terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Visitem a Livraria e Papelaria Aquarela em Inhambupe








A Livraria e Papelaria Aquarela fica situado na Avenida Governador Lomanto Junior, 25 e tem:
Materiais escolares;
Jogos Educativos;
Encomendas de livros didáticos das Escolas Arco-Íris e Pingo de Gente;
Brinquedos;
Bolsas e muito mais.

Venha conferir.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O ano em que a Globo deixou de transmitir o Carnaval carioca e se arrependeu amargamente

Tony Ramos na novela “Champagne” (Foto: TV Globo)

Foi em 1984. Era a inauguração do Sambódromo da Marquês de Sapucaí. A Globo – não se sabe bem por qual motivo – quebrou uma tradição de nove anos e decidiu não transmitir os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Problemas internos, falta de interesse pelo Sambódromo (desmentida por Boni em seu “Livro do Boni”) e até questões políticas foram cogitadas.
A também carioca TV Manchete – que completava um ano de vida em 1984 – saiu à frente e exibiu os desfiles da Sapucaí. Com direção de Maurício Sherman, e comentários de Paulo Stein e Fernando Pamplona, as transmissões daquele Carnaval pela emissora de Adolpho Bloch chegaram ao primeiro lugar no Ibope, alcançando uma média de 70% na audiência.
Foi a primeira vez, em onze anos de existência, que o “Fantástico” (seguido do então inédito filme “Bonnie e Clyde, uma Rajada de Balas”) – no domingo – perdia no Ibope. Na segunda e terça-feira foi a vez da novela das oito levar bomba. Era “Champagne”, de Cassiano Gabus Mendes, com direção geral de Wolf Maya.
Por uma estratégia equivocada, a Globo havia convocado Cassiano – tradicional autor de comédias das sete horas – para escrever uma novela no horário nobre. Em 1983, a emissora estava em déficit de novelistas das oito, já que Janete Clair, sua principal escritora, estava adoentada (ela faleceu em novembro daquele ano). A solução foi “subir” um autor das sete – Cassiano, que apresentou um trabalho morno. “Champagne” até tinha um bom elenco (encabeçado por Tony Ramos, Antônio Fagundes e Irene Ravache), mas a história era fraca demais para uma trama das oito horas.
O Carnaval de 1984, pela Manchete, venceu a Globo no Ibope. Como poucas vezes visto na história da TV, a Vênus Platinada perdeu para uma concorrente no horário nobre – a Manchete seria novamente uma pedra em seu sapato em 1990, com a novela “Pantanal”. Cassiano Gabus Mendes retornou para o horário que o consagrou: depois de “Champagne” escreveu sucessos como “Ti-ti-ti“, “Brega e Chique” e “Que Rei Sou Eu?“. Ele voltou a escrever uma novela para as oito da noite em 1990, “Meu Bem Meu Mal“, dessa vez com uma repercussão maior.
A Globo, por sua vez, nunca mais deixou de transmitir os desfiles das escolas de samba cariocas direto do sambódromo da Marques de Sapucaí.

Fonte: http://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br/2013/02/11/o-ano-em-que-a-globo-deixou-de-transmitir-o-carnaval-carioca-e-se-arrependeu-amargamente/

Papa Bento 16 vai renunciar, anuncia Vaticano

Bento 16, durante a celebração da missa de fim de ano (31/12/2012)

Renúncia será apresentada em 28 de fevereiro; pontífice justificou sua saída por causa de sua 'idade avançada'.

O Vaticano anunciou nesta segunda-feira (11) que o papa Bento 16 vai renunciar ao seu cargo em 28 de fevereiro de 2013.
Bento 16 anunciou sua decisão durante um encontro de cardeais do Vaticano na manhã desta segunda-feira. Ele enfatizou que cumprir os deveres de um papa - líder de mais de um bilhão de católicos pelo mundo - requer "forças tanto da mente quanto do corpo".
"Depois de fazer um repetido exame da minha consciência diante de Deus, eu tive a certeza que minhas forças, devido à minha idade avançada, não são mais adequadas para exercer o ministério petrino", disse aos cardeais. "Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando."
"Entretanto, no mundo de hoje, sujeito a tantas mudanças rápidas e e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e proclamar o Evangelho, é necessário o vigor tanto da mente quanto do corpo - vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado."
Bento 16, 85 anos, se tornou papa em 2005, após a morte de João Paulo 2º. Esse é o primeiro caso de renúncia no papado em quase 600 anos. O último papa a renunciar foi Gregório 12, que se retirou do cargo em 1415 em um acordo para colocar fim ao Grande Cisma do Ocidente. 
A decisão abre caminho para a realização de um conclave que elegerá um novo papa antes do final de março. Bento 16 caracterizou sua escolha como "uma decisão de grande importância para a vida da igreja".
Os seus possíveis sucessores incluem o cardeal Angelo Scola, arcebispo de Milão, o cardeal Cristoph Schoenborn, arcebispo de Viena, e o cardeal Mar Ouellet, cardeal chefe do gabinete de bispos do Vaticano.
Todos os cardeais com idade inferior a 80 anos podem votar no conclave, a reunião secreta que ocorre na Capela Sistina, onde os cardeais realizam a eleição do novo papa. Como tradição, as cédulas são queimadas; quando sai fumaça preta da chaminé significa que nenhum papa foi escolhido e quando sai fumaça branca significa que um novo papa foi eleito.
A renúncia é permitida no papado; as leis especificam somente que a renúncia deve ser "feita livremente e manifestada apropriadamente". 
Bento 16 já havia alertado para a possibilidade de renunciar se ele estivesse doente ou velho demais para continuar no cargo em 2010, quando foi entrevistado no livro Luz do Mundo (tradução livre). 
"Se um papa percebe claramente que não tem mais condições físicas, psicológicas e espirituais de encarregar-se dos deveres de seu cargo, ele tem o direito e, sob certas circunstâncias, a obrigação de renunciar", disse. 
Aos 78 anos, o cardeal Joseph Ratzinger foi um dos papas eleitos com idade mais avançada. Ele assumiu quando a Igreja Católica passava por uma de suas maiores crises - acusações de abuso sexual contra crianças envolvendo padres.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-02-11/papa-bento-16-vai-renunciar-anuncia-vaticano.html

