segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Primeiro pronunciamento da presidente Dilma

PRONUNCIAMENTO DE 31 DE OUTUBRO DE 2010
Minhas amigas e meus amigos de todo o Brasil,
É imensa a minha alegria de estar aqui.
Recebi hoje de milhões de brasileiras e brasileiros a missão mais importante de minha vida.
Este fato, para além de minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país: pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro portanto aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade.
A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!
Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:
Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.
Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.
Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República.
Nesta longa jornada que me trouxe aqui pude falar e visitar todas as nossas regiões.
O que mais me deu esperanças foi a capacidade imensa do nosso povo, de agarrar uma oportunidade, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para sua família.
É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo. Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.
Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem.
Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte.
A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida.
O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e olhar para o futuro.
Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível.
Reconheço que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do presidente Lula e pela força do povo e de nossos empreendedores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada.
No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.
Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações.
Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento.
É preciso, no plano multilateral, estabelecer regras mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo.
Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável.
Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos.
Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos.
Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública.
Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público.
Zelarei pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo.
Valorizarei o Micro Empreendedor Individual, para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares, ampliarei os limites do Supersimples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre outros.
As agências reguladoras terão todo respaldo para atuar com determinação e autonomia, voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade dos setores regulados.
Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental. Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais. Trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades.
Mas acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas.
Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas sempre com pensamento de longo prazo. Por isso trabalharei no Congresso pela aprovação do Fundo Social do Pré-Sal. Por meio dele queremos realizar muitos de nossos objetivos sociais.
Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.
O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas.
Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas.
Me comprometi nesta campanha com a qualificação da Educação e dos Serviços de Saúde.
Me comprometi também com a melhoria da segurança pública.
Com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias.
Reafirmo aqui estes compromissos. Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos.
Mas acompanharei pessoalmente estas áreas capitais para o desenvolvimento de nosso povo.
A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso a educação e saúde de qualidade.
É aquela que convive com o meio ambiente sem agredi-lo e sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento.
Não pretendo me estender aqui, neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi, perseguirei de forma dedicada e carinhosa.
Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso teriam toda minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso.
Fui eleita com uma coligação de dez partidos e com apoio de lideranças de vários outros partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental.
Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independente de filiação partidária.
Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio.
A partir de minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.
Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia.
Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos.
Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los. Primeiro, ao povo que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido, em todos os lugares que passei.
Mas agradeço respeitosamente também aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia.
Agradeço as lideranças partidárias que me apoiaram e comandaram esta jornada, meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho.
Agradeço a imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e cada um de seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral.
Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento.
Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao pais e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.
Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida.
Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós.
Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta.
Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade. A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado.
Saberei consolidar e avançar sua obra.
Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo.
Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios.
Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união.
União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país.
Sempre com a convicção de que a Nação Brasileira será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ela.

Fonte:http://blogdadilma.blog.br/2010/11/primeiro-pronunciamento-da-presidente-dilma.html

Confira a trajetória de Dilma Rousseff


Dilma foi ministra de Minas e Energia e depois da Casa Civil. Acabou virando o braço direito do presidente Lula. Jovem, lutou contra a ditadura, participou de grupos da esquerda armada. Dilma foi presa e torturada.


No dia 1º de janeiro, Dilma Rousseff recebe a faixa presidencial. Até lá, vai organizar a transição, escolher ministros e se preparar para governar 190 milhões de brasileiros. Economista, Dilma já foi ministra e chegou a ser presa e torturada durante a ditadura militar.

A foto oficial foi tirada no começo do segundo mandato do presidente Lula. Ao lado dele, estava Dilma Rousseff. E Lula já não escondia: estava impressionado com o desempenho, com o profissionalismo dela.

Em dois mandatos, Dilma Rousseff foi responsável por algumas das principais obras do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o “Minha Casa, Minha Vida”. Mas foi ao falar da campanha que a agora presidente eleita do Brasil deixou claro qual foi a obra que mais mexeu com ela: “Valeu a pena ter sido candidata à presidência. Eu saio uma pessoa melhor do que entrei”.

A trajetória começou com um susto: a descoberta de um câncer linfático, em abril do ano passado. “Nós brasileiros temos esse hábito de sermos capazes de enfrentar obstáculos, de transpô-los e de sair inteiros do outro lado de lá”, afirma.

Dilma se tratou, perdeu o cabelo, botou peruca. Entrou com tudo na campanha: viajou, sambou e virou avó. "Sempre me disseram, vários amigos meus que são avós, que a gente fica meio bobo. Então, eu estou hoje meio boba", disse.

