segunda-feira, 11 de março de 2013

Problema da Igreja é achar linguagem que alcance o povo, diz padre italiano

Basílica de São Pedro neste sábado (2) (Foto: AFP)
 

Para Antonio Marrazzo, reformar a Cúria é adaptá-la a exigências.
Igreja Católica vive à espera de novo Papa após a renúncia de Bento XVI.

As crises enfrentadas pela Igreja Católica têm sido bastante discutidas nos últimos dias, com a renúncia do agora Papa Emérito Bento XVI e as preparações para o conclave que que começará na terça-feira (12) e que vai eleger um novo pontífice. Reforma da Cúria, vazamento de documentos, denúncias de corrupção e escândalos de pedofilia, além de outras condutas sexuais impróprias, estão entre os principais desafios para o próximo Papa.

Um padre italiano que trabalha próximo à Santa Sé, entretanto, acredita que o grande problema é outro: conseguir achar a linguagem certa para se comunicar com os fiéis sem perder o sentido da Igreja.

“O ponto crítico não é explicar para as pessoas a estrutura da Igreja como função. Isso está escrito, e quem quiser saber pode achar no site do Vaticano. O problema nosso hoje é achar uma linguagem que permita que as pessoas entendam por que Cristo é salvação, por que ele me libera como pessoa. É essa a grande crise que vivemos hoje”, disse ao G1 o padre Antonio Marrazzo, um italiano de 60 anos que trabalha como postulador da causa dos santos para a Congregação dos Redentoristas e, por isso, vive próximo do Vaticano.

Para ele, todos os problemas enfrentados pela Igreja devem ser vistos de forma mais simples – a Igreja deve servir os fiéis e estar à disposição deles, mas sem se transformar, perder o conteúdo ou sua essência. “O protagonista é Cristo, não os sacerdotes. Nós fazemos apenas a mediação. Mas para atrairmos mais pessoas, estamos nos transformando. Perde-se o conteúdo, o que é a essência, o senso do que fazemos.”

'Mundo vive momento crítico'
Padre Marrazzo lembra que não apenas a Igreja, mas o mundo todo vive um momento crítico. “Em uma história de 2 mil anos, sempre houve crises. Não vejo onde está o problema”, explica.
O protagonista é Cristo, não os sacerdotes. Nós fazemos apenas a mediação. Mas para atrairmos mais pessoas, estamos nos transformando. Perde-se o conteúdo, o que é a essência, o senso do que fazemos"
Padre Antonio Marrazzo
“São tempos muito mais complexos. Com a globalização, temos acesso a tudo. Os problemas antes eram menos complexos. Hoje temos situações que não podem ser previstas. Também temos uma grande variedade de culturas. No século passado, as culturas eram mais restritas, até geograficamente, eram mais homogêneas. Hoje, os meios de comunicação permitem que se conheça, com mais facilidade e em tempo real, o que acontece no mundo todo.”

A globalização aumenta também o impacto do papel da Igreja e das declarações dadas por suas principais figuras. “A Igreja hoje não influencia só seus fiéis, não alcança apenas o mundo católico, mas também outras religiões. E não só religiões, mas países, situações políticas”, afirma o padre italiano.

O reconhecimento da necessidade de se comunicar com uma linguagem mais inteligível aos fiéis é seguida de uma crítica aos próprios católicos, que muitas vezes veem a Igreja como uma prestadora de serviços, que deve adaptar-se às suas necessidades, e não se esforçam para se integrarem a ela.

“Para outras coisas elas [as pessoas] se movem. Se precisam viajar milhares de quilômetros para visitar um lugar nas férias, elas vão. Para as outras coisas no nível social, elas se esforçam. Com a Igreja não, precisamos estar à disposição do modo que lhes agrade mais. Deve estar disponível na necessidade das pessoas, mas quando é uma necessidade real. Quando é oportunismo, porque está cômodo a elas, é manipulação.”

Como outros religiosos, padre Marrazzo viu a renúncia de Bento XVI de maneira positiva, classificando-a como algo profético – e lembrando que o Papa não sucede a Cristo. “Não se trata de não ser capaz de continuar. Ele não podia continuar segundo o modo sobre os quais são feitas as exigências atuais. É um convite a todos nós a termos a consciência de que no momento em que não possamos mais levar adiante um papel, nós o passemos à frente. Pelo bem dos outros, porque nosso papel é de serviço”, afirmou.

