quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Greve dos bancários fecha 39% das agências e é a maior em 20 anos, diz sindicato


A greve nacional dos bancários chegou nesta quarta-feira ao oitavo dia, com a ampliação do movimento. Ficaram paradas 7.723 agências nos 26 Estados e no Distrito Federal, o que representa 39% dos 19.800 postos existentes, segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

De acordo com a confederação, a greve deste ano já pode ser considerada a maior nas últimas duas décadas. Em 2009, os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior mobilização do movimento.

No balanço de hoje, há 286 agências fechadas a mais do que ontem. Em relação ao primeiro dia da greve, iniciada na última quarta-feira (29), o número quase dobrou.

"O aumento contínuo da paralisação mostra a crescente indignação dos bancários com o desrespeito dos bancos. Mesmo com o lucro de mais de R$ 25 bilhões somente no primeiro semestre, só ofereceram de reajuste a reposição da inflação de 4,29% e rejeitaram todas as outras reivindicações dos trabalhadores", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do comando nacional dos bancários.

Em São Paulo, Osasco e região 717 agências bancárias e 13 centros administrativos fecharam. "Estima-se que 32,5 mil trabalhadores participaram das paralisações neste oitavo dia de greve", segundo o sindicato da categoria na região.

PAUTA

Os bancários, com data-base em 1º de setembro, reivindicam aumento de 11% no salário, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.

A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada na noite de terça-feira (28), depois de a categoria rejeitar a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou na segunda-feira que aguarda a volta dos bancários à mesa de negociações e disse que a proposta de reajuste salarial --que previa apenas a reposição da inflação (4,29%)-- era somente o início.

ALTERNATIVAS

Os clientes que tiverem dificuldades em pagar contas nas agências devido à greve dos bancários podem recorrer aos canais de atendimento remoto, como os caixas eletrônicos e os correspondentes não bancários como casas lotéricas, farmácias, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.

Para quem tem acesso, os bancos ainda oferecem o serviço na internet.

Para localizar uma agência ou posto de atendimento bancário em qualquer ponto do país, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disponibiliza em seu site na internet uma ferramenta de busca e localização de endereços.

DEFESA DO CONSUMIDOR

A Fundação Procon-SP alerta o consumidor para efetuar o pagamento de faturas, boletos bancários ou qualquer outra cobrança para não ser cobrado de eventuais encargos e para que seu nome não seja enviado aos serviços de proteção ao crédito.

A recomendação da entidade é entrar em contato com as empresas e solicitar outros locais e formas para efetuar o pagamento. Caso não haja, o consumidor deve documentar a tentativa de quitar o débito, podendo até registrar uma reclamação junto ao Procon.

O entendimento é que o consumidor não pode ser prejudicado por problemas decorrentes da greve.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/810906-greve-dos-bancarios-fecha-39-das-agencias-e-e-a-maior-em-20-anos-diz-sindicato.shtml

Rua José Parmênio Bacelar


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Gincana na Urbis

































Tendo em vista a necessidade de oferecer aos alunos um ensino de qualidade, a fim de desenvolver gradativamente competências, habilidades e atitudes apropriadas e necessárias para uma sociedade democrática.

A Escola Maria José Reis Simões realizou no último dia 26 de setembro, a 1ª gincana Solidária, na Quadra de Esporte da Urbis, visando a integração e participação da Comunidade, visto que a maioria do alunado reside naquele localidade.

O Evento contou com a participação ativa dos alunos do 4º e 5º ano, divididos em quatro equipes.

Os alunos participaram com entusiasmo e dedicação. As provas tinham características humanísticas e também educativas, buscando resgatar a auto-estima e consequentemente o desenvolvimento intelectual do educando.

