sábado, 18 de outubro de 2014

A imprensa venceu o debate

Imagem: www.vermelho.org.br

O debate entre os candidatos à Presidência da República, promovido pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), o portal UOL e a rádio Jovem Pan, no começo da noite de quinta-feira (16/10), foi uma vitória retumbante da imprensa hegemônica no Brasil.
Os dois representantes do que resta da política partidária se aproximaram muito do nível a que a mídia rebaixou o confronto republicano: a linguagem dos candidatos finalmente se alinhou com o estilo dos mais prestigiados pitbulls entre os colunistas de jornais e os mais agressivos ativistas das redes sociais digitais.
Foi rompido o protocolo que costumava definir as fronteiras do que deve ou não deve ser dito numa disputa de ideias sobre o destino do país, e os dois contendores afirmaram diante das câmeras o que muitos têm pudor de dizer em reuniões sociais. Questões pessoais foram sobrepostas à agenda governamental e muitas acusações ficaram em suspenso, dependendo da iniciativa e disposição de cada eleitor para consultar os registros da internet sobre o assunto, ou esperar por esclarecimentos da imprensa.
O candidato Aécio Neves afirmou que o irmão da presidente foi funcionário-fantasma na prefeitura de Belo Horizonte; os jornais de sexta-feira (17) o desmentem. A candidata à reeleição questionou o oponente sobre o que achava da Lei Seca, referindo-se diretamente a um episódio sobre Aécio Neves que corre nas redes sociais e que o relacionam a uso de drogas e alcoolismo; ele procurou aliviar o golpe admitindo que havia se recusado a fazer o teste do bafômetro quando foi abordado pela polícia, no Rio de Janeiro, e que se arrependia disso.
Voltamos ao padrão de 1989, quando Lula da Silva foi derrotado por Collor de Mello, em meio a ataques pessoais. Na ocasião, o então candidato do Partido dos Trabalhadores se recusou a usar contra o oponente boatos e denúncias sobre sua vida privada. Acabou derrotado.
Um quarto de século depois, Dilma Rousseff dá voz aos comentários das redes sociais para desconstruir Aécio Neves. Qual será o resultado?
Um tucano morto
No meio do bate-boca em que se transformou o debate eleitoral, os três jornais de circulação nacional tentam posar de moderadores numa briga de rua, mas a imprensa hegemônica não pode fugir às suas responsabilidades. Quem estabeleceu a agenda de baixarias e determinou o nível rastaquera das discussões políticas no Brasil foram as grandes empresas de mídia, ao trocar o jornalismo pelo panfletarismo.
O que faz o candidato da oposição, continuamente, é manusear o material que lhe oferece a imprensa, todos os dias, há anos. O que decide fazer a candidata à reeleição é manusear o que lhe oferecem as redes sociais. Nenhum dos dois se sente obrigado a comprovar cada uma das acusações, porque o contexto midiático há muito deixou de se preocupar com aquelas qualidades essenciais do jornalismo, como a ética e o pressuposto da objetividade.
No espaço restrito dos debates com tempo curto para argumentações, e em meio ao lamaçal criado pela mídia, quem se preocupar com o decoro perde o jogo. 
Assim é que chegamos a uma semana da decisão nas urnas com a agenda política tomada por factoides, meias-verdades, manipulação de indicadores e outras delinquências comunicacionais. Em meio ao noticiário sobre o debate no SBT, os jornais jogam uma cartada de truco: o envolvimento de um tucano morto no escândalo da Petrobras.
Grita a manchete da Folha de S. Paulo: “Delator diz ter pago propina a ex-presidente do PSDB”. Em título no alto da primeira página, O Estado de S. Paulo apregoa: “Ex-diretor da Petrobras diz que tucano recebeu R$ 10 mi”. O Globo, em nota mais discreta também na primeira página, afirma: “Costa diz que pagou propina a ex-dirigente tucano”.
O que isso significa? – perguntaria o leitor ou a leitora que sabe ler nas entrelinhas. Muito simples: a imprensa parece ter acesso exclusivo à fonte da delação premiada, mas precisa reforçar a credibilidade das denúncias, porque as pesquisas indicam que esse escândalo não tem mais potencial para afetar a decisão dos eleitores. Então, recauchuta-se o factoide, incluindo entre os acusados o falecido ex-senador pernambucano Sérgio Guerra, do PSDB, que já não pode ser punido nem se defender.
Você, aí, acha que o debate político caiu na lama? Não se preocupe. A imprensa sempre dá um jeito de piorar.

Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_imprensa_venceu_o_debate

Bahia perde para o São Paulo e continua na zona da degola

O Bahia perdeu por 2 a 1 para o São Paulo na noite deste sábado (18), no Morumbi, em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols do time paulista foram marcados por Rogério Ceni e Paulo Henrique Ganso. Enquanto Fahel descontou para o Tricolor baiano. Com o resultado, o Esquadrão de Aço permanece na zona da degola da competição.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161999-bahia-perde-para-o-sao-paulo-e-continua-na-zona-da-degola.html

Cartazes próximos à sede da Rede Bahia acusam prefeito ACM Neto de ser 'coronel da mídia'

Os postes de energia da Rua Professor Aristides Novis, onde se localiza a sede da Rede Bahia, tiveram diversos cartazes estampados em que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é acusado de ser “Dono da Mídia” por conta de sua relação familiar com o grupo de comunicação, que também é dono do jornal Correio*. O protesto faz parte da campanha nacional “Fora Coronéis da Mídia”, que é a favor da Lei da Mídia Democrática, “uma iniciativa popular para acabar com  privilégios e com o discurso de que ‘qualquer tentativa de regular a comunicação é censura’". Na Bahia, os protestantes também mencionam o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT). Renan Calheiros Filho (PMDB-AL), Tasso Jereissatti (PSDB-CE), José Agripino (DEM-RN) e Aécio Neves (PSDB-MG) estão entre os políticos mencionados.


Foto: Leitor Bahia Notícias

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161991-cartazes-proximos-a-sede-da-rede-bahia-acusam-prefeito-acm-neto-de-ser-039-coronel-da-midia-039.html

Referência a gays fica de fora de mensagem do Sínodo

Apenas uma referência aos divorciados, nenhuma menção aos gays. A mensagem final da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que se encerra neste domingo (19), no Vaticano, após duas semanas de debates e reflexão sobre a família, exalta a beleza do matrimônio cristão e enumera as dificuldades que os casais enfrentam, sem entrar nas questões polêmicas que agitaram as discussões dos padres sinodais - cardeais e bispos vindos de todos os continentes. Somando-se os convidados, entre os quais 14 casais, foram 253 os participantes da reunião. Ao falar da eucaristia dominical como encontro com Cristo e comunhão dos fiéis com Deus, o texto informa que o Sínodo refletiu sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos dos divorciados. Essa discussão dividiu o plenário: uma ala conservadora defendeu as regras atuais, de proibição da distribuição da comunhão aos casais em segunda união, enquanto os reformistas acenaram com a possibilidade de a Igreja permitir que os divorciados possam comungar. O fato de a mensagem não se referir à união de pessoas do mesmo sexo não significa que a questão será deixada de lado. O cardeal-arcebispo do Rio, d. Orani João Tempesta, um dos brasileiros participantes, disse à Rádio Vaticano que esse e outros temas serão aprofundados pelas dioceses para serem retomados, em outubro de 2015, na segunda etapa do Sínodo. A mensagem divulgada neste sábado, 18, adverte para as crises que atingem o matrimônio cristão, como o enfraquecimento da fé e dos valores, o individualismo, "que dão origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas". O texto ressalta também a realidade das famílias pobres, das vítimas de violência e daquelas que são obrigadas a emigrar por causa de guerras e de perseguições. O Sínodo será encerrado no domingo, 19, com a celebração de uma missa solene na Praça de São Pedro pelo papa Francisco. 
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/57105-referencia-a-gays-fica-de-fora-de-mensagem-do-sinodo.html

Após clima tenso, Dilma e Aécio se reencontrarão em debate da Record

 Os candidatos têm usado metralhadoras de acusações

A tendência é que o debate tenha ainda mais importância e ajude o eleitor a decidir o seu voto no segundo turno, que acontece no dia 26 deste mês

Após o debate da última quinta-feira (16), marcado pelos ataques entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), os presidenciáveis se reencontrarão no próximo domingo (19), às 22h30 em um novo debate promovido pela Rede Record.

O confronto de ideias poderá ser acompanhado pela TV Record Bahia.  A tendência é que o debate tenha ainda mais importância e ajude o eleitor a decidir o seu voto no segundo turno.