“O Papa com a renúncia nos recordou que o limite de cada um de nós esta dentro de nós mesmos. Ficar velho não é uma doença. É um momento da vida.”
A globalização aumenta também o impacto do papel da Igreja e das declarações dadas por suas principais figuras
 
Reforma da Cúria
Em Roma e entre os religiosos de todo o mundo, se fala muito sobre a reforma da Cúria – muitos cardeais veriam a necessidade de se escolher um Papa com perfil de pastor, e não administrador, para evitar possíveis “carreiristas” dentro da Igreja. Para padre Marrazzo, a reforma da Cúria não se trata de mudar pessoas e sim adaptar o modo como ela trabalha.

“Se trata de achar um modo para que a Cúria se torne realmente um serviço. Tornar a estrutura mais funcional, que responda melhor às necessidades do homem contemporâneo. A Cúria é um serviço, não um discurso de poder. É preciso ajudar os bispos, e por consequência a todos os fiéis, a viver no modo mais correto e não de afastar da verdade de Cristo. Não se trata de mudar as pessoas que estão lá. Mas sim mudar o modo de servir, ajudar ainda mais os cristãos a viverem esse percurso”, afirmou.

O padre italiano lembra, ainda que todos os últimos Papas realizaram alguma mudança. “No nível pastoral, o Papa Bento XVI fez transformações – eliminando algumas comissões, juntando outras, e criou o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. Todos os Papas reformaram alguma coisa. Reformar a cúria significar adaptá-la às exigências.”

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/renuncia-sucessao-papa-bento-xvi/noticia/2013/03/problema-da-igreja-e-achar-linguagem-que-alcance-o-povo-diz-padre-italiano.html

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domingo, 10 de março de 2013

Dilma pretenderia distância sutil de imagem de Chávez

Ao deixar a Venezuela sem comparecer à cerimônia fúnebre de Hugo Chávez, a presidente Dilma Rousseff teria enviado mensagem clara a investidores e diplomatas, em uma "modalidade de esquerdismo mais branda", segundo afirma a agência Reuters neste sábado (9). De acordo com o noticiário, Dilma teria oferecido suas condolências, mas ao mesmo tempo manteve certa distância do legado de Chávez poucas horas após sua morte. Em um discurso, ela expressou admiração pelo líder socialista, mas acrescentou enfaticamente que o Brasil "não concordou inteiramente" com muitas de suas políticas linha-dura. Segundo a Reuters, pessoas próximas a Dilma e Lula dizem que ambos admiravam verdadeiramente Chávez e sua compaixão pelos pobres, e ficaram emocionalmente abalados com sua morte por câncer aos 58 anos de idade. "A mensagem simples é: ‘Somos diferentes'", declarou uma autoridade brasileira à agência, sob anonimato. "Sim, respeitamos muitas coisas que ele fez, e há uma causa em comum... mas o Brasil não é igual à Venezuela".

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/132859-dilma-pretenderia-distancia-sutil-de-imagem-de-chavez.html

Morales diz estar ‘quase convencido’ de que Chávez foi envenenado

O presidente da Bolívia, Evo Morales, questionou, neste sábado (9), as causas da morte do líder venezuelano, Hugo Chávez. Segundo ele, o óbito pode ter ocorrido por um possível envenenamento, atribuído pelo boliviano ao “imperialismo”. “Estou quase convencido de que foi envenenamento, como diziam Maduro e outras autoridades da Venezuela. Eles farão uma profunda investigação”, disse o esquerdista durante seu primeiro ato público após passar três dias em Caracas, onde participou dos funerais de seu principal aliado político externo. "Quando o império não pode conquistar líderes políticos dos movimentos sociais organizados democraticamente, ele tenta golpes de Estado. Quando não podem dividir os povos, o que acontece? Envenenam e acabam com a vida", acrescentou. Com as declarações, Morales intensificou as suspeitas lançadas pelo agora presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que chegou a mencionar que o câncer de Chávez pode ter sido induzido.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/132860-morales-diz-estar-%E2%80%98quase-convencido%E2%80%99-de-que-chavez-foi-envenenado.html

sábado, 9 de março de 2013

Facebook confirma expectativa e anuncia novo Feed de Notícias

Usuário agora pode escolher entre diferentes tipos do Feed, que ganhou mais destaque visual. Categorias incluem fotos, amigos, páginas, games, e músicas.