Curiosity realiza primeira perfuração em Marte

Curiosity realiza primeira perfuração em Marte
 O Curiosity completou a sua primeira perfuração no Planeta Vermelho. Com isso, serão analisados fragmentos do subsolo de Marte, disse a Agência Espacial Americana.

O Curiosity completou a sua primeira perfuração no Planeta Vermelho. Com isso, serão analisados fragmentos do subsolo de Marte, disse a Agência Espacial Americana.

"Esta é a primeira vez que um robô perfura rocha de Marte para recolher uma amostra", anunciou a agência em comunicado.

O jipe-robô é o primeiro da história a conseguir o feito, os seus antecessores haviam apenas limado rochas de Marte. O buraco de 1,6 centímetros de largura e 6,4 centímetros de profundidade pode ser visto nas imagens que o robô transmitiu à Terra.

O local em que o robô atuou foi escolhido em virtude da existência de ambientes úmidos no planeta.  A partir de agora, o Curiosity irá analisar a amostra com os instrumentos de ponta que carrega consigo.

"O robô mais avançado jamais projetado é agora um laboratório de análise em pleno funcionamento em Marte", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa para o Diretório de Missões Científicas.

Os cientistas, no decorrer dos dias, irão dar instruções ao braço robótico do robô para que ele realize uma série de passos para processar a amostra.

A rocha em que o Curiosity perfurou recebeu o nome de “John Klein”, em homenagem ao subdiretor do projeto que faleceu ainda em 2011.
Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/post/9858-curiosity-realiza-primeira-perfuracao-em-marte

domingo, 10 de fevereiro de 2013

História do Trio Elétrico


Existia em Salvador um conjunto musical, criado por Dorival Caymmi, que animava algumas festas e reuniões de fim de semana, e que se apresentava nas estações de rádio. Começava, então, a fazer sucesso na Bahia o grupo Três e Meio, cujos integrantes eram o próprio Caymmi, Alberto Costa, Zezinho Rodrigues e Adolfo Nascimento, o Dodô. Em 1938, com a saída de Caymmi, o grupo reestruturou-se e passou a contar com sete componentes, incluindo Osmar Macêdo.
Em 1942 em apresentação na cidade de Salvador, o violonista clássico Benedito Chaves (RJ) mostrou pela primeira vez ao público local um "violão eletrizado". Dodô e Osmar, ávidos em conhecer tal instrumento, foram assistir ao show no cine Guarani e ficaram extremamente entusiasmados. Embora fosse um violão comum, importado e com um captador inserido à sua boca, o instrumento era muito primitivo e possuía microfonia. Dodô, porém, incansável na busca da superação deste problema, construiu em poucos dias um violão igualzinho ao de Benedito Chaves para ele, e um cavaquinho para Osmar. Apesar da microfonia persistir, os dois uniram-se mais uma vez para formar a "Dupla Elétrica" e começaram a se apresentar em diversos lugares. Num determinado dia, Dodô resolveu esticar uma corda de violão sobre a sua bancada de trabalho e prendê-la nas extremidades; sob a corda, colocou um microfone preso à bancada. Quando a dupla ligou o microfone, algo inacreditável aconteceu um som limpo, que parecia até o de um sino. Estava, então, descoberto o princípio e logo foi possível perceber que o "cêpo maciço" evitava o fenômeno da microfonia e assim, com o nome de pau elétrico, nasceu a guitarra baiana. Outras pessoas, em outros países, pesquisavam a amplificação sonora de instrumentos pela energia, e até hoje não se tem certeza de quem foi mesmo que chegou primeiro à guitarra elétrica, se os dois baianos ou os dois americanos, Léo Fender e Doc Kauffman. Mas estes, no ano seguinte, patentearam o invento.
Em 1951, na quarta-feira anterior ao Carnaval, o famoso "Clube Carnavalesco Vassourinhas do Recife", com 150 componentes, apresentou-se em Salvador com metais, alguma madeira e pouca percussão. Na manhã do dia seguinte à apresentação dos pernambucanos, Dodô e Osmar começaram a trabalhar no projeto de construção do que viria a ser o "trio tlétrico". Osmar, proprietário de uma oficina mecânica, retirou do galpão um Ford 1929, conhecido como "Fobica", e iniciou o processo de decoração pintando em todo o veículo vários círculos coloridos como se fossem confetes e confeccionou em compensado, no formato de violão, duas placas com os dizeres "Dupla Elétrica". Dodô, com formação em radiotecnia, decidiu montar uma "fonte" que, ligada à corrente de uma bateria de automóvel, iria alimentar a carga para o funcionamento dos alto-falantes instalados na fobica (onde eles se apresentariam com os seus "Paus Elétricos"). Em pleno domingo de Carnaval, a dupla subiu a ladeira da montanha em direção à Praça Castro Alves e Rua Chile, por volta das 16 horas, e arrastou milhares de pessoas.