Dilma não era a preferida do PT. "Mal entrou no partido", “ligada a Leonel Brizola", lembravam alguns petistas. "Não tem tato político", reclamavam outros. "Nunca enfrentou uma eleição", diziam. Ganhou fama de centralizadora, mandona. Dilma venceu todas as resistências com apoio integral d o presidente Lula.

Escolhida, começou a construção da candidata. Dilma mudou. Ficou mais simpática, mais sorridente, tirou os óculos, mudou as roupas, reformulou todo o visual. Virou a Dilma “Paz e Amor”. Para encerrar uma entrevista: “é a última, é a última, porque esse pezinho não consegue mais ficar aqui horas e horas a fio”, explicou Dilma, com o pé imobilizado.

A campanha foi dura. Dilma se machucou, mas não parou.

A eleição, muitos pensaram, seria resolvida já no primeiro turno. Não foi, por causa das acusações de tráfico de influência na Casa Civil, que derrubaram Erenice Guerra, e da polêmica em torno do aborto. “Eu, pessoalmente, sou contra o aborto, porque acho o aborto uma violência contra mulher”, ressaltou.

A jornada seria mais longa, e Dilma atravessou mais uma vez o país sem descanso. Nesse domingo (31), as urnas confirmaram a vitória de Dilma Rousseff.

A primeira mulher eleita presidente do Brasil nasceu em Belo Horizonte, tem 62 anos. É economista. Jovem, lutou contra a ditadura militar. Participou de grupos da esquerda armada. Foi presa e torturada.

Ao depor no Senado, sobre um dossiê com informações sigilosas do governo Fernando Henrique, Dilma negou qualquer envolvimento do governo e falou sobre os anos na prisão: "Eu tinha 19 anos, fiquei três anos na cadeia e fui barbaramente torturada”.

Um amigo de Dilma também relembrou aquele período. “É difícil falar sobre isso, porque a Dilma foi barbaramente torturada. E suportar uma tortura é difícil. Ela suportou com inteligência. A tortura é uma coisa absolutamente indescritível”, declara o advogado Gilberto Vasconcelos.

Dilma foi ministra de Minas e Energia e depois da Casa Civil. Acabou virando o braço direito do presidente Lula.

Na próxima foto oficial do novo ministério, Dilma Rousseff vai estar nela novamente, em outra posição.

Também durante o governo de transição, Dilma Rousseff vai recordar alguns momentos, já que ela também participou do governo de transição do, então, presidente Fernando Henrique para o presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva.

Fonte:http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/11/confira-trajetoria-de-dilma-rousseff.html

Praça Cônego Maximiano

Praça no ano de 2006

Dia de Todos os Santos

A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Na Igreja Luterana o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou. Em Portugal, neste dia, as crianças costumam andar de porta em porta a pedir bolinhos, frutos secos e romãs.

História

No Brasil o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 01 de novembro e o de "Finados" no dia 02 de novembro. O dia de todos os santos, no Brasil dito: dia de finados [errado porque a celebração é a mesma e com a mesma designação em toda a Igreja, com o objetivo de suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano]. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.

O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/eparquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.

Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa).

Intenção catequética da festividade

Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.

Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal John Henry Newman (Venerável ainda não canonizado): não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.

Citações do Catecismo da Igreja Católica

957. A comunhão com os santos. «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus» [1].

Cquote1.svg «A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus;

quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor;

e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre.

Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!».

Cquote2.svg
Martyrum sancti Polycarpi 17, 3: SC 10bis, 232 (FUNK 1, 336).


1173. Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus» [2].

2013. «Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade» [3]. Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):

«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos» [4].

Pão-por-Deus

Em Portugal, no dia de Todos-os-Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o pão-por-deus de porta em porta. As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Todos-os-Santos

domingo, 31 de outubro de 2010

Igreja antigamente


Curta a vida agora E economize para o futuro; ou, porque adiar a gratificação é uma falsa dicotomia


Freqüentemente nos dizem que nós temos que sofrer agora – abrindo mão do que queremos – para podermos ter sucesso no futuro, que nós temos que nos sacrificar para economizar. Abrir mão do prazer agora para obter a recompensa no futuro.

Mas você pode ter ambos.

Por anos, eu fiquei confuso sobre isso, já que eu lia livros e sites que me passavam duas mensagens diferentes:

  1. Prazer depois. A primeira mensagem era que para ser bem-sucedido, para construir riqueza, você tem que adiar a gratificação. Você não pode ter a gratificação instantânea e ser bem sucedido.
  2. Prazer agora. A segunda mensagem era geralmente de outras fontes de felicidade, mas algumas vezes das mesmas: curta a vida agora, enquanto você pode, porque ela é curta e você nunca saberá se hoje é o seu último dia. Então viva cada dia como se fosse o último.

