A desvalorização do professor não é mais novidade faz tempo. O que devemos refletir é o por quê? Na escola que ensino o que se ver é professor reclamando dos maus salários que ganham e da falta de reconhecimento pelos governantes, pais e alunos. Mas nós fazemos alguma coisa para merecer o devido respeito por parte dos alunos, pais, sociedade e governantes?Se continuarmos com a postura de coitadinhos e se fazendo de vítimas de todos, continuaremos sendo considerados de profissionais de segunda ou terceira categoria pela sociedade e governantes.
Mais quais são as atitudes negativas que levam a péssima imagem do professor perante a sociedade e governantes?
1. Vivemos em um país democrático, mas o professor continua sobre as sombras da repressão, ora por medo, ora por desinformação e na maioria das vezes para tirar proveito financeiro dos políticos que eles criticam. Muitos de nossos direitos são usurpados como o de expressão, e simplesmente não nos indignamos. Já presenciei professores fazendo críticas à direção da escola e aos governantes em off porque têm medo de represálias com a contribuição dos bajuladores que por não terem capacidade de conquistar seu espaço por mérito usam o artifício de entregar o companheiro para tirar proveito, principalmente financeiro.
2. Não ocupação dos espaços democráticos como participação no sindicato, Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais (Fundeb, Educação, Merenda, Transporte Escolar, etc). Depois da Constituinte de 1987/1988 foram criados esses espaços como controle social (feito pelo povo) com o objetivo de se controlar, fiscalizar e propor políticas públicas, principalmente a nível municipal. No entanto não se ver o professor se envolver politicamente com as questões de seu interesse e muito menos dos alunos. Quando não participamos estamos assinando uma procuração para que os governantes façam por nós o que deveríamos fazer.
3. Não se envolver com os problemas dos alunos. Como exemplo, tivemos o episódio do uso dos computadores da escola Manoel de Barros pelos alunos da Escola João de Abreu. Apenas um professor defendeu os alunos até as últimas conseqüências. Por causa desse tipo de atitude é que o professor está sozinho quando ameaça fazer alguma reivindicação. Quantas vezes, na pauta de reivindicação das greves, se tomou para si a defesa da melhoria do ensino no município de Baraúna? Depois fazem o papel de coitadinho ao julgarem-se vítimas dos governantes que não os valorizam.
4. Falta de flexibilidade. Existe uma resistência, da maioria dos professores, em adaptarem-se às mudanças. Com a globalização e internet o mundo vem passando por significativas mudanças e por serem irreversíveis devemos encarar como oportunidades e não como ameaças. Essa Falta de flexibilização vem contribuindo para que o professor perca aos poucos sua função de educador e conseqüentemente possível de ser descartado aos poucos do processo de ensio-apredndizagem. Com a educação que a escola oferece, nossos alunos conseguem muito mais em frente de um computador e com a vantagem dele não ser apenas um telespectador, pois o computador lhe dar a oportunidade de interagir e mesmo quando ele não está satisfeito com o conteúdo tem total liberdade de mudar de site. Já pensou quantos professores estariam desempregados se o aluno tivesse o direito de escolher o professor, conteúdo e mídia para ele aprender?
5. Não querer sair da zona de conforto. Maiorias absolutas dos professores querem melhores condições de trabalho, melhores salários e ser respeitados socialmente, no entanto, não se comprometem e nem se empenham para conseguir o que desejam com sua participação nos movimentos reivindicatórios. Quanto a classe decide fazer greve uma minoria se envolve e a maioria fica no conforto de sua casa esperando o que vai acontecer. Sem falar nos que se utilizam dos favores políticos para tirar proveitos e depois quando está em situação desfavorável, falam dos mesmos políticos que lhe agraciou com as tão desejadas vantagens. Para esse professor eu dou um conselho. Continue se comportando dessa forma e na próxima eleição fique em cima do muro e quando for anunciado o prefeito e o vereador eleitos vista a camiseta de campanha e var para a festa, mas tenha o cuidado de estar sempre junto ao eleito para que possa garantir sua presença na foto.
6. O individualismo acima do interesse coletivo. Quem se lembra da greve de mais de um mês na gestão do Prefeito José de Araújo Dias? Quando vamos a uma assembléia do Sindicato, os rostos já não são os mesmos de antigamente. Os que sumiram das assembléias são os mesmos que faziam críticas pelas mesmas razoes que fazemos hoje. Porque não participam mais das assembléias? E porque as caras novas estão mais interessadas nas reuniões do Sindserb? Muito simples, os primeiros enterraram suas ideologias em troca de favores políticos e os segundos estão órfãos de prefeito. Se na próxima eleição houver uma mudança nos rumos da vida política do município de Baraúna, os papeis dos professores se inverterão. Depois quando as coisas não estão a seu favor reclamam do Sindicato, do político, da sociedade que não os valorizam. Menos dele mesmo.
Fonte: http://escolaemrede.blogspot.com/2007/10/porque-o-professor-no-valorizado.html
administração da própria vida para outra pessoa é o caminho da escravidão. A dependência é fatal para a realização individual e coletiva.
Todas essas mudanças se constituem em indícios de que somos a primeira geração da Era do Caos, onde aquilo que era tido como certo já não vale mais. As três grandes indústrias que controlavam o comércio de máquinas de escrever passaram décadas brigando entre si pelo domínio do mercado para, no final, acabarem sendo preteridas pelo advento do computador.
Fazer um curso do qual não entende muito, não é um problema e sim uma solução. Pense, no final do curso você estará dominando um assunto no qual até então, era um peixe fora de água. Um profissional de recursos humanos, fazendo um curso de planejamento financeiro, com certeza se sentirá inferiorizado, assim como alguém da área de finanças se sentirá perdido num curso sobre relações humanas. Não importa, o que conta é que passados seis meses, um ano, ele agregará muito valor ao seu potencial. Quebre a cabeça nos trabalhos, não tenha vergonha em perguntar. É desta forma que se aprende. Melhorar o potencial, é "somar" cada vez mais capacidades, e isto só adquirido, absorvendo novidades.