terça-feira, 16 de novembro de 2010

PAC-2 vai destinar R$ 824 milhões à Bahia


Confira a lista completa de obras previstas para o Estado

A segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) do governo federal vai destinar R$ 824 milhões a 83 obras e projetos na Bahia. Esta previsão foi divulgada nesta semana pelo Ministério das Cidades, que fez a primeira seleção de projetos para o programa. Em todo o Brasil, serão R$ 17 bilhões para 1.260 obras e projetos.

Os recursos serão distribuídos a 24 municípios baianos que possuem mais de 70 mil habitantes. Além disso, outras 97 cidades com menos de 70 mil habitantes foram pré-selecionadas para o PAC-2, mas ainda passarão por outra rodada de avaliação para que se defina se serão contempladas.

O saneamento básico e a urbanização das cidades é o foco dessa segunda versão do PAC, por isso estão concentrados nestas áreas as obras e os projetos para a Bahia.

Embora não seja o maior município baiano, Camaçari é o que deve receber mais recursos no Estado: R$ 196 milhões, 23,8% do total. É a quarta cidade baiana com maior população (225 mil habitantes). Seu prefeito, Luiz Caetano (PT), foi o coordenador da campanha de reeleição do governador Jaques Wagner.

Depois vem Salvador, cujo prefeito é o peemedebista João Henrique, com R$ 190 milhões previstos, e Feira de Santana, governada por Tarcízio Pimenta, do DEM, oposição ao governo federal, com R$ 90 milhões.

Chama a atenção na lista que obras fortemente defendidas pelo governo baiano ficaram de fora da previsão de recursos, a exemplo da Ferrovia Oeste-Leste e a sonhada ponte Salvador-Itaparica.

Fonte:http://atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=5651706

Correios garantem provas para o próximo dia 28


“Como serão as provas?” “Qual o grau de dificuldade?” “E o nível dos concorrentes?” “O que devo estudar mais?” Todas essas são dúvidas comuns para quem vai enfrentar um concurso público. Porém, para os mais de 1 milhão de inscritos ao concurso dos Correios, a dúvida é outra: “Quando a prova vai mesmo ocorrer?” O questionamento se justifica pelos adiamentos já promovidos nas datas do processo seletivo, aberto ainda em 2009, e que é alvo de uma disputa judicial indefinida. No entanto, até agora a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) garante: as provas serão aplicadas no próximo dia 28.
O posicionamento, porém, ainda não é a garantia de realização. A incerteza se mantém porque a última decisão judicial a respeito, tomada há menos de um mês pela Justiça Federal, determinou a suspensão do contrato da ECT com a organizadora do concurso, a Fundação Cesgranrio. O titular da 5ª Vara Federal de Brasília, Paulo Ricardo de Souza Cruz, concedeu liminar, atendendo a um pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), que questionou a contratação da banca com dispensa de licitação, alegando haver indícios de conduta irregular por parte dos Correios.

As suspeitas são de favorecimento, pois não teria havido “tratamento igualitário” a todas as entidades previamente selecionadas como potenciais executoras do concurso. Desde então, os Correios vêm recorrendo da liminar e não informaram sobre qualquer possível adiamento. “Até o momento está mantida a data de 28 de novembro, pois não nos chegou nenhum comunicado oficial sobre mudanças”, confirmou o assessor de Comunicação da ECT/RN, João Vianey.

Porém, o Ministério Público Federal não dá mostras de que pretenda abrir brechas à realização do processo seletivo e até mesmo já recomendou a anulação do concurso, com a devolução das taxas de inscrição aos 1.064.209 candidatos. O objetivo do MPF seria obrigar os Correios a redefinir as vagas anteriormente previstas no edital e a abrir uma nova concorrência para a escolha da organizadora. O concurso lançado em 2009 e ainda sub judice prevê 6.565 vagas em todo o Brasil, sendo 5.344 de carteiros, 521 de atendentes, 200 de operadores de triagem e transbordo e 500 analistas de nível superior.