Abordando temas sempre polêmicos, os candidatos têm usado metralhadoras de acusações, com as seguintes pautas, principalmente: nepotismo, corrupção, violência e Lei Seca, com munição pesada.

Com a proximidade do segundo turno da eleição, a disputa pelo voto tem sido acirrada. De acordo com as últimas pesquisas realizadas pelo Ibope e Datafolha, os candidatos estão empatados tecnicamente na intenção de votos dos eleitores.

Presidente tem queda de pressão A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff passou mal durante uma entrevista concedida logo após o debate realizado na quinta-feira. Segundo a assessoria de imprensa, ela teve uma oscilação de pressão porque, de acordo com a assessoria, não havia se alimentado bem durante o dia.

Fonte: http://www.folhavitoria.com.br/politica/noticia/2014/10/apos-clima-tenso-dilma-e-aecio-se-reencontrarao-em-debate-da-tv-vitoria-record.html

Pesquisa eleitoral erra por não saber lidar com indecisos, diz estatístico


As pesquisas Ibope e Datafolha do primeiro turno das eleições 2014 registraram uma média de 7% de indecisos, que acabaram fazendo a diferente quando foram divulgados os resultados (Marri Nogueira/Agência Senado/Divulgação)Segundo especialista, uma mudança que seria necessária é a divulgação de dados apenas com os votos válidos, além de se criar uma forma de aferir a convicção do entrevistado
 
As pesquisas Ibope e Datafolha do primeiro turno das eleições 2014 registraram uma média de 7% de indecisos, que acabaram fazendo a diferente quando foram divulgados os resultados
A falta de convicção do voto declarado pelos entrevistados e a anulação involuntária do voto — em razão da inabilidade de muitos eleitores com a urna eletrônica — estão entre os fatores que explicam a disparidade dos números das pesquisas eleitorais em relação aos resultados do primeiro turno das eleições gerais de 2014, afirma o estatístico Marcos Oliveira, do DataSenado.
O estatístico Marcos Oliveira: 'Indeciso é difícil você mensurar' (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação)
O estatístico Marcos Oliveira: "Indeciso é difícil você mensurar"
 
Uma das discrepâncias verificadas diz respeito à guinada do candidato Aécio Neves (PSDB), que ultrapassou e venceu com boa margem Marina Silva (PSB), passando para a disputa no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). No primeiro turno, Dilma teve quase 42% dos votos válidos, Aécio teve perto de 34% e Marina, 21%. A pesquisa Datafolha de 4 de outubro (um dia antes da votação) apontou 44% para Dilma, 26% para Aécio e 24% para Marina.

"Eu também acredito que os indecisos tiveram papel preponderante nesses resultados, e indeciso é difícil você mensurar", diz o estatístico. Os institutos de pesquisa mais conhecidos, como Ibope e Datafolha, registraram uma média de 7% de indecisos nos últimos levantamentos feitos antes do primeiro turno. De acordo com o resultado das urnas, os que se declaravam indecisos, em sua maioria, votaram em Aécio Neves.

Segundo o especialista, além da decisão de última hora, outra variável importante adiciona um entrave à idelidade das pesquisas: a incapacidade dos institutos de medir se a intenção de voto se concretiza, já que o eleitor pode mudar de ideia. Marcos Oliveira explica também que os entrevistados podem ter indicado para os entrevistadores um voto diferente daquele que pretendiam dar, seja por vergonha, desinteresse ou desconfiança em relação ao instituto pesquisador. "Os resultados foram mesmo surpreendentes, evidenciam a limitação das pesquisas e servem como lição: é um alerta para a gente ler os levantamentos de intenção de voto com cuidado".

Na opinião do estatístico, para evitar equívocos, são necessários alguns aperfeiçoamentos metodológicos, difíceis de acontecer agora pelo pouco prazo para entrar em vigor e principalmente porque são caros. Segundo ele, além da divulgação das pesquisas com votos válidos, e não com os totais — algo que já vem mudando neste segundo turno, observa — é necessário criar mecanismos para aferir o nível de convicção do voto declarado, para tentar mensurar a diferença entre a intenção de voto e o voto propriamente dito e estar mais preparado para perceber a volatilidade do eleitor.

Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/atualidades/2014/10/16/noticia_atualidades,150862/pesquisa-eleitoral-erra-por-nao-saber-lidar-com-indecisos-diz-estatistico.shtml

TSE condena ataques mútuos entre os presidenciáveis na TV

O ministro Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou em julgamento na quinta-feira (16) que a campanha presidencial neste segundo turno precisa ser mais propositiva e menos “pirotécnica”. Na ocasião, o ministro criticou os ataques mútuos entre os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

Ainda de acordo com Toffoli, o TSE não irá mais tolerar tal conduta no horário eleitoral. A partir de julgamento de quinta-feira, o presidente ainda acredita que o resultado seja levado pelo TSE ao Congresso Nacional para que novas formas de fazer propagandas sejam repensadas.

Fonte: http://esplanadanews.com.br/portal/noticia.php?id=8071

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Cavalgada da Conceição será no dia 09 de novembro, não perca


Dilma e Aécio sobem o tom em debate no SBT

Encontro foi o segundo de quatro previstos até o dia 26

Confronto ficou marcado por temas como corrupção, nepotismo e até mesmo crise da água em São Paulo 
 
No segundo dos quatros debates previstos para o segundo turno, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) subiram o tom na troca de acusações nesta quinta-feira 16. Além de terem trazido à tona temas presentes no encontro anterior como nepotismo, corrupção e crise na Petrobras, os candidatos à Presidência se provocaram entre perguntas e respostas.
A presidenta voltou a falar sobre nepotismo durante o governo de Aécio Neves em Minas Gerais e criticou o fato de o tucano ter empregado parentes em cargos públicos quando era governador (2003-2010) do segundo maior colégio eleitoral do País. "Eu nunca nomeei parentes para o meu governo. Gostaria de saber se o senhor nunca fez o mesmo", pergunta Dilma. O presidenciável pelo PSDB disse que sua gestão ajudou algumas pessoas, mas não falou em nepotismo. “O meu governo beneficiou muito a minha irmã Andréa, figura extraordinária. Acham que eu sou o neto preferido de Tancredo, mas era ela. Ela assumiu o serviço de voluntariado do estado de Minas, me ajudou a coordenar a área de comunicação sem remuneração. A senhora não conhece Minas Gerais. Se conhecesse um pouco ia saber o respeito que Minas tem por ela”, disse o tucano ao lembrar da nomeação de Erenice Guerra, amiga de Dilma Rousseff, para a Casa Civil. “Não me meça com sua régua! Governei Minas Gerais com honradez. A senhora, infelizmente, tem permitido ao Brasil ver a mais baixa campanha de sua história democrática”.
Dilma retomou o tema sobre as verbas recebidas por rádios que apoiam o tucano no estado de Minas e foi acusada de mentir. “Candidata, a senhora está mentindo para o Brasil. Eu atendi a uma reivindicação histórica dos sindicatos das empresas de radiofusão do estado. Todas as rádios receberam verbas de inserção. Pare de ofender Minas Gerais, candidata!”, retrucou Aécio.
Ao replicar uma pergunta do peesedebista na qual ele citava dados de um relatório da Unicef e pedia para o debate focar no futuro e “elevar o nível!” depois de falar sobre corrupção na Petrobras – episódio no qual Aécio a acusou de “conivência ou incompetência” -, Dilma respondeu: “Antes de elevar o nível do debate, já que você abaixou, não é possível que o senhor se esconda no ato de que investigar não é também investigar o seu partido. Vocês nunca deixavam investigar”, afirmou antes de ressaltar que seu governo foi o único que fez uma política nacional voltada para os jovens.
Até mesmo a crise da água em São Paulo serviu de munição no debate desta quinta-feira 16. Ao ser criticada por causa da inflação e um cenário econômico desanimador, Dilma garantiu que a inflação está sob controle e condenou a tentativa de se criar um clima de pânico entre os brasileiros. “Vocês fizeram isso na Copa, dizendo que não tinha aeroportos. No caso da inflação é o mesmo. Nós temos tido dois choques de oferta. Um por conta da seca, essa mesma que está colocando São Paulo em uma situação insustentável”, lembrou. “Nós tivemos choque de preço da energia. O outro foi o choque de alimentos por conta da seca, tudo isso é passageiro. O que não é quando o senhor não investe e condena uma cidade do porte de São Paulo a ficar sem água. Isso é uma atribuição do governo do estado, então há responsáveis”, disse ao fazer uma menção discreta ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) no estado de São Paulo.