O problema é: eu concordo com as duas mensagens. E se você lê este site freqüentemente, verá que eu passo as duas mensagens: viva com simplicidade. Mas também curta a vida!

Isso é porque eu conciliei as duas filosofias em uma só: Curta a vida agora e aproveite ao máximo – sem destruir o seu futuro. A chave para fazer isso? Encontre maneiras de aproveitar a vida completamente, maximamente… que não custe muito para o seu futuro.

Aqui vão algumas dicas para viver essa filosofia:

  • Encontre prazeres gratuitos ou baratos. Frugalidade não significa ser entediante ou restritito… se você usar sua imaginação. Seja criativo e encontre maneiras de se divertir – muito – sem gastar muito dinheiro. Faça um pique-nique no parque, vá para a praia, jogue jogos, empine uma pipa, faça arte, cozinhe biscoitos… eu poderia listar centenas de coisas e você poderia acrescentar outra centena. Faça uma lista de simples prazeres e aproveite-os ao máximo. Essa é a chave da idéia de aproveitar a vida agora sem gastar o dinheiro do amanhã.
  • Faça da simplicidade uma diversão. Sou um grande fã da simplicidade, desde limpar ambientes até criar um estilo de vida simples em todos os aspectos. E, para mim, isso é uma grande diversão. Eu jogo fora coisas velhas (e ainda faço dinheiro vendendo-as) e tenho prazer fazendo isso. É uma boa matemática.
  • Redescubra o que é importante. Algumas vezes nós gastamos toneladas de dinheiro indo ao shopping, saindo, assistindo a filmes, comendo fora… sem aproveitar de verdade a vida. E quando nós paramos para pensar sobre isso, nós nunca temos tempo para as coisas que nós realmente queremos fazer. Bem, isso é provavelmente porque sua vida está cheia de coisas que não são de fato importantes para você. Em vez disso, dê um passo atrás e pense realmente sobre o que é importante para você. Livre-se das outras coisas (caras) e foque no que é importante. Veja algumas coisas da minha lista: minha esposa e filhos, outros amigos e família, ler, escrever, me exercitar, fazer voluntariado, passar algum tempo quieto em contemplação. Adivinha quantas dessas coisas custam um monte de dinheiro?
  • Faça das pessoas uma prioridade. ISso é relacionado ao ponto acima, mas acredito que mereça uma ênfase maior. Se você dá prioridade a objetos – como gadgets, belos móveis, belas roupas, sapatos, jóias etc. – então você vai gastar um monte de dinheiro. MAs se você fizer das pessoas uma prioridade – as pessoas que você mais ama, seus amigos próximos e a família – você não precisar gastar um centavo para aproveitar a vida. Arrume um tempo para visitar seus amigos, ou seus parentes… e tenha uma conversa com eles que não envolva comer fora ou ir ao cinema. Apenas sente e converse. Conte piadas e ria até doer. Fale sobre livros que você leu, filmes que você viu, coisas novas acontecendo na sua vida, suas esperanças, seus sonhos. E arrume tempo para seus filhos ou outras pessoas significativas – realmente passe tempo com eles, fazendo coisas que não custam dinheiro.
  • Arrume tempo para você mesmo. Arrume um tempo todo dia, e toda semana, para passar alguns momentos sozinho. Isso realmente dá mais significado e prazer para a sua vida, em vez de correr pela vida sem tempo para pensar, para respirar.
  • Algumas vezes, extravase. Você não deve restringir-se de prazeres caros a vida toda – isso não é bom para desenvolver o sentimento de privação. Para prevenir isso, de vez em quando, compre algo para você… ou, melhor ainda, dê um bom trato em si mesmo. Eu adoro coisas como chocolate ou bagas. Crepe com sorvete é um dos meus favoritos. APenas não exagere… e aprende a aproveitar a extravagância ao máximo. Se você realmente aproveitá-la, não precisará ficar fazendo-a a todo instante.
  • Registre o seu sucesso. Não importa como você registra seu sucesso… vocÊ pode usar estrelas douradas para criar um novo hábito que vá simplificar sua vida, ou uma planilha para registrar suas dívidas caindo e seus investimentos aumentando. Registrar e acompanhar é uma grande maneira não apenas de se motivar, mas para tornar divertido o processo de mudança.
  • Dê recomensas a si mesmo. Para fazer isso ainda mais divertido, celebre cada pequeno sucesso! Determine recompensas para si mesmo (de preferência não tão caras!) ao longo do seu caminho para o sucesso – celebre um dia, dois dias, três dias, uma semana, duas semanas… você entendeu a idéia.
  • Faça voluntariado. Uma das coisas mais gratificantes apra a minha família foi fazer voluntariado. É algo que nós só começamos ano passado, mas desde então, nós temos feito muitas vezes e em muitos dias. E, apesar de não custar um centavo, é tremendamente gratificante de maneiras que o dinheiro nunca poderia comprar.
  • Viva o momento. Aprenda a pensar não apenas sobre o passado ou o futuro, mas também sobre o que você está passando exatamente agora. Seja presente. Pode parecer banal, mas é a chave para aproveitar a vida ao máximo – sem ter que gastar dinheiro. Pense sobre isso – você pode gastar dinheiro comendo fora, mas se você não está realmente pensando sobre o que está comendo, você pode não aproveitar isso ao máximo. Mas se você cozinha um refeição simples porém deliciosa, e realmente degusta cada mordida, isso pode ser extremamente proveitoso sem custar muito.
  • Desacelere. Da mesma maneira, você não pode realmente curtir a vida ao máximo se ela está correndo como se estivesse em fast forward. Já reparou como uma semana, um mês ou um ano passam rápido? Talvez você esteja fazendo tudo rápido demais. Tente desacelerar, e as coisas vão parecer menos estressante e mais proveitosas. Dirija devagar, coma devagar, viva devagar.
  • Aprenda a encontrar coisas boas e baratas. Pode me chamar de louco, mas eu adoro fazer compras em lojas baratas. Você pode encontrar tantas coisas legais lá e tudo custa tão pouco. Brechós, sebos e lojas de garagem vão na mesma linha.
Fonte: http://curtavida.com/curta-agora-economize-para-futuro