Caso o concurso seja confirmado e mantido, as provas serão realizadas simultaneamente em mais de 500 cidades. A data de 28 de novembro não é a primeira marcada para as provas. Inicialmente, o processo seletivo, que enfrentou demoras na escolha da banca, seria em 19 de setembro, mas foi adiado devido às eleições e a problemas de logística e segurança. Enquanto o concurso não tem resultado final, os Correios devem contratar 4 mil funcionários provisórios para o final deste ano.

MP defende devolução de taxas

Mesmo que o último cronograma do concurso dos Correios seja mantido e as provas venham a ser realizadas no próximo dia 28, o Ministério Público Federal (MPF), do Distrito Federal, recomendou à ECT que devolva a taxa de inscrição àqueles que não mais desejarem participar do processo seletivo, ou que já tenham compromissos marcados para a nova data. Ao todo, os 1.064.209 inscritos pagaram taxas que variaram de R$ 30 a R$ 60, conforme o cargo pretendido.

Representações

De acordo com os procuradores do Ministério Público Federal do Distrito Federal, a recomendação se baseou no grande número de candidatos que entraram com representações junto ao órgão, reclamando da demora no andamento do concurso. Muitos desses inscritos teriam desistido de participar da seleção e querem o dinheiro de volta. A recomendação já foi bem acatada no Judiciário.


O juiz responsável pela liminar determinando o cancelamento da contratação da empresa Cesgranrio também determinou, no mês de outubro, que os candidatos podem pedir a devolução da taxa de inscrição, caso desistam de fazer a prova, ou tenham algum outro compromisso no dia do exame. Porém ainda não há nenhuma definição se os candidatos inscritos terão direito ao pedido, nem mesmo sobre a forma como será feita essa solicitação.

A situação só deixa os candidatos ainda mais apreensivos quanto ao concurso.

Acordo

Os Correios assinaram no início deste mês um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF) para corrigir falhas em licitações, cujos trâmites foram considerados irregulares, dentre os quais se inclui a contratação com dispensa de licitação da Fundação Cesgranrio para a realização das provas. O termo firmado com o MPF abrange todos os processos de licitação em andamento nos Correios e prevê multas que variam de R$ 5 mil a R$ 50 mil, em caso de descumprimento. De acordo com o ajustamento, a ECT deve designar funcionários da empresa para acompanhar e fiscalizar cada um dos contratos, dentro de 30 dias.

Fonte:http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/correios-garantem-provas-para-o-proximo-dia-28/164614

Motorista de “Chaves” diz que patrão está bem de saúde e só usa cadeira de rodas para longas distâncias


Chofer da estrela mexicana afirma que notícias de que seu patrão está mal são mentirosas


O ator e roteirista Roberto Bolaños, criador e estrela da série de TV Chaves, exibida com sucesso no Brasil pelo SBT desde 1984, está bem de saúde.

Quem garantiu isso ao R7, neste sábado (13), foi o motorista do artista, Luis Padilla.

Por telefone, direto da Cidade do México, o funcionário contou que Bolaños recebe, nesta tarde, seus filhos para um banquete em casa.

Diante das especulações recentes de que Bolaños só se locomove com ajuda de uma cadeira de rodas, Padilla disse que a informação não é verdadeira.

- Isto é mentira. Ele está caminhando bem e só usa cadeira de rodas para longas distâncias, afinal de contas ele está se recuperando de uma cirurgia, já é uma pessoa idosa, de 81 anos.


Padilla contou que seu patrão continua bem humorado. Segundo o motorista, Bolaños demonstra avanço no tratamento que faz para se recuperar da cirurgia após um problema na próstata e fibrose.

- Ele está fazendo terapias para se reabilitar das operações. Mas está com boa saúde, sim. Se alguém inventou que ele está mal é mentira.