Ao afirmar que não combaterá a inflação com desemprego e arrocho salarial, Dilma rebateu também críticas à taxa de desemprego em seu governo dizendo que a gestão do também tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), anterior ao governo Lula, entregou o País com 11 milhões de desempregados. “Tínhamos a segunda maior taxa de desemprego do mundo, só perdíamos para a Índia”, afirmou.
Questionado por que os tucanos foram contra o Prouni e às escolas federais no Congresso Nacional, Aécio se irritou e disse: “Não coloque palavras na minha boca nem do meu partido! O Pronatec é uma inspiração do PEP, pergunte lá aos técnicos do Ministério da Educação, programa de ensino profissionalizante que foi ampliado, nós temos que reconhecer que precisa melhorar muito. Foi inspirado nas Etecs aqui de São Paulo e aproveito para cumprimentar o governador Geraldo Alckmin, que aqui me acompanha, pela sua extraordinária vitória. As boas propostas têm que avançar, o PROUNI, candidata, foi uma inspiração, até porque a sua primeira experiência foi lá, foi em Goiás, no governo do PSDB, que permitiu que ampliasse oportunidades de vaga nas universidades”, disse Aécio.
O tucano criticou ainda a reivindicação do PT em relação à autoria e implementação de programas sociais no Brasil: “O PT tem uma mania, candidata. Infelizmente a senhora acha que é dona dos programas. Ninguém é dono do Brasil. Vamos falar para o telespectador, as telespectadoras, as boas coisas têm que continuar”. Dilma, por sua vez, questionou o fato de a política social ter sido alavancada a partir da gestão Lula (2003-2010) e perguntou: “Se gostam tanto dos programas sociais, porque não fizeram antes que eram governo?”, disse Dilma.
Tema recorrente nos últimos debates, o escândalo da Petrobras voltou a ser abordado também por Dilma, que ressaltou o fato de o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra ter recebido propina para esvaziar a CPI da Petrobras. “Lamento que ele esteja morto, mas importa saber como recebeu, quando e para quem distribuiu”, disse.
A resposta de Aécio foi seguida por vaias da plateia que acompanhou o debate no estúdio de TV. “Aí vai uma diferença profunda entre nós. Não importa de qual partido vem, mas temos de investigar”, respondeu.
No terceiro e último bloco, Dilma levantou o tema de se dirigir sob efeito de álcool e outras drogas e perguntou: “Todos os anos, milhares de pessoas morrem por acidentes causados por motoristas embriagados. Eu queria saber o que o senhor acha e como vê a Lei Seca, e se todo cidadão deve se dispor a fazer exame de álcool e droga”. Aécio, irritado, respondeu: “Tenha a coragem de fazer a pergunta direta”. Eu tive um episódio em que parei em uma Lei Seca porque minha carteira estava vencida e não fiz o exame. Me arrependi e me desculpei disso”, afirmou. “Explique aqui porque mantém nomeada na Itaipu o tesoureiro do seu partido que recebia propina para alimentar a sua campanha. Não é possível que a senhora queira fazer a mais baixa das campanhas até aqui. Não é possível que esse mar de lama em que se transformaram as redes. A senhora, por não ter tido em sua vida oportunidade de ter tido em outras disputadas, foi ungida por um presidente muito popular. O seu governo fracassou. A senhora parece que não foi presidente da república”.
A plateia aplaudiu e foi repreendida pelo apresentador Carlos Nascimento: “Vocês são muito queridos aqui, mas gostaria de pedir que não se manifestassem em respeito aos candidatos e aos telespectadores. Nós não estamos num programa de auditório, estamos num debate para a presidência da República”.
Após a manifestação da plateia, a candidata respondeu: “O senhor está reduzindo um tema importante. Não é o caso de o senhor, por ter passado por uma experiência, pessoalize tanto. Eu não dirijo sob álcool e droga. Esse é um tema importantíssimo para os nossos jovens”.
Ao final do debate, Aécio lembrou uma fala de Dilma sobre o fato de não haver ninguém acima da corrupção e todos estarem sujeitos a cometê-la. “A senhora terceiriza sempre as responsabilidades. Eu quero lhe dar a oportunidade de se desculpar com os brasileiros por essa afirmação", ofereceu o tucano.
“Candidato, candidato... O senhor não é um cidadão acima de qualquer suspeita. O que suspeitam do senhor e o que suspeitam de mim é o que suspeitam de qualquer pessoa. Nós temos que provar todos os dias a nossa integridade e a nossa honradez. Essa é uma questão exigida dos homens e das mulheres públicas”, disse Dilma.
Após as considerações finais dos candidatos ao final do programa, a presidenta afirmou ter sentido uma queda de pressão na saída do debate, enquanto falava com repórter do SBT.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/dilma-e-aecio-sobem-o-tom-em-debate-no-sbt-2599.html
 