Como esperado, o Facebook anunciou muitas novidades para o seu Feed de Notícias, que ganhou mais destaque e diferentes categorias. O anúncio foi feito na tarde de hoje, 7/3, durante evento na Califórnia, com participação de Mark Zuckerberg e outros profissionais da maior rede social do mundo.
Histórias nítidas e atraentes. É isso que o Facebook diz que passará a oferecer aos seus usuários, a medida que eles forem tendo o feed de notícias mudado para o novo desenho, rico em imagens (fotos e vídeos) e inspirada na interface das APPs móveis.
Entre os principais  recursos apresentados está a opção para o usuário escolher entre vários tipos de Feeds que quer receber. São diversas categorias de feeds, que operam como filtros, permitindo aos usuários ver apenas o que interesa.
"Estamos tentando dar a todos o melhor jornal pessoal do mundo", disse Zuckerberg durante o evento, que durou cerca de 30 minutos. A última mudança mais significativa que o site havia feito no Feed tinha sido em 2011.
Uma barra na parte superior direita permitirá essa escolha das diferentes categorias de Feeds: Amigos, Fotos, Following (páginas e pessoas públicas que você segue), Ordem Cronológica, Games, Locais, Músicas, entre outras.
Essa novidade será válida tanto para plataformas móveis quanto no destkop. Aliás, outra novidade anunciada pela rede social de Mark Zuckerberg é uma unificação visual entre os mundos mobile e desktop, deixando o design mais limpo e clean. As três colunas da versão Web dão lugar a apenas duas colunas, em um visual que lembra
Zuckerberg resumiu bem a mudança do feed  ao dizer que ele conta com três componentes principais: imagens maiores, múltiplas abas de informações e consistência móvel.
Do ponto de vista do negócio, o novo feed vai ser bom também para os anunciantes: "Anunciantes querem coisas realmente importantes, como amplas fotos ou vídeos, e, historicamente, a gente não vem proporcionando isso", disse o executivo. Já a divisão de conteúdos vai permitir que propagandas sejam direcionadas para os usuários de forma mais ágil e eficaz.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/03/07/facebook-confirma-expectativa-e-anuncia-novo-feed-de-noticias/

sexta-feira, 8 de março de 2013

Conclave que vai eleger novo papa começa na próxima terça-feira (12)

Funcionários do Vaticano organizam a Capela Sistina para receber os 115 cardeais que escolherão o próximo papa