Agradece a direção


13 ROUBOS (IN)DIGNOS DE NOTA


Em setembro de 2.002, Bill Brennan, um caixa da banca de aposta em esportes do Cassino Stardust (que já foi inclusive demolido), saiu levando consigo mais de 500 mil dólares em dinheiro e fichas do cassino, dentro de uma mochila. Este é o maior roubo à um cassino de Las Vegas na história. Meste estando na lista dos mais procurados do FBI e aparecer no programa de TV “America’s Most Wanted”, ninguém nunca mais soube dele. Alguns acreditam que ele trabalhou junto com um cúmplice, que o matou para não dividir a bolada. Para a polícia entretanto, ele simplesmente fugiu do país.

Em outubro de 1994, Heather Tallchief, de 21 anos e um cúmplice, Roberto Solis, 48 anos, roubaram uma carro blindado com 2,5 milhões de dólares de uma empresa de transportes de valores que estava do lado de fora do hotel “Circur Circus”, também em Las Vegas. Os dois escaparam dos EUA via ilhas Cayman e St. Martin. Posteriormente Solis abandonou Tallchief com apenas mil dólares e um filho para criar. Em setembro de 2005 depois de quase doze anos foragida, Heather Tallchief se entregou à justiça. “Não vou mais fugir, já não agüento mais”, declarou ela à MSNBC. Foi sentenciada à 63 meses na prisão.

Roubo ao Banco Central do BrasilEm agosto de 2005, o Brasil viu seu maior roubo à banco. R$ 164 milhões foram roubados da sede do Banco Central do Brasil em Fortaleza, Ceará. A trama envolveu a construção de um túnel de 78 metros de comprimento que levava a um cofre onde estavam armazenadas cédulas usadas, e não passíveis de rastreamento. Em um final de semana, o piso de 1,1 metros de espessura de concreto reforçado foi quebrado e 3,5 toneladas em cédulas de R$ 50 levadas. Acredita-se que mais de vinte pessoas estavam envolvidas no planejamento e execução do roubo. Algumas pessoas foram presas em vinculação com este roubo, mas até agora, apenas R$ 20 milhões foram recuperados. Como o Banco Central do Brasil não fazia seguro para dinheiro que estivesse dentro de seus cofres, toda a perda caiu nas costas da “viúva”.

O Grito, de Edvard MunchEm fevereiro de 1994, a famosa pintura de Edvard Munch, “O Grito”, foi levada de um museu em Oslo, Noruega. O roubo ocorreu na Galeria Nacional Norueguesa. Dois homens, uma escada, alguns cortadores de arame e 50 segundos, foi tudo que o que se precisou para afanar a mais famosa e valiosa pintura da Noruega. Alguns meses depois os ladrões ofereceram a pintura de volta e pediram um “resgate” de US$ 1 milhão de dólares. A oferta foi recusada, corretamente recusada. Uma operação policial recuperou a obra e prendeu os ladrões em maio de 1994. Em 1996, os ladrões foram condenados à 10 anos de prisão, e a obra devolvida aos seus legítimos donos. Mas a história não acaba aqui, em 2004, a obra foi novamente roubada, juntamente com a Madonna de Munch. Desta vez foi um roubo à mão armada no Museu Munch. Um radialista francês, testemunha do roubo, disse em entrevista à BBC que “As pinturas estavam presas às paredes por simples arames. Tudo o que eles precisaram fazer foi puxar com força para soltar. Foi o que vi um dos ladrões fazer”. Felizmente as pinturas foram novamente recuperadas, e em melhor condição do que se esperava.

Os Bons CompanheirosVocê assistiu ao filme “Os bons companheiros” (Goodfellas)? Bem, no filme, a personagem interpretada por Ray Lioota, Henry Hill, é responsável por um roubo de US$ 420.000,00 do terminal de cargas da Air France no aeroporto JFK, em Nova York no ano de 1967. E isso de fato ocorreu. Trabalhando com uma dica do supervisor de cargas Robert McMahon, a gangue usou uma mulher para seduzir o guarda de segurança e pegar uma cópia de sua chave da porta que separava os criminosos do dinheiro. As chaves foram substituídas sem que o segurança notasse. Hill e Tommy DeSimone (no filme interpretado por Joe Pesci) entraram no terminal, abriram a porta, e saíram levando consigo as sacolas, sem que nenhum alarme disparasse ou ao menos fossem interpelados por qualquer guarda. Este roubo levou ao roubo da Luftansa, que foi o maior roubo cometido em solo americano à época.