Sistema Cantareira chega a 4,1% da capacidade; presidente da Sabesp assume 'grave crise'

O nível do Sistema Cantareira apresentou nova queda e agora está com 4,1% de sua capacidade. Não há previsão de chuva para os próximos cinco dias, portanto a tendência é que a situação permaneça. A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, admitiu nesta quarta-feira (15) que o estado passa “por uma grave crise”, e que, caso não chova nos próximos dias, a primeira cota do volume morto do Sistema Cantareira pode acabar em meados de novembro e causar falta d’água na capital paulista. Ainda de acordo com Dilma, restam apenas 40 bilhões de litros de água da primeira cota da reserva técnica. A retirada  começou no dia 16 de maio e há uma possibilidade de utilizar a segunda cota ao acrescentar mais 106 bilhões de litros, que abastecerão 6,5 milhões de consumidores. Em ofício encaminhado ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), a Agência Nacional de Abastecimento (ANA) alertou que a captação da segunda parte já foi iniciada. No documento, a ANA cobra medidas urgentes e a realização de uma vistoria conjunta com o Daee.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161887-sistema-cantareira-chega-a-4-1-da-capacidade-presidente-da-sabesp-assume-039-grave-crise-039.html

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Troca de farpas e 'disputa' por Minas Gerais dominam debate do SBT

O debate realizado nesta quinta-feira (16) no SBT entre os candidatos à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves; e pelo PT, Dilma Rousseff, foi marcado por trocas de acusações. Enquanto o tucano colocou em discussão as denúncias sobre a Petrobras e o índice da inflação, Dilma acusou a gestão tucana de “engavetar” denúncias e provocou Aécio sobre o fato de já ter se recusado a fazer o teste do bafômetro – o que foi assumido pelo ex-governador mineiro. O embate entre os dois postulantes ao Palácio do Planalto também foi marcado pela disputa por Minas Gerais: Dilma é nascida em Minas Gerais, mas teve que sair de sua terra natal após ser perseguida durante o regime militar. Aécio também é nascido na capital mineira, Belo Horizonte, e governou o estado em dois mandatos (2003-2010). Enquanto ele relembrou os 92% de aprovação com o qual saiu do comando de seu estado, onde nestas eleições venceu o candidato do PT, Fernando Pimentel, ela apontou as falhas da gestão do seu concorrente. “A senhora tem ofendido Minas Gerais todos os instantes e em todos os debates”, apontou o senador, que recomendou à petista que “andasse mais” em seu estado e que se candidatasse a governadora, caso ficasse “desempregada” em 2014. Dilma respondeu que tentaria o governo “com muito orgulho” e criticou a associação feita por Aécio com o estado de Minas. “Candidato, não coloque Minas Gerais como sendo o senhor. O senhor não é Minas Gerais, candidato. Eu nasci em Minas. Aliás, antes do senhor. Se é por isso, nasci bem antes do senhor”, pontuou.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161912-troca-de-farpas-e-039-disputa-039-por-minas-gerais-dominam-debate-do-sbt.html

Vitória perde para o Atlético Nacional e dá adeus à Copa Sul-Americana

O Vitória está desclassificado da Copa Sul-Americana. O time Rubro-Negro perdeu por 1 a 0 para o Atlético Nacional nesta quinta-feira (16), no Barradão, em duelo válido pelas oitavas de final da competição continental. O gol foi marcado por Bocanegra aos 26 minutos do segundo tempo. Agora, a equipe comandada pelo técnico Ney Franco volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo encara o Cruzeiro, também em Salvador.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161914-vitoria-perde-para-o-atletico-nacional-e-da-adeus-a-copa-sul-americana.html

