domingo, 3 de fevereiro de 2013

'A web é uma plataforma para tudo', diz diretor da Fundação Mozilla

Imagem: hqwall.net
Mark Surman, Diretor Executivo da Fundação Mozilla – empresa responsável pelo navegador Firefox – foi um dos últimos magistrados a aparecer no palco principal da Campus Party 2013 nessa última sexta-feira (01/02). O executivo comentou – com certa superficialidade – sobre os próximos updates que a empresa poderá lançar.
 Mark Suman, diretor executivo da Fundação Mozilla (Foto: TechTudo/André Fogaça)

“Basicamente, o que você pode esperar é que, eu não sei se isto está pronto no canal Aurora, mas as próximas atualizações poderão conter uma integração maior com redes sociais”, disse Surman. “Integraremos, ao menos o Facebook, de forma mais significativa com o browser. Entregaremos novos recursos e novas ferramentas para os usuários e desenvolvedores, tirando o foco apenas em velocidade de navegação”, completou.
Sobre o Firefox OS, Mark disse que não há limitações: "Teremos mais recursos do que mostramos por aqui. Mais SKUs (aparelhos) que lançaremos no ano que vem”. Os projetos iniciais estão em aparelhos de US$ 100, os feature phones, por uma questão mercadológica. Porém, não há nenhum tipo de imposição para smartphones mais potentes e de alto custo para o usuário e, segundo palavras do próprio executivo, “a web é uma plataforma para tudo”, ou seja, qualquer aparelho, de qualquer valor, poderá rodar o novo OS. 
Por fim, perguntamos sobre a origem do pequeno panda vermelho – sim, o símbolo do Firefox não é uma raposa, mas sim um panda vermelho da China. Mark Surman explicou que como o projeto teve início com uma plataforma do Netscape e do antigo browser Mozilla, o mascote era uma fênix. Um animal mitológico que aparece das cinzas após morto.
A primeira versão do Firefox realmente foi chamada de Fênix, com a segunda recebendo o nome de “Fire Bird”, com a consequente evolução para o pequeno panda chinês. Como um extra, o executivo disse “nunca diga nunca” (uma alusão com a música de Justin Bieber), sobre a abertura de uma filial da loja que vende pelúcias e outros acessórios, no Brasil.
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/02/web-e-uma-plataforma-para-tudo-diz-diretor-da-fundacao-mozilla.html 

Planalto já calcula o preço a pagar ao fortalecido PMDB

Sem adversários fortes para ameaçar suas vitórias, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito presidente do Senado, na última sexta-feira, e o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) deve ser o escolhido como presidente da Câmara amanhã. O Planalto chancelou a opção pelas duas candidaturas em nome da manutenção do PMDB como aliado preferencial dentro da base parlamentar e na campanha presidencial de 2014.
O governo sabe, porém, que em acordos com o PMDB há sempre um preço a ser pago: Henrique e Renan pretendem lançar suas candidaturas a governador em seus Estados e para isso querem o apoio do PT e da presidente Dilma Rousseff. A cúpula do partido também espera manter Michel Temer na vice-presidência com Dilma, quer mais um ministério - o de Ciência e Tecnologia para o deputado Gabriel Chalita (SP) - e ainda reivindicará a cabeça de chapa para o governo de São Paulo, daqui a um ano e oito meses.
Durante os próximos dois anos, o que inclui o período de campanha presidencial, o PMDB terá farta munição para cobrar essas faturas dentro do Congresso. Os dois novos presidentes da Casa comandarão toda a agenda legislativa e terão o poder para facilitar ou transformar em inferno as pautas que interessam ao governo.
Embora saiba que, a médio prazo, a eleição de Renan e de Henrique poderá representar um fator de incerteza dentro do Congresso, nesse momento, o governo federal fez a opção por apoiar suas escolhas. Na prática, Dilma e seus principais assessores estão muito mais focados nas dificuldades na agenda econômica do País. Enquanto Renan e Henrique acertavam suas últimas alianças, o centro das atenções estava voltado para a queda no valor das ações da Petrobrás na Bolsa de Valores e o impacto do anúncio do aumento no preço da gasolina.
Por causa disso, a estratégia foi esquadrinhada no Planalto: Dilma está ciente das contrapartidas que terá de oferecer para manter a simpatia dos congressistas. Mas já calculou que o PMDB está no comando de um jogo em que ela não terá tantas fichas a perder.
Ao dar o aval para eleição de dois peemedebistas alvos de denúncias de corrupção e malversação de recursos públicos, a presidente calcula que irá negociar com dois parlamentares enfraquecidos. Denunciado pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal, Renan deverá ter de dedicar o início de seu mandato a usar o rolo compressor no Senado para mandar arquivar os possíveis pedidos de abertura de processo contra ele, que deverão começar a pipocar no Conselho de Ética da Casa.
Educação
Além disso, a avaliação no Palácio do Planalto é a de que os temas de maior importância ao governo estarão mais vinculados às decisões do STF do que às do Poder Legislativo. O principal exemplo é a deliberação sobre a divisão dos lucros os royalties e, particularmente, sobre a vinculação desses rendimentos à Educação. Por mais que se discuta o assunto em plenário, a polêmica deve acabar sendo decidida pelo Supremo. Se conseguir emplacar uma injeção de investimentos desta magnitude em Educação, Dilma terá aí a força motriz para sua campanha à reeleição no ano que vem.
Outra tema delicado para o governo é a questão dos vetos presidenciais que aguardam apreciação parlamentar. No Planalto, a expectativa é a de que dificilmente um peemedebista consiga atrapalhar mais o meio de campo do que fez o "fogo amigo" do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), no ano passado, quando propôs a apreciação de cerca de três mil vetos para serem votados em uma tacada só.
Um fator que pode provocar tensão nas relações entre Executivo e Legislativo é a eleição de um terço do Senado no pleito de 2014. Com apenas uma vaga por Estado, o parlamentar que está com seu mandato de oito anos chegando ao fim, empenhará sua fidelidade nas votações pró-governo em troca de apoio na disputa de 2014. São os casos do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e de Eduardo Suplicy (PT-SP), por exemplo.
Henrique Eduardo é conhecido por representar uma ala fisiológica do Congresso. Renan também faz parte do PMDB que gosta de pedir verbas e cargos. Mas, mesmo com todas as manchas em seu currículo, pesa em favor do alagoano o empenho com que relatou a Medida Provisória 579 para prorrogar as concessões do setor elétrico e permitir o celebrado anúncio nas reduções das tarifas de energia elétrica feito com pompa pela Presidência.
Nos dois anos em que conviveu com José Sarney, Dilma conseguiu manter um relacionamento sem grandes problemas. O peemedebista se manteve como um interlocutor afinado com o Planalto - em troca de cargos, como o Ministério de Minas e Energia.
A pão e água
Já o petista Marco Maia teve problemas com o Planalto e atravessou os dois anos a pão e água em termos de atendimento do governo. Apesar de ocupar a Presidência da Câmara, não conseguiu obter nenhum cargo expressivo - uma vice-presidência do Banco do Brasil que tinha tudo para virar sua cota de nomeações foi repassada para outro.
Historicamente o PMDB sempre deu provas que pode complicar a vida de qualquer governo, se estiver contrariado, o que torna a futura relação um teste de habilidade política para a presidente Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Copyright © 2013 Agência Estado. Todos os direitos reservados.