Dia das bruxas


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).[1][2][3]

Índice

[esconder]

História

Um cartão comemorativo do Halloween.

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C.,[carece de fontes?] embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 31 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão(samhain significa literalmente "fim do verão").

A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes,[carece de fontes?] pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor.[carece de fontes?] A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns"[carece de fontes?] entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Etimologia

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow EveningHallowe'enHalloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as fadinhas e cogumelos propriamente ditas teria começado na Idade do gelo no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por fadinhas e cogumelos, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do fadoween, levada até aos Estados desunidos pelos emigrantes fadenses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das fadinhas", uma lenda histórica.

Atualmente

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.

Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados.Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa

Novos elementos do Halloween

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã. Já o dia das fadinhas e celebrado por pessoas amarelas, mas em portugal começou-se a celebrar dia 32 de outubro.

Nota

A lanterna Jack

Jack o Lanterna tem toda uma história folclórica,que dizia que havia um velhor senhor ranzinza no interior dos Estados Unidos que era muito egoísta e arrogante. Tinha uma plantação de abóboras. A morte o visitou 3 vezes e ele conseguiu enganá-la, na última, quando ele já estava muito velho, nem os céus e nem o inferno o aceitaram, portanto, ele teve que vagar entre estes dois mundos por muito tempo, procurando a morte, que não aparecia mais. Portanto, o porque das lanternas feitas dentro de abóboras é para afastar Jack das casas, e iluminar o caminho de nós vivos.

sábado, 30 de outubro de 2010

Eleitor escolhe neste domingo a cara que o Brasil terá até 2014


30/10/2010 às 20:58

Aguirre Peixoto, do A TARDE


O eleitor que vai às urnas neste domingo, 31, escolher a cara do Brasil nos próximos quatro anos terá em suas mãos a opção entre dois projetos mais parecidos do que os candidatos preferem admitir. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) apresentaram, em suas propostas de governo, um conjunto de ideias com algumas diferenças, mas na essência muito semelhantes.

Em temas de grande relevância, como a política econômica, ambos concordam na necessidade da manutenção do controle da inflação e afirmam que o Brasil terá menores taxas de juros nos próximos anos. As diferenças são mínimas, como quando Serra critica a excessiva autonomia do Banco Central para definir as taxas de juros, enquanto Dilma defende o atual modelo adotado pelo presidente Lula.

As políticas sociais, principal triunfo eleitoral de Lula e que são ressaltadas por Dilma, também foram adotadas e elogiadas pela campanha tucana, embora o PSDB e o DEM tenham mantido, nos últimos anos, uma postura crítica quanto a benefícios como o Bolsa Família e a instituição de cotas nas universidades públicas.