Dodô e Osmar, em cima da fobica decorada e eletronicamente equipada, fizeram, assim, sua primeira aparição como os inventores do trio elétrico. A dupla resolveu convidar o amigo e músico Temístocles Aragão para formar o que se chamaria de trio elétrico. O nome foi ganhando fama, fazendo com que, nos anos seguintes, as pessoas ouvissem o som eletrizante e dissessem: "Lá vem o trio elétrico". Em 1952 A fábrica de refrigerantes "Fratelli Vita" decidiu patrocinar o trio elétrico de Dodô e Osmar e a dupla abandonou a velha fobica e passou para um veículo grande, colocando nele oito alto-falantes, corrente elétrica de geradores e iluminação com lâmpadas fluorescentes. O patrocínio permaneceu até 1957, época em que o trio elétrico de Dodô e Osmar apresentava-se nas ruas centrais de Salvador e animava carnavais fora de época no interior do Estado.
O primeiro desfile do trio elétrico de Dodô e Osmar foi recebido com vaias de um lado e aplausos do outro. É que a estréia da fobica de Dodô e Osmar aconteceu às 17h do domingo de Carnaval do ano de 1950, durante o desfile do bloco dos Fantoches da Euterpe, cuja diretoria, de fraque e cartola, pediu para que a "dupla elétrica" desligasse o carro de som. Quando eles obedeciam, a multidão pedia que voltassem a tocar as marchinhas de frevo. Resultado: venceu a turma do "quero mais" e a fobica elétrica, com os músicos tocando os chamados "paus elétricos", um violão e um cavaquinho, que depois seria chamado guitarra baiana, levantou a poeira das ruas até a terça-feira.
A praça Castro Alves ainda não era a praça do povo, como cantou há mais de 100 anos o poeta. Era o cenário onde as elites baianas faziam o seu carnaval. Primeiro com os carros alegóricos dos clubes, depois com carros conversíveis americanos. A banda do Clube Fantoches da Euterpe tocava uma ária da ópera de Verdi, enquanto os cavalheiros fantasiados, arautos de uma realeza ilegítima, cavalgavam animais imponentes na frente do carro alegórico, com a rainha e as princesas do carnaval daquele ano jogando beijos, confetes e serpentinas para a assistência. Nesse momento aparece, subindo a praça, aquela geringonça decorada por ele, um ford bigode 1929. Foi patético e grandioso. Quando a banda interrompeu a partitura da ópera, a pequena fobica, com seus dois ocupantes na traseira, Dodô e ele, responderam com o pau elétrico e a guitarra. O som da geringonça esmagou, com o frevo, a banda dos clubes. Foi o desastre simbólico de uma revolução social. O povo ganhou o espaço da praça e passou a mover a fobica e empurrar a felicidade.
Dirigida por Olegário Muriçoca, o primeiro motorista de trio do mundo, e acompanhada por uma pequena multidão, a fobica foi abrindo espaço na avenida em direção à Praça Castro Alves, onde haveria mais espaço para tocar. Estava criado também o frevo baiano, uma mistura entre o verdadeiro frevo pernambucano e a marchinha carioca, como definiu Caetano Veloso. O som saía de duas cornetas, uma instalada na frente e outra atrás. Numa faixa na parte externa, estava escrito: "A dupla elétrica". No chão, um grupo de músicos tocava caixa, surdo, bumbo, pandeiro e prato, acompanhando a marcha lenta da fobica.
Naquela época, o Carnaval de Salvador em nada lembrava a festa popular de hoje. A brincadeira no centro era apenas um desfile de fantasias ao som de marchinhas lentas, assistido por pessoas nas calçadas. Algumas chegavam a levar as cadeiras para descansar entre a passagem de um bloco e outro. O surgimento do velho calhambeque pilotado por dois jovens tocando instrumentos esquisitos foi mais que uma revolução: cadeiras guardadas, a folia nunca mais foi a mesma. No ano seguinte, a fobica voltou às ruas, mas com alguns avanços: o velho Ford foi substituído por uma camionete com oito alto-falantes e iluminação fluorescente e a dupla elétrica ganhou mais um integrante, o violonista Temistócles Aragão, além de muitos fãs. O trio montado sobre uma picape Chrysler, que tinha nas laterais a inscrição "O Trio Elétrico", revolucionou definitivamente o Carnaval baiano. Na cronologia da história do Carnaval, uma coisa é certa: o trio elétrico e a guitarra baiana foram o pontapé inicial para que a festa popular na Bahia chegasse hoje ao grande evento mundial que é. Mesmo com a saída de Aragão, o nome que pegou para o carro foi o de trio mesmo.
Um detalhe faz a história do trio elétrico ainda mais bonita: o único objetivo do invento foi dar mais alegria à festa de rua de Salvador, e prova disso é que os pais nunca patentearam o carro de som eletrizado. Folião autêntico, não tinha trio próprio e para desfilar neles, pagava aluguel, bancado todos os anos por um patrocínio suado, que custava a sair: "Cansei de ver seu Osmar com as mãos na cabeça, sem saber se ia conseguir ou não desfilar", conta Moraes Moreira, o primeiro cantor a subir em trios elétricos, que até 1975 apresentavam apenas música instrumental, "Tudo o que meu pai ganhou em vida foram homenagens", conta o guitarrista Armandinho, um dos sete filhos de Osmar, seis deles músicos. Para subir nos trios, Osmar necessitava de um elevador, uma vez que usava muletas, devido a um acidente durante as obras do teatro Castro Alves, na época em que trabalhava para a montagem do palco e cortinas do teatro.
O êxito do trio elétrico foi estrondoso e tempos mais tarde seria definitivamente glorificado pelo então tropicalista Caetano Veloso: "Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu." Em 1974 depois de uma longa ausência, a dupla Dodô e Osmar retornou ao Carnaval com uma nova formação "Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar". Na ocasião, eles gravaram um disco sob o título "Jubileu de Prata", em comemoração aos 25 anos de criação do trio. Em 1978 morreu um dos pais do trio elétrico, Adolfo Nascimento, o Dodô. Em 1997 o outro pai do trio elétrico, Osmar Macêdo, faleceu e teve seu sepultamento realizado com um cortejo de trios elétricos passando na Praça Castro Alves.
Boa parte de todas essas histórias estão preservadas em um livro lançado 50 anos depois da invenção do trio elétrico. O trabalho é do professor universitário e doutor em Literatura, Fred Góes, e foi lançado em fevereiro de 2000, nas comemorações do cinquentenário da invenção de Dodô e Osmar. Trata-se de um resgate histórico de cinco décadas de Carnaval, através de pesquisa, depoimentos e fotografias, feito com patrocínio da Copene, e editado pela Corrupio. O livro "50 anos de trio elétrico" é a segunda obra do autor sobre o tema. Em 1982, ele lançou O país do Carnaval elétrico, cobrindo o período de 1950 até começo dos anos 80. O livro narra desde a invenção baiana até as transformações técnicas e estéticas determinadas pelo trio elétrico. Estão lá registrados o aparecimento do trio Armandinho, Dodô & Osmar, em meados dos anos 70; como Moraes Moreira foi o primeiro a cantar em cima de um trio, dentre outras curiosidades.
Fonte:
http://cliquemusic.uol.com.br/zbr/trio_eletrico_dodo_e_osmar.asp
revsta Veja , 9 de julho de 1997, página 112
http://www.carnaval.salvador.ba.gov.br/historia_cro.asp
http://ibahia.globo.com/patrimonio/trio_eletrico.asp
http://vocevai.uol.com.br/materia4.asp?m=77&p=2
http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=03&ano=2000&id_materia=212170