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/111102_PLANALTO+JA+CALCULA+O+PRECO+A+PAGAR+AO+FORTALECIDO+PMDB

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Barbosa deve concluir acórdão do mensalão na próxima semana

Expectativa é que publicação do documento ocorra até o final de fevereiro

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, vai concluir na próxima segunda-feira a confecção da decisão da Ação Penal 470, o processo do mensalão. A informação foi confirmada nesta sexta-feira pela assessoria de Barbosa. O acórdão é um documento que contém os principais fatos e decisões do plenário sobre um processo julgado.

Ele é redigido pelo ministro que deu o voto vencedor — no caso do mensalão, a maioria das decisões seguiu entendimento de Barbosa. A publicação do acórdão também depende dos demais ministros que participaram do julgamento, que devem enviar seus votos revisados. A assessoria do STF não soube informar quais ministros já concluíram esse trabalho.
O julgamento do mensalão terminou em 17 de dezembro do ano passado, após mais de quatro meses de debates. No dia seguinte, começou prazo de 60 dias para a elaboração do acórdão. A contagem não correu durante o recesso de fim de ano, que começou no dia 20 de dezembro.
Só depois da publicação do acórdão pode haver recursos dos advogados ou do Ministério Público Federal. Vários advogados disseram que estão apenas aguardando o acórdão para protocolar os recursos. Já o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, adiantou que irá acatar a decisão do Supremo.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2013/02/barbosa-deve-concluir-acordao-do-mensalao-na-proxima-semana-4031807.html

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Eleito com 56 votos, Renan Calheiros volta ao comando do Senado

Senador do PMDB foi denunciado pela PGR e poderá ser réu em processo.
Com apoio da oposição, Pedro Taques teve 18 votos; quatro não votaram.