A TARDE conversou com eleitores que externaram uma preferência por Dilma motivada na maior parte pela continuidade dos avanços do governo Lula. Já os que preferem Serra exaltam sua experiência administrativa ao ter passado por diversos cargos públicos e eletivos.

As propostas de ambos os candidatos estão divulgadas por meio dos seus sites www.dilma13.com.br e em www.serra45.com.br.


Fonte: http://atarde.com.br/eleicoes2010/noticias/noticia.jsf?id=5643303

Lavagem da Igreja de Inhambupe-2010 foi Suspensa


A lavagem que seria realizado no dia 27 e 28/11/2010 foi suspensa pela Prefeitura, motivos ninquém sabe, dizem que O prefeito está estudando uma nova data para a festa.

Ao que tudo indica que não vai haver mais a festa tradicional. Será ????????

Fonte: Blog de David Gouveia

Bush mandou derrubar aviões sequestrados no 11 de Setembro

Livro de memórias do ex-presidente dos EUA deve ser publicado em novembro

O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush mandou a Força Aérea derrubar qualquer avião sequestrado depois que as primeiras aeronaves de passageiros atingiram o World Trade Center, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001.

A revelação, parte das memórias do ex-presidente que serão publicadas no livro Decision Points (Pontos de Decisão), em novembro, vazou nesta sexta-feira (29), de acordo com o jornal britânico The Guardian.

Segundo o diário, Bush inicialmente pensou que o voo United Airlines 93, que tinha sido sequestrado e caiu na Pensilvânia, fora abatido por caças da Força Aérea. Somente mais tarde o presidente soube que passageiros invadiram a cabine tomada pelos terroristas, que então derrubaram a aeronave.

De acordo com o The Guardian, o livro de memórias de Bush começa com uma pergunta do presidente a si mesmo, sobre seus conhecidos problemas com bebida.

- Era uma questão simples: você consegue lembrar do último dia em que não bebeu?

Decision Points também aborda outras questões polêmicas, como a recusa de Bush em permitir pesquisas científicas com células tronco - posição reforçada após um encontro do ex-presidente com o papa João Paulo 2º.

Segundo uma fonte citada pelo site Drudge Report, o livro não traz críticas ao atual presidente, Barack Obama.

- Você vai encontrar um presidente [Bush] forte, amante da vida, e em paz com as decisões que tomou.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/bush-mandou-derrubar-avioes-sequestrados-no-11-de-setembro-20101030.html

Enem 2010: é preciso saber conteúdos, além de interpretar e compreender fenômenos


A questão ambiental continua entre os principais temas que podem cair no Enem 2010; veja assuntos

Menos conteúdo, mais compreensão. A tônica das questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é diferente dos vestibulares que focam em conteúdos. Para todas as áreas de conhecimento abordadas, a prova busca avaliar o domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, resolução de situações-problema, construção de argumentos e elaboração de propostas.

"O Enem avalia as competências que o aluno adquiriu durante sua vida escolar, não depende de ter gigantesco conhecimento das matérias", explica Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Curso e Colégio Objetivo

Ela orienta os estudantes a não ter preocupação, ao se depararem com uma parte de uma matéria que não sabem, pois o maior cuidado é compreender a pergunta. "Muitas questões trazem a resposta no próprio enunciado", afirma o coordenador de vestibular do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento.

O foco em interpretação de texto e compreensão de fenômenos não se dão sobre conteúdos aleatórios e não isentam os alunos do conhecimento das disciplinas. “Apesar da sistemática diferente de elaborar questões, tem que saber física, química, biologia, matemática, língua portuguesa, todas as matérias”, diz Nascimento, do Anglo.

A contextualização é outra marca do Enem. Assuntos do cotidiano estão presentes nas questões, o que acaba tornando muitas delas interdisciplinares.

Tendo em vista este perfil da prova, confira os conteúdos e características mais prováveis das principais disciplinas das provas do Enem. Os tópicos foram citados pelo coordenador geral do Curso e Colégio Etapa, Edmilson Motta, e pelos professores Daniel Teodoro e Simone Goh, do cursinho Universitário.

Provas do primeiro dia:

Química: a chamada “química do sistema produtivo”, que está relacionada a energia, combustíveis, água, aquecimento global, lixo. Foco na parte conceitual em detrimento de cálculos.

Física: o grande tema é energia, com subtemas como conservação e utilização de energia, por ser um assunto muito discutido na mídia e nas Ciências. Parte conceitual e com muitas contas.