Em dezembro de 2006, um entregador de Santa Clara, Califórnia, pouco depois de carregar sua vam Mazda MPV com quase US$ 200.000,00 em microchips retirados do armazém de seu empregado, foi abalroado na traseira por uma van branca e sem marcas. Os motoristas desceram para ver os danos causados pela batida. Aproveitando a falta de atenção do motorista, um segundo homem que aguardava no local, entrou na Mazda e roubou o carro e sua valiosa carga de microchips.

Mas isso não é nada comparado com o bem orquestrado roubo de novembro de 2006 na Ilha de Penang, no estreito de Malacca (que é infestado de piratas). Dois traillers entraram no complexo MASKargo sob a desculpa que estavam ali para procurar por trabalhadores ilegais. Os oficiais de alfândega acreditaram. Uma vez dentro, 20 homens armados com facões tomaram de assalto todos os trabalhadores do local e os drogaram com clorofórmio. Os ladrões saíram levando 585 cartões (caixas) e 18 páletes de microchips e placas mãe, em um valor total de US$ 12 milhões!

Semen de TouroNem todo mundo rouba pinturas famosas, dinheiro ou microchips. De fato, algumas pessoas percorrem longas distâncias para por as mãos em itens de reputação duvidosa, apesar de valiosos. Em novembro de 2005, um fazendeiro de Smithburg, Maryland se aventurou pela Pensilvânia para visitar parentes. Quando ele voltou à fazenda, ele notou que um tanque de 35Kg, que continha o equivalente à US$ 75.000,00 em sêmen bovino fora aberto e 65 ampolas de esperma, de aproximadamente 50 touros haviam sumido. “O sêmen congelado de touros é um grande negócio porque economiza no transporte do touro até o local onde está a vaca, para que esta seja coberta, e eventualmente inseminada”, explica o Washington Post. “O sêmen congelado pode durar por vários anos, até mesmo mais que o touro que o produziu”.

O assalto ao depósito da Securitas em 2006 é o assalto mais lucrativo (para criminosos, que se diga) já ocorrido em solo britânico. Batendo por pouco o assalto ao Northern Band de Belfast, Irlanda, em 2004. O assalto à Securitas começou em 21 de fevereiro, quando o gerente do depósito, Colin Dixon, foi para casa. Se passando por policial, um dos ladrões seqüestrou Dixon, que foi algemado e levado para uma fazenda próxima, onde estavam sua mulher e seus filhos, que também haviam sido seqüestrados. Todos foram levados à sede da Securitas onde Dixon foi forçado à ajudar na entrada. Quatorzes empregados da empresa foram rendidos, e £53 milhões (cerca de US$ 92,5 milhões) foram carregados em um caminhão e lavados da empresa.

D.B Cooper é um dos mais notórios seqüestradores dos Estados Unidos, e é um que ainda está livre depois de 35 anos fugindo da justiça. Em 24 de novembro de 1971 – véspera do Dia de Ação de Graças, importante feriado americano – “Dan Cooper” seqüestrou o vôo 305 da Northwest Orient Airlines com uma maleta “bomba”. Ele entregou um bilhete á comissária de vôo dizendo “Eu tenho uma bomba em minha maleta, e vou usá-la se necessário. Eu quero que você sente-se próxima à mim. Você está sendo seqüestrada”. Com isso, a comissária alertou ao piloto que tentou transmitir a situação do seqüestro ao Aeroporto Internacional de Tacoma-Seattle. O piloto foi instruído pela torre controle à atender a demanda de Cooper: quatro pára-quedas e US$ 200.000,00 em dinheiro. Por que quatro pára-quedas? Alegadamente ele pediu três extras, para o piloto, co-piloto e comissária de vôo como uma forma de certificar-se de que eles não eram falsos. Os passageiros foram deixados no aeroporto de Seattle-Tacoma, em troca pelo dinheiro, e Cooper instruiu o piloto à seguir para o México. Nem mesmo os F-106 que seguiam o avião viram quando D.B. Cooper pulou próximo. Acredita-se que ele pousou tranquilamente próximo à Ariel, Washington.