Fonte:http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/motorista-de-chaves-diz-que-patrao-esta-bem-de-saude-e-so-usa-cadeira-de-rodas-para-longas-distancias-20101113.html?question=0


Comissão do Orçamento aprova relatório com mínimo de R$ 540


A Comissão Mista de Orçamento aprovou nesta terça-feira o relatório preliminar do projeto de lei orçamentária da União para 2011. O texto fixou as despesas com base em um salário mínimo de R$ 540, embora a decisão final sobre o valor deva ficar para o próximo mês.

No Congresso, centrais sindicais pressionam por um mínimo de R$ 580. A intenção é fazer uma nova rodada de negociação com o governo para discutir o assunto.

O presidente Lula e a presidente eleita, Dilma Rousseff, defendem o mínimo de R$ 550, como a Folha informou no último sábado. O relator do orçamento afirmou que o valor é "razoável" e que caso ocorra qualquer alteração, a mudança será feita por meio de MP (Medida Provisória).

"O salário mínimo de R$ 600 foi vencido nas eleições", argumentou, em exposição aos congressistas, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo, referindo-se à proposta apresentada pelo candidato derrotado à Presidência José Serra (PSDB).

Durante a exposição, Bernardo apontou ainda uma redução na projeção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2010, de 5,5% para 5,3%. Com isso, a projeção do valor do salário mínimo caiu de R$ 538,15 para R$ 536,88.

O reajuste do mínimo é calculado pela variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes mais o INPC acumulado desde o reajuste anterior. De toda forma, o titular do Planejamento já fez a proposta de arredondar o valor para R$ 540, e afirmou que valores acima disso dependeriam de uma decisão política.

O senador Gim Argello (PTB-DF), relator do Orçamento, afirmou ser "razoável" o valor de R$550 e acrescentou que qualquer alteração futura será feita por meio de medida provisória.

"Eu acredito que [o valor do mínimo] possa melhorar alguma coisa", disse.

O governo federal elevou a projeção para o crescimento econômico deste ano de 6,5% para 7,5%. O dado foi divulgado pelo ministro Paulo Bernardo (Planejamento), em audiência na Comissão Mista de Orçamento, nesta terça-feira.

Com isso, foram elevados os valores do Produto Interno Bruto de 2010 e 2011, o que reduzirá, como proporção da economia do país, a meta de superavit primário (a parcela das receitas destinada ao abatimento da dívida pública) no próximo ano.

Os parlamentares precisam votar ainda 48 destaques feitos ao relatório apresentado por Argello --nenhum deles, entretanto, trata de mudança do valor do salário mínimo.

RELATÓRIO

Argello reservou em seu parecer R$ 3,9 bilhões para os estados pelas perdas da chamada Lei Kandir. Assim como no ano passado, a compensação não estava prevista no orçamento enviado pelo governo federal. A maioria das emendas apresentadas pedindo uma reserva para os estados foi de parlamentares da oposição.

A Lei Kandir trata do ressarcimento pela União das perdas dos Estados, municípios e do Distrito Federal por causa das isenções fiscais concedidas a produtos destinados à exportação.

O relator não acatou emendas que aumentavam o valor do salário mínimo, como pressionam centrais sindicais e oposição, e manteve o limite de R$12,5 milhões para emendas individuais- cada parlamentar pode apresentar até 25 emendas. O tema, entretanto, é motivo de destaque na comissão e ainda pode sofrer alterações.


Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/831510-comissao-do-orcamento-aprova-relatorio-com-minimo-de-r-540.shtml

Entrevista de Silvio Santos a Revista Veja


A revista Veja traz uma entrevista com o empresário e comunicador Silvio Santos. Entre outras coisas, Silvio fala do rombo no Banco PanAmericano, futuro do Grupo SS, aposentaria e venda do SBT.

O bate papo foi intermediado pelo jornalista Eurípedes Alcântara e é um dos destaques da edição da Veja desta semana que já se encontra nas bancas de jornal de todo o país.

