segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"Não vou vender nem o SBT e nem o banco", diz Silvio Santos

Silvio Santos passa pelo detector de metais durante visita ao Palácio do Planalto, em Brasília

Cansado dos rumores de que grupos nacionais e estrangeiros estão tentando comprar o SBT, Silvio Santos mandou um recado pouco antes de embarcar para a Flórida, na semana passada: não vai vender nem o SBT e nem o banco PanAmericano. O recado foi transmitido a esta coluna por um interlocutor do empresário, que pede para não ser identificado.

A ordem que Silvio deu à nova cúpula executiva do Grupo SS é clara: nenhum ativo ou patrimônio do grupo deverá ser colocado à venda. O objetivo é organizar integralmente todas as empresas do grupo, mas proteger especificamente os dois ativos mais valiosos: a emissora e o banco.

O recado joga água fria nas pretensões do grupos português Ongoing, que na semana passada teve uma primeira reunião com a direção do SBT para uma proposta de aquisição de parte da emissora (a legislação prevê no máximo 30% de participação de capital estrangeiro). O grupo Ongoing entrou na mídia brasileira em 2009, com o diário ‘Brasil Econômico‘. Em abril último comprou a empresa que publica os jornais ‘O Dia‘, ‘Meia Hora‘ e ‘Marca‘.

O Ministério Público Federal de São Paulo investiga o grupo de mídia português, suspeito de ter usado artifício para driblar a Constituição brasileira. Pela lei, nenhum grupo estrangeiro pode ter controle total de jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão no país.

Outras instituições, como igrejas evangélicas, também tentaram convencer o SBT a pelo menos negociar a venda de horários de sua madrugada. Segundo a emissora, houve de fato algumas propostas mas nenhuma interessou sob nenhum aspecto.
No caso do banco PanAmericano, as investigações do BC e da PF já estão na reta final para identificar os autores do golpe que causou um prejuízo de cerca de R$ 2,5 bilhões ao Grupo SS.
Silvio Santos embarcou para os EUA no final de semana passada. No próximo domingo, festeja 80 anos ao lado da mulher, Íris, e das filhas. Ele só deve retornar ao Brasil em março.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2010/12/06/nao-vou-vender-nem-o-sbt-e-nem-o-banco-diz-silvio-santos.jhtm