O Senado elegeu nesta sexta-feira (1º), com 56 votos, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente da Casa e do Congresso Nacional. Indicado pelo PMDB, maior bancada do Senado, e alvo de denúncia da Procuradoria Geral da República, Renan assume pela segunda vez o comando do Legislativo.
Renan Calheiros retoma a Presidência da Casa após cinco anos. No final de 2007, ele deixou o cargo em meio a denúncias de que usou dinheiro de lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Absolvido pelo plenário, Renan continuou como senador e era, até agora, líder da bancada do PMDB no Senado.
Em razão dos mesmos fatos de 2007, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o Renan ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Se o Supremo aceitar a denúncia, Renan Calheiros será réu e responderá a processo criminal.
A denúncia enfraqueceu a candidatura do peemedebista, que perdeu apoio do PSDB e até do PSB, partido aliado do governo federal.  Mesmo assim, continuou como favorito ao cargo, já que contou com votos do PT, da maioria dos partidos da base aliada e dos peemedebistas, com exceção dos "independentes", que não costumam seguir orientação partidária.
O peemedebista disputou o posto com Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores "independentes", Taques teve 18 votos. Dois senadores votaram em branco e dois senadores votaram nulo.
Renan vai substituir José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado e do Congresso, tornando-se o terceiro na linha de sucessão para presidente da República, atrás apenas do vice-presidente da República e do presidente da Câmara dos Deputados.
Caberá a ele comandar sessões de votação, definir as pautas do plenário do Senado e do Congresso, além de convocar votações extraordinárias e dar posse aos senadores.  O presidente do Senado também preside a Mesa Diretora, que comanda as atividades da Casa, com orçamento de mais de R$ 3,5 bilhões e mais de 6,4 mil funcionários.
Uma das primeiras tarefas de Renan será resolver o impasse em torno da votação dos mais de 3 mil vetos presidenciais pendentes na pauta. No ano passado, em meio à pressão de parlamentares para derrubar o veto presidencial à Lei dos Royalties, o ministro Luiz Fux, do STF, determinou a votação cronológica dos mais de 3 mil vetos anteriores.
Além dos royalties do petróleo, estão na fila vetos ao projeto do novo Código Florestal, à lei que regulamenta os gastos em saúde e o que impediu o fim do fator previdenciário.
Outra tarefa do novo presidente de Senado e Congresso será comandar a votação do Orçamento de 2013, que prevê as receitas e despesas dos três poderes para o ano. A votação, que deveria ter ocorrido no ano passado, está prevista para ocorrer na próxima semana, quando termina o recesso legislativo.
Ao discursar antes da eleição, Renan comentou discursos de outros senadores sobre ética e disse que "a ética é dever de todos" no Senado.
“Alguns aqui falaram sobre ética e, seria até injusto com esse Senado, que aprovou celeremente, como nunca tão rapidamente outra matéria, a Lei da Ficha Limpa, demonstrando que esse é compromisso de todos nós. Eu queria lembrar que a ética não é objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, é o interesse nacional. A ética é meio, não é fim. A ética é dever de todos nós", disse Renan.
Perfil
Formado em direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Renan Calheiros foi eleito deputado federal em 1982 pelo PMDB. Em 1994, assumiu o primeiro mandato como senador.
Em 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1955-2002), foi escolhido para comandar o Ministério da Justiça, cargo que ocupou até 1999.
Reeleito senador em 2002, Renan Calheiros e o PMDB decidiram apoiar o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Em 2005 foi eleito presidente do Senado e do Congresso Nacional, cargo que deixou em 2007, acuado por processos que poderiam custar seu mandato.
Atualmente, o senador é investigado em inquérito no STF pelo suposto uso de notas fiscais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão da filha com a jornalista Mônica Velloso. O peemedebista apresentou as notas, referentes a suposta venda de bois, para se defender da suspeita de que a pensão era paga por um lobista de uma empreiteira. O escândalo levou à renúncia de Renan comando do Senado em 2007.
O mesmo escândalo que derrubou Renan Calheiros voltou aos jornais com a denúncia do procurador-geral, Roberto Gurgel.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/02/eleito-com-56-votos-renan-calheiros-volta-ao-comando-do-senado.html

 

 

Vende-se esse Uno 2012/2013



Produção da indústria fecha 2012 com queda de 2,7%, diz IBGE

Esse recuo é o primeiro desde a baixa de 7,4% verificada em 2009.
Maior influência partiu do setor de veículos automotores (-13,5%).

De acordo com o IBGE, essa queda de 2,7% é a primeira desde a baixa de 7,4% verificada em 2009, "ano em que a indústria ainda tinha reflexos dos efeitos mais intensos da crise internacional".
Todas as categorias de uso e 17 dos 27 ramos pesquisados tiverama a produção reduzida. A maior influência partiu do setor de veículos automotores (-13,5%), "pressionada pela redução na produção em aproximadamente 80% dos produtos pesquisados no setor, em especial a menor fabricação de caminhões".
Também exerceram pressões negativas os desempenhos dos ramos de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-13,5%), máquinas e equipamentos (-3,6%), alimentos (-2,1%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,5%), metalurgia básica (-4,1%) e edição, impressão e reprodução de gravações (-4,7%), entre outros.
Entre as atividades da indústria que mostraram avanço na produção estão refino de petróleo e produção de álcool (4,1%), outros produtos químicos (3,4%) e outros equipamentos de transporte (8,5%).
Na análise das categorias de uso, em 2012, bens de capital tiveram queda de 11,8% e bens de consumo duráveis, de 3,4%. A produção de bens intermediários recuou 1,7% e a de bens de consumo semi e não duráveis, 0,3%.
De novembro para dezembro
Nessa passagem mensal, 14 ramos tiveram queda na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (-4,5%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,1%). Na sequência, aparecem veículos automotores (-1,0%), metalurgia básica (-1,9%), bebidas (-2,5%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-8,0%), entre outros.
Entre as atividades que registraram alta na produção de novembro para dezembro estão indústrias extrativas (2,8%), farmacêutica (3,7%), outros equipamentos de transporte (4,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%) e vestuário e acessórios (10,0%), entre outros.
Sobre 2011
Na análise anual, 18 atividades mostraram redução da produção, com as maiores influências partindo do ramo de veículos automotores, que caiu 16,4%, de máquinas e equipamentos (-10,8%), alimentos (-4,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-23,0%) e metalurgia básica (-6,8%), entre outros.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/02/producao-da-industria-fecha-2012-com-queda-de-27-diz-ibge.html