Com Dilma no ataque, candidatos fazem hoje o 2º debate

Os dois candidatos à Presidência, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), participam do primeiro debate do segundo turno promovido pela Rede Bandeirantes, na noite desta terça-feira (14) (Ivan Pacheco/VEJA.com) 

 Encontro se dará no dia seguinte à divulgação de nova pesquisa Datafolha, que mostrou o tucano numericamente à frente da petista na contagem dos votos

A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) e o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, voltam a se encontrar nesta quinta-feira no segundo debate do segundo turno. Na noite de terça, os candidatos repetiram a linha das campanhas no horário eleitoral e trocaram ataques esperados no debate promovido pela Rede Bandeirantes. O evento desta quinta será feito em parceria por SBT, Rádio Jovem Pan e UOL e começa às 18 horas.
O encontro se dará no dia seguinte à divulgação de nova pesquisa Datafolha, que mostrou o tucano numericamente à frente da petista na contagem dos votos válidos: 51% a 49% - os dois estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro. A expectativa, portanto, é de que Dilma mantenha os ataques.  A petista tenta desconstruir a gestão dele quando foi governador de Minas Gerais. O PT tenta colar no tucano a pecha de que os eleitores mineiros não votam mais em seu ex-governador com o bordão "Aécio, quem conhece, não vota".
Em desvantagem na primeira rodada de pesquisas, Dilma Rousseff escolheu na terça-feira dois temas prioritários para sua artilharia: atacar o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e previamente anunciado por Aécio como futuro ministro da Fazenda se eleito, e criticar a gestão do tucano quando governador de Minas Gerais. Aécio devolveu citando a corrupção na administração do PT, pontuando escândalos recentes revelados na Petrobras, e apontando o terrorismo eleitoral propagandeado pelo PT sobre o fim do Bolsa Família se Dilma não for reeleita. 
O debate desta quinta será composto por três blocos: o primeiro e segundo serão marcados por quatro rodadas de perguntas livres entre os candidatos. O terceiro bloco também terá quatro rodadas de perguntas, seguidas das considerações finais dos candidatos. Por exigência da campanha petista, não haverá perguntas de jornalistas.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/com-dilma-no-ataque-candidatos-fazem-hoje-o-2-debate

CONCURSO PÚBLICO MINISTÉRIO DA SAÚDE – Inscrições hoje (16)

Hoje (16/10) começam as inscrições para o Concurso Público do Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde lançou na última terça-feira o edital de abertura de concurso público com oferta de 743 vagas para candidatos de níveis médio e superior. A Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab) organizará o processo seletivo.
Do número total de chances oferecidas, 185 serão destinadas ao quadro de pessoal permanente do MS, sendo 80 para a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS); 64 para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE); 41 para a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS); e 558 para o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Inscrições têm início no dia 16/10 e terminam em novembro. Salários chegam até R$ 6,6 mil

Os salários básicos, sem considerar as gratificações, variam de R$ 2.205,20 para servidores de nível médio e R$ 6.648,15 para graduados. O prazo de inscrição tem início no dia 16 de outubro e termina em 9 de novembro. As participações poderão ser garantidas via internet, no site da organizadora do concurso, a Funcab. A taxa varia de R$ 78 a R$ 97.
Há vagas em diversas áreas de atuação nos cargos de assistente em C&T, técnico N-I e O-I, analista em C&T (júnior, pleno e sênior), tecnologista em C&T (júnior, pleno e sênior). Vinte por cento das oportunidades são reservadas a candidatos negros e outro 5% a pessoas com deficiência. O concurso contará com prova objetiva, discursiva e de títulos, que serão realizadas em Brasília/DF e no Rio de Janeiro/RJ no dia 14 de dezembro.

Por Larissa Domingues
Agência Saúde
Edição Final e complemento: William Camargo/Folha Paulistana

Fonte: http://www.folhapaulistana.com.br/2014/10/concurso-publico-ministerio-da-saude-inscricoes-hoje-16/

Bahia perde nos pênaltis e está fora da Sul-Americana

A vantagem criada em Salvador, após vencer por 2 a 0, de nada adiantou. Na noite desta quarta-feira (15), no Peru, o Bahia perdeu pelo mesmo placar e nos pênaltis, após desperdiçar quatro cobranças, deu adeus à Copa Sul-Americana.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/esportes/bahia/11191-bahia-perde-nos-penaltis-e-esta-fora-da-sul-americana.html