3ª Lavagem em Dona Maria


Praça Cônego Maximiano

Ano de 2006

O poder muda a pessoa



O poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas. (R. Kurz)
O psicanalista J. Lacan ,observou que a partir do momento em que alguém se vê "rei", ele muda sua personalidade. Um cidadão qualquer quando sobe ao poder , altera seu psiquismo. Seu olhar sobre os outros será diferente; admita ou não ele olhará "de cima" os seus "governados", os "comandados", os "coordenados", enfim, os demais.
Estar no poder, diz Lacan, "dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios, à sua estupidez mesmo". Pelo simples fato de agora ser "rei", tudo deverá girar em função do que representa a realeza. Também os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-lo como o "rei do pedaço".
La Boétie parecia indignado em perceber o quanto o lugar simbólico de poder faz o populacho se oferecer a uma certa "servidão voluntária". Bourdieu chama-nos atenção para a força que o símbolo exerce sobre os indivíduos e grupos. Antes de ocupá-lo, o poder atrai e fascina; depois de ocupado tende a colar a alguns como se lhes fossem eterno. Aí está a diferença entre um Fidel Castro e um Nelson Mandela. O primeiro e a maioria dos ditadores pretendem se eternizar no poder, o segundo, mais sábio, toma-o como transitório, evitando ser possuído pelo próprio. ("Possuído", sim, pois o poder tem algo de diabólico, que tenta, que corrompe, etc).
Uma vez no poder, o sujeito precisará de personas (máscaras) e molduras de sobrevivência. A persona serve para enganar a si e aos outros. A moldura, é algo necessário para delimitar simbolicamente a ação dele enquanto representante do poder. A ausência de moldura ou o seu mau uso fará irromper a força pulsional do sujeito que anseia por mais e mais poder, podendo vir a se tornar uma patologia psíquica. A história coleciona exemplos: Hitler, Stalin, Mobutu, Collor de Melo, Pol Pot, Idi Amim, etc.
No filme As loucuras do rei George III , da Inglaterra, somos levados a perceber duas coisas: o quanto que as pessoas recusavam a idéia de um rei que perdeu a razão em função de uma doença e, que fazer para impedir alguém que representa o poder máximo de uma nação, devido a suas loucuras?
O poder faz fronteira com a loucura. Não é sem motivo que muitos loucos se julgam Napoleão ou o Rei Luis XV. Parece que há algo de "loucura narcísica" nas pessoas que anseiam chegar ao poder político (governante de uma cidade, estado ou país, ministro, membro do secretariado local), ou ao poder de uma instituição, empresa, departamento, pequeno setor de uma organização qualquer ou grupo qualquer. O narcisismo de quem ocupa o poder, revela-se na auto-admiração (o amor a si e aos seus feitos), na recusa em aceitar o que vem dos outros e no gozo que ele extrai do poder, que, levado ao extremo poderia revelar loucura. R. Kurz, é direto ao declarar que "o poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas".
O sociólogo M. Tragtenberg certa vez observou como muitos intelectuais discursam uma preocupação pelo "social", mas estão mesmo preocupados com a sua "razão do poder". Há uma espécie de "gozo louco" pelo poder, que faz subir a cabeça dos que estão jogando para ganhá-lo um dia.
Do ponto de vista psicológico, observa-se que o poder faz o ocupante perder a própria identidade pessoal e assumir outra, contornada pela "fôrma" do próprio poder. Os cargos executivos (presidente, governador, prefeito, diretor, reitor, etc), tem uma fôrma própria, um lugar que marca uma certa diferença em quem a ocupa em relação aos cargos de segundo escalão (ministros, secretários disso e daquilo, chefes de gabinetes, assessores, etc). As "pequenas autoridades" dos escalões inferiores - mas com algum poder - costumam ter atitudes mais protofascistas que as grandes. São mais propensas a "vender sua alma ao diabo" que as grandes para estar no poder.
O psicólogo Ricardo Vieira, da UERJ, de quem me inspirei para continuar seu artigo, levanta os quatro primeiros indicadores de mudanças que ocorrem com as pessoas que chegam ao poder:
1) no modo de vestir: o terno, a gravata, o blazer e o tailleur que, antes eram utilizados em circunstâncias especiais, passam a ser usados cotidianamente, mesmo quando não é necessário utilizá-los. Alguns demonstram certo constrangimento em trocar a surrada camiseta e passar a usar um blazer ou uma camisa de linho, pelo menos nas ocasiões especiais. Se antes usava um cabelo comprido, despenteado, logo é orientado a cortá-lo, penteá-lo, dar um trato. Na última eleição para prefeito de Maringá, um candidato foi orientado pelo seu marketeiro para mudar o cabelo enrolado por um penteado de brilhantina. Perdeu a eleição.
2) mudam as relações pessoais: os antigos companheiros poderão ser substituídos por novos, que o leva a sentir-se menos ameaçado. O sentimento persecutório de "ser mal visto", precisa ser evitado a qualquer preço por quem ocupa o poder.
3) altera o tratamento com o outro, que torna-se autoritário com seus subordinados; gritos e ameaças passam a ser seu estilo. Certa vez, perguntaram a Maquiavel se era melhor ser amado que temido? O autor de O príncipe respondeu que "os dois mas se houver necessidade de escolha, é melhor ser temido do que amado".
4) mudam os antigos apoios e alianças. Aqueles que o apoiaram chegar ao poder, transformam-se em arquivos vivos dos seus defeitos. O poder leva a desidentificação com os antigos colegas de profissão. É o caso do presidente FHC e do seu Ministro da Educação Paulo Renato Souza, depois de executivos, ambos não se vêem mais professores.
5) Resistência em fazer auto-crítica. Antes, vivia criticando tudo que era governo ou tudo que constituía como efeito de governo. Mas, logo que passa a ocupar o poder, revela "sua outra face", não suportando a mínima crítica. O poder os torna cegos e surdos a crítica. Uma pesquisa de Pedro Demo, da Universidade de Brasília, constata que os profissionais de academias apreciam criticar a tudo e a todos, mas são pouco eficazes na crítica para consigo mesmos. Enquanto só teorizavam, nada resolviam, mas quando passam a ocupar um cargo que exige ação prática, terá que testar a teoria; agora é que "a prática se torna o critério da verdade" . Por falta de referencial e por excesso de idealismo, é freqüente ocorrerem bobagens e repetições dos antigos adversários, tais como: fazer aumentos abusivos de impostos, aplicar multas injustas, discursos cínicos para justificar um ato imoral de abuso de poder, etc. Há um provérbio oriental que diz: "quem vence dragões, também vira dragão".
Os sujeitos quando no poder protege-se da crítica reforçando pactos de auto-engano com seus colegas de partido. Reforçam a crença de que representam o Bem contra o Mal, recusam escutar o outro que lhe faz crítica e que poderia norteá-lo para corrigir seus erros e ajudar a superar suas contradições. Se entrincheirarem no grupo narcísico, o discurso político tornar-se-á dogmático, duro, tapado, e podemos até prever qual será o seu futuro se tomar o caminho de também eliminar os divergentes internos e fazer mais ações de governo contra o povo, "em nome do povo".
Infelizmente assim é o poder: seduz, corrompe, decepciona e faz ponto cego e surdo nos seus ocupantes temporários.
___________
* Psicanalista e professor da UEM
Jacques Lacan, psicanalista francês, que propôs o retorno à leitura da obra de S. Freud. Cf.: Seminário 1. Ed. Zahar, 1979, p. 318.
Max Weber define que o"poder é toda chance, seja ela qual for de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contar a relutância dos outros". Para M. Foucault, nas duas obras, Vigiar e Punir e Microfísica do poder, faz uma genealogia do poder. Constata que o poder se exerce na sociedade não apenas através do Estado e das autoridades formalmente constituídas, mas de maneiras as mais diversas, em uma multiplicidade de sentidos, em níveis distintos e variados, muitas vezes sem nos darmos conta disso.
Etienne La Boétie, filósofo francês, autor do Discurso da Servidão Voluntária. Cf.: Brasiliense, 1982.
O rei George III reinou na Inglaterra no séc. 18 Ficou louco devido a uma doença, a porfiria, desconhecida na época.
Dito por L. Feuerbach

Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/008/08ray.htm

França constrói ponte entre as nuvens para ligar Paris ao Mediterrâneo


A ponte mais alta do mundo fica no sudeste da França, tem 2.460m de comprimento, 343m de altura e pesa 400 mil toneladas. A obra, que desafia as leis da física, foi construída para descongestionar o tráfego e diminuir em mais 100km a rota que conecta Paris ao Mediterrâneo.

A ponte que corta nuvens e resiste a ventos de 210km por hora custou 300 milhões de euros e supera a Torre Eiffel em altura. Sete países participaram da sua construção e o desenho da obra é do arquiteto britânico Norman Foster. Andar por ela é quase como estar num avião e a paisagem é deslumbrante.

Fonte:http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=65423

domingo, 5 de dezembro de 2010

DJ Twister em Volta de Cima

Banda A Face

Praça Cônego Maximiano

Peladona invade van e esquenta relação com pistola

Mulher admitiu para policial que estava "mandando ver" dentro do carro

O fato de ela ser chamada de "arma de fogo" não significa que ela deve ser usada para "apagar o fogo".

Nem para provocar um, se for o caso.

Alguém deveria avisar isso para Vikki Myers, de 44 anos.

Tudo começou quando um policial viu um movimento estranho em uma van, estacionada em um hotel de Illinois, nos Estados Unidos.