Museu Isabella GardnerO roubo ao Museu Isabella Gardner em 1990 foi chamado de “o maior roubo de arte da história”, e aqueles que o perpetraram, ainda hoje, 17 anos depois, não foram identificados. Apenas algumas horas após as festividades do Dia de St. Patrick em Boston, dois homens vestidos como policiais abordaram os guardas de segurança do museu, e os cumprimentaram. Quando os seguranças descobriram que os policiais eram falsos, já era tarde demais; os seguranças terminaram algemados e amordaçados. Foram então levados para o porão. Os ladrões retiraram 3 quadros de Rembrandt de suas molduras (que ainda permanecem penduras de vazias hoje) bem como a obra “O Concerto” de Johannes Vermeer, “Paisagem com um Obelisco” de Govert Flink e vários outras preciosas pinturas. As obras nunca foram encontradas, e o museu nunca foi reembolsado. Moral da história: certifique-se de que o seguro está em dia!

Banco do IraqueO maior roubo de banco da história? Às vésperas da primeira rodada da primeira onda de bombardeios à Bagdá em março de 2003, uma gangue arrombou o Banco Central do Iraque e levou em três carretas aproximadamente um bilhão de dólares. Mais da metade deste bilhão foi encontrada escondida nas paredes do palácio do ditador Saddam Hussein por tropas americanas, o resto parece desaparecido. Um pouco mais adiante na estrada, em Basra, Iraque, tropas britânicas frustraram outro grande assalto a banco. Em torno de 60 pessoas abriram caminho à bomba para entrar no Banco Nacional do Iraque à pela luz do dia, e explodiram também a porta do cofre. As grandes explosões atraíram as tropas britânicas, que acabaram com a festa.

Bruce ReynoldsEm agosto de 1963, quinze homens usando mascaras de ski, abordaram um trem do Real Correio Britanico, que ia de Glaslow à Londres, roubando 2.3 milhões de libras em notas usadas. Hoje, este valor equivaleria à algo em torno de 40 milhões de libras. Bruce Reynolds foi a mente por trás do assalto, depois de sua captura e posterior cumprimento de pena, passou à ser tratado como celebridade. Existem inúmeros livros, filmes e musicais em tributo e devotados à contar história do “Assalto ao trem pagador”, inclusive um estrelado por Phill Collins.

QG dos Maiores Ladrões do BrasilMas o maior roubo da história da humanidade ainda está em andamento, e é aqui no Brasil. Segundo a Revista Época, em sua edição 473 do dia 11/06/2007, políticos ladrões (a maioria), em conluio com funcionários públicos corruptos e empresários desonestos roubam 20 bilhões de reais por ano. É como se o maior roubo à banco da história, ocorresse 10 vezes por ano, com o cruel detalhe, de sempre ser bem sucedido.