 

Casamento previne ataque cardíaco, diz estudo

Casar faz bem ao coração, literalmente. Pelo menos, é o que indica um estudo do Hospital Universitário Turku, na Finlândia, que apontou menores chances, entre homens e mulheres casados, de sofrer ataques cardíacos em comparação aos solteiros. Os pesquisadores examinaram 15.330 incidentes de síndrome cardíaca aguda (ataques cardíacos e angina instável), por mais de dez anos, e mais da metade resultou em mortes ao longo de 28 dias. Entre os óbitos, dois terços eram de solteiros. Na publicação especializada “European Journal of Preventive Cardiology”, os autores do levantamento escreveram que o casamento protege a saúde devido ao apoio social entre homens e mulheres, que pode ter consequências na sobrevivência de cada um.
(Bahia Notícias)

Fonte: http://aragaonoticias.com.br/

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Veiculo capota na BR110, uma pessoa morre e deixa quatro feridos

Um veiculo palio weekend, placa FET 2654, licença de São Paulo, que era conduzido por Daniel Jesus de Brito, 50 anos, capotou na BR110, próximo ao povoado de Cardosa, município de Inhambupe, por volta das 5 hs da manha desta quinta (31). Além de Daniel estavam no veículo, sua filha Dalila de Souza Brito de 20 anos, que foi arremessada para fora e veiculo e veio a óbito no local. Também estavam no interior do palio, Evania de Souza Brito, 49 anos, um outro homem de prenome Adnaldo e um bebe de apenas 4 meses, filho de Dalila. A família é natural da cidade de Crisópolis, na qual estavam de visita e seguiam viagem para São Paulo, cidade que atualmente estavam morando. Segundo relato de um tio de Dalila, a garota não queria viajar neste dia, pois tinha acordado com um mal pressentimento, falava o tempo todo que iria morrer e chegou a pedir ao pai, para não viajar neste dia e sim deixar para um outro dia, mas o seu pai argumentou que precisava trabalhar e viajaria de qualquer forma. O bebe teve ferimentos leves e o restante do ocupante do veiculo foram conduzidos ao Hospital Regional Dantas Bião de Alagoinhas. Até o momento não tivemos maiores informações sobre o estado de saúde dos demais feridos. O corpo de Dalila foi encaminhado ao IML.

Fonte: http://aragaonoticias.com.br/noticias/Veiculo-capota-na-BR110-uma-pessoa-morre-e-deixa-quatro-feridos.htm

Lucro do Facebook recua 79% no quarto trimestre

  Facebook registrou a entrada de mais de 1 bilhão de novos usuários em 2012 (Thomas Hodel/Reuters)

Aumento de custos prejudicou o resultado da rede social; fundador Mark Zuckerberg, porém, destaca aumento de receita com vendas e entrada de 1 bilhão de usuários


Os custos e as despesas do Facebook aumentaram 82%, o que prejudicou os resultados da rede social em 2012, de acordo com o balanço da companhia divulgado nesta quarta-feira. No quatro trimestre, o lucro de 64 milhões de dólares foi 79% menor do que os 302 milhões de dólares registrados no mesmo período de 2011. Apesar do desempenho ter sido melhor do que previam os analistas - lucro de 60 milhões de dólares - as ações da empresa caíram 5,1% na Nasdaq.
Os analistas continuam preocupados se o Facebook conseguirá manter o seu potencial de crescimento. A expectativa é que a empresa consiga se transformar, efetivamente, em um negócio lucrativo - sobretudo no que se refere à venda de publicidade para dispositivos móveis. No último trimestre de 2012, a receita proveniente dessa categoria representou 23% do total de 1,33 bilhão de dólares registrados pela empresa - um crescimento de 9 pontos porcentuais sobre o trimestre anterior.
No acumulado do ano, as vendas do Facebook somaram 5,08 bilhões de dólares, ante 3,711 bilhões de dólares em 2011 - um crescimento de 37% no período. 
O fundador Mark Zuckerberg tentou minimizar a queda no lucro. Ele destacou a entrada de mais de 1 bilhão de usuários à rede e o crescimento das vendas no ano, o que vai beneficiar a empresa ao longo de 2013. "Entramos com força para continuar a investir e fazer a empresa ser mais forte e mais valiosa", disse ele em comunicado.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/lucro-do-facebook-cai-79-no-quarto-trimestre

UFC 156: Globo mostra com atraso. E sem Galvão Bueno

A Globo vai transmitir a partir das 3 horas da madrugada de domingo - e com atraso mínimo de 30 minutos -, as lutas com brasileiros no UFC 156, em Las Vegas (EUA). A transmissão terá narração de Cléber Machado com comentários do ex-campeão dos pesados Junior Cigano e começará após o Altas Horas. Segundo a emissora, serão mostradas as seguintes lutas: a principal da noite, entre José Aldo e o americano Frankie Edgar, em que o brasileiro vai defender seu cinturão da categoria peso-pena; Rogério Minotouro contra o americano Rashad Evans (meio-pesado); Antônio Pezão contra o holandês Alistair Overeem (pesados); e Demian Maia contra o americano Jon Fitch (meio-médio). A programação ao vivo será no canal pago Combate, a partir das 22h00 de sábado.