Abaixo, você confere um trecho da conversa:

O senhor quebrou?

Eu não. Meu banco quebrou. A holding não foi afetada, continua muito saudável, as empresas estão bem administradas e com excelente valor de mercado.

Como o apresentador Silvio Santos soube que o empresário financeiro Silvio Santos estava em apuros?

Era o dia 11 de setembro, um sábado de gravação como outro qualquer. Em um dos intervalos me entregaram um telefone celular e disseram que era urgente. Pensei nas minhas filhas. Elas estavam viajando, e fiquei preocupado. Não eram elas. Era o presidente da holding. Ah não…! Em sábado de gravação não falo sobre questões empresariais. Mandei-o ligar depois. Bem, era a questão do PanAmericano. Disseram-me que o Banco Central já estava trabalhando lá dentro fazia três semanas e que tinha sido encontrado um rombo contábil bilionário. Foi um baita susto. Como o Banco Central estava havia três semanas em meu banco e não me informam de nada? E as auditorias que davam tudo como perfeito? A Deloitte, a KPMG e os analistas do Banco Fator, que fizeram uma avaliação do PanAmericano, nada encontraram. Como acionista, eu recebo relatório mensal sobre o banco, o RGA, e não havia o menor sinal de irregularidade.

Bem, agora o senhor deve 2,5 bilhões de reais. Como vai pagar essa quantia, que é uma fortuna mesmo para seus padrões?

Acho que negociei bem com o Fundo Garantidor de Créditos, o FGC. Eles queriam que eu pagasse juros sobre aquele valor. Eu disseque juros eu não pagaria. Aceitei apenas corrigir o desgaste inflacionário em cima do dinheiro. Tenho dez anos para pagar, com três anos de carência. Isso significa que a primeira parcela vence em junho de 2014. Até lá, tenho só de cobrir a inflação. É uma pancada, mas posso pagar desde que venda algumas de minhas empresas, a participação no banco…

O senhor venderia até a emissora?

A televisão não vendo. Vou fazer de tudo para não vender. Mas, as demais empresas, por que não? Estou com quase 80 anos e não tenho interesse especial em bancos ou indústrias de cosméticos. Posso vender empresas e ficar com a televisão, que penso em deixar para minhas filhas que se interessam por comunicações. Uma delas, a Daniela, já mostrou que gosta de televisão.

Não é desanimador construir um império do nada e, aos 80 anos, ter de se desfazer dele para pagar dívidas?

Eu estava pensando em me aposentar no ano que vem. Claro, né? Só faltava eu apresentar o programa já velhinho e de bengala. Vou adiar o plano de aposentadoria. O problema com o banco me fez buscar energias para entender o que está acontecendo e para negociar. Não tenho por que estar abatido. Meu banco quebrou, mas não dei prejuízo a ninguém, não peguei dinheiro público, ofereci garantias de sobra pelo empréstimo e ainda tenho dez anos para pagar.

Fonte: Veja Online

Edição e Informações extraídas do: RD1 Audiência

Igreja de Inhambupe


Nova descoberta transforma células da pele em sanguíneas


Equipe de cientistas da U)niversidade McMaster, no Canadá, abriu a possibilidade de se obter uma fonte interminável de sangue ao anunciar a descoberta de uma técnica que permite transformar diretamente células da pele de adultos em células sanguineas. A pesquisa foi publicada na revista Nature.

"Essencialmente revelamos o método que nos permite transformar células da pele de adultos em células sanguíneas, sem que tenham que passar por uma etapa intermediária que são as células-tronco pluripotentes induzidas (iPS)", disse Mick Bathia, cientista líder da equipe, em entrevista à Agência Efe.

Segundo os pesquisadores, antes de partir para os resultados práticos da descoberta, o estudo terá que passar por outras etapas, especialmente para verificar a segurança dessa medida, mas as possibilidades que se abrem são promissoras.