Carnaval do Mundo

O carnaval não é comemorado somente no Brasil, mas em boa parte do planeta.
Veja a seguir as principais comemorações.

Reino Unido

No período do carnaval brasileiro, acontece, no Reino Unido, o Shroveitide (Shrive que significa confessar ‘pecados’), que é a comemoração do carnaval britânico.
 
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o carnaval resume-se basicamente na celebração do Mardi Grass (Terça-Feira Gorda), vários estados celebram o carnaval.

O Estado mais tradicional na comemoração é New Orleans, onde, durante o Mardi Grass, desfilam pelas ruas mais de 50 agremiações. A agremiação mais conhecida é a do Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos).
Alemanha
Na Alemanha a celebração do carnaval acontece tanto nos grandes centros urbanos quanto na Floresta Negra e nos Alpes.

A festa mais tradicional é a da cidade de Bonn, que organiza desfiles com pessoas fantasiadas; o diabo fica solto, por esse motivo as pessoas usam máscaras a fim de esconder seus rostos.
Veneza
Por muito tempo o carnaval veneziano foi um dos mais fortes e alegres do mundo. Durante o período do carnaval eram desenvolvidos bailes e festas nas praças e ruas da cidade. Com o passar do tempo o carnaval de Veneza foi enfraquecendo, chegando a quase extinguir-se.

