfrentam, sem entrar nas questões polêmicas que agitaram as discussões dos padres sinodais - cardeais e bispos vindos de todos os continentes. Somando-se os convidados, entre os quais 14 casais, foram 253 os participantes da reunião. Ao falar da eucaristia dominical como encontro com Cristo e comunhão dos fiéis com Deus, o texto informa que o Sínodo refletiu sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos dos divorciados. Essa discussão dividiu o plenário: uma ala conservadora defendeu as regras atuais, de proibição da distribuição da comunhão aos casais em segunda união, enquanto os reformistas acenaram com a possibilidade de a Igreja permitir que os divorciados possam comungar. O fato de a mensagem não se referir à união de pessoas do mesmo sexo não significa que a questão será deixada de lado. O cardeal-arcebispo do Rio, d. Orani João Tempesta, um dos brasileiros participantes, disse à Rádio Vaticano que esse e outros temas serão aprofundados pelas dioceses para serem retomados, em outubro de 2015, na segunda etapa do Sínodo. A mensagem divulgada neste sábado, 18, adverte para as crises que atingem o matrimônio cristão, como o enfraquecimento da fé e dos valores, o individualismo, "que dão origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas". O texto ressalta também a realidade das famílias pobres, das vítimas de violência e daquelas que são obrigadas a emigrar por causa de guerras e de perseguições. O Sínodo será encerrado no domingo, 19, com a celebração de uma missa solene na Praça de São Pedro pelo papa Francisco. 
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/57105-referencia-a-gays-fica-de-fora-de-mensagem-do-sinodo.html