Biologia: ecologia, evolução e parasitose.

História: prova baseada em interpretação de texto e história contemporânea. No ano passado, das 28 questões, 21 tinham esse perfil.

Geografia: é a matéria interdisciplinar por excelência, aparece associada a conteúdos de outras áreas. Quando está mais focada, abrange geografia física e do Brasil, além de cartografia, por estar relacionada à interpretação de mapas. Geografia do mundo é rara no Enem.

Provas do segundo dia:

Português: literatura e gramática sempre por meio de textos, forte exigência de leitura. As obras literárias são mencionadas com propósito de engajamento social, de modo que são abordadas as grandes correntes como modernismo, romantismo e realismo. A gramática aparece relacionada à leitura dos diferentes gêneros, desde os clássicos até os contemporâneos, como um fragmento de bate-papo pela internet. O objetivo é extrair entendimento da língua que o estudante pratica.

Inglês ou espanhol: a prova deve ser baseada em texto, com foco em vocabulário e não em gramática.

*Atenção: como esta é a primeira vez que o Enem inclui língua estrangeira, o formato da avaliação ainda é surpresa.

Artes: história da arte, correntes artísticas, dentro do contexto da interpretação de textos. Possibilidade de diferentes códigos para compreensão, como charge, quadrinhos, pintura, peças de publicidade.

Matemática: geometria básica – áreas de figuras planas e suas relações, volume de figuras espaciais e suas relações, porcentagem, análise combinatória, probabilidade, estatística (básica), interpretação de tabelas, razão e proporção. São temas adequados à contextualização, que é a característica do Enem.

Redação: Temas de cunho social predominam. Assuntos existencialistas não são típicos do Enem, mas nada impede que sejam propostos. É apresentada uma questão para a qual o candidato deve apresentar uma solução. Não precisa ser uma resposta fechada, desde que mantenha coerência.

* Uma dica é procurar se informar, com antecedência, do peso que a redação tem nos vestibulares em que o aluno está inscrito. Para alguns processos seletivos, a redação do Enem não conta. Portanto, se este for seu caso, tente se programar para dedicar menos tempo e esforços na redação. Mas não deixe de fazê-la da melhor forma que puder!

Presidenciáveis se ignoram em debate da Globo e centram falas em propostas


Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) evitaram a troca de acusações diretas no debate da TV Globo, último encontro entre os presidenciáveis. Os candidatos se ignoraram e apenas fizeram críticas indiretas.

O tom do encontro foi o da apresentação de propostas, muitas delas já feitas durante a campanha e nos outros nove debates que aconteceram.

O debate teve três blocos com perguntas feitas por eleitores indecisos. Cada candidato respondia a uma pergunta de um eleitor indeciso com réplica e tréplica entre Dilma e Serra.

No terceiro bloco, Serra falou no aumento da arrecadação de impostos. Sem citar o governo Fernando Henrique Cardoso, Dilma respondeu que hoje a economia cresce mais e que antes era quase zero.

"Você arrecada mais porque as pessoas consumiram mais, tiveram mais renda e lucraram mais", disse a petista.

Ao falar de educação, ela também deu uma cutucada no governo anterior. "Não sei se você sabe, mas estava proibido fazer escola técnica pelo governo federal."

Nas considerações finais, a petista disse que não guarda mágoas dos ataques que sofreu.

"Nessa campanha em alguns momentos eu fiquei muito triste das calúnias que sofri."

Serra também fez críticas indiretas ao governo Lula e à política econômica, ao defender uma economia mais forte. "O Brasil é um dos países do mundo com menos investimento. Inclusive menos que no passado."

O momento de maior descontração foi um quase bate boca entre Dilma e o mediador Willian Bonner por conta de um erro no relógio que marcava o tempo.

INDIRETAS

O primeiro bloco foi o mais quente. "O exemplo tem que vim de cima. O chefe de governo tem que começar dando exemplo escolhendo bem as equipes e punindo quando há alguma irregularidade", afirmou o tucano, ao ser questionado sobre a corrupção.

Ele ainda falou dos ataques aos órgãos de controle como o TCU (Tribunal de Contas da União), criticado diversas vezes por Lula.

Serra citou o caso dos aloprados do PT nas eleições de 2006. "Tem casos que estão insepultos que não foram feitos nada", disse.

"A corrupção no Brasil chegou a níveis insuportáveis", completou.

Também no primeiro bloco, Dilma citou o escândalo dos Sanguessugas de 2006. "Foi na área da saúde, tanto é que chamou de sanguessugas", disse.