O conclave que vai definir o próximo líder da Igreja Católica será iniciado na próxima terça-feira (12), anunciou o Vaticano em um pronunciamento nesta sexta-feira (8).
O último dos 115 cardeais com direito a voto na escolha do próximo papa chegou ao Vaticano na tarde de quinta-feira (7) e já participou da congregação geral — reunião preparatória para o conclave.  
A presença do vietnamita Jean Baptiste Pham Minh Man era aguardada para que os cardeais pudessem enfim definir a data de início do conclave, como afirmou o porta-voz do Vaticano durante a semana.
Segundo Federico Lombardi, seria uma "demonstração de respeito" aguardar até que o Colégio de Cardeais estivesse completo para tomar a decisão.
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Antigamente, um conclave podia durar semanas, ou até mesmo meses até as primeiras décadas do século 19, mas desde então foram drasticamente encurtados e os cardeais que participam deles precisaram apenas de um a quatro dias para eleger um novo Papa.
Veja ao final quanto tempo durou para escolher os papas dos últimos dois séculos.
O que é um conclave?
O conclave que se reunirá no dia 12 de março no Vaticano é uma assembleia de cardeais regida por regras muito rígidas, durante a qual os cardeais se isolam do mundo exterior para evitar pressões até terem escolhido um novo papa.
A palavra "conclave" vem do latim, "cum clavis", e significa precisamente "fechado à chave".
Na próxima semana, 115 cardeais com menos de 80 anos dos 117 que compõem o corpo eleitoral (um indonésio e um britânico não participarão) se fecharão no recinto da cidade do Vaticano, declarado zona de Conclave.
Antes, todo o Colégio Cardinalício, incluindo os maiores de 80 anos, terão realizado as chamadas congregações ou assembleias para debater o estado da Igreja e definir o perfil do sucessor de Bento 16, após sua histórica renúncia no dia 28 de fevereiro.
O novo papa será eleito em uma das votações que serão realizadas na Capela Sistina.
Durante a duração do Conclave, os cardeais serão proibidos de utilizar qualquer tipo de comunicação com o exterior, sem telefone ou computadores. Não poderão enviar mensagens eletrônicas ou alimentar suas contas nas redes sociais.
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Vigilância
O Vaticano ordenou inclusive uma limpeza eletrônica para detectar qualquer possível mecanismo transmissor ou receptor camuflado no âmbito da clausura e colocou um aparelho que restringe os sinais de rádio dentro da Capela Sistina e nas áreas próximas a ela.
No início do conclave, os cardeais farão um juramento de silêncio. Além dos cardeais, todos os funcionários do serviço que têm acesso a eles também deverão jurar que manterão segredo sobre tudo o que tiver relação com as reuniões, sob pena de excomunhão.
O conclave terá início com uma missa votiva "Pro elegendo papa", após a qual os cardeais se dirigirão em procissão até a Capela Sistina, local da eleição, cantando o "Veni Crator" para invocar a ajuda do Espírito Santo, segundo a tradição da Igreja Católica Apostólica Romana.
Além disso, o mestre de cerimônias pronuncia o "Extra omnes!" ("Fora todos!", ordenando que aqueles que não tenham a ver com a eleição saiam do recinto).
As portas se fecham e ficam sob a proteção da Guarda Suíça.
Para ser eleito, um cardeal precisará de uma maioria de dois terços, ou seja, 77 votos. O voto é secreto. Os cardeais não têm direito de se abster nem de votar em si mesmos.
Na Capela Sistina serão realizadas duas votações matutinas e duas vespertinas. Duas vezes ao dia, uma depois de cada rodada, os papéis são queimados. A cor da fumaça que sairá da chaminé anuncia ao mundo o resultado: preta, se ainda não houver uma decisão, e branca, se um novo papa tiver sido eleito.
Nos três últimos conclaves (dois em 1978 e outro em 2005), para desespero dos jornalistas, o sistema não funcionou corretamente e a fumaça que deveria ser branca apareceu como cinza. Na última destas ocasiões foi incorporada uma estufa auxiliar com o objetivo de queimar produtos químicos que tingissem claramente a fumaça da cor correta, embora tampouco tenha funcionado.

"Habemus papam"
Quando o cardeal eleito papa for definido, um repique de sinos de São Pedro se somará ao anúncio do evento, e assim tudo será mais claro para a imprensa e para os milhares de católicos que seguirão o evento.
Se depois do terceiro dia nenhum candidato alcançar o mínimo exigido, a tradição estabelece uma pausa de 24 horas, que será dedicada "à oração, ao colóquio (...) e a uma breve exortação espiritual".
Se ocorrerem outras sete votações inúteis, será feita outra pausa de um dia.
O último ato do conclave é a pergunta que três cardeais fazem ao eleito: "Aceita sua eleição como Sumo Pontífice?". Após a resposta afirmativa, segue outra pergunta, "Como quer ser chamado?".
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Depois de ser parabenizado pelos cardeais, o sucessor do papa alemão, que poderá escolher livremente seu nome, se dirigirá a uma pequena sala contígua onde o esperam três hábitos papais (de tamanhos pequeno, médio e grande) para se vestir. Costuma ser chamada de "Sala das Lágrimas", já que parece que todos os eleitos, segundo diz o Vaticano, choram ali em relativa intimidade diante da magnitude da responsabilidade que acabam de assumir.
Em seguida, o novo papa vai à sacada da basílica de São Pedro depois que o protodiácono, neste caso o cardeal francês Jean Louis Tauran, anunciar aos fiéis: "Habemus papam!" para ser apresentado à multidão reunida na gigantesca praça de São Pedro no Vaticano.