Ele resolveu ir até lá e averiguar. Quando chegou perto, viu que havia uma mulher pelada lá dentro - Vikky, no caso. E com "a mão na massa".

Para sair da situação mais que embaraçosa, a mulher disse ao policial que estava trocando de roupa.

Mas foi aí que a coisa ficou bizarra: ele encontrou uma pistola dentro do veículo.

Como já havia "se atolado" toda na situação, Vikky resolveu contar a verdade: ela foi mandar ver dentro do carro porque os filhos estavam no quarto do hotel.

Bom, depois disso, não teve jeito: ela foi presa.

Fonte:http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/peladona-invade-van-e-esquenta-relacao-com-pistola-20101119.html

sábado, 4 de dezembro de 2010

Rua Luiz Coelho e Américo Cezar

Foto de 2006

Celular tira foto de comida e calcula calorias automaticamente


Uma nova arma na luta contra a gordura está a caminho: um aplicativo para celular que faz a contagem de calorias com base na foto da comida que está no prato.

Embora já existam aplicativos com esse objetivo, esses programas exigem que os usuários digitem o tipo de alimento e as informações calóricas. Já o software desenvolvido pela operadora NTT Communications, do Japão, avalia a cor e a forma dos alimentos e os compara a um banco de dados, calculando as calorias.

Informações sobre cerca de 100 mil alimentos diferentes estão armazenadas em um servidor operado pela empresa e que pode ser acessado via celular inteligente. O aplicativo considera até mesmo o tamanho das porções e ajusta a contagem de calorias de acordo.

"Esperamos que isso permita que as pessoas compreendam quantas calorias comem, e que as ajude com suas dietas", disse uma porta-voz da empresa, subsidiária da gigante das telecomunicações Nippon Telegraph and Telephone (NTT).

"Os aplicativos atuais para dietas requerem que as pessoas insiram muita informação. Mas o nosso faz todo o trabalho por meio de fotos, o que ajuda as pessoas a continuar a usá-lo", afirmou.

A empresa, que acredita que o aplicativo possa ser o primeiro desse gênero no mundo, vem testando a solução internamente e oferecerá uma versão beta grátis a partir de janeiro. As críticas vêm sendo favoráveis, mas é necessário refinar mais o projeto, disse a porta-voz.

"Ele funciona realmente bem com as coisas que o povo japonês come bastante, como por exemplo ramen, mas não tão bem para coisas como a comida tailandesa. Estamos nos esforçando para expandir o banco de dados", acrescentou.

Para expandir um pouco as funções, o aplicativo permitirá que clientes troquem informações sobre refeições e conteúdo calórico. Os recursos planejados incluem sugestões de cardápios e exercícios a fim de reduzir ou queimar calorias.

"As pessoas poderão saber quantas calorias seus amigos comeram, o que talvez as levem a se esforçar mais", disse a porta-voz. "O aplicativo na verdade impede que uma pessoa sinta que está completamente sozinha em sua dieta", afirmou.

Fonte: http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=98047

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Linda Igreja


Cerca de 200 alunos da USP irá atuar na melhoria da saúde em Inhambupe município da Bahia