Fonte:  http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/ufc-156-globo-mostra-com-atraso-e-sem-galvao-bueno

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sarney deixa depois de amanhã a presidência do Senado (pela 4ª vez) e, com 57 anos de vida pública, é o mais longevo político da história da República. Veja algo de sua trajetória em fotos

Sarney presidindo sessão no Senado (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Sua longa carreira política, de 57 anos ininterruptos, não tem paralelo em 113 anos de história da República em matéria de longevidade: no decorrer dela, o senador José Sarney (PMDB-AP), que deixa a Presidência do Senado depois de amanhã, 1º de fevereiro, operou sob 13 presidentes da República e 4 constituições, assistiu (e apoiou) dois golpes de Estado, testemunhou dois fechamentos do Congresso e viu revezarem-se no posto 11 presidentes americanos, 30 presidentes e duas juntas militares no nosso principal vizinho, a Argentina, e, no Vaticano, 6 papas.
Prestes a completar 83 anos de idade, em abril, pode-se dizer de Sarney que, ao longo desses 57 anos, passou poucos, pouquíssimos, na oposição: alguma oposição a JK — quando começou o primeiro de seus quatro mandatos como deputado federal, a partir de 1955 e até 1961 –, e oposição moderada a Jango, entre 1962 e 1964 (Sarney pertencia à “Bossa Nova” da então UDN, um setor supostamente mais “progressista” do partido liberal-conservador gerado no pós-ditadura de Getúlio Vargas).
No mais, navegou nas águas governamentais seja como governador do Maranhão (1966-1970), seja em seus seis mandatos de senador, o primeiro deles, pela Arena, partido do regime militar, entre 1971 e 1979. E, claro, foi ele próprio o poder quando, por um acaso da história, tornou-se presidente da República (1985-1990).
Como se recorda, no crucial ano de 1984, em que se decidiria a sucessão do presidente João Figueiredo (1979-1985), o quinto do ciclo da ditadura militar, Sarney presidia o PDS, partido sucessor da Arena, quando se juntou ao grupo dissidente que não aceitava a candidatura ao Planalto de Paulo Maluf — turma que incluía o vice-presidente Aureliano Chaves e outras figuras de proa como o ex-governador de Pernambuco Marco Maciel e o ex-governador da Bahia Antonio Carlos Magalhães, entre outros. O grupo, a Frente Liberal, juntou-se ao PMDB para formarem a Aliança Democrática que levou à vitória de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, tendo o próprio Sarney como vice.
A morte de Tancredo sem tomar posse, a 21 de abril de 1985, levou-o em caráter definitivo à Presidência da República, que assumira interinamente a 15 de março.
Nas fotos abaixo, uma rápida viagem pela longa trajetória de Sarney na política.
Sarney 1959 (Foto: Agência O Globo)
Sarney em 1959: deputado federal pela UDN do Maranhão (Foto: Agência O Globo)
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Sarney candidato a governador 1965
Sarney em 1965: candidato a governador do Maranhão (Foto: arquivo)
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Sarney tomando posse em 1966 (Fotograma do filme Maranhão 66, de Glauber Rocha)
Sarney em 1966: tomando posse no dia 31 de janeiro (Fotograma do filme "Maranhão 66", de Glauber Rocha)
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Sarney governador em 1967
Sarney em 1967: governador em atividade
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Sarney com Juscelino
Sarney com Juscelino (1956-1961), em foto sem data: oposicionista, mas não muito
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Sarney com Prisco, Marchezan, Portella e Passarinho
Sarney na Arena, o partido do regime militar: com os deputados Prisco Viana (BA) e Nelson Marchezan (RS), e os senadores Petrônio Portella (PI) e Jarbas Passarinho (PA)
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Sarney com fotos de Geisel e Figueiredo por detrás
Sarney, com o testemunho de Prisco Viana, do governador biônico de São Paulo, Abreu Sodré, e o professor Claudio Lembo, fala sob a sombra de Geisel e Figueiredo
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Sarney na campanha de Tancredo Neves, em 1984 (Foto: Agência Estado)
Sarney em 1984: na campanha de Tancredo Neves à Presidência, dividindo o palanque com o candidato (à dir.) e com o deputado Ulysses Guimarães (à esq.). À direita de Tancredo, Osmar Santos, o "locutor das diretas" (Foto: Agência Estado)
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Sarney com Tancredo, candidatos
Sarney com Tancredo, em 1985: abraço da vitória
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Sarney anunciando Plano Cruzado 1986
Sarney presidente da República: anunciando Plano Cruzado, em 26 de fevereiro de 1986

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/sarney-deixa-depois-de-amanha-a-presidencia-do-senado-pela-4a-vez-e-com-57-anos-de-vida-publica-e-o-mais-longevo-politico-da-historia-da-republica-veja-algo-de-sua-trajetoria-em-fotos/