Ela defendeu o trabalho da Polícia Federal durante o governo Lula. Segundo ela, foram presos pela primeira vez governadores e grandes empresários.

"O importante é investigar e punir. Doa a quem doer", afirmou a petista, que ainda tratou da Controladoria Geral da União.

Ela criticou o governo Fernando Henrique Cardoso. "É importante que não haja o engavetador -geral da República", afirmou a candidata em referência ao apelido do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, durante o mandato de FHC.

Por diversas vezes, Dilma soltou frases do tipo "muito importante essa pergunta".

TOM AMENO

No segundo bloco, Dilma e Serra sustentaram um tom ameno.

Na pergunta mais dura do debate, a eleitora indecisa disse que ambos mostram uma saúde de qualidade no programa eleitoral, e afirmou que, no entanto, a população é "tratada como lixo" e "sofre como animais" nas filas de hospitais.

O tucano afirmou que o governo encolheu "em seis ou sete" pontos percentuais as verbas para a saúde. A candidata petista disse que o Brasil tem "um problema sério de qualidade da saúde".

"Se a gente não reconhecer, não melhora", disse Dilma, que disse assumir um compromisso de jogar o "peso" do governo federal na qualidade da prestação dos recursos para Estados e Municípios.

Os dois candidatos voltaram a propor a criação de policlínicas especializadas.

Quando o tema foi a educação, Serra também cutucou o governo federal, quando afirmou que "muitos Estados e municípios não estão pagando nem o piso" para os professores da rede pública porque o "governo federal havia se comprometido a pagar a diferença e não está pagando".

O presidenciável tucano voltou a propor um pacto nacional pela educação, "acima das disputas políticas e eleitorais".

"Temos que ter um entendimento que passe por cima dos partidos, de sindicatos", afirmou.

Dilma também insistiu na valorização salarial e na formação continuada dos professores. Nesta questão, cutucou o tucano, acusado por petistas de tratar professores com violência.

"Se não houver pagamento digno para professores, não há como ter qualidade da educação. Precisa ganhar bem e ter formação continuada. Não se pode tratar professor com cassetetes ou interromper o diálogo. O diálogo é fundamental no respeito à essa profissão."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/822797-presidenciaveis-se-ignoram-em-debate-da-globo-e-centram-falas-em-propostas.shtml

Praça Cônego Maximiano

Essa foto é do ano de 2006

Solução para Fome no Mundo

Nós necessitamos acabar com a fome no mundo.
É simples, são apenas três árvores.


Dr. Mário Carabajal

O Brasil conta na atualidade com cinco mil, quinhentos e cinqüenta e nove municípios. Há espaço ainda para mais duzentos mil outros. Todavia, faze-se necessário mudarmos um pouco a visão ou relação homem meio. Não podemos continuar a nos enganar.
Necessitamos desenvolver políticas voltadas a sanar alguns problemas sociais, de forma objetiva e direta.
Para erradicar totalmente a fome no Brasil, necessitamos apenas criar um dispositivo constitucional básico e mesmo elementar. Apenas uma lei. Consciente que só será lei, enquanto não se formar a consciência média coletiva.

“todo o munícipe, nos bairros novos, e naqueles que ainda seja possível, deverá comprovar ter plantado frente a sua residência, em local de fácil acesso à rua, três pés de árvores frutíferas. Isto, para contar com quaisquer contrapartidas de serviços, públicos. Zelando, podando de forma a não prejudicar a condução elétrica, e retirando os excessos de frutas que não sejam aproveitadas”

Quanto tempo levaríamos para transformarmos nossas cidades “artificiais” em cidades “ecológicas” ? Não é um sonho, é um projeto que necessita ser criado, votado e sancionado. De onde passará a existir concretamente, mudando o curso, ou melhor, maximizando o curso de nossa trajetória. “Cidades Ecológicas” totalmente integradas com a sincronicidade da natureza, com uma nova perspectiva de vida sobre a Terra. Com o fim absoluto e definitivo da falta de alimentos. Fome, certamente não mais existirá no Brasil.

Quase todos os modelos de sistemas e iniciativas de ordem globalizadora, sempre vêm “importada” com sérios tributos de dependência econômica. E, em sua maioria, não atendem definitivamente aos problemas sociais.