Veja abaixo quanto tempo durou para escolher os papas dos últimos dois séculos:
Bento 16 (2005): 2 dias
João Paulo 2º (1978): 2 dias
João Paulo 1º (1978): 1 dia
Paulo 6º (1963): 3 dias
João 23 (1958): 3 dias
Pio 12 (1939): 1 dia
Pio 11 (1922): 4 dias
Bento 15 (1914): 3 dias
Pio 10 (1903): 4 dias
Leão 13 (1878): 1 dia e meio
Pio 9º (1846): Menos de dois dias
Gregório 16 (1831): 54 dias
Pio 8º (1829): Mais de um mês
Leão 12 (1823): 26 dias
Pio 7º (1799-1800): 3 meses e meio

Fonte:  R7

10 curiosidades sobre o Dia Internacional da Mulher

1. A primeira proposta de criar um dia em homenagem às mulheres foi feita pelo Partido Socialista norte-americano em 1909.

2. No ano seguinte, a Internacional Comunista, realizada em Copenhague, decidiu colocar a ideia em prática, já que manifestações pelo direito de voto e fim da discriminação feminina se multiplicavam em todos os países industrializados.

3. Até 1913, nos Estados Unidos, a ocasião era lembrada no último domingo do mês de fevereiro. A data, porém, demorou a ser comemorada de fato: a primeira vez ocorreu em 1910, graças a uma iniciativa da 2ª Conferência Internacional das Mulheres, realizada em Copenhague (Dinamarca). O dia 19 de março acabou sendo escolhido para sediar a celebração. 

4. O dia 8 de março passou a ser o Dia Internacional dos Direitos da Mulher e pela Paz em 1977, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Existem algumas versões para sua escolha. 

5. A versão mais conhecida diz que, nessa data, em 1857, 129 operárias de uma fábrica têxtil de Nova York entraram em greve. Além de salário igual ao dos homens, elas reivindicavam a redução da jornada de trabalho, que era de até 16 horas diárias. Os patrões trancaram as operárias e incendiaram a fábrica. Todas as grevistas morreram queimadas. 

6. O barão de Coubertin, criador dos Jogos Olímpicos da era moderna, era contra a presença de mulheres nas disputas. Mas havia uma grande pressão por parte das feministas, cada vez mais atuantes. Em 1900, seis corajosas tenistas e cinco golfistas enfrentaram as recusas dos organizadores. Para acalmar a fúria dessas precursoras, foi montada uma espécie de torneio paralelo. Em 1920, inscreveram-se 63 mulheres nos Jogos da Antuérpia. Elas já somavam 136 em 1924.

7. Logo na abertura dos Jogos de Amsterdã, em 1928, o barão subiu à tribuna e pediu demissão do cargo de presidente de honra do Comitê Olímpico Internacional. No discurso, ele acusou seus seguidores de haverem "traído o ideal olímpico, permitindo a presença de mulheres". 

8. Na Olimpíada de Pequim, em 2008, o Brasil teve a maior delegação de atletas mulheres da história do país. Participaram dos jogos 133 mulheres, o que representa 48% do total de esportistas.

9. O Exército brasileiro foi a primeira instituição militar do hemisfério sul a admitir mulheres em seus quadros permanentes e de carreira. Em 1992, eles incorporaram ao seu quadro administrativo a primeira turma feminina de oficiais. Antes deles, porém, a Marinha já havia formado, em 1981, 307 mulheres. Apesar do pioneirismo, até hoje a Marinha não deixa que elas façam parte da Escola Naval e concorram às vagas de capitão-de-mar-e-guerra, contra-almirante e almirante.

10. A Aeronáutica, por sua vez, abriu as portas para as oficiais femininas pouco depois, mas foi muito mais exigente nos pré-requisitos das candidatas. Apenas as solteiras de até 27 anos eram admitidas para exercer funções meramente administrativas. Em 1997, o campo se expandiu e a Força Aérea Brasileira passou a aceitar pilotos mulheres.

Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1262/1/dia-internacional-da-mulher.html

quinta-feira, 7 de março de 2013

Vídeos da Sessão da Câmara de Vereadores em 05-03-2013 em Inhambupe

Confira o que aconteceu e o que cada vereador falou na última sessão da Câmara em Inhambupe, que aconteceu na última terça dia 05 de março de 2013, aqui na nossa cidade e o blog registrou tudo, vale a pena assistir.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Semana de planejamento em Inhambupe

Essa semana está acontecendo o planejamento em Inhambupe, a foto acima temos alguns professores da disciplina de História que são da esquerda para a direita: Charlene, Wildes, Rute, Janaína, Diene, Claudia, Vilma, Josenaide.
A professora Claudia foi a responsável pela a turma de História e foi muito gratificante esse trabalho.
Essa foto foi tirada na tarde dessa quarta-feira dia 06 de março.

Alagoinhas: Joseildo anuncia que número de médicos no município será ampliado para 34

Alagoinhas: Joseildo anuncia que número de médicos no município será ampliado para 34 - A notícia que era boa ficou ainda melhor. O município de Alagoinhas vai ganhar, a partir de 1° de março, o reforço de mais trinta e quatro médicos para trabalhar nas unidades básicas de saúde. Um redimensionamento realizado pelo Ministério da Saúde possibilitou a ampliação do número de profissionais que serão disponibilizados para o município, que inicialmente iria contar com treze médicos. O anúncio do novo número foi feito pela Secretaria Estadual de Saúde ao deputado Joseildo Ramos (PT), que vem alertando sobre as dificuldades encontradas pelo município na área.
Os profissionais serão disponibilizados pelo governo federal através do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) com objetivo de incentivar a ampliação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) nas localidades do país de maior vulnerabilidade. Joseildo vem discutindo a realidade de Alagoinhas com o ministro da Saúde Alexandre Padilha e o secretário Jorge Solla. “ O governo federal e o governo do estado têm feito cada um a sua parte para ajudar, agora é preciso que a prefeitura faça o dever de casa”, alertou Joseildo.
Pelo Provab, o Ministério da Saúde contrata um médico, por pelo menos um ano, e oferece a ele uma bolsa de R$ 8 mil reais, pelo cumprimento de 32 horas semanais de atividades práticas nas unidades básicas, e de 8 horas de atividades acadêmicas semipresenciais. Além disso, o Ministério também disponibiliza um curso de especialização em Atenção Básica, oferecido pela Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS). Além de Alagoinhas, os municípios de Acajutiba, Água Fria, Araçás, Aramari, Catu, Conceição do Coité, Entre Rios, Esplanada, Ichu, Inhambupe, Itanagra, Lamarão, Ouriçangas, Rio Real, Serrinha, dentre outros, serão beneficiados com o programa.

Fonte: http://www.alagoinhasnoticias.com.br/39001/alagoinhas-joseildo-anuncia-que-numero-de-medicos-no-municipio-sera-ampliado-para-34/

Taigra o grande lutador de Inhambupe

Hoje podemos afirmar que o nosso grande Guerreiro inhambupense que é Rodrigo Taigra é um grande lutador de nossa terra.
No último sábado(02) organizou um festival de lutas marciais aqui em Inhambupe, muitos criticaram o evento, mas o blog parabeniza a iniciativa.
O Esporte deve ser sempre promovido aqui em Inhambupe, e a academia de Taigra vem chamando atenção, por ser um esporte que é violento, mas tira muitas pessoas do caminho errado e leva a essa pessoa a oportunidade que as lutas marciais é muito importante para o crescimento pessoal.
Rodrigo Taigra continue nessa luta e espero que outros vem a promover o esporte em nosso Inhambupe.

terça-feira, 5 de março de 2013

A história de Hugo Chávez

Após um tratamento de dois anos e quatro cirurgias contra um câncer, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, faleceu nesta terça-feira (05/03), aos 58 anos. Militar e político, Chávez nasceu em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, Estado de Barinas. Criado pela avó paterna, o presidente entrou no Exército Nacional da Venezuela em 1971, onde desenvolveu interesse pela política.