Durante dez dias, cerca de 200 voluntários da Universidade de São Paulo (USP) desenvolverão atividades multidisciplinares voltadas para a melhoria da saúde e qualidade de vida no município de Inhambupe (BA). A expedição, que acontece entre os dias 11 e 22 de dezembro, fazem parte das atividades da Bandeira Científica, projeto de extensão universitária criado por alunos USP. No ano passado, recebeu o Prêmio Cidadania Sem Fronteiras como melhor projeto de extensão do Brasil, por meio do Ministério de Ciência e Tecnologia e do Instituto de Cidadania Brasil.
A Bandeira Científica foi criada em 1957 por alunos da Faculdade de Medicina
(FMUSP), mas atualmente conta com a participação de outras seis unidades da USP: Faculdade de Saúde Pública, Instituto de Psicologia, Escola de Comunicação e Artes, Faculdade de Odontologia, Escola Politécnica e Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Segundo Luiz Fernando Ferraz, um dos criadores do projeto, a incorporação de novas áreas do conhecimento fez com que a Bandeira deixasse de ser apenas assistencialista. “É um projeto que tem a assistência como uma de suas atividades, mas que busca enxergar o indivíduo dentro de um contexto, de um ambiente e de uma sociedade”, afirma Luiz Fernando.
Durante a expedição, os alunos-voluntários, sob supervisão de profissionais e professores, desenvolvem atividades de acordo com a área de sua formação, mantendo o foco na interdisciplinaridade. São realizados atendimentos (médicos, psicológicos, nutricionais), exames (odontológicos, fisioterapêuticos, oftalmológicos) e doações, além da formação de grupos de discussão e de atividades educativas para os estudantes, moradores e profissionais da cidade. Os alunos ainda pesquisam indicadores sociais, realizam relatórios sobre infra-estrutura e fornecem aos gestores públicos um banco de dados com o resultado do trabalho no município. Para Luiz Fernando, participar da Bandeira Científica “traz a sensação de ter contribuído, de alguma forma, para que este país possa crescer. Porém, com consciência de suas necessidades e de sua responsabilidade para com todos os cidadãos, de forma estruturada e sustentável.”

Preparação do projeto
O projeto não se resume a apenas uma viagem. A expedição é organizada pelas sete unidades participantes por um ano. Para que ela aconteça, é preciso muito mais que boa vontade. Os universitários envolvidos são responsáveis pela preparação estrutural e operacional da Bandeira Científica. Isso inclui desde a realização de pré-visitas e preparação de alojamentos até a organização de processos seletivos para outros estudantes interessados em participar.
A aluna Karin Salomão, da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP), entrou para o projeto este ano e diz esperar “muito trabalho para essa viagem. Por causa da enorme carga de trabalho e responsabilidade, eu espero uma satisfação muito grande em ver o resultado. Ver que eu ajudei em um projeto tão legal.”
No ano passado, a Bandeira Científica recebeu o Prêmio Cidadania Sem Fronteiras como melhor projeto de extensão do Brasil. “Na reunião que eu tive com os diretores, eles passaram um monte de ideias, tarefas, projetos para essa viagem. Não sei se tenho técnica ou conhecimento para fazer tudo, mas acho que a Bandeira serve também para isso, para aprender”, conta Karin. É dessa forma que a Bandeira Científica cumpre as obrigações essenciais a um projeto de extensão: colabora para a expansão do conhecimento acadêmico e, ao mesmo tempo, para a aprendizagem dos alunos.


Mais informações no site
http://www.bandeiracientifica.com.br/

Calvície precoce pode indicar menor risco de câncer de próstata



Homens que apresentam sinais de calvície antes dos 30 anos podem ter menos chance de desenvolver câncer de próstata, segundo um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e divulgado na publicação especializada Cancer Epidemiology.

Os pesquisadores estudaram 2 mil homens entre 40 e 47 anos de idade e notaram uma aparente ligação entre o alto nível do hormônio masculino testosterona – presente nos homens que se tornam calvos mais cedo – e um risco mais baixo de ter a doença.

Metade dos homens que participaram do estudo sofreu de câncer de próstata. Os pesquisadores compararam a incidência de tumores entre aqueles que disseram ter começado a perder cabelo antes dos 30 e aqueles que não relataram ter sofrido queda.

Aqueles que começaram a ficar calvos até os 30 apresentavam um risco entre 29% e 45% menor de desenvolver câncer de próstata.

Raiz da calvície

Os pesquisadores acreditam que entre 25% e 30% dos homens apresentam sinais de calvície até os 30 anos de idade. Metade dos homens terá sofrido significativa queda de cabelo até os 50 anos de idade.

A calvície ocorre quando os folículos capilares são expostos a uma quantidade muito grande de dihidrotestosterona (DHT) – uma substância produzida pela testosterona.

Especialistas acreditam que homens com níveis mais altos de testosterona estão mais propensos a perder cabelo, especialmente se houver casos de calvície na família.