"Vemos muitos caminhos. Estamos pensando especialmente em pacientes com leucemia. Nesses casos, o sistema sanguíneo sofre uma mudança genética" e os pacientes precisam de células sanguíneas que não sofram rejeição. "Utilizar células da pele" pode ser a solução, destacou Bathia.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=64437

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Proclamação da República no Brasil

História da Proclamação da República, feriado do dia 15 de Novembro, crise da monarquia, Marechal Deodoro da Fonseca, movimento republicano, história do Brasil, fim da monarquia, democracia no Brasil.



Introdução

No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Crise da Monarquia

A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:

  • Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;

  • Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;

  • A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;

  • Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;

Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.

A Proclamação da República

No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.

Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/proclamacaodarepublica.htm

Praça Cônego Maximiano


domingo, 14 de novembro de 2010

Praça Cônego Maximiano


Não temos o ano da foto.

DIA NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO


Segundo a Constituição Brasileira, no artigo 205:

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

Não há desenvolvimento econômico e social sem educação: pesquisas mostram que a alfabetização constitui motor para a expansão econômica.

Existem diversos métodos para alfabetizar crianças, jovens e adultos. No Brasil, os mais utilizados são o método global e métodos tradicionais, como o alfabético-silábico e o fônico. Por outro lado, muitos alfabetizadores brasileiros, das redes pública ou privada, preferem a teoria do construtivismo como base para a alfabetização. Qual o melhor caminho para ensinar a ler e escrever?

Escolher um ou outro é uma opção cujo grau de dificuldade aumenta principalmente quando se depara com a enorme diversidade socioeconômica e cultural de um país como o Brasil.

Com as constantes mudanças na sociedade, com o fenômeno da globalização, das tecnologias da informação e da comunicação, os currículos escolares necessitam de revisão e atualização para refletirem as necessidades reais dos estudantes, de forma a viabilizar um aprendizado adequado a cada realidade.

Ed. Moderna – Quando podemos concluir que a criança está alfabetizada?

José De Nicola - Num conceito mais contemporâneo, podemos afirmar que o processo de alfabetização se inicia quando abrimos os olhos e vemos a luz pela primeira vez e se finda quando fechamos os olhos pela última vez. Seria necessário discutir as várias ‘alfabetizações’, que vão muito além da apropriação da escrita. Da mesma forma, teríamos de discutir os vários analfabetismos (por exemplo, o analfabetismo funcional).

Ed. Moderna – Como levar o estudante a ler e a produzir, com autonomia e proficiência, os diversos gêneros textuais?

José De Nicola -Na interação social, a leitura e a produção de textos estão intimamente ligadas num círculo vicioso: o texto é produzido para a leitura; a leitura é base fundamental para a produção de textos. Em ambos os casos temos práticas sociais, em que a construção de sentidos é a mediadora. Dessa forma, podemos afirmar que a produção de textos é o ponto de partida, e a leitura, de chegada: escrevemos/falamos para sermos lidos/ouvidos. Mas, ao mesmo tempo, a leitura é também ponto de partida, e a produção de textos, de chegada: lemos/ouvimos para refletir sobre o outro, sobre o mundo, e nos expressarmos escrevendo/falando.

A leitura, por um lado, é o ponto de chegada quando concretiza o processo comunicativo, atribuindo significados a um texto produzido. Por outro, é o ponto de partida para a produção de textos, pois por meio dela entramos em contato com os textos e, conseqüentemente, com variedade de conteúdos (culturas, áreas de conhecimento, informações em geral), variedade de gêneros textuais, variedade de registros e modalidades da língua.

O trabalho de produção e o de leitura de textos deve ser concomitante, apenas por momentos dissociados artificialmente por conta de uma apresentação mais didática. Tanto na formação do produtor de textos como na do leitor, devem ser trabalhados alguns pressupostos, com destaque para as noções de interlocutor, adequação, gêneros e tipos textuais.