Aceitarmos acabar com a fome no Brasil, e até mesmo exportarmos novos horizontes à Humanidade, é sublime, é a possibilidade de participarmos diretamente, em nossa época, decisivamente, do maior problema sócio-existencial humano. Contudo, este, dentre tantos, é fundamental. Com sua equação, poremos fim a tantos outros que são decorrentes, reflexos, com origem em organismos debilitados e mentes fracas, pela falta do alimento mínimo, indispensável à vida.

Com esta “pequena” Lei implementada, poderemos dormir despreocupados com as gerações futuras, convencidos de havermos criado os dispositivos institucionais à sanar o problema nutricional humano. Como na Educação, lutemos pela “democratização do alimento”..

Certamente, às gerações futuras, não mais lhes faltarão as bases alimentares ideais. Sem mais o peso do crime em matarmos outros animais para saciarmos a nossa fome. Não necessitamos sacrificar animais, promovermos chacinas contra as demais espécies.

É chegada a hora de darmos alguns pequenos passos, porém, significativos, em busca da evolução humana. Aprimorarmos um pouco mais nosso ímpeto animal e selvagem. Certamente que se com fome, comamos e bebamos o sangue de outros seres... Se, contudo, pudermos, evitemos tamanho mal. Também, pela putrefação “podridão” da carne dentro de nós, após poucas horas depois de ingerida. Toxinas dessa “putrefação” (podridão pela decomposição animal) são liberadas em nosso sistema orgânico, criando muitos males, como enxaquecas, indisposições, desânimos, depressão, insônia. Sem falarmos na obesidade, resultante dos quilinhos a mais por força dos depósitos de gorduras. Ao criarmos as “Cidades Ecológicas” com trilhões de frutas, sem nenhuma contra indicação à saúde, podemos pensar seguramente em elevação da expectativa média de vida. Neste último século, elevamos de cinqüenta, para setenta e cinco a média de vida sobre a Terra. Acreditamos, que poderemos chegar ao término do primeiro Século do Terceiro Milênio, ano 2100, com média de vida em torno de cento e doze anos.

Pela apuração de valores, e à medida em que formos acertando, proporcionalmente vamos também conquistando melhores níveis de saúde. Isto, a partir da qualidade de vida. Onde, necessariamente; nutrição, cinesiologia (exercícios físicos) e; psicanálise (investigação da consciência), aliadas com a homeopatia e demais ciências, sob o poder difusor do jornalismo, passam a nos oferecer diretrizes à performance psicobiofísica. Este trinômio, ainda que “tricotomicamente” investiguem cientificamente campos específicos do conhecimento, não se encontram em extremos diametralmente opostos. Ao contrário, o fim, como todas as demais ciências, ainda é o homem. Lucas de Souza, sociólogo brasileiro, falecido recentemente no Rio de Janeiro, aos noventa e quatro anos, atribuía ao alimento, as bases de mudanças axiológicas à vida em sociedade.

Estamos convencidos que políticos comprometidos com o Brasil e sensíveis a necessidade de avançarmos à novos estágios psicosociomaturacionais, brevemente, haverão de dar retorno à população, quanto a esta necessidade premente de multiplicação de alimentos de forma delegada. Facilitada, pela ação multimunícipe à implementação da proposta e sua operacionalização. Se contudo, você, amigo e crítico leitor, aprovar, certamente bem mais próximos estaremos de caminharmos a sombra e ao simples erguer de um braço, prover o nosso organismo das bases energéticas a que necessita.

“...não entendo através de que acidente e em que estado de espírito foi que a primeira pessoa sujou sua boca com sangue e levou seus lábios em direção à carne de uma criatura morta, pôs mesas de corpos mortos e em decomposição e ousou chamar de alimento e nutrição as partes que pouco antes haviam bramido e chorado, movimentavam-se e viviam...” Plutarco - Escritor Romano.

Cientificamente é comprovado; - os seres que não se alimentam de carne, são mais calmos; menos violentos e agressivos; dormem melhor e gozam de maior vitalidade. Raros são os obesos e estão menos propensos a infartos. Ainda, sofrem menos distúrbios emocionais.
Certamente que esta matéria é seletiva, milhões de pessoas necessitam primeiramente abandonar as culturas do fumo, do álcool, e tantas outras drogas, para, só então, apurar hábitos alimentares. É possível, a partir da psicanálise clínica, pela elevação da consciência, psicomaturação, desprendermos um a um dos elementos nocivos que insistem em nos arrastar para um mundo de desencontros.

Irrefutavelmente a Humanidade haverá de modificar alguns de seus hábitos, como o de comer carne, senão por extrema necessidade. Isto, para que consiga evoluir na paz e saúde.


Fonte: http://www.academialetrasbrasil.org.br/revista4.htm