É comum que pacientes de câncer de próstata façam terapia para reduzir os níveis de testosterona porque o hormônio pode acelerar o crescimento de alguns tumores, uma vez que eles apareçam.

Mas este estudo sugere que os altos níveis de testosterona desde uma tenra idade podem, na verdade, proteger contra a doença.

“Claramente, a idade em que um homem começa a perder o cabelo é, infelizmente, (indicador de) um fator de risco para o câncer de próstata sobre o qual não temos nenhum controle”, disse Helen Rippon, chefe da administração de pesquisas da fundação britânica The Prostate Cancer.

“Se os resultados (da pesquisa) estiverem corretos, eles podem ser úteis para aumentar nossa compreensão sobre como a testosterona se comporta no corpo humano e como pode afetar diferentes tecidos.”

Alison Ross, da fundação de pesquisa britânica Cancer Research UK, disse que a ligação entre o câncer de próstata e a calvície ainda é desconhecida, porque estudos anteriores apresentaram um resultado exatamente oposto a este.

“Os resultados (do novo estudo americano) são baseados em perguntar a homens com idade entre 40 e 70 anos se eles se lembram se começaram a ficar calvos aos 30 anos, o que não significa uma medida muito confiável”, disse ela.

Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/03/100316_calviciesaude_ba.shtmlLink

Doença faz mulher de 61 anos ter pele de 40


Um distúrbio responsável pela produção de colágeno em excesso fez com que uma britânica de 61 anos tivesse a pele de uma mulher de 40 anos.

Moradora de Colchester (leste da Inglaterra), Susan Johnson – cujo caso foi revelado pelo jornal Daily Gazette – sofre de uma rara doença chamada esclerodermia.

O distúrbio, que provoca um endurecimento anormal da pele, com perda de flexibilidade e mobilidade, ocorre quando o corpo produz colágeno (a proteína que nos faz parecer jovens) além da conta.

Muitas mulheres gastam milhares de reais em injeções de colágeno para melhorar o aspecto de sua pele e de seus lábios. A proteína também está presente em boa parte dos cremes antienvelhecimento.

Mas, embora o distúrbio deixe Johnson com pele firme no rosto, mãos, pescoço e pés, ele também causa fortes dores e o inchaço de suas juntas.

“Não tenho nenhuma pele solta nos meus braços, então carregar sacolas ou fazer compras é muito doloroso, e não tenho forças neles para me levantar da banheira”, disse ela ao Daily Gazette.

“Mesmo descascar uma batata pode ser difícil, já que os meus dedos são dobrados.”

Clima úmido ou frio

Segundo Johson, suas dores se intensificam ainda mais quando o clima está úmido ou frio. Ela conta que descobriu a doença no último inverno, quando a temperatura caiu e seus dedos começaram a formigar, além de ficarem azulados e avermelhados.

Inicialmente, os médicos acharam que Johnson sofria do fenômeno de Raynaud, distúrbio que impede que o sangue alcance os dedos das mãos e dos pés com a mudança de temperatura.

Mas, após passar por exames num hospital em Londres, ela foi diagnosticada com esclerodermia.

Os sintomas do distúrbio que acomete Johnson são semelhantes ao do reumatismo, mas a esclerodermia pode também afetar órgãos internos.

No caso da britânica, porém, só a pele foi afetada.

“Tenho 61 e digo ao meu marido, Keith, que parece que ele está casado com uma mulher de 30 anos”, diz ela.

Tratamento

Para tratar a doença, que afeta três vezes mais mulheres do que homens, Johnson recorre diariamente a esteroides, remédios para circulação sanguínea e imunossupressores.

Não há causas conhecidas para a esclerodermia, mas sabe-se que ela não é contagiosa nem hereditária e que costuma se manifestar entre os 25 e os 55 anos.

Por enquanto, ela não tem cura, apenas um tratamento que alivia os seus sintomas.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/11/101117_doenca_velhice_jf.shtml