Ed. Moderna – Os professores estão se preparando para a revolução digital da informação? Qual a sua opinião? Os currículos das escolas do Brasil estão atendendo às competências necessárias para que o estudante seja capaz de produzir e ler diferentes tipos de textos adequados a diferentes situações?

R: Num país com dimensões continentais e desigualdades gritantes, uma resposta única, homogênea, é sempre muito perigosa.

Ed. Moderna – Qual o papel do professor diante do panorama da globalização e do letramento digital, com todas as mudanças pelas quais a sociedade está passando?

José De Nicola - Há, na vida de todo educador, uma pergunta que julgamos vital: o que queremos que nosso aluno domine, que competências e habilidades queremos trabalhar? Logo seguida de outra, não menos importante: o que faremos e como faremos para que nosso aluno atinja este objetivo? Só a partir dessas respostas podemos definir conteúdos e estratégias.

Acreditamos que, no caso específico das aulas de Português (não estou me referindo às eventuais aulas de Informática, que têm por objetivo inserir o aluno no mundo tecnológico), todo professor se daria por feliz e realizado se seus alunos, ao concluírem o curso, fossem leitores/ouvintes atentos e competentes produtores de texto (tanto na modalidade oral como na escrita).

Por leitor/ouvinte atento entendemos aquele aluno capaz de estabelecer diálogos entre textos, perceber as diferentes relações sintáticas e semânticas (de causa e efeito, de oposição, de concessão, de condição etc.) e a natureza do texto (irônico, metafórico, satírico, filosófico etc.).

Por competente produtor de texto entendemos aquele aluno capaz de elaborar um texto adequado às mais diversas situações da vida cotidiana: uma carta, um relatório, uma exposição – oral ou escrita – de idéias etc. (sem confundir essas situações práticas com a produção de um texto literário).

Em outras palavras, é fundamental trabalhar dois eixos: a idéia e a expressão.

Trabalhar a idéia é levar o aluno a pensar o mundo, a posicionar-se diante dele e a assumir sua capacidade de transformá-lo. Para tanto, é preciso que ele faça uma “leitura de mundo”. E qual é o método mais eficaz para trabalhar leitura de mundo? Lendo, lendo, lendo; refletindo, discutindo, formulando hipóteses. Percebendo, em cada texto, a visão de mundo de seu autor. Ler muitos textos é acumular várias experiências, várias vivências. Só assim conseguimos formar nossa própria leitura de mundo. “Lemos para fazer perguntas”, já nos ensinava Franz Kafka.

Trabalhar a expressão é levar o aluno a perceber que a gramática sustenta o texto, organiza-o. É, também, levá-lo a perceber os diferentes recursos expressivos: a denotação e a conotação, as funções da linguagem, a sonoridade das palavras, a linguagem figurada etc.

Com esse trabalho, entendemos que se pode afastar, o quanto possível, o acaso (ou a desorganização, ou o trabalho não centrado num interesse específico de dizer algo) da produção de textos e introduzir a possibilidade de escolha (dos recursos significativos, da organização textual, do tipo de texto).

O que vai dito acima vale para um mundo globalizado, para um mundo “desglobalizado”, para um mundo tecnológico, digitalizado, com palavras que brilham numa tela de computador, para um mundo centrado no velho e tradicional papel (ou papiro) em que palavras são registradas a tinta. O desafio é formar um aluno que pense o objeto de conhecimento, em qualquer um dos mundos.

José de Nicola


José De Nicola nasceu em São Paulo, em 1947. É professor de literatura desde 1968, tendo lecionado em diversas escolas particulares de Ensino Médio e também em cursinhos preparatórios para exames vestibulares. Tem se dedicado à produção de livros didáticos para o ensino de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Redação.