Fonte: http://www.brasilescola.com/carnaval/carnaval-do-mundo.htm

Império de Casa Verde encerra desfiles em São Paulo com enredo sobre saúde e cura

A Império de Casa Verde fechou a programação de desfiles do Carnaval 2013 de São Paulo com o enredo "Pra Todo Mal, A Cura - Quem Canta Seus Males Espanta". O desfile começou às 6h02 da manhã deste domingo (10) e encerrou dentro dos limites. Com o sambódromo mais lotado do que na primeira noite, o carnaval paulistano encerrou em clima de alegria e sem incidentes graves.
A comissão de frente Xamãs apresentou a cura nas religiões africanas. Para compor o figurino dos nove bailarinos foram usadas 20 mil penas de faisão. A bateria da escola tocou mumificada dos pés a cabeça, com sangue cenográfico saindo da barriga.
O carro abre-alas Jardins Suspensos da Babilônia foi criado com muitos metros de látex e quase chegou ao limite de largura permitida para os carros alegóricos do Sambódromo. Odaliscas coreografando a dança da fertilidade, com roupas que formaram um arco-íris de cores, desfilaram pela avenida.
A segunda alegoria mostrou o Egito como precursor da medicina, por causa de sua história com a mumificação. O carro soltou muita fumaça para mostrar os males indo embora. As baianas estavam vestidas como gueixas e representavam a medicina da China milenar.
Os passistas exaltaram diferentes formas de tratamento médico, como Florais de Bach, Cromoterapia, pais e mães de santo e a cura com a fé.
Com Valeska Reis à frente da bateria e Andrea Andrade como madrinha, a escola da Zona Norte da capital paulista saiu em busca de seu terceiro título no Grupo Especial. Este ano a agremiação desfilou com 27 alas, cinco carros alegóricos e cerca de 3.000 componentes.
Diretor da Império diz que a escola desfila para jurados
O diretor de Carnaval da Império de Casa Verde, Marcelo Casanossa, afirmou que o foco da escola foi ser o mais técnico possível. "A gente desfila para jurados, mas o público é tão importante quanto", disse.
Ele lembrou que na noite de sexta-feira, naquele mesmo horário pela manhã, o público nas arquibancadas era menor. No entanto, chovia na ocasião, o que não aconteceu neste domingo.
Casanossa ainda disse que a escola deu uma resposta ao povo pelo que aconteceu ano passado, quando um dos integrantes da escola esteve envolvido na confusão durante a apuração dos votos em São Paulo. "A gente se sentiu envergonhado, mas demos uma resposta para o povo com o que conhecemos, que é fazer samba", afirmou o diretor. Para ele, o que aconteceu no ano passado não condiz com o Carnaval.
No desfile deste ano, a intenção, segundo Casa Nossa, era fazer uma apresentação leve. "Foi um desfile com desenvoltura, a intenção era fazer algo leve. A gente levou alegria para o povo".
Para ele, a decisão de fazer fechada a apuração dos votos depois do incidente de 2012 não foi bem dosada, pois deixa de fora "o povo de bem". "O problema que aconteceu no ano passado foi de educação. Agora é como fazer um Corinthians contra Palmeiras sem público".
Segundo dia de desfiles em SP
A agremiação Nenê de Vila Matilde, campeã do Acesso no ano passado, abriu neste sábado (9) a segunda noite de desfiles do Grupo Especial em São Paulo em 2013. Sem ser afetada pela ameaça de chuva, a escola prestou homenagem a movimentos históricos ligados à busca por igualdade. Um momento de tensão ocorreu durante o desfile, quando a segunda alegoria chegou a preocupar os organizadores, que temeram que o veículo atingisse os componentes à frente. Já o terceiro carro atrasou para ser movido, deixando um pequeno buraco momentâneo no Sambódromo.
A Gaviões da Fiel entrou pouco depois da 0h no Sambódromo do Anhembi contando a história da propaganda. Muito assediada, a apresentadora Sabrina Sato desfilou pela 9ª vez como rainha da bateria comandada por mestre Patinho. A musa Ana Paula Minerato, que desfilou à frente da bateria, precisou abrir mão de uma parte da fantasia que demorou a chegar. Ela ainda chegou a passar mal no final do desfile com pressão baixa, mas foi medicada no local e liberada.
Atual campeã do Carnaval de São Paulo, a escola de samba Mocidade Alegre foi a terceira a se apresentar na avenida. Tanto a letra do samba quanto as próprias alegorias e fantasias misturavam inúmeras referências culturais, que variavam desde contos infantis até os conceitos de sedução e tentação.
A Tom Maior foi a quarta escola a entrar no Sambódromo do Anhembi com um enredo "picante", intitulado "Parque dos Desejos - O Seu Passaporte Para o Prazer", contando a história do preservativo e dos prazeres sexuais da humanidade. A polêmica ficou com a vice Miss Bumbum 2012, Andressa Urach, que discutiu com integrantes da escola por causa da posição que ganhou no carro alegórico e abandonou o desfile.
A Unidos de Vila Maria, quinta escola a passar pelo Anhembi, fez um tributo aos 50 anos da imigração coreana no Brasil. Um dos destaques dos carros alegóricos foi o japonês Jorge, um sósia do cantor sul-coreano Psy, autor do hit "Gangnam Style" e que está no Brasil para o Carnaval. Na dispersão, o carro Os Tigres Asiáticos teve problemas para entrar e precisou ser carregado pelos componentes, mas seguiu sem maiores problemas na avenida. Para terminar o desfile no tempo regulamentar, a escola teve de acelerar o passo no final de sua apresentação, atitude que pode tirar pontos.
Com uma homenagem a vida e obra do ator e humorista caipira Mazzaropi, a Acadêmicos do Tucuruvi levou para a avenida sua homenagem. Um dos destaques foi o ator que interpretou Mazzaropi no carro abre-alas do agremiação: ele vive há mais de dez anos como Philaderpho, personagem primo de Mazzaropi na vida real.
A apuração dos votos e o resultado do carnaval paulista acontecem na terça-feira, mas neste ano está vedada a participação do público, para evitar incidentes como o do ano passado que comprometeu a contagem de votos.
* com informações da Agência Estado