Há exatos 80 anos, ele chegou ao poder. Em nome da reparação e da igualdade, exterminou milhões de vidas. E a marcha do terror se fez no silêncio cúmplice

Há exatos 80 anos, Adolf Hitler se tornava o chanceler da Alemanha. O resto é horror, perpetrado, em boa parte, sob o silêncio cúmplice do povo alemão e das demais nações.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele já havia atentado contra a ordem democrática, mas o regime o anistiou. Deram a Hitler em nome dos valores democráticos o que ele jamais concederia a seus adversários em nome dos valores nazistas.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele fundiu a chancelaria com a Presidência da República. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele anexou a Áustria e a Renânia. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, ele já havia ordenado, em 1933, a conversão de uma antiga fábrica de pólvora, em Dachau, num campo de concentração. E se fez silêncio.
Antes que se tornasse um homicida em massa, a França e a Inglaterra aceitaram que anexasse a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia. Assinaram com ele um “acordo de paz”. E se fez silêncio. No ano seguinte, ele entrou em Praga e começou a exigir parte da Polônia. Depois vieram Noruega, Dinamarca, Holanda, França… É que haviam feito um excesso de silêncios.
– Silêncio quando, em 1º de abril de 1933, com dois meses de poder, os nazistas organizaram um boicote às lojas de judeus. – Silêncio quando, no dia 7 de abril deste mesmo ano, os judeus foram proibidos de trabalhar para o governo alemão. Outros decretos se seguiram — foram 400 entre 1933 e 1939. – Silêncio quando, neste mesmo abril, criam-se cotas nas universidades para alunos não alemães. – Silêncio quando, em 1934, os atores judeus foram proibidos de atuar no teatro e no cinema. – Silêncio quando, em 1935, os judeus perdem a cidadania alemã e se estabelecem laços de parentesco para definir essa condição. – Silêncio quando, neste mesmo ano, tem início a transferência forçada de empresas de judeus para alemães, com preços fixados pelo governo. – Silêncio quando, entre 1937 e 1938, os médicos judeus foram proibidos de tratar pacientes não judeus, e os advogados, impedidos de trabalhar. – Silêncio quando os passaportes de judeus passaram a exibir um visível “j” vermelho: para que pudessem sair da Alemanha, mas não voltar.
  – Silêncio quando homens que não tinham um prenome de origem judaica foram obrigados a adotar o nome “Israel”, e as mulheres, “Sara”.
Os milhões de mortos do nazismo, muito especialmente os seis milhões de judeus, morreram foi de… SILÊNCIO. Morreram porque os que defendiam a ordem democrática e os direitos fundamentais do homem mostraram-se incapazes de denunciar com a devida presteza o regime de horror que estava em curso.
Nos nossos dias
É pouco provável que aquelas barbaridades se repitam. Mas não se enganem. Oitenta anos depois, a democracia ainda é alvo de especulações as mais destrambelhadas. Cometei aqui a tese delinquente de certa senhora, estudiosa do Islã e aboletada na Universidade Harvard, segundo quem os islâmicos estão dando à luz uma nova democracia, que ela classifica de “iliberal”. Pois é… Em 1938, um ano antes do início da Segunda Guerra, cogitou-se o nome de Hitler para o Nobel da Paz. As leis raciais contra os judeus já estavam em vigência…
Aquela tal senhora — Jocelyne Cesari — escreve, como quem diz “Bom dia!”, que essa forma particular de democracia não implica necessariamente o fim da discriminação religiosa ou de gênero. Dona Jocelyne acha possível chamar de “democrático” um regime que segregue as pessoas por sua religião e gênero…
Um “intelectual” como Salavoj Zizek dedica-se a especular sobre as virtudes do moderno terrorismo, conquista admiradores mundo afora, inclusive no Brasil, e passa a ser uma referência do pensamento de esquerda. Reitero: ele não está a falar na tal “redenção dos oprimidos”. Ele empresta valor afirmativo a ações terroristas.
Mundo afora, direitos individuais são solapados pelo Estado — em nome da igualdade ou da reparação —, e a criação de leis que discriminam homens segundo a cor de sua pele ou sua origem é vista como um avanço.
Programa
Não custa lembrar aqui algumas “exigências” do programa que os nazistas tinham para a Alemanha, que certamente deixam encantados alguns dos nossos esquerdistas ainda hoje — especialmente aqueles que defendem, como é mesmo?, o controle social da mídia. Eis aqui parte do que eles queriam para a Alemanha:

11. A supressão dos rendimentos a que não corresponda trabalho ou esforço, o fim da escravidão do juro;
12. Levando-se em conta os imensos sacrifícios em bens e em sangue derramado que toda guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal graças à guerra deve ser qualificado de crime contra o povo. Exigimos, portanto, a recuperação total de todos os lucros de guerra;
13. Exigimos a nacionalização de todas as empresas (já) estabelecidas como sociedades (trustes);
14. Exigimos participação nos lucros das grandes empresas;
15. Exigimos que se ampliem generosamente as aposentadorias;
16. Exigimos a constituição e a manutenção de uma classe média sadia, a estatização imediata das grandes lojas, e o seu aluguel a preços baixos a pequenos comerciantes, cadastramento sistemático de todos os pequenos comerciantes para atender às encomendas do Estado, dos Länder e das comunas;
17. Exigimos uma reforma agrária apropriada às nossas necessidades nacionais, a elaboração de uma lei sobre a expropriação da terra sem indenização por motivo de utilidade pública, a supressão da renda fundiária e a proibição de qualquer especulação imobiliária;
18. Exigimos uma luta impiedosa contra aqueles cujas atividades prejudicam o interesse geral. Os infames criminosos contra o povo, agiotas, traficantes etc. devem ser punidos com pena de morte, sem consideração de credo ou raça;
19. Exigimos que se substitua o direito romano, que serve à ordem materialista, por um direito alemão;
20. Com o fito de permitir a todo alemão capaz e trabalhador alcançar uma instrução de alto nível e chegar assim ao desempenho de funções executivas, deve o Estado empreender uma reorganização radical de todo o nosso sistema de educação popular. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às exigências da vida prática. A assimilação dos conhecimentos de instrução cívica deve ser feita na escola desde o despertar da inteligência.  Exigimos a educação, custeada pelo Estado, dos filhos – com destacados dotes intelectuais – de pais pobres, sem se levar em conta a posição ou a profissão desses pais;
21. O Estado deve tomar a seu cargo o melhoramento da saúde pública mediante a proteção da mãe e da criança, a proibição do trabalho infantil, uma política de educação física que compreenda a instituição legal da ginástica e do esporte obrigatórios, e o máximo auxílio possível às associações especializadas na educação física dos jovens;
22. Exigimos a abolição do exército de mercenários e a formação de um exército popular;
23. Exigimos que se lute pela lei contra a mentira política deliberada e a sua divulgação através da imprensa. Para que se torne possível a constituição de uma imprensa alemã, exigimos: a) que todos os redatores e colaboradores de jornais editados em língua alemã sejam obrigatoriamente membros do povo (Volksgenossen); b) que os jornais não-alemães sejam submetidos à autorização expressa do Estado para poderem circular. Que eles não possam ser impressos em língua alemã; c) que toda participação financeira e toda influência de não-alemães sobre os jornais alemães sejam proibidas por lei, e exigimos que se adote como sanção para  toda e qualquer infração o fechamento da empresa jornalística e a expulsão imediata dos não-alemães envolvidos para fora do Reich. Os jornais que colidirem com o interesse geral devem ser interditados. Exigimos que a lei combata as tendências artísticas e literárias que exerçam influência debilitante sobre a vida do nosso povo, e o fechamento dos estabelecimentos que se oponham às exigências acima.
(…)
Começando a encerrar
Não, senhores! Qualquer semelhança com um programa de esquerda — e me digam quais esquerdistas não endossariam ainda hoje o que vai acima — não é mera coincidência. O fascismo, também na sua vertente nazista, sempre foi de esquerda nos seus fundamentos mais gerais. Erigiu, sim, uma concepção de poder e de organização de estado diferente daquelas estabelecidas pela Internacional Comunista e repudiava o entendimento que tinha esta do “internacionalismo”. Mas o ódio ao liberalismo econômico, à propriedade privada e às liberdades individuais era o mesmo.

Essa cultura da “engenharia social”, que cassa direitos individuais em nome de um estado reparador, ainda está muito presente no mundo. Como se percebe, ela se estabelece oferecendo o paraíso na terra, um verdadeiro reino de justiça e igualdade. Deu no que deu.
Neste ponto, alguém poderia objetar: “O Reinaldo agora acha que a luta por justiça resulta em fascismo…”. Não! O Reinaldo não acha isso. Pensa, isto sim, que as tentações totalitárias manipulam o discurso da igualdade para criar um ente de razão, estado ou partido, que busque substituir a sociedade.
E não se enganem: oitenta anos é quase nada na história humana. Não faz tanto tempo assim. Em 1933, a humanidade já dispunha de boa parte da literatura que vale a pena, de boa parte do pensamento que vale a pena, de boa parte até mesmo do conhecimento científico que ainda hoje serve de referência.
No entanto, o mundo viveu sob o signo da besta.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ha-exatos-70-anos-ele-chegou-ao-poder-em-nome-da-reparacao-e-da-igualdade-exterminou-milhoes-de-vidas-e-a-marcha-do-terror-se-fez-no-silencio-cumplice/

Festa em Louvor a Nossa Senhora das Candeias no Botelho em Inhambupe





Número de pessoas internadas após incêndio aumenta para 143

São 143 pessoas em atendimento em hospitais
do RS (Foto: Camila Domingues/Reuters)

 Número de feridos passou de 121 na terça para os 143 desta quarta.Outras 235 pessoas morreram após incêndio em boate de Santa Maria.