Chávez foi cofundador, em 1982, do MBR200 (Movimento Bolivariano Revolucionário 200), em meio à crise econômica e social que, em 1989, culminou com o “Caracazo”, revolta popular em repúdio ao pacote de medidas econômicas neoliberais. Naquele período, os 10% mais pobres da população detinham apenas 1,6% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto os 10% mais ricos, 32%. A pobreza alcançava 85% da população e as classes A e B, somadas, representavam apenas 3,5% dos venezuelanos.

Revoltado com a repressão, que gerou milhares de mortos, o MBR200 organizou, em 4 de fevereiro de 1992, três anos após o "Caracazo", uma sublevação militar contra o presidente Carlos Andrés Pérez que, embora tenha fracassado como golpe de estado, permitiu catapultar para o cenário nacional o líder maior do movimento: Chávez.

Ele ficou preso por dois anos e recebeu indulto do presidente Rafael Caldera (1994-1999). Chávez então se candidatou à eleição presidencial de 1999 com o apoio do MVR (Movimento Quinta República) e foi eleito o 52º presidente de Venezuela, com base no ideal da “Revolução Bolivariana”, amparada no chamado “Socialismo do século XXI”. O ideal tem como centro um Estado forte, provedor de direitos e regulador da economia, com expressiva participação direta na propriedade dos meios de produção.

Em 1999, Chávez inicialmente advoga pela mudança da Constituição da Venezuela de 1961, impulsionando um referendo constituinte que foi aprovado por votação popular. Em seguida, é realizado um referendo constitucional, que resultou na ratificação da Constituição da Venezuela de 1999. O presidente convoca novas eleições em 2000 e é reeleito com 55% dos votos.

Chávez dá início ao desmantelamento do sistema político que havia herdado da chamada IV República. Amparado por maioria parlamentar, os partidários de Chávez puderam adotar uma série de mecanismos plebiscitários e de participação política que detonaram o controle institucional antes exercido pelo bipartidarismo da AD (Ação Democrática) e do democrata-cristão Copei. Esses setores perdem hegemonia sobre a Assembleia Nacional, o Poder Judiciário e as Forças Armadas.

No final de 2001, Chávez sentiu-se forte para deslanchar suas primeiras reformas estruturais na economia. As principais foram a Lei de Terras (que fixou os parâmetros de reforma agrária) e dos Hidrocarbonetos (que aumentou impostos sobre as companhias privadas e o controle governamental sobre a atividade petroleira).

O ambiente de mudanças leva a oposição política ao presidente a organizar um golpe de Estado em 2002 e Chávez é retirado do poder por dois dias. Seu lugar é ocupado pelo industrial venezuelano Pedro Carmona, presidente da Fedecámaras. Após forte pressão popular e amparado na lealdade de setores do exército, o presidente é restituído ao poder.

A tensão política continua, com enfrentamentos nas principais cidades venezuelanas – o mais emblemático na Praça Altamira, de Caracas – e a paralisação petroleira entre dezembro de 2002 e fevereiro de 2003.

No final de fevereiro de 2002, Chávez decidiu demitir os gestores da companhia estatal PDVSA (Petróleos da Venezuela), envolvidos no golpe. Em reação, e para tentar forçar a saída do presidente, os opositores se apoderaram do controle sobre os poços de petróleo. A operação de metade dos 14.800 poços de petróleo da companhia, que representam 95% da produção do país, foi paralisada devido à greve dos trabalhadores, deixando a população sem combustível e comida.

A Coordinadora Democrática (uma coligação de partidos de direita e de esquerda, liderados pela Súmate, ONG anti-chavista) organizou no final de novembro de 2003 a coleta de assinaturas para um referendo revogatório, previsto na nova Constituição venezuelana. Em 15 de agosto de 2004, 58,25% dos votantes apoiaram a permanência de Chávez na Presidência até ao fim do mandato, em dois anos e meio. Em 2006, Chavez foi novamente reeleito presidente após vencer o deputado Manuel Rosales, com 62,9% dos votos.