Fonte: http://carnaval.uol.com.br/2013/noticias/redacao/2013/02/10/imperio-de-casa-verde-encerra-desfiles-em-sao-paulo-com-enredo-sobre-saude-e-cura.htm

Bafômetro é capaz de constatar se motorista dirige sob efeito de drogas

Fiscalizações da Lei Seca estão mais rigorosas em São Paulo. Kit usado consegue identificar seis tipos de substâncias, entre elas maconha e crack.

As fiscalizações da Lei Seca estão mais rigorosas em São Paulo. Além do bafômetro, pela primeira vez, policiais usaram um aparelho capaz de constatar se o motorista está dirigindo sob o efeito de drogas.
No caminho do Carnaval, uma parada obrigatória. “ Eu acho ótimo, porque é mais segurança para a gente que não bebe”, diz uma motorista parada na blitz.
O tamanho das operações aumentou. Além da Polícia Militar, peritos criminais e até delegados acompanham as fiscalizações. Quatorze motoristas foram reprovados pelo bafômetro.
Um jovem passou no teste do álcool, mas o comportamento dele chamou a atenção dos policiais. Outro exame feito no local constatou que ele estava sob efeito de maconha.
“Ele vai perder sua carteira, ele vai ter que pagar uma multa grande de R$ 1900, além de ter que responder aí por estar utilizando uma droga pra dirigir, uma droga que ele assume que utiliza normalmente”, afirma o diretor presidente do Detran de São Paulo, Alexandre Annenberg.
O kit usado para o teste foi importado da Inglaterra só para esta operação. É um aparelho leve e bem fácil de usar. Ele vem com uma haste descartável com uma espuma na ponta, que vai ser usada para coletar a saliva do motorista.
É preciso colocar a espuma debaixo da língua. Em dez minutos, o aparelho dá o resultado. “Se a droga está na saliva, significa que ela está na circulação. Então significa que a pessoa está sob efeito da substância naquele momento”, diz o perito criminal José Luiz Costa.
O equipamento consegue identificar seis tipos de substâncias, entre elas maconha, cocaína e crack.
“É um instrumento a mais que será usado excepcionalmente no caso do bafômetro dar um teste negativo para álcool, mas a pessoa mostrar-se visivelmente alterada”, ressalta Celso Perioli, superintendente da Polícia Técnico-Científica do estado de São Paulo
Para a Ordem dos Advogados do Brasil, o uso desse equipamento esbarra mais uma vez no fato de que o motorista não é obrigado a produzir provas contra si mesmo.
“Seria ótimo se todos fizessem. Como eu não sou obrigado a fazer, eu acho que novamente nós vamos estar incorrendo no mesmo erro do bafômetro”, diz Maurício Januzzi, da Comissão de Trânsito da OAB.
Apesar do motorista não ser obrigado a fazer o teste, a nova Lei Seca prevê outras formas de constatar a alteração do motorista, como imagens, exames clínicos e até o depoimento de policiais.
“Você sabe que a lei está em cima de você e fica mais responsável”, diz um motorista.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/02/bafometro-e-capaz-de-constatar-se-motorista-dirige-sob-efeito-de-drogas.html

 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Galo da Madrugada inunda Recife com águas de frevo

Galo da Madrugada reina absoluto no Centro do Recife

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem 
Rômulo Alcoforado Especial para o NE10
Nem bem as primeiras lâminas de luz solar, entrevistas pelas persianas da janela, invadem o quarto de um bom pernambucano no Sábado de Zé Pereira, e ele já se põe de pé num pulo. A fantasia pensada com antecedência, um adereço imaginado com cuidado, o mais profundo ânimo buscado em algum recôndito do espírito e... pronto! É assim que, multiplicada por 2,5 milhões de pessoas, faz-se a mágica do Galo da Madrugada. Em 2013, o 36º desfile do maior bloco do mundo provou, novamente, a ligação especial deste povo com a folia no Centro do Recife. Afirmou - e sublinhou - o que todo e qualquer cidadão de Pernambuco sabe: Nós nascemos para o Carnaval.