Fonte:http://literatura.moderna.com.br/moderna/literatura/apoio-ao-professor/entrevistas/14-de-novembro-dia-nacional-da-alfabetizacao?id_titulo=10018531

sábado, 13 de novembro de 2010

Torneio de futsal em Volta de Cima





















Na úlltima quarta, dia 10 de novembro, foi um dia especial para os alunos da Comunidade da Volta de Cima e região, aconteceu um torneio tão esperado pelos os alunos do Grupo Escolar Deputado José Ronaldo, com equipe feminina e masculina e os grandes vencedores foi os alunos e moradores da região, que estiveram presente naquele povoado, vamos divulgar o esporte para todos e saber da sua importância na vida dos alunos.

Brasileiro é 2º mais insatisfeito com salário e trabalho


O desemprego no país pode estar no menor nível em pelo menos oito anos, mas isso não significa que o brasileiro esteja contente com o seu trabalho. Segundo pesquisa em 23 países, o brasileiro é o segundo mais insatisfeito com seu emprego e também com seu salário -- em ambos os casos só perde para os japoneses.

A taxa de desemprego (medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas) em setembro era de 6,2%, a menor desde o início da atual pesquisa, em 2002. E o rendimento médio do trabalhador no mês, de R$ 1.499, também foi recorde.

Os números do Brasil contrastam com os dos EUA, onde a taxa de desemprego ronda os 10%, mas a insatisfação com o trabalho é metade da do brasileiro.

Para chegar a essa conclusão, o estudo da holandesa Phillips (com mais de 30 mil pessoas) comparou a diferença entre quão importante é determinado item para o bem-estar da pessoa e quanto ela está satisfeita com este item. A diferença mostra o grau de insatisfação -ou satisfação.

Um exemplo concreto: a média mundial da importância do trabalho é de 74%, mas a satisfação é de 65%. Essa diferença de nove pontos percentuais, portanto, seria o grau de insatisfação.

No caso brasileiro, a insatisfação com o salário é de 45 pontos percentuais, dado que só perde para o do trabalhador japonês (a diferença é de 67 pontos percentuais), que ganha por mês, aproximadamente, R$ 5.600.

Em relação ao trabalho, a insatisfação é de 31 pontos percentuais, enquanto a média mundial é de nove pontos. No Japão, que mais uma vez lidera, esse indicador está em 41 pontos percentuais.

Apesar da crise global e dos anos seguidos de baixo crescimento, o Japão tem uma das menores taxas de desemprego do mundo: 5%.

Mas há muita insatisfação no país, especialmente entre os jovens, que não têm tão forte a cultura de dedicação à empresa, com longas jornadas semanais de trabalho, como na geração de seus pais e avós.

ESTRESSE

Quando o assunto é motivos de estresse, conseguir dormir suficientemente lidera entre os brasileiros. Dois terços dos entrevistados afirmam que esse é um motivo que contribui para o estresse, ante a média global de 42%.

Logo a seguir, vêm custos com saúde (58%) e a perda do emprego (57%). Nesse caso, o cenário brasileiro é similar ao de emergentes, como a Indonésia. Nos ricos, a preocupação é menor.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/830189-brasileiro-e-2-mais-insatisfeito-com-salario-e-trabalho.shtml

Lula e Dilma decidem propor mínimo de R$ 550 em 2011


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita Dilma Rousseff querem fixar em no máximo R$ 550 o valor do salário mínimo no próximo ano, informam Valdo Cruz e Letícia Sander na Folha deste sábado (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

Isso daria um aumento real de 2,2%, abaixo dos 7,7% reivindicados pelas centrais sindicais.

As equipes de Lula e Dilma avaliam que esse seria o valor mais aceitável do ponto de vista fiscal, sinalizando ao mercado financeiro que haverá uma busca de controle dos gastos públicos.

Os dois orientaram suas equipes, antes da viagem à Coreia do Sul, a barrar projetos no Congresso que possam comprometer a meta de superavit primário de 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto) --toda economia do governo para pagamento de juros da dívida pública.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/830103-lula-e-dilma-decidem-propor-minimo-de-r-550-em-2011.shtml

O Caminho da Rodoviária