Fonte: http://www.felipex.com.br/cur_roubos.htm

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Concursos previstos

Veja o resultado dos candidatos em Inhambupe


Presidente

Dilma Roussef 11.772

José Serra 2.929

Marina 1.136

Plínio Sampaio 49

José Maria 10

Ivan Pinheiro 7

José Eymael 5

Levy Fidelix 3

Rui Costa Pimenta 3

Governador

Jaques Wagner 11.855

Paulo Souto 2.146

Geddel Vieira 1.201

Bassuma 247

Marcos Mendes 34

Sandro Santa Barbara 12

Senador

Walter Pinheiro 10.312

Lídice da Mata 8.603

Cesar Borges 4.554

José Ronaldo 2.688

Aleluia 999

Edvaldo Brito 747

Edson Duarte 79

Luis Carlos França 24

Zilmar da Silva 13

Albione 2

Os dez mais voltados para Deputado Federal e Estadual

Deputado Federal

Josias Gomes 3.035

ACM Neto 2.395

João Leão 2.212

Rui Costa 1.645

Nelson Pelegrino 924

Luiz Argôlo 736

Lucio Vieira Lima 435

Erivelton Santana 338

Fábio Souto 219

Filadelfo Neto 201

Deputado Estadual

Fátima Nunes 2.517

Paulo Azi 2.398

Joseildo Ramos 2.102

Sandro Regis 1.270

Bruno Reis 1.222

Maria Luiza Laudano 1.092

Roberto Carlos 702

Aderbal Caldas 351

Antônio Almir Santana 330

Carlos Ubaldino 280


Fonte: Justiça Eleitoral da Bahia

A lição que vem das urnas


Paulo Roberto Sampaio-Diretor de Redação

A primeira e grande lição que vem das urnas este ano no Estado é que a Bahia mudou. Vive uma nova era, com um modelo novo de governar e este modelo foi aprovado pela maioria da sociedade. A reeleição do governador Jaques Wagner não pode ser considerada apenas consequência de uma onda vermelha, como teria ocorrido há quatro anos. Desta vez, a onda não passou de uma marola e o que realmente empurrou o governador para mais um período à frente dos destinos do Estado foi o trabalho realizado e as prioridades eleitas para emblemar o seu governo.

A vitória obtida em 1º turno é a afirmação da velha máxima defendida por Wagner de que a Bahia é ‘a terra de todos nós’, aliando, para isso, desenvolvimento com democracia e inclusão social. Verdade que os resultados contabilizados neste primeiro mandato poderiam ser melhores. Wagner perdeu parte da primeira metade do seu governo arrumando a casa e se não foi feliz na escolha de alguns auxiliares, fruto da devoção ao aparelhamento da máquina, mania equivocada do seu partido, teve o bom senso de extirpar aqueles que ao seu lado estavam apenas por possuir uma estrelinha no peito. E aos poucos sua gestão foi se firmando como realizadora.

A vitória ora conquistada, dizem seus aliados, foi do povo. Dos herdeiros do dois de julho, que reafirmaram a vocação democrática e libertária da Bahia. E sem dúvida foi mesmo. Erros ou defeitos observados na atual gestão, um fato é inequívoco: a Bahia é hoje uma terra livre e prevalece o princípio republicano. Wagner cumpriu, enquanto governador, a essência do seu discurso ainda em 2006 e esta conquista ninguém a tira dele.

A esquerda democrática, ainda que salpicada de antigos integrantes do centro e até da direita conservadora, provou que está no caminho para a construção de uma Bahia forte e reconhecidamente desenvolvida. Um modelo de gestão que tem como prioridade fazer mais por quem mais precisa.

A vitória de Jaques Wagner, a eleição dos dois senadores – Walter Pinheiro e Lídice da Mata –, a expressiva votação da petista Dilma Rousseff para Presidência da República e a conquista da maioria das bancadas parlamentares consolidaram a hegemonia política na Bahia do governador, iniciada em 2006.

Os que não souberam entender sua proposta acabaram ficando pelo meio do caminho e, neste caso, dois grandes tropeços se evidenciaram: o do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que ao romper com o antigo aliado imaginou construir com pernas próprias o caminho para o poder no Estado, e o do senador Cesar Borges, que trocou uma eleição certa por uma aventura desastrosa e pagou talvez o preço mais caro neste pleito.

Enfim, assim é a política. Dos derrotados espera-se que saibam assimilar o recado das urnas e construam ao longo dos próximos anos um discurso que venha efetivamente ao encontro dos anseios da sociedade. Ao governador reeleito, que abdique, de vez, do caminho do aparelhamento do Estado para que a Bahia possa crescer com grandeza como esperam todos os baianos.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=61255