Fotos: Alexandre Gondim/JC Imagem

No ano em que o Rio São Francisco foi o tema do desfile - "O Rio São Francisco deságua no mar do frevo -, é justo afirmar que o Galo da Madrugada inundou o Centro da cidade com o ritmo pernambucano. Nada menos que 25 trios elétricos, 32 orquestras e mais de 60 cantores embalam as mais de 2,5 milhões de pessoas no Galo.

A animação do povo é visível - quase palpável. Basta o frevo se anunciar, mesmo timidamente a princípio, para o público levantar, dançar e cantar a plenos pulmões. Uma dessas pessoas é o administrador Vladimir Albuquerque. "Espero o ano todo por essa festa maravilhosa, e ela nunca me decepciona", diz.



Além de animação, não faltaram fantasias. As tradicionais estiveram presentes, bem como as mais criativas. O autônomo Marcos Antônio se vestiu como "Catarina, a vendedora de virgindade", em alusão à catarinense que leiloou sua primeira vez. "Estou à procura de um comprador. Os lances começam em R$ 1,5 milhão", diverte-se, devidamente metido dentro de um vestido branco e com uma peruca loira na cabeça.

Foto: Helia Sheppa/JC Imagem

Havia gente de toda parte. Vanessa Mello veio de longe. Natural de Belo Horizonte, a bancária chegou ao Recife para o Carnaval. Estava encantada: "Eu não conhecia muito o frevo, mas é impressionante. Quando toca, todo mundo se anima. É de arrepiar. Já fui a outras cidades, mas, sem dúvida, esse aqui é o melhor carnaval do mundo". Diante de tudo isso que vai acima, alguém ainda há de discordar?

Fotos: Guga Matos/JC Imagem


Fonte: http://ne10.uol.com.br/canal/carnaval-2013/pernambuco/noticia/2013/02/09/galo-da-madrugada-inunda-recife-com-aguas-de-frevo-398347.php

Integrante da Velha Guarda da X-9 passa mal e morre em desfile

Um integrante da Velha Guarda da X-9 Paulistana morreu na madrugada deste sábado após passar mal durante o primeiro dia de desfile do Carnaval de São Paulo, no Sambódromo do Anhembi. 
Aparecido Fleuripes da Silva, 58, chegou a ser socorrido pelos companheiros e o Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado ao pronto-socorro de Santana, mas não resistiu e morreu.
Silva começou a passar mal a 200 metros do fim do desfile da escola. "Ele amava a escola, amava o samba. Embora a gente esteja muito triste, ele morreu feliz. A X-9 está de luto", disse Luiz Cláudio de Almeida, assessor da escola.
Ele era integrante da X-9 desde a sua fundação e integrou a ala da bateria na maior parte dos anos dedicados a escola. Atualmente fazia parte da Velha Guarda. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1228839-integrante-da-velha-guarda-da-x9-passar-mal-e-morre-em-desfile.shtml

Governo acelera inclusão de drogas no SUS

No último ano, o governo federal acelerou o ritmo das análises feitas para incorporar à rede pública novos remédios e procedimentos. É o que indica um balanço feito pelo Ministério da Saúde a pedido da Folha sobre o primeiro ano de funcionamento da Conitec, comissão do ministério que avalia os pedidos de incorporação feitos pelo próprio governo, por empresas e entidades. Em 2012, a comissão analisou 135 pedidos e aprovou 29 tecnologias --entre elas a vacina contra hepatite A.

Outros 61 pedidos de inclusão foram negados e 45 ainda estão em avaliação. Estrutura que antecedeu a Conitec, a Citec avaliou 174 pedidos e incorporou 81 itens entre 2006 e 2011. O levantamento abarca as tecnologias mais relevantes, já que nem toda incorporação tinha que passar pela antiga Citec. Ou seja, o estudo aponta para um aumento de quase quatro vezes no número de análises feitas em 2012 --conclusão reforçada por estudos feitos pela indústria de medicamentos no país aos quais a reportagem teve acesso. Para o ministro Alexandre Padilha (Saúde), esse crescimento demonstra que foi correta a ideia de organizar os fluxos e criar prazos para a avaliação. "E não se confirmou a preocupação de alguns usuários de que a Conitec ia retardar a incorporação." (Folha)

Fonte: http://www.esplanadanews.com.br/portal/noticia.php?id=4453

História do Carnaval no Brasil

O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.

Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.

Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.

O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).

A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.

Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.

A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.