Em 2 de dezembro de 2007, os venezuelanos votam plebiscito sobre uma reforma à Constituição, proposta por Chávez. O povo teve a opção de aprová-la, votando "Sim", ou de rejeitá-la, votando "Não". Ao fim, os eleitores rejeitaram as propostas de emendas por pouco mais de 50% dos votos. Chávez reconheceu a derrota. Em 2009, uma emenda constitucional que coloca fim ao limite para a reeleição aos cargos públicos é aprovada com 54,86% dos votos.

Em setembro de 2010, ano marcado por dificuldades na economia venezuelana, abalada pelos efeitos da crise econômica mundial, o chavismo conquista 60% das cadeiras da Assembleia Nacional. Pela primeira vez desde 1999, data em que a nova Constituição entrou em vigor, a oposição participou da eleição parlamentar.

Em junho de 2011, Chávez revela durante visita oficial a Havana que sofre de um câncer. Naquele momento, ele já havia sido operado, com sucesso. Nos meses seguintes, o presidente venezuelano é submetido a ciclos de radio e quimioterapia e a mais quatro cirurgias. Ele se candidata em 2012 à reeleição.

A campanha eleitoral é encerrada debaixo de chuva em 4 de outubro com um megacomício na capital venezuelana, Caracas. Em 7 de outubro de 2012, o líder venezuelano é eleito pela quarta vez presidente da Venezuela, após derrotar nas urnas o rival, Henrique Capriles, com 54% dos votos. Dois meses depois, em 8 de dezembro, o presidente informa que o câncer havia retornado. Ele falece em Caracas, duas semanas depois de retornar de Cuba.


Fonte: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/03/a-historia-de-hugo-chavez.html

Hugo Chávez morre de câncer e termina uma era na Venezuela

Por Mario Naranjo e Marianna Parraga
CARACAS, 5 Mar (Reuters) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu nesta terça-feira em Caracas, após uma batalha de quase dois anos contra o câncer, um desfecho que emociona o país e abre as portas para eleições que testarão a sobrevivência de sua revolução.
A morte do líder socialista de 58 anos, que governou o país por 14 anos, aconteceu apenas duas semanas depois de ter voltado a Caracas após uma longa internação em Cuba, onde foi operado quatro vezes.
Chávez teve diagnosticado um tumor na região pélvica em 2011, o que marcou o início de um processo que deixou o país na expectativa.
O anúncio que encerrou uma era na Venezuela coube ao vice-presidente Nicolás Maduro, escolhido por Chávez como seu herdeiro político, pouco depois de uma reunião entre a cúpula política e militar.
"Recebemos a informação mais dura e trágica que podemos transmitir. Às 4h25 da tarde de hoje, 5 de março, morreu o presidente Hugo Chávez Frías", disse Maduro, com a voz embargada e lágrimas nos olhos, no Hospital Militar de Caracas.
"Os que morrem pela vida, não podem ser chamados de mortos e a partir deste momento proibi chorar por ele", disse Maduro antes de terminar sua declaração.
Após o anúncio, no leste de Caracas, reduto da oposição, foi possível ouvir carros buzinando, que contrastaram com a imagem da praça Bolívar, onde um grupo de pessoas comovidas pela notícia cantava o hino nacional.
O trânsito na normalmente caótica capital entrou em colapso de imediato e havia problemas para se comunicar por telefone. 

Fonte: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE92408L20130306

Veja os vídeos do primeiro dia da Jornada Pedagógica em Inhambupe


População sente falta do Guarda Municipal no Fórum

A população de Inhambupe e região vem sentindo falta do Guarda Municipal Luciano Alves Costa no Fórum Ministro Adalício Nogueira, que foi demitido logo no início do Governo de Benoni, falo isso por que venho recebendo muitos emails reclamando que o Fórum não tem nenhum guarda trabalhando.
"Luciano era um funcionário que não era apenas um guarda municipal, ele ajudava a todos que chegava ao Fórum", falou um dos internautas.
Há quase um ano o blog mostrou as Juizas Drª. Elke Figueiredo ao lado esquerdo e a Drª. Carmelita ao lado direito parabenizava pelo o seu aniversário no dia 01 de maio de 2012 e falaram do excelente trabalho realizado por Luciano.
O blog irá sempre mostrar o que a população vem pedindo, mande o seu email também.