O número de feridos na tragédia em Santa Maria que precisaram de internação aumentou nas últimas horas, segundo a Força Nacional do SUS. Na manhã desta quarta-feira (30), 143 pessoas estão internadas em hospitais de Santa Maria e de Porto Alegre. Na terça-feira, o número era de 121 internados. O incêndio que atingiu a boate Kiss na madrugada de domingo (27) matou 235 pessoas.
De acordo com Neio Pereira, diretor técnico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o aumento do número de internações se dá principalmente pelos sintomas da pneumonite química, que atingiu os jovens que entraram em contato com a fumaça tóxica do incêndio.
"É algo comum de acontecer alguns dias depois do incêndio. As pessoas começam a sentir falta de ar, dificuldade para respirar. Muitos que chegam em busca de atendimento precisam ficar internados", disse Pereira , que falou em nome da Força Nacional do SUS.
Pereira e a coordenadora regional de Saúde, Ilse Mello, afirmam que o total de pessoas internadas estado de saúde considerado grave segue em 75. Dos 81 pacientes internados em Santa Maria, 33 estão respirando com a ajuda de ventilação mecânica. Dos 62 internados em Porto Alegre, 57 estão em ventilação mecânica.
O diretor técnico do GHC ainda destacou que algumas pessoas ainda podem apresentar o chamado estresse traumático. Uma equipe de profissionais de saúde do SUS e de voluntários esta sendo destinada apenas para auxiliar nestes casos, prestando apoio psicológico para as vitimas e familiares. "O estresse causado pelo trauma demorar até 72 horas para aparecer. As pessoas começam a entrar em depressão pelo luto, o que é normal", disse.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda está em Santa Maria, onde logo no começo desta quarta teve uma série de reuniões com a coordenação da Forca Nacional do SUS. Ainda nesta quarta, o ministro deve ir a Porto Alegre, onde fará uma visita no hospitais onde estão internadas as vitimas.
A ultima vitima fatal foi registrada na noite de terça-feira (29). O jovem Gustavo Marques Gonçalves, que estava internado no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, não resistiu aos ferimentos e teve morte e encefálica confirmada.
Investigação da tragédia
O delegado regional de Santa Maria (RS), Marcelo Arigony, afirmou em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (29) que a banda Gurizada Fandangueira utilizou um sinalizador mais barato, próprio para ambientes abertos e que não deveria ser usado em local fechado, durante o show na boate Kiss, em Santa Maria (RS). O equipamento teria provocado o incêndio que deixou 235 mortos na madrugada de domingo (27).
O delegado Marcelo Arigony elencou uma série de elementos que contribuíram para que a tragédia ocorresse, como falhas na iluminação de emergência, espuma inadequada para recobrir a danceteria, além de extintores irregulares.
Segundo Arigony, o extintor de incêndio que estava na boate e falhou quando os seguranças tentaram apagar o fogo pode ser falsificado.“Segundo testemunhas e provas preliminares, os extintores podem ser falsos, pois não estavam funcionando, não funcionavam direito”, disse.
Incêndio e prisões
O incêndio começou por volta das 2h30 de domingo (27), durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que utilizou sinalizadores para uma espécie de show pirotécnico.
Segundo relatos de testemunhas, faíscas de um equipamento conhecido como "sputnik" atingiram a espuma do isolamento acústico, no teto da boate, dando início ao fogo, que se espalhou pelo estabelecimento em poucos minutos.
Quatro foram presos nesta segunda-feira após a tragédia: o dono da boate, Elissandro Calegaro Spohr, o sócio, Mauro Hofffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que fazia um show pirotécnico que teria dado início ao incêndio, segundo informações do delegado Sandro Meinerz, responsável pelo caso.
Em depoimento, Spohr afirmou à Polícia Civil que sabia que o alvará de funcionamento estava vencido, mas que já havia pedido a renovação.
O advogado Mario Cipriani, que representa Mauro Hoffmann, afirmou que o cliente "não participava da administração da Kiss".
Na manhã de segunda, outros dois integrantes da banda falaram sobre a tragédia. "Da minha parte, eu parei de tocar", disse o guitarrista Rodrigo Lemos Martins, de 32 anos.
Por meio dos seus advogados, a boate Kiss se pronunciou sobre a tragédia, classificando como "uma "fatalidade".
A presidente Dilma Rousseff visitou Santa Maria no domingo e decretou luto oficial de três dias. O comandante do Corpo de Bombeiros da região central do Rio Grande do Sul, tenente-coronel Moisés da Silva Fuch, disse que o alvará de funcionamento da boate estava vencido desde agosto do ano passado.
Também na tarde de terça, outras informações importantes sobre o caso foram divulgadas:
1- Segundo a polícia, a banda Gurizada Fandangueira utilizou um sinalizador mais barato, impróprio para ambientes fechados;
2- há diversos indicativos de que a boate não deveria estar funcionando;
3- a Prefeitura de Santa Maria se eximiu de responsabilidade pelo incêndio;
4- o chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional do Corpo de Bombeiros, major Gerson Pereira, recebeu uma ligação do governo do Estado e disse que foi "orientado a não falar com a imprensa".
5-  empresa entrega o gravador e diz que não foram feitas imagens do incêndio.

Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/numero-de-pessoas-internadas-apos-incendio-aumenta-para-143.html



Cosminho fala do amor no dia 1º de Janeiro de 2013 em Inhambupe