Fonte: http://www.brasilescola.com/carnaval/historia-do-carnaval-no-brasil.htm

Rosas de Ouro, Mancha e Vai-Vai são destaques do 1° dia de desfile em São Paulo


As escolas de samba Rosas de Ouro e Vai-Vai foram os destaques da primeira noite de desfiles do Carnaval de São Paulo. Ao todo, sete escolas passaram pelo Sambódromo do Anhembi entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado.
A Rosas de Ouro foi a segunda escola a passar pela avenida, trazendo as festas populares de diferentes países em carros gigantes e coloridos.
Os destaques foram o carro da festa mexicana Dia dos Mortos e a madrinha da bateria, Ellen Rocche, que vestiu uma fantasia que representava a bailarina da guarda londrina.
Já a Vai-Vai, quarta a entrar no Sambódromo, falou sobre o vinho. O desfile teve referências bíblicas, como a transformação da água para vinho nas Bodas de Caná.
Uma das grandes surpresas que a agremiação reservou para o público foi o aroma de uva, exalado pelo primeiro carro.
A apresentadora Ana Hickmann marcou presença na Folia como madrinha da Vai-Vai, enquanto o maestro João Carlos Martins atuava como integrante da bateria.
Mancha Verde, Acadêmicos do Tatuapé, X-9, Dragões da Real e Águia de Ouro também se apresentaram no primeiro dia de desfiles de São Paulo. Outras sete escolas desfilam nesta noite.
 
 Fonte:http://www.dgabc.com.br/News/6008411/rosas-de-ouro-e-vai-vai-sao-os-destaques-em-sp.aspx
Fonte da imagem:  http://www.meionorte.com/

Proteína pode reverter envelhecimento de células do sangue

Células do sangue: a proteína SIRT3 estimulou a formação de novas células do sangue em camundongos idosos (Thinkstock)

Estudo realizado com camundongos mostra que a proteína SIRT3 ajuda a evitar os danos causados às células pelo envelhecimento

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizaram um avanço na compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos no processo de envelhecimento, que podem ajudar no desenvolvimento de tratamentos para doenças degenerativas relacionadas à idade.

 No estudo, publicado nessa quinta-feira, no periódico Cell Reports, os pesquisadores adicionaram um “gene de longevidade” às células-tronco do sangue de camundongos idosos, aumentando seu potencial de regeneração das células do sangue.

Trata-se do gene responsável pela produção da proteína SIRT3, da classe conhecida como sirtuínas, que desempenha um papel importante ajudando as células-tronco de sangue envelhecidas a lidarem com o stress oxidativo.
Quando os pesquisadores infundiram a SIRT3 nas células-tronco de sangue dos camundongos idosos o tratamento estimulou a formação de novas células de sangue, o que prova uma reversão da deterioração, relacionada com a idade, na função das células-tronco velhas.
"Já sabemos que as sirtuínas regulam o envelhecimento, mas nosso estudo é o primeiro a demonstrar que elas podem reverter a degeneração vinculada ao envelhecimento", disse Danica Chen, professora de Ciência e Toxicologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e pesquisadora principal do estudo.
Danica afirmou que nos últimos 10 a 20 anos houve muitos avanços na compreensão científica do envelhecimento: em lugar de um processo descontrolado e ao acaso, o envelhecimento é considerado agora um desenvolvimento altamente regulado, o que o torna passível de manipulação.
Para a realização do estudo, os pesquisadores observaram o sangue de camundongos que tinham o gene SIRT3 inativo. Entre os animais mais novos, a ausência da proteína não causou alterações significativas. Mas, a partir do dois anos de idade, os camundongos com deficiência de SIRT3 passaram a apresentar uma quantidade menor de células-tronco sanguíneas e uma menor capacidade de regeneração de células do sangue (principal função das células-tronco), em comparação com camundongos normais de mesma idade.
A explicação para esse fato seria que, quando as células são jovens, os níveis de stress oxidativo são menores e ainda não atrapalham a função das células-tronco do sangue, de forma que a SIRT3 não é tão importante. Com o passar dos anos, o organismo passa a gerar mais stress oxidativo e seus sistemas de defesa deixam de ser suficientes. É nesse momento que o papel de SIRT3 se torna essencial para o organismo. No entanto, os níveis dessa proteína vão diminuindo com o passar dos anos, o que faz com que o stress oxidativo volte a se acumular, causando o envelhecimento das células.
 "Outros estudos já mostraram que uma só mutação de gene pode levar a uma extensão do período de vida", disse Danica. "A questão é se podemos entender o processo o suficiente para desenvolver uma 'fonte molecular da juventude'". Para a pesquisadora, ainda é cedo para afirmar se a SIRT3 pode realmente prolongar a vida. Segundo ela, o principal objetivo do estudo nesse momento é utilizar esse conhecimento para tratar doenças degenerativas.

CONHEÇA A PESQUISA

TÍTULO ORIGINAL: SIRT3 Reverses Aging-Associated Degeneration
ONDE FOI DIVULGADA: periódico Cell Reports
QUEM FEZ: Katharine Brown, Stephanie Xie, Xiaolei Qiu, Mary Mohrin, Jiyung Shin, Yufei Liu, Dan Zhang,David T. Scadden e Danica Chen
INSTITUIÇÃO: Universidade da Califórnia, EUA
RESULTADO: Os pesquisadores adicionaram o gene responsável pela produção da proteína SIRT3 às células-tronco do sangue de camundongos idosos, aumentando seu potencial de regeneração das células do sangue

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/proteina-pode-reverter-envelhecimento-de-celulas-do-sangue

10 curiosidades sobre Silvio Santos

Fonte: http://lista10.org/celebridades/10-curiosidades-sobre